terça-feira, 11 de dezembro de 2007

News

Coisas de Agora em novo canal
Produzido e apresentado pelo jornalista Ricardo Hernandes, o Programa Coisas de Agora passa a ser transmitido, às 22h30, pelo NET Cidade - Canal 12 - para os assinantes NET do Grande ABC. Em sua 410ª edição e dois anos de exibição, o programa chega ao NET Cidade com a missão de contar as melhores histórias de sucesso da região através de reportagens e entrevistas sobre o Setor Automotivo, Economia, Negócios e o Terceiro Setor. A estréia no canal 12 da NET representa um avanço significativo dentro do plano estratégico estabelecido para o programa que tem como objetivos principais a satisfação e o entusiasmo do público do Grande ABC.
Programa Coisas de Agora, toda segunda-feira às 22h30 pelo NET Cidade – Canal 12, para os assinantes NET do Grande ABC.
Patrocínio:
GM – Chevrolet
Colégio Singular
UniA – Centro Universitário de Santo André
Motor Z – Pilote seus sonhos com Motor Z.
Coisas de Agora Comunicação
coisasdeagora@coisasdeagora.com.br
55 11 5084-8544

GPS Co-Piloto opera no Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro é o segundo Estado brasileiro a receber cobertura do Co-piloto, sistema GPS que alerta os motoristas sobre as condições das ruas de mais de 160 municípios paulistas e de 27 cidades fluminenses, além de todas as estradas SP, RJ e BR existentes nos dois estados. São 25 tipos de informação, como limites de velocidade, curvas, lombadas, pontes, túneis, saídas e acesso a rodovias, fiscalização eletrônica, postos policiais e de serviços, zonas de neblina e outros alertas que garantam maior segurança e conforto aos usuários. Lançado em julho último, em São Paulo, pela Ubibrás – importadora de produtos automotivos –, mais de duas mil unidades do Co-Piloto já foram comercializadas. Os proprietários desses aparelhos, que fizerem o download do sistema, poderão usufruir, desde já, das informações relativas aos dois estados cobertos. Mais detalhes sobre o Co-Piloto podem ser obtidos no site
www.ubibras.com.br
Flexpedion contada em livro
As aventuras da Flexpedition, um conjunto de três expedições de carro que cruzaram o Brasil de Norte a Sul e de Leste a Oeste num total de 22 mil quilômetros, durante 90 dias, em 2006 e 2007, estão contadas no livro “Para ver e amar o Brasil da janela de um Chevrolet”, que a General Motors do Brasil lançou na última segunda-feira (10/12/2007) em São Paulo.
As memoráveis aventuras de aproximadamente 100 jornalistas, entre eles, eu que participei da expedição ‘O caminho do ouro’ (veja na postagem de maio), que percorreram estradas e trilhas brasileiras em seis carros Chevrolet Flexpower, estão contadas no livro em textos do jornalista Nereu Leme e retratadas nas fotos de Pedro Danthas. A diagramação e direção de arte são da Supera Comunicação e impressão da Pancrom. O livro terá uma versão em inglês.
São 340 fotos distribuídas em 204 páginas, num formato diferenciado 28x28 centímetros (página fechada) e 56 cm (página aberta), escolhido para valorizar as fotos instantâneas tiradas na passagem da expedição pelas estradas brasileiras, caminhos e trilhas, bebendo asfalto e comendo poeira pelos caminhos do ouro, visitando praias belíssimas, cruzando o sertão seco e sofrido do nordeste e atravessando os infinitos planaltos do Brasil Central.
A Flexpedition cruzou o País de Norte a Sul e de Leste a Oeste, passando por 24 dos 26 estados brasileiros. A publicação foi editada pelo criador da Flexpedition Luiz Cezar Thomaz Fanfa.

Kombi 50 Anos
Para comemorar 50 anos de produção da Kombi, a Volkswagen produziu uma série especial de 50 unidades do modelo.
A Kombi Edição 50 Anos é direcionada para colecionadores e admiradores do primeiro veículo da VW, que há cinco décadas mantém a liderança no segmento de utilitários, onde se destaca pela versatilidade e baixo custo de manutenção.
Para dar visual retro ao veículo foi escolhida pintura estilo saia e blusa, com pará-choques branco, vidros verdes, pará-brisas degradê, aros dos faróis em prata e lanternas traseiras fumê.
As 50 unidades do modelo contam com a nomeclatura ‘Kombi 50 Anos’, e inclui sua numeração no painel do veículo, à frente do passageiro. Por exemplo: 1/50 Kombi 50 Anos. A nomeclatura consta também no documento do veículo.
A pintura mereceu um cuidado especial no processo de produção. Ele passou duas vezes pela linha de pintura para que o visual saia e blusa, em branco cristal e vermelho bonanza, fosse destacado.
A série também traz um novo tecido de banco (Tear LE Fendy), vidros laterais corrediços, luzes de seta dianteiras translúcidas e vidro traseiro com desembaçador.
A Kombi Edição 50 Anos tem preço sugerido de R$ 45.500,00.
A maior parte das 50 unidades já foram solicitadas e reservadas para colecionadores.
Os interessados em adquirir uma das unidades restantes deverão contatar a Central de Relacionamento com o Cliente da Volkswagen do Brasil através do telefone 0800.019.5775. Os compradores da Kombi Edição 50 Anos serão presenteados ainda com uma miniatura da primeira versão da Kombi, a T1, feita especialmente para acompanhar essa série especial do modelo.

Energia Solar em debate
A empresa que fabricante de scooters elétricas no Brasil, Motor-Z, participou com destaque no seminário “Energia Solar para o Desenvolvimento Sustentável das Cidades e do Cidadão”, no Memorial JK, em Brasília (DF), realizado na última semana.
Uma scooter elétrica chamou a atenção das autoridades e convidados na entrada no Memorial, já que a moto teve sua bateria recarregada com energia solar.
O evento reuniu autoridades e especialistas em energia solar se reuniram para debater soluções, aplicações e uso dessa energia. Em outras sessões são realizadas discussões dos temas Energia Solar Fotovoltaica e Energia Solar Térmica. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanha o seminário e recebe o documento Manifesto Solar 2007, que contém as principais reivindicações apresentadas.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

News

Vai terminar em pizza!
Nos dias 24 e 25 de novembro, a concessionária Volkswagen Primo Rossi realiza o último grande feirão de 2007. Batizado de “Bate Coração”, a ação vai ocupar todo o showroom e o pátio de estacionamento da revenda, com mais de 320 carros, entre novos e seminovos.
A revendedora VW vai aproveitar o feirão para lançar a campanha “Comprar na Primo Rossi é um refresco”, e assim resgatar as principais propagandas de soft drink dos últimos 50 anos. Além da distribuição de refrigerantes, o showroom será inteiramente decorado com esse tema. Também relança a campanha “Pizza por 1 ano”, sucesso em 2006, que levou a concessionária a entregar mais de 40 mil pizzas de muzzarella a seus clientes.
E não é só isso, quem gosta de soltar a voz, participa da promoção: “O melhor cantor da tarantella Primo Rossi leva um Videokê”. Esta promoção será válida somente aos compradores de carros novos ou seminovos. Dois aparelhos de Videokê serão entregues aos melhores cantores, no sábado e no domingo. A primeira turma canta das 8h00 às 13h00 e a segunda das 13h00 às 19h00. Os vencedores vão ganhar ainda um jantar no restaurante Brasil Galeto Grill, que fica não Shopping Center Norte, para duas pessoas.

Prêmio SAE Brasil de jornalismo
A SAE BRASIL (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade) está com inscrições abertas para o 3º Prêmio SAE BRASIL de Jornalismo. A nova edição vem com uma novidade: a criação da Categoria Internet. Assim, a partir desta edição, os jornalistas que escrevem para sites e portais de notícias poderão participar do concurso, em uma categoria exclusiva.
As inscrições devem ser feitas pelo site da associação - www.saebrasil.org.br -, onde o candidato encontra o regulamento completo do concurso, além da ficha de inscrição, que deve ser preenchida, impressa e enviada juntamente com as reportagens aos cuidados de: Prêmio SAE BRASIL de Jornalismo, caixa postal 885-0, Cotia, SP, CEP 06709-970.
Assim como nos anos anteriores, participam do Prêmio matérias que tratem de temas relativos à tecnologia da mobilidade no modal terrestre, aeroespacial ou naval. Concorrem ao Prêmio reportagens publicadas pela imprensa nacional no período de 1º de março de 2007 a 31 de janeiro de 2008, regularmente inscritas e recebidas até o dia 8 de fevereiro de 2008.
Prêmios – A premiação das melhores reportagens será realizada por categoria, independente do número de matérias inscritas em cada uma, por comissão julgadora, composta por dois jornalistas e um representante da SAE BRASIL. Em cada categoria, serão escolhidas cinco matérias finalistas. O trabalho que a comissão julgadora considerar que cumpre melhor os objetivos do concurso, em cada categoria, recebe o Prêmio SAE BRASIL de Jornalismo, composto por convite para visitar o SAE 2008 World Congress, em abril de 2008, em Detroit, EUA.
Fazem parte do prêmio: passagem aérea ida e volta em Classe Econômica, hospedagem de três noites em apartamento 'single' e R$ 3 mil reais em moeda nacional. Entre os finalistas, serão ainda escolhidos, por categoria, duas reportagens como Menção Honrosa. Cada uma receberá prêmio no valor de R$ 1 mil.

Direitos do trabalhador temporário


Por: Alessandra Araújo*
Com a aproximação das principais datas do calendário promocional - o Natal e o Ano Novo -, o varejo vai se aquecendo rapidamente e, como sempre, tem como meta superar as vendas obtidas em anos anteriores.
Com esse objetivo, muitas lojas já estão selecionando e contratando funcionários temporários para reforçar sua equipe, tanto de apoio quanto de atendimento. E é justamente aqui que surge a principal dúvida, tanto do empregador como do empregado: quais são efetivamente os direitos de um trabalhador temporário?

Contrariando ao que muitos afirmam, o trabalhador temporário não possui os mesmos direitos do funcionário permanente, conforme analisaremos a seguir.
O trabalhador temporário é toda pessoa física contratada por uma empresa de trabalho temporário (uma agência de empregos, por exemplo) com o objetivo de atender a uma necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a um acréscimo extraordinário de tarefas de outras empresas.
Ou seja, além de ser pessoa física, é necessário que o trabalhador tenha sido contratado por uma empresa de trabalho temporário que realiza a intermediação do serviço, com o fim exclusivo de substituir algum empregado que, por exemplo, saiu de férias ou está de licença médica, ou quando, sazonalmente, a empresa tomadora se vê surpreendida com um aumento de movimento de público em virtude das vendas em épocas especiais, como no final de ano.

Na verdade a relação de um funcionário temporário é trilateral (temporário + agência + empresa tomadora), assemelhando-se, nesse ponto, à terceirização.
Diferente da relação de um funcionário permanente, que implica uma relação bilateral (patrão+ empregado).
Os direitos do trabalhador temporário - muito comum nessa época do ano em fábricas, lojas, supermercados- estão previstos não só pela Consolidação de Leis do Trabalho, mas também pela Lei específica de trabalho temporário, nº. 6.019/74, que, em seu artigo 12, estabelece quais são os direitos aplicáveis ao trabalhador dessa espécie: anotação em carteira; remuneração equivalente à percebida pelos empregados da categoria da empresa tomadora, calculada à base horária, garantido o pagamento do salário mínimo; jornada de oito horas; adicional de horas extraordinárias não excedentes de duas, com acréscimo de 50%; férias proporcionais, de 1/12 por mês de serviço ou fração igual ou superior a 15 dias, exceto em caso de justa causa ou pedido de demissão; repouso semanal remunerado; adicional por trabalho noturno; seguro contra acidentes de trabalho; e proteção previdenciária.

É importante ressaltar também que, o contrato de trabalho de um empregado temporário tem vigência de três meses, podendo ser prorrogável apenas uma vez. Ao término do contrato, não será devido o Aviso Prévio, nem a multa do FGTS, por se tratar de contrato de trabalho por prazo determinado.
Conforme o acima exposto, o trabalhador temporário é sim um empregado, mas da agência de trabalho temporário e não da empresa tomadora de serviços ou cliente, como presumem alguns.
Um detalhe muito importante: a agência de trabalho temporário não poderá cobrar qualquer importância do trabalhador, mesmo a título de mediação, podendo apenas efetuar os descontos previdenciários previstos em lei (art. 18 da Lei nº. 6.019/74).
Na verdade, para o empregador tomador, a contratação de temporários é uma boa alternativa, pois, em meio à loucura do final do ano, não precisa se preocupar com processos de recrutamento e seleção de empregados. Além do mais, em caso de falta, o empregado é substituído imediatamente pela agência.
E o empregador terá sempre a oportunidade de tornar permanente aqueles trabalhadores temporários que se destacarem no exercício de sua função.

* Alessandra Araújo é Advogada da Machado Advogados e Consultores Associados

Especial: Filtro de cabine

Para tornar a vida a bordo de um veículo agradável, várias soluções são incorporadas, entre elas estão os filtros de cabine, os quais minimizam os efeitos da poluição. Mas fique atento, pois estes elementos filtrantes precisam de manutenção e substituição

Filtros de cabine são utilizados no sistema de ventilação interna do habitáculo dos veículos.
A finalidade destes componentes é evitar que a contaminação do ambiente externo chegue aos ocupantes.
Estes componentes são construídos em material não tecido com carga eletrostática, pois assim, as partículas são atraídas e retidas na barreira de contenção.
Com esse efeito, evita-se a formação de colônias de bactérias e fungos nos dutos de ventilação, além da entrada de material pesado no habitáculo.
Há filtros construídos combinadamente com carvão ativado que ainda removem gases da atmosfera que chegam ao ambiente interno.
Um levantamento feito na Alemanha mostrou que, no interior do veículo, o ocupante está seis vezes mais exposto à contaminação do ambiente externo do que uma pessoa parada na calçada de uma via de movimento intenso de veículos, onde o gás e a fuligem do escapamento é muito presente.
Esta exposição torna o ser humano sensível a doenças como, rinite alérgica e bronquite entre outras, ainda afeta com maior incidência as crianças.
Filtro do Golf após ser utilizado durante 20.000 km, note ao centro a quantidade de detritos armazenados.


Testes posteriores comprovaram que muitas pessoas, que sofriam destas doenças crônicas, obtiveram sucesso e até a cura após o uso destes elementos filtrantes, que também protegem o meio ambiente.
A indústria montadora de veículos nacionais, atenta a este efeito, vem paulatinamente instalando em novos projetos estes elementos filtrantes, que na Europa são presença constante.
A Sogefi-Fram disponibiliza em seu site www.filtrosfram.com.br uma apostila técnica com todas as informações, inclusive onde localizar e apresenta a seqüência do passo a passo para troca destes componentes em diversos veículos.
A vida útil recomendada não deve exceder um ano de uso, devido à deterioração do componente. O maior sintoma da falta de manutenção dos filtros de cabine é o odor no habitáculo que se torna insuportável.
Informações técnicas: Ronaldo D’ Amico- Engenheiro da Sogefi-FRAM

Avaliação Ka MP 3

Lançado na Europa em 1.996, o pequeno Ford chegou ao Brasil no ano seguinte para iniciar o segmento de subcompactos.
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Valéria Matias
Em 1997, a Ford iniciou na fábrica de São Bernardo do Campo, a produção e comercialização do Ford Ka e abriu o segmento de veículos subcompactos no Brasil.
O modelo já havia conquistado o público europeu, e chegou com a proposta ‘urbana de ser’, ou seja, um carro para ser usado nos grandes centros, e assim enfrenta
congestionamentos com agilidade e muita economia, transporta quatro pessoas, e briga com muita vantagem por vagas apertadas nos estacionamentos.
A expectativa era de que este mesmo motorista deixaria guardado em casa um veículo maior, para ser usado pela família aos finais de semana, em passeios ou viagens de férias.
Isso porque em seu ano de estréia existia uma grande bolha de consumo, a qual levou consumidores às compras, e a indústria quebrou um recorde histórico em produção e vendas. Mas em 1998, a bolha estourou, e os negócios em compra e vendas de veículos novos caíram drasticamente.
E o Ka, que neste mesmo período foi eleito ‘Carro do Ano’, e recebeu honras internacionais (nos Estados Unidos, país que o veículo não era nem produzido ou comercializado ganhou o prêmio mais importante de design, oferecido pela Industrial Designers Society of América), passou a ser a única escolha, ou o primeiro veículo dos consumidores jovens.
Desde o lançamento, as mulheres elegeram o carro como ideal, e a montadora, ao realizar pesquisas para medir a satisfação destas
consumidoras foi moldando o automóvel para agradá-las.
É interessante lembrar que a Ford mudou o tecido que reveste os bancos, porque o material utilizado na fabricação dos assentos desfiava as chamadas ‘meias finas’. O espelho colocado no quebra sol esquerdo, também foi um pedido das felizes, mas exigentes proprietárias do Ka, as quais entre uma parada e outra no semáforo, aproveitam para retocar a maquiagem.
Design premiado
As linhas redondas adotadas no primeiro modelo permanecem, aliás, o subcompacto passou apenas por uma reestilazação, que aconteceu em 2002.
O desenho da traseira recebeu nova tampa do porta-malas, um vidro maior, lanternas
verticais e pára-choque de linhas retas. A frente adotou o conceito “new edge”, recebeu conjunto ótico maior, novo pára-choque e grade do radiador de desenho mais robusto e esportivo.
Quando chegou ao mercado vinha equipado com propulsor 1.3L Endura (60cv de potência o mesmo do Fiesta), e 1.0L, que permaneceram até 1.999, quando foram trocados pelo 1.0L RoCam de 60cv. Já em 2001 foi a vez do Ka receber o Zetec Rocam 1.6L com 95cv.
Também são várias as versões, CLX 1.3L (1997), Image (1.998), GL (2000), XR e Black (2001), #1 (2002), Action (2003), GL Class (2005), a avaliada nesta edição do Auto Agora, o MP3 (série limitada), e a versão
comemorativa para o carnaval chamada Camaleão, que surgiu em 2004, e foi relançada em 2005.
Com propulsor RoCam 1.0 L, ou 1.6 L a Ford incorporou ao MP3, direção hidráulica, ar-condicionado, aquecedor, vidros e travas elétricas, abertura interna do porta-malas, rodas de 14 polegadas com pneus 185/60 R14 e limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro. O modelo com motor 1.6 L traz ainda conta-giros, consoles centrais no chão e no teto, alça de segurança dianteira basculante e o sistema de som toca-CD com MP3, o tradicional relógio analógico, e uma única opção de cor: Preto Ebony.
No total pesa 930 Kg, e embaixo do pequeno capô, o RoCam 1.6L entrega 95 cv a 5.500 rpm.
Impressões ao dirigir
Na prática, ao engatar a primeira e pisar, só um pouquinho no acelerador, ele responde com um ótimo arranque, se não tomar cuidado até canta pneu.
A posição de dirigir é bem interessante, pois, guiar o Ka passa a sensação de (perdoe o trocadilho), dirigir um kart.
Tem reações rápidas, estáveis quando
encara uma curva, suspensão firme, sem desconforto ao passar pelas imperfeições do asfalto. Para não dizer que é igual ao kart, ele não joga a traseira após uma manobra.
Em garagens, pátio de estacionamentos, permite ao motorista realizar manobras de maneira fácil, e com boa visibilidade.
E na rodovia, o desempenho também impressiona. Câmbio com engates curtos, precisos, boas retomadas, passa muita segurança para que o motorista realize uma ultrapassagem.
Pequeno, mas com muita potência!
Quem concorda com estas qualidades do carro da Ford é a micro empresária Conceição Aparecida. Ela diz ser fã dos veículos fabricados pela montadora americana, “comprei um Ka 1.0L e fiquei com ele durante quatro anos, é um bom carro não deu problema”, afirma.
Pesquisas realizadas com mulheres compradoras de carros apontaram que as consumidoras valorizam a aparência, tanto interna como externa de um veículo.

Mas Conceição Aparecida tem outra opinião, “eu gosto de carro com motor forte, rápido, a aparência com o tempo muda, mas o importante é ter um motor bom”, declara ela.
Por isso aconteceu a opção de trocar o primeiro Ka 1.0L, por outro 1.6L, e a versão escolhida foi a Action (mesma configuração do MP3, porém com outros detalhes de acabamento e cores). “Só não coloquei o ar condicionado, porque não uso”, fala e completa, “o carro é muito bom, macio, leve, fácil de manobrar, o desempenho é excelente e preço do seguro, não é tão caro”.
E para quem pensa que o Action é o segundo veículo da casa, ela fala, “o carro é meu, tomo todos os cuidados necessários, faço as manutenções como recomenda o manual, e não empresto nem para o meu marido”, finaliza Maria Conceição.
Mercado
Apesar do bom desempenho do subcompacto equipado com propulsor 1.6L, segundo Paulo César Mariano Defavari, da Sport Plus Atomóveis, “a maior procura acontece pelo modelo 1.0L, mas quando aparece o 1.6 L, a venda é feita de maneira rápida”, explica.

Ele ainda confirma o que foi mostrado pelas pesquisas, “pelo fato de ser um carro pequeno, agrada os mais jovens, e chama atenção do público feminino, geralmente é o segundo carro da casa, e é utilizado para levar os filhos na escola, fazer compras, ou seja, para uso urbano”. Ele também acredita que outra razão para o consumidor preferir as versões com motor 1.0L é o preço, “um Ka 2004 1.0L tem preço na casa dos R$ 18.500, já o 1.6L custa por volta de R$ 23.000, essa diferença acaba influenciando na decisão de compra”, finaliza Paulo.
Atualmente a Ford oferece o Ka nas versões: One (R$ 23.945-entrada e R$ 33.060-completo), GL (R$ R$ 24.110- entrada e R$ 31.990-completo), ambos 1.0L motor gasolina. Já com motorização 1.6L, também gasolina, as versões disponíveis são: Action (R$ 29.035-entrada e R$ 36.835-completo) e XR(R$ R$ 38.500).
Ficha Técnica
Motor
Zetec Rocam 1.6L 8 v
Combustível: Gasolina
Sistema de alimentação: Injeção eletrônica multiponto seqüencial com módulo de gerenciamento eletrônico do motor EEC-V

Transmissão: Manual de 5 marchas
Direção: Hidráulica progressiva de relação variável de pinhão e cremalheira Potência líquida máxima: 95 cv a 5.500 rpm
Torque líquido máximo: 138,6 Nm a 3.000 rpm
Suspensão dianteira: Independente, tipo MacPherson, molas helicoidais, braços inferiores e amortecedores hidráulicos de dupla ação.
Suspensão traseira: Eixo auto-estabilizante tipo "twist-beam", molas helicoidais e amortecedores
Freios: Freio a disco nas rodas dianteiras e a tambor nas rodas traseiras
Rodas: 5,5 x 14''
Pneus: 185/60 R14
Dimensões
Comprimento total: 3.677 m
Largura total: 1.631 m
Distância entre eixos: 2.448 m
Volume do porta-malas: 186/205 litros
Tanque de combustível: 42 litros
Peso total: 930 Kg

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

News

Nova investe no comércio virtual
O grupo Nova de concessionárias Chevrolet lança um novo site com novidades e promoções exclusivas de automóveis novos e seminovos para quem acessa o
www.chevroletnova.com.br
O novo endereço eletrônico traz informações sobre as novidades da empresa e também uma área ofertas exclusivas para a Internet de carros novos, seminovos, serviços, peças, acessórios e kits instalados. Todos os automóveis em promoção agora contam com foto e informações técnicas como os opcionais do carro com atualização diária. No novo endereço eletrônico também é possível agendar test drive e revisões, ver as fotos dos veículos entregues, gerar boletos de pagamento e uma série de serviços online. Também foi criada a área “Nova Responde”, exclusiva para os portadores de necessidades especiais, com orientações e plantão de dúvidas para estes clientes. No site o internauta também pode conferir informações sobre vendas para frotistas e locação de veículos. É possível também fazer uma cotação de seguro e simular as condições de adesão ao Consórcio Nacional Chevrolet.
Fiola continua no Sindirepa até 2011
Em 24 de outubro, na Sede da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), tomou posse a diretoria do Sindirepa, gestão 2007 a 2011. Antonio Fiola continua por mais um período à frente da entidade que reuni os profissionais da reparação no Estado de São Paulo. “Nesta gestão nosso trabalho continua focado no auxilio aos reparadores. Programas como a oficina para crianças carentes, de conscientização ambiental, entre outros são prioritários”, declarou. O dirigente sindical, que também comanda três oficinas em São Paulo, acredita que o programa de inspeção veicular obrigatoria será a grande virada para o setor independente, “as empresas precisam estar preparadas para esta realidade, e nossa entidade quer ajudar este empresário”, afirmou no discurso de posse. Ainda como prioridade para esta gestão, Fiola afirma que: “vamos entrar de cabeça no projeto do carro 100%, pois assim tenho certeza que teremos um futuro prospero para nosso setor”, complementou.
Das pistas para as ruas
A Bridgestone Firestone, fornecedora exclusiva dos pneus utilizados na F 1, desenvolveu composto baseado nos modelos de competição para carros de passeio. O produto chamado Potenza GIII (mesmo nome usado na categoria máxima do automobilismo mundial), é fabricado na unidade de Camaçari (BA), inaugurada em fevereiro deste ano. Para ampliar a oferta no segmento de alta e altíssima performance (HP e UHP), a companhia acaba de lançar
mais 14 medidas que vão do aro 15 ao 18. Estes pneus podem ser utilizados nos veículos: Civic, Audi, BMW, Mercedes, Astra, Vectra, Golf, Fusion, Zafira, Xsara, Stilo, Jetta, Mégane, Peugeot 307, Saveiro, entre outros. “Com este lançamento acreditamos que vamos alcançar a liderança de mercado”, afirmou Alfonso Zendejas, diretor comercial da empresa, durante evento promovido para a imprensa especializada no campo de provas da empresa em São Pedro, interior de São Paulo.

Bosch amplia garantia da bomba de combustível

Bomba de combustível com garantia ampliada
Bosch dobra a garantia de sua bomba de combustível para veículos gasolina, álcool ou Flex Fuel e quer continuar líder na reposição

Em 1994 a Bosch foi a primeira a mostrar o sistema Flex fuel de combustível, o qual aceita álcool, gasolina, ou a mistura dos dois em qualquer proporção.
Este pioneirismo marca a história da empresa, que neste mês comemora 40 anos da criação do D-Jetronic, o primeiro sistema do mundo de injeção de gasolina controlado eletronicamente para veículos de passeio produzidos em massa.
O equipamento foi apresentado pela primeira vez em um carro Volkswagen 1600 LE/TLE na Mostra Internacional de Motor em Frankfurt, no ano de 1967.
Esta experiência foi compartilhada com as filiais do grupo, tanto que, aqui no Brasil, a Bosch disponibiliza no aftermarket cerca de 3 mil itens relacionados ao sistema de injeção de combustível, entre eles: bombas elétricas de combustível, injetores e bobinas de ignição, sonda lambda, sensores e componentes para os sistemas de injeção direta de gasolina.
Esta variedade é o reflexo de investimentos, inclusive em soluções brasileiríssimas como o álcool combustível derivado da cana-de-açúcar.
A tecnologia bicombustível virou realidade para o consumidor, a partir de 2003. De lá para cá, já é possível encontrar motores com potencia de 1.0L, até 2.4L, que consomem álcool, gasolina, ou a mistura dos dois em qualquer proporção.
E neste segmento, a Bosch conquistou mais uma vitória, pois 98% dos veículos Flex fabricados este ano usam a bomba de combustível produzida pela empresa.
Tanta experiência, também beneficia o mercado de reposição, já que, desde o final de outubro, a bomba de combustível oferecida ao aftermerket tem o prazo de garantia ampliado de 6 para 12 meses.
A extensão da garantia é para todas as versões: bomba de combustível externa ao tanque, interna ao tanque e conjunto bomba de combustível completo. Estes produtos podem ser aplicados em carros movidos a álcool, gasolina e Flex Fuel.
Caso aconteça algum problema com a peça, agora chamada de Bomba de Combustível Premium, não há necessidade de analise técnica, o que facilita a substituição por outro item de maneira rápida.
Para evitar problemas com a bomba, o consumidor também precisa fazer sua parte e tomar alguns cuidados como: realizar check-up periódico de todo o sistema de injeção, troca do filtro de combustível, de acordo com as especificações do manual do fabricante do veículo, além de abastecer o carro em postos de confiança para evitar combustíveis adulterados.
No caso de veículos convertidos para GNV (Gás Natural Veicular), o ideal é não deixar o produto liquido baixar a menos da metade do tanque. Isso porque, apesar de usar o Gás, a bomba fica ativa e precisa do combustível liquido para ser lubrificada e refrigerada.
Atualmente a maioria das bombas vendidas no mercado de reposição são para serem utilizados em veículos à gasolina, mas em breve crescerá a demanda pelos modelos Flex, pois os primeiros carros comercializados em 2003, já começam a dar o ‘ar da graça’ nas oficinas independentes de todo o Brasil.

Especial: Não esqueça da revisão no feriadão

Vem aí mais um feriadão, e tem muita gente que vai aproveitar do dia 15/11 até dia 20/11, por isso vale lembrar que: antes de sair para uma viagem é necessário fazer revisão geral no veículo.
Quem esqueceu, ou não sabe, aproveite as dicas enviadas pela Paula Cardoso, da CDI Comunicação, que presta assessoria para a DPaschoal.
Manutenção preventiva evita dores de cabeça
Para evitar surpresas no feriado, alguns cuidados são fundamentais como checar o funcionamento de lâmpadas de sinalização e manter o veículo balanceado
Com a proximidade do feriado da Proclamação da República, dia 15 de novembro, muitos brasileiros programam para passar alguns dias de descanso longe de casa. Nessa hora, a última coisa que o motorista tem em mente é perder tempo com consertos nos automóveis em borracharias ou oficinas mecânicas. Por isso, a primeira coisa a ser feita é a manutenção preventiva.
Segundo Ricardo Lima, gerente de Serviços da DPaschoal, nesse período aumenta a incidência de atendimentos a problemas como pneus em más condições de uso e óleo vencido, que poderiam ser prevenidos com a manutenção preventiva. "Pode não parecer, mas um veículo é muito demandado por uma viagem. Peças próximas do ponto de fadiga podem não resistir", explica.
Para evitar surpresas, alguns cuidados simples são fundamentais:
Calibrar todos os pneus, inclusive o estepe, pois mesmo com boas condições de piso, o calor provocado pelo atrito, somado ao sobrepeso da bagagem, pode murchar os pneus. Nos casos de viagem com o veículo carregado, a calibragem deve ser feita com a carga total indicada no manual do proprietário.
· Verificar se os itens de segurança (chave de rodas, macaco e triângulo) estão no veículo e com condições de uso. Problemas com essas peças podem transformar um simples pneu furado em uma longa espera por ajuda.
· Checar o funcionamento de lâmpadas de sinalização dianteiras e traseiras é também uma boa medida para minimizar as chances de acidentes.
· Como o motor é muito demandado em uma longa viagem, deve-se conferir o radiador, para checar se o nível da água está de acordo com as recomendações do fabricante. Aquecimento de motor é uma ocorrência de grande probabilidade em viagens.
· Manter o carro balanceado e alinhado é fundamental para viajar com tranqüilidade. A suspensão também pode ser avaliada. O carro em alta velocidade pode perder a estabilidade se não estiver em ordem.
É muito importante também verificar o nível do óleo no motor. Sob condições demandantes, como uma viagem, a falta de óleo pode provocar danos nos pistões. Em condições extremas, o motor chega a fundir.
Mais informações podem ser obtidas no site
www.dpaschoal.com.br ou através da Central de Relacionamento DPaschoal: 0800 70 PNEUS.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Avaliação: Clio Sedan 1.0 16V Hi-Flex

Sedã pequeno da Renault tem excelente espaço interno e porta-malas que deixa muito sedã grande morrendo de inveja
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Alexandre Andrade/ Rodrigo Estrela
Em novembro de 2005 chegou ao mercado a linha Clio Hatch e Sedan da Renault, equipada com motor 1.0 16V Hi-Flex, ou seja, pode ser abastecido com álcool, gasolina, e a mistura dos dois em qualquer proporção. Este propulsor desenvolve 77 cv de potência ao usar álcool e 76 cv quando está com 100% gasolina. O torque máximo é de 10,2 mkgf (álcool), contra 10 mkgf na versão anterior movida só a gasolina.
Diferente das montadoras tradicionais como Ford, Fiat, GM e VW, que compram o sistema de fornecedores externos (Bosch, Delphi, Magneti Marelli), a Renault optou por desenvolver tecnologia própria na injeção de combustível, e seus modelos também podem ser abastecidos com gasolina pura, igual a usada nos países do Mercosul.
E não foi só o coração que mudou, pois o carro passou por uma plástica, a segunda desde o lançamento. Foram desenhados novos pára-choques dianteiros e traseiros, pintados na mesma cor da carroceria, o que ampliou as dimensões do veículo, a versão sedã passou para 4.191 mm, o modelo anterior tinha 4.150 mm.
Na dianteira, a logomarca em losango, que separa em duas partes a grade
frontal, cresceu. A parte inferior do pára-choque recebeu três entradas de ar para arrefecimento. Foi mantido o desenho do conjunto ótico, com cantos angulados e recebeu uma nova máscara de acabamento na cor cinza.
Uma solução interessante foi adotada na traseira, pois a logomarca, bem no centro da tampa, abriga o sistema de abertura do porta-malas. A identificação ‘Clio Hi-Flex’ está no lado esquerdo, e Renault do lado direito. O desenho das lanternas não sofreu alterações, em relação ao anterior, formato de um triângulo, acompanha as linhas da tampa do porta-malas e avança nas laterais. Entre os sedãs pequenos, tem o maior porta-malas da categoria: 510L.
Já o sistema de suspensão não recebeu
modificações, permaneceu com a mesma calibragem e configuração, McPherson, com triângulo inferior, amortecedores hidráulicos telescópicos com molas helicoidais e barra estabilizadora. Na dianteira, rodas semi-independentes, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos verticais com barra estabilizadora.
Para o interior, os revestimentos das portas foram redesenhados, e os comandos de acionamento dos vidros elétricos dianteiros saíram do console central, e foram instalados
acima dos alto-falantes, próximo à alavanca de abertura interna da porta.
A parte superior do painel de instrumentos, também foi redesenhada, e acompanha o layout dos mostradores do quadro de instrumentos. Nas versões equipadas com airbag, volante de três raios, igual ao utilizado no Clio comercializado na Europa.
Estes detalhes no acabamento são incorporados após inúmeros testes, pesquisas e servem para agradar o consumidor. “Escolhi o Clio Sedan, porque é um carro muito confortável”, afirma a gerente de loja Lúcia Garcia”.
Ela possuí a versão Authentique (de entrada), do sedã da Renault fabricado no Paraná, e traz de série itens como: desembaçador do vidro traseiro, apoios de cabeça dianteiros e traseiros reguláveis em altura, airbag para passageiro e condutor.

Considera o carro macio, “é fácil para realizar manobras, silencioso, é bom de guiar”.
A gerente utiliza seu Clio no dia-a-dia de trabalho, e estudos. Ela não segue um padrão, na hora de abastecer, por isso reveza entre álcool e gasolina, “comparado com outro carro que usa só gasolina, o Clio Hi-Flex, é muito econômico, assim gasto menos dinheiro para abastecer”.
Ainda segundo Lúcia, a maior virtude do Clio Sedan é o porta-malas, “o espaço para carga foi bem pensado, principalmente para quem tem criança, pois o volume de coisas a serem transportadas é grande, e o Clio não decepciona, é um carro muito funcional para ser utilizado em condições urbanas, com transito carregado”, afirma ela.
Impressões ao dirigir
Nesta avaliação, Auto Agora usou a versão Privilège, topo de linha, com preço sugerido para venda de R$ 41.690. As outras opções existentes são: Authentique (R$ 32.190), Expression (R$ 35.840) e a série limitada Plug (R$ 35.840).

Ao entrar no Sedan, a sensação é de conforto, conforme relatado pela entrevistada.
Antes de girar a chave, é necessário fazer as regulagens nos espelhos, bancos, altura e profundidade do volante, o que acontece de maneira simples e confirma a boa posição para dirigir.
Após os ajustes, a ignição é acionada e percebe-se que o propulsor é silencioso. O arranque não é dos mais empolgantes, ele demora um pouco para deslanchar.
Nos primeiros quilômetros, foi possível confirmar a praticidade do
‘comando satélite’ para controle do sistema de som, acoplado ao lado direito do volante. Este equipamento faz com que o motorista ajuste a sintonia das emissoras de rádio, ou seleção das faixas de um CD, assim como volume, com muita facilidade, sem perder a atenção no transito. O mesmo acontece ao acessar as informações do computador de bordo, o botão é acionado na alavanca do limpador de para brisa.
O painel de instrumentos é de fácil visualização, e a marcação de velocidade de 10 em 10 km/h, é bem funcional para as situações de velocidade máxima como 30 km/h (geralmente próximo a hospitais e escolas), 70 km/h (pista lateral das Marginais Pinheiros e Tietê), mas a grafia também deveria mostrar os números de 20 em 20 km/h, pois 40 km/h é a velocidade quase que padrão nas lombadas eletrônicas ou 60 km/h, a média utilizada em avenidas.
Quanto ao desempenho, o Clio Sedan mostra-se rápido, após completar o ciclo de uso da segunda marcha. Em giro alto corresponde bem, para uma velocidade média de 60 km/h, o ponteiro do conta-giros mantém-se em 3.000 rpm na terceira marcha, só falta um pouco de fôlego quando encara uma subida, mesmo embalado, dificilmente ultrapassará sem troca de marcha.
Já no terreno plano em uma rodovia como a Anchieta, ou Bandeirantes, surpreende, pois deslancha com facilidade e não causa susto para realizar uma ultrapassagem.
Os acertos de suspensão são bem eficientes, para motorista e passageiros, sem desconforto e solavancos ao enfrentar valetas e lombadas.Um carro com DNA urbano, espaçoso e eficiente, para uso diário nas grandes cidades, assim podemos definir o Clio Sedan 1.0 16V Hi-Flex
Mercado
A história deste modelo no Brasil começou no ano 2000, a versão hatch chegou ao mercado um ano antes.
Segundo Claudinei Santos Nunes, consultor de vendas da loja Santa Fé Multimarcas, o que provoca a desvalorização no segmento independente é a
política de comércio da montadora, “para o comprador as vezes é mais vantajoso negociar na rede autorizada, pois eles valorizam o usado e oferecem vários descontos no modelo zero”, explica.
Além disso, Claudinei fala que alguns consumidores ainda pensam que o Clio é importado, “por isso acontece uma demora maior para vender”.
O consultor explica que o carro é bom e, além do preço, o principal atrativo é a lista dos itens série, “as versões disponíveis geralmente são completas, com airbag duplo, direção hidráulica, ar-condicionado, quem analisa custo beneficio, compra e não se arrepende”, complementa.
Ficha técnica Clio Sedan 1.0 16V Hi-Flex
Motor: D4D Hi-Flex, dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, 16 válvulas
Tração: Dianteira

Cilindrada: 999 cm³
Potência: 76 cv (gasolina) a 6.000 rpm / 77 cv (álcool) a 6.000 rpm
Taxa de compressão: 10:1
Torque máximo: 10 mkgf (gasolina) a 4.250 rpm / 10,2 mkgf (álcool) a 4.250 rpm
Alimentação: Injeção Eletrônica Multiponto Seqüencial
Rodas: Aço Estampado/ Liga Leve (opcional)
Pneus: 175/65 R14 ou 185/60 R14 (roda liga leve)
Suspensão dianteira: McPherson, com triângulo inferior, amortecedores hidráulicos telescópicos com molas helicoidais e barra estabilizadora
Suspensão traseira: Rodas semi-independentes, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos verticais com barra estabilizadora
Freios: Duplo circuito em “X”, discos ventilados dianteiros, com 238 mm de diâmetro, e tambores traseiros, com 203 mm de diâmetro
Direção: Mecânica (direção hidráulica disponível opcionalmente)
Câmbio: Mecânico, 5 velocidades
Peso (em ordem de marcha) 925 kg
Distancia entre eixos: 2.472 mm
Comprimento: 4191 mm
Altura 1.417 mm
Largura com retrovisores: 1.940 mm
Tanque de combustível: 50 litros
Porta-malas: 510 litros
Carga útil: 525 kg

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

News

Parabéns pra você...
Quarta-feira da semana passada (17/10), o Jornal Balcão Automotivo, o qual integro a equipe de colaboradores completou 1 ano de circulação. Para comemorar, uma festa no Espaço Uni, a qual contou com a presença dos principais empresários da produção, varejo e reparação do setor automotivo de reposição. Também participou, Ingo Hoffmann, piloto 12 vezes campeão na Stock Car, e apoiador da publicação. Ele fez palestra, distribuiu autógrafos e conversou com os presentes. No evento, como pode ser visto na foto, além de integrar o time de jornalista, também atuei, e com muito orgulho, como mestre de cerimônias. Parabéns ao Balcão Automotivo por mais esta conquista, que só foi possível graças ao trabalho sério de toda a equipe.

Vídeos de carros na internet
Produzido pelo jornalista Ricardo Hernades, o site:
www.coisasdeagora.com.br é uma extensão do programa que ele apresenta na Rede Brasil (UHF Canal 45). No site estão arquivados os programas levados ao ar, e entre as informações, o internauta pode visitar o “Espaço Automotivo”, onde é possível assistir as novidades mostradas pelas montadoras de veículos no Brasil e no Mundo, vale conferir!
Geladeira para usar no carro
A Timevision lançou uma mini geladeira que se adapta ao acendedor do carro e também aquece bebidas e alimentos. O equipamento tem capacidade para armazenar até 6 latas de cerveja ou refrigerantes. Compacta e com visual retrô, a mini geladeira portátil de 4,5 litros pode ser ligada diretamente no acendedor de cigarro do carro e permite não só gelar as bebidas e alimentos como também, esquentá-los. É própria para churrascos, acampamentos, piqueniques, passeios a cachoeiras, praias ou até mesmo para ajudar a refrescar depois de uma partida de futebol. Disponível na loja www.timevision.com.br por R$ 299,99, a Mini Geladeira funciona com dois tipos de energia: 12 v (entrada de acendedores de cigarro de veículos) ou 220 v.
Acessório para o Novo Palio
A BURG do Brasil lança em novembro aerofólio para personalizar o Novo Palio. É fabricados com PU (poliuretano) maciço e têm acabamento feito com três demãos de primer automotivo na cor preto acetinado, o que permiti a opção para o comprador de usar a peça como é fornecida ou pintá-la na cor do veículo. Se a opção for pintar, os aerofólios dispensam qualquer tipo de preparo - lixar, retocar, etc. As peças já vêm prontas para receber a pintura. “Outra vantagem da BURG é a possibilidade de montagem sem furação da tampa traseira, o que nos dá uma enorme diferença sobre nossos concorrentes”, afirma o diretor da Burg, Marcos Sasson, que complementa informando que a fixação é feita com chapinhas (garras) na parte superior da tampa traseira, sem necessidade de furar a lataria. As peças chegam com garantia de 3 anos.
Fras-le amplia linha
A Fras-le, de Caxias do Sul (RS), ampliou seu mix de produtos para 41 itens de sapatas com lona colada de veículos leves, destinadas a reposição. Segundo divulgado pela empresa, agora cobre acima de 90% do mercado nacional. Além de automóveis, as novas referências de sapatas atendem alguns modelos de vans e pick-ups. A iniciativa visa atender a demanda atual do mercado e contempla aplicações para as marcas Ásia Motors, Chrysler, Citroën, Fiat, Ford, GM, Honda, Hyundai, Iveco, Kia, Mitsubishi, Peugeot, Renault e Volkswagen. A Fras-le pretende ter participação de 25% do mercado nacional de reposição neste segmento.

Hamilton: de bestial a besta, em duas provas

O bestial virou besta
Está no dicionário, bestial: regionalismo em Portugal de uso informal que significa muito bom; sensacional, magnífico, lindo.
Já besta, entre outros significados: que ou quem é ignorante ou pouco inteligente; burro, tolo.
Na minha opinião, esta é a melhor maneira para definir a participação do estreante Lewis Hamilton da McLaren nesta temporada: ele passou de ‘bestial’ a ‘besta’, ao tentar definir o GP do Brasil, e o Campeonato na segunda curva.
Este foi apenas um lance da imprevisível, inusitada e sem comparações temporada 2007 da mais importante categoria do automobilismo mundial, a Fórmula 1.
E o melhor de tudo isso: a decisão aconteceu no Brasil, dentro do mítico circuito de Interlagos com as arquibancadas lotadas.
Em uma prova que já parecia definida, onde Massa, após fazer a pole, venceria e Hamilton seria campeão, o Garoto Prodígio da McLaren fez questão de errar, e jogou o título no colo do gelado finlandês, Kimi Raikkonen, o azarão da corrida.
Mas a temporada foi marcada por lances dentro e fora das pistas, os quais foram fundamentais neste desfecho. Entre estes lances, podemos destacar a falta de um comandante de pulso na Ferrari, que cometeu erros incríveis para uma equipe de porte e prejudicou Felipe Massa. Mandou o piloto para a pista sem abastecer, fez programação errada na caixa de mudanças antes da largada, deixou ele sair do box com farol vermelho, entre outras coisas.
Fora do asfalto, o caso de espionagem que envolveu Ferrari e McLaren, causou muito estrago no time inglês, e desgaste entre Alonso e Ron Dennis, que culminou com a perca do título de pilotos, pois o de construtores foi tomado como punição.
A McLaren foi patriota demais, ou seja, inglesa, ao tentar favorecer Hamilton e esqueceu que o espanhol Fernando Alonso é bicampeão. A briga interna deixou o estreante confiante demais, e a falta de experiência levou Lewis a perder a concentração nas duas últimas provas do Mundial (China e Brasil). O erro do inglês em Interlagos foi grotesco, tentou definir a prova na segunda curva, quando estava em quarto, e levou a pior ao tentar ultrapassar Alonso. Ainda como se não bastasse, na sétima volta, errou ao trocar as marchas e deixou o câmbio entrar em ponto morto, e caiu para a última posição.
Enquanto isso, Massa liderava de maneira magistral, e Kimi mantinha a segunda posição, com Alonso em terceiro. Mas ficou nítido que o carro número 1 não era o mesmo das outras etapas, ele sofria para tentar a recuperação, a qual não veio.

Para Massa restou fazer sua parte e ajudar o finlandês a conquistar o titulo, e assim, o time vermelho, na segunda parada, colocou Felipe na segunda posição e Raikkonen foi para o primeiro lugar receber o primeiro titulo da carreira.
Outros destaques marcaram a etapa brasileira da Fórmula 1. A briga entre Nico Rosberg (ALE/Williams) e Robert Kubica (BMW/Sauber), pela 4ª e 5ª posição deixou o público, e a equipe McLaren, roendo as unhas. Caso os dois se enroscassem, Hamilton que terminou em sétimo, ainda teria condições de brigar pelo título.
Como a “esperança é a última que morre”, Ron Dennis, chefão do time inglês, ainda acredita em uma reviravolta, usando o mesmo tapetão que tirou todos os pontos de seu time envolvido no caso de espionagem.
Após a prova, demorou 6 horas para confirmação do campeonato em favor de Raikkonen. Isso porque os comissários técnicos descobriram que tanto Williams como BMW usaram combustíveis abaixo da temperatura permitida pelo regulamento. A desclassificação destes carros significava que Lewis seria o 4º colocado e campeão. A FIA não desclassificou Rosberg, Kubica e Heidfeld e a McLaren já disse que vai recorrer.
Mas em casos semelhantes, a Federação Internacional decidiu por tirar os pontos da equipe e não punir os pilotos, ou seja, será difícil a McLaren ganhar este recurso.

Depois de uma temporada disputadíssima, dentro e fora das pistas, sobram algumas perguntas para o ano que vem: Alonso ficará na McLaren? Lewis Hamilton aprendeu que precisa usar a cabeça, e não só os pés? Felipe Massa terá igualdade de condições, pois agora Raikkonen é Campeão Mundial? Rubens Barrichello ajudará a Honda a voltar ao pelotão de elite? Nelsinho Piquet deixará os testes para ser titular?
Como já deu para perceber, muita gasolina vai queimar para estas questões serem resolvidas. De qualquer maneira, fica a torcida para que no próximo ano, a disputa seja melhor, ou tão boa como esta, mas sem a interferência do tapetão.

Lançamentos: EcoSport 2008

Lançada a nova geração do EcoSport
Ford promove modificações em seu principal produto, o EcoSport, e quer continuar líder no segmento de utilitários esportivos compactos
Por: Edison Ragassi, de Recife
Fotos: Ragassi/ Divulgação

Cabo de Santo Agostinho, em Recife, foi o cenário escolhido pela Ford para apresentar à imprensa especializada de todo o Brasil, o EcoSport 2008.
Para manter o sucesso em vendas, e não desagradar os atuais proprietários do veículo, a montadora promoveu, desde seu lançamento, a primeira reestilização no SUV, que também roda na Argentina, Venezuela e México.As principais alterações
foram feitas no visual externo e interno, acabamento e isolamento acústico. A dianteira recebeu novo desenho para o capô, conjunto ótico mais longo e lâmpadas repetidoras acopladas, grade em forma de H, os pára-choques foram redesenhados e ficaram mais robustos. Já a lateral permanece no mesmo formato, foram feitas novas calotas (versão XL) e grafismo diferenciado para as rodas de aço e liga-leve. Na traseira, o pneu extra continua preso na parte externa da porta, e as lanternas passam a ter desenho na forma de canhão

As alterações seguiram as sugestões dos consumidores, e por isso foi feita nova calibração no servo-freio, o que, segundo os engenheiros da marca, no modelo 2008, o usuário precisa de 35% menos esforço para acionar o pedal. Estas modificações também chegaram ao freio de estacionamento que ficou 25% mais macio.
Para melhorar as retomadas nas baixas rotações, a transmissão do 1.6 L foi reescalonada. A primeira e a segunda foram encurtadas, enquanto a 4ª e a 5ª ficaram mais longas, para melhorar o desempenho na cidade.
No interior o painel ressalta os difusores de ar, em forma de anéis giratórios, semelhante aos usados no Fiesta. O painel de instrumentos tem mostradores e grafismo maiores, e o tão criticado (não por este jornalista), marcador de combustível digital, foi trocado por um análogo. Ainda integra o pacote de novidades, a nova alavanca de mudanças das marchas, porta-objetos na parte superior do painel central, texturas para o acabamento, assento mais alto, e na versão XLT (4WD e automático), computador de bordo e comando do sistema de som na coluna do volante.
Não foram feitas alterações na plataforma, o que significa dizer que as peças para manutenção e reposição permanecem as mesmas da geração anterior, ou seja, para trocar amortecedores, discos, pastilhas de freio, o proprietário do EcoSport 2008 gastará o mesmo valor que um usuário de um modelo 2006.
EcoSport marca época no mercado brasileiro
O carro foi lançado em 2003, é produzido no complexo industrial de Camaçari (BA) e chegou ao mercado nacional com a proposta de ser um veículo utilitário esportivo (SUV). Aquele que durante a semana é usado nos afazeres de trabalho, leva as crianças para escola, vai ao supermercado, atravessa trânsito congestionado, e aos finais de semana, aventura-se por trilhas e estradas em direção a sítios e chácaras. O consumidor aprovou a proposta, tanto que a Ford comercializa em média 45 mil unidades do modelo por ano. Quando chegou ao mercado, o SUV da Ford era oferecido com motorização 1.0L Supercharger, 1.6L gasolina e 2.0L Duratec. No ano seguinte a montadora incorporou versão mais potente a tração nas quatro rodas 4WD, a qual é acionada com um toque no botão alojado no painel.

Em março de 2005, saiu o propulsor 1.6L gasolina e entrou o RoCam 1.6L Flex, igual ao usado nos irmãos de plataforma, Fiesta Hatch e Sedan e que é abastecido com álcool, gasolina e a mistura dos dois em qualquer proporção.
Esta modificação deu fôlego novo ao jipe, pois o antigo motor oferecia 98 cv e o atual chega a 111 cv, ao usar álcool, e 105 cv, rodando com 100% gasolina.
Ainda foi lançada a série especial Freestyle, no final de 2005, a qual posteriormente foi incluída ao catálogo. E, em novembro do ano passado, o modelo 2.0L recebeu câmbio automático.
Impressões ao dirigir
No teste drive organizado pela Ford foram percorridos 125 km (trecho entre Cabo de Santo Agostinho a Olinda), alternado situações de rodovia e trechos urbanos. A reportagem do Auto Agora utilizou o modelo 1.6L Flex.
Na prática, o EcoSport 1.6L é bom de aceleração. O
RoCam ganhou arranque, graças a nova relação de trocas de marcha. Ele responde bem nas ultrapassagens, embala rápido, mas ainda sofre em uma subida.
A área envidraçada proporciona boa visibilidade, e os retrovisores grandes são bons aliados nas manobras de estacionamento.
A altura elevada, sistema de suspensão e pneus 205/65 calçados em rodas R15 são ótimos para ultrapassar obstáculos como lombadas e valetas. E ao contrário do que possa aparentar, não é um veículo duro.
Mercado
O bom momento que atravessa a industria automotiva brasileira não causa espanto aos principais executivos da montadora. Segundo divulgado durante o evento, a fábrica de Camaçari trabalha em três turnos para atender a demanda. Marcos de Oliveira, presidente da Ford na América do Sul está otimista com o novo produto, “nos três primeiros meses, após o lançamento, a demanda pelo modelo deve crescer, e depois se estabilizará”. Esta projeção leva a crer que não haverá filas de espera.
Nesta apresentação não foi possível mostrar, mas a montadora acertou uma parceria com a Vivo, que vai oferecer aos clientes do EcoSport um celular com “co-piloto”, produto exclusivo que adiciona função GPS ao celular.
A campanha de TV foi mostrada na última terça-feira (23/10), antes de uma sessão de cinema. A exemplo do que havia acontecido no lançamento, o apelo é a liberdade, tanto que, em uma das imagens, o carro cria asas.
Apesar das modificações, o preço do EcoSport permanece o mesmo da geração anterior, na versão 1.6 L Flex XL, a partir de R$ 49.680, na versão 1.6 L Flex XLS, a partir de R$ 53.470, e FreeStyle, por R$55.920.

O EcoSport 2.0 L XLT tem preço a partir de R$63.000. Já o 2.0 L Automático parte de R$61.320 na versão XLS e de R$65.500, na versão XLT. O modelo 2.0 L 4WD custa a partir de R$66.550.
A linha é produzida nas cores sólidas: branco Ártico, vermelho Arpoador e preto Ebony, nas metálicas, prata Enseada e prata Riviera, e nas perolizadas vermelho Milão, cinza Camburi e azul Ilhéus.
Ficha técnica
Motor: dianteiro,1.6L SOHC FLEX, Zetec RoCam
Cilindrada: 1598 cm³
Nº de cilindros: 4
Potência máxima: 105 CV a 5500rpm (gasolina), 111 CV a 5500rpm (álcool) Torque máximo: 14,83 mkgf a 4250rpm (gasolina), 15,82mkgf a 4250rpm (álcool)
Transmissão: câmbio manual de cinco velocidades

Tração: dianteira
Direção: hidráulica tipo pinhão e cremalheira
Rodas: 15 x 6
Pneus: 205/65 R15
Freios: Disco ventilado na dianteira e tambor na traseira
Suspensão
Dianteira: Independente, do tipo McPherson, molas helicoidais, braços inferiores, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora;
Traseira: semi-independente com eixo auto-estabilizante e amortecedores hidráulicos
Dimensões/ Pesos/ Capacidades

Comprimento: 4,23m
Largura: 1,73m
Altura: 1,57m
Peso em ordem de marcha: 1.210 kg
Porta-malas: 296/ 712 (rebatido)
Tanque de combustível: 54 litros

terça-feira, 9 de outubro de 2007

F1-GP da China

Viva o inusitado
Em 1.966 os jovens Emerson Fittipaldi e Jan Balder pilotavam um DKW nas Mil Milhas Brasileiras e lideravam a prova, quando inexplicavelmente, o carro perdeu rendimento. Uma parada no box, troca de velas, e nada. Continuava a funcionar apenas dois cilindros.
Mais tarde descobriu-se que o problema fora causado por um simples condensador, o qual poderia ser trocado em 30 segundos. Quem se beneficiou com esta parada foi Camilo Cristofaro, o Lobo do Canindé, que venceu a prova com sua Carreteira.

Já na Fórmula 1, o nosso tri-campeão, Nelson Piquet passou por situação semelhante. Em 1.986, o brasileiro brigava com unhas e dentes contra o então companheiro inglês, Niguel Mansell, dentro da equipe de mesma nacionalidade a Williams.
Mansell somava 70 pontos, Prost 64 e Piquet 63. Nos treinos, o Piquet fez sua parte e marcou a pole. Durante a corrida, Mansell teve um pneu estourado e abandonou. A equipe com receio de que o mesmo aconteceria com o carro do brasileiro, chamou Piquet para realizar a troca, e assim Prost levou a melhor com uma já desacreditada McLaren, e foi campeão.

Estes são apenas dois, de inúmeros exemplos que recheiam as histórias das competições de automóveis, e que sem elas, a coisa perderia a graça, principalmente na F 1, onde os monopostos quase não quebram. Os engenheiros chegam a ponto de calcular em milésimos de segundos o tempo que o piloto tem na parada para abastecimento e troca de pneus, e uma vitória não têm perna tão longa, pois a diferença para o segundo colocado é de apenas 2 pontos.

Então para os torcedores que esperam emoção, disputas e ultrapassagens, precisam contar com a intervenção Divina, o que aconteceu no Japão e na China quando veio a chuva.
No Japão ela foi forte, e na China uma pequena garoa, suficiente para confundir as estratégias e induzir o fenômeno Lewis Hamilton e a McLaren ao erro. O piloto não detectou o desgaste dos pneus, e a equipe demorou para chamá-lo.
Tudo parecia definido, mas na volta de número 30, quando o inglês foi para box, com os pneus desgastados, não conseguiu controlar o carro que parou na caixa de brita.
Assim a definição do campeonato será no Brasil, em Interlagos, no próximo dia 21.
Hamilton soma 107 pontos, Alonso 103 e Kimi Raikkonen, vencedor na China tem 100 pontos. Difícil para o finlandês é, mas se o inusitado continuar agindo, o quê impede um abandono das duas McLarens, e uma dobradinha da Ferrari?

Vamos aguardar, e ficar de olho em Interlagos -que está com asfalto novo, a pista teve o revestimento antigo retirado e recebeu nova camada-, palco ideal para a definição de um Mundial que há muito não se via, ou seja, três pilotos em condições de levar o caneco para casa na última corrida. Pena que nossos representantes, os brasileiros Felipa Massa, e Rubens Barrichello não estejam entre eles, mas mesmo assim o GP do Brasil será inesquecível.
Rapidinhas
Quase campeão
Apesar de abandonar na China, Lewis Hamilton será campeão no Brasil, mesmo que Alonso vença a corrida. Para isso, basta chegar em segundo lugar. Alonso sendo 2º, Hamilton pode ser o 4º. Digamos que as Ferraris conquistem a dobradinha e o espanhol chegue em 3º, Hamilton terá que terminar na 6ª posição, ou Alonso 4º, Hamilton 7º e Alonso 5º, Hamilton 8º. Já Kimi precisa vencer e torcer por resultados negativos dos rivais da McLaren. E Felipe Massa, mesmo vencendo, será o 4º colocado no campeonato, pois está com 86 pontos e o máximo que chegará é a 96.
Trabalhar para a equipe
Fora da disputa pelo título, Felipe Massa quer repetir o feito no ano passado e vencer no Brasil, mas tem consciência de que precisa ajudar o companheiro a ser campeão. “Se Kimi tiver uma chance durante a corrida de ganhar o campeonato, acho ótimo para a equipe e eu também ficaria muito contente de ajudar o time”, afirmou o brasileiro na China.
200 vitórias
Ao chegar em primeiro no GP da China Kimi Raikkonen da Ferrari não só manteve as chances de ser campeão, como levou o time de Maranello a histórica marca de 200 vitórias na categoria. Quem mais se aproxima dos italianos é a McLaren com 156 triunfos.