terça-feira, 28 de agosto de 2007

Bate-papo:Veículos com bloqueadores, e acidentes no trânsito, é o Governo fugindo das obrigações!

Não é só de lançamentos de veículos que vive o setor automotivo. Nestas duas últimas semanas, aconteceram dois eventos importantes para o segmento.
O primeiro foi no WTC, aqui em São Paulo, o Seminário da Reposição Automotiva Independente, promovido pelas principais entidades do setor: Sindipeças, Andap, Sicap, Sincopeças e Sindirepa-SP e organizado pelo Grupo Photon.
Lá assuntos importantes foram debatidos, e alguns números expostos impressionam, por exemplo: levantamento feito em 2005 mostrou que 45.5% da frota circulante no Brasil têm mais de 100.000 km rodados, e 96% deste total com mais de 10 anos de uso. Também foi falado que 75% dos veículos que circulam no País têm algum problema para ser resolvido. O DSV levantou que, diariamente cerca de 900 veículos quebram nas ruas de São Paulo, o que ajuda a deixar nosso já movimentado trânsito ainda mais conturbado.
E muitos destes problemas poderiam ser solucionados, caso o proprietário do veículo fizesse a manutenção preventiva, ou seja, trocar as partes de maior desgaste, antes que elas quebrem.
Para ensinar o usuário a aprender esta pratica, foi lançado o projeto: “Carro 100%”.
Ele consiste em uma série de ações que serão divulgadas na mídia para ensinar como e quando realizar a manutenção preventiva. Uma ótima iniciativa que com certeza, ajudará a melhorar o tráfego nas grandes cidades, e contribuir para reduzir o número de acidentes no trânsito.
Nestes anos em que trabalho como jornalista do setor automotivo, cansei de entrevistar motoristas que não fazem a manutenção do veículo por desconhecer a necessidade. Pensam que no carro é só abastecer e ir embora, e quando menos esperam, ele para e o prejuízo é grande, pior ainda quando causa acidente.
Na minha modesta opinião, ensinar a fazer a manutenção preventiva é uma obrigação do Governo, ou seja, quando a criança começa a ser alfabetizada, e tem as primeiras noções sobre legislação de trânsito, já deveria ser passada a informação que é preciso cuidar de um veículo. Mas como nos últimos tempos percebemos que o Governo está falido, legisla de maneira pobre, e com febre de arrecadação, mas quando o cidadão precisa do retorno do que pagou, leva uma banana – falo isso porque os cidadãos de bem pagam seus impostos de maneira correta, e quando necessitam de um hospital, ou escola, tem que ir para os privados porque o Estado não oferece serviço digno -, esperar que se fale nas escolas sobre manutenção preventiva é puro sonho.
Então mais uma vez a iniciativa privada se mobiliza para prestar serviço à população, ou seja, atuar onde o governo é incompetente, e sem desconto nos impostos.
Mas no começo desde bate-papo, falei que foram dois eventos, pois bem, o segundo foi promovido pela Mecânica de Comunicação, agência do Enio Campoi, para seu cliente Sat Company, empresa especializada em rastreamento e bloqueio de veículos. E o assunto, mais uma vez serve para mostrar a incompetência do Governo: A partir de 2009, todas as montadoras são obrigadas a colocar em seus veículos o rastreador e bloqueador, para evitar roubo, ou furto.
Mas quem paga a conta?
Isso mesmo o consumidor.
Primeiro porque o aparelho terá um custo, o qual recebe imposto em cascata desde sua origem, e conseqüentemente aumentará o valor cobrado pelo veículo.
Outro problema, segundo os especialistas em instalação do equipamento, há poucos locais para ser colocado, e provavelmente as montadoras na linha de montagem, usaram um só lugar para instalá-lo.
E aí o gatuno pode comprar um carro zero, desmontá-lo e descobrir onde está localizado o sistema de segurança, descobriu de um vale para todos!
Mas a Lei ainda mostra muitas brechas, pois não se sabe ainda qual será o critério para escolha do fornecedor, a tecnologia que será empregada, entre outras dúvidas. Mas a principal, é que fere o direito do consumidor, pois será incorporado em seu carro, um item que ele não escolheu, e vai ter que pagar por isso. O consumidor terá a opção de ativar ou não, mas terá que pagar pelo equipamento sem saber nem se vai usar!
E digamos que a Lei seja realmente aprovada, será que os ladrões não voltarão suas forças para roubar os mais antigos, até seminovos porque sabem que não terão tanto trabalho?
São muitas as dúvidas que envolvem o tema, e devem ser esclarecidas.
Não podemos esquecer que os impostos pagos pelos cidadãos são para custear saúde, educação, segurança! E neste quesito nosso governo deixa muito a desejar é um péssimo gerente e deveria ser demitido há muito tempo.
Como resolver?
Já passou da hora de cobrar do vereador, deputado estadual e federal, senador, governador e presidente. Lembrá-los que o nosso dinheiro é para ser bem usado, em nosso benefício e não para pagar mensalão, pensão de ex-amante..., e outros desmandos que assolam nosso imenso Brasil
!

News

Verve Concept da Ford
Entre os dias 13 a 23 de setembro acontece na Alemanha o Salão de Frankfurt. E a Ford antecipou imagem de uma das suas atrações o carro conceito Verve Concept. O modelo representa a tendência de conceber carros compactos e usa cores vibrantes. Foi inspirado no mundo da moda e dos cosméticos. Ele foi
projetado pelo braço europeu de Desenvolvimento de Produtos Globais da Ford com o objetivo de propor um novo portfólio, em termos de engenharia e design, de carros pequenos para os principais mercados mundiais. O Ford Verve Concept é o primeiro de três protótipos que serão apresentados em várias regiões da Europa, Ásia e América do Norte.

Vem aí o Simea 2007
Com o tema “Tendências Tecnológicas no Transporte”, acontece entre os dias 2 a 4 de outubro, no Centro de Convenções Milenium, das 8h00 às 18h00, o Simea 2007. O evento promovido pela
AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva), será o espaço para debates sobre o presente e futuro da industria automobilista nacional. Entre os vários assuntos a serem discutidos destaque para: Emissões Veiculares e Combustíveis Alternativos. O Brasil, com o pioneirismo dos motores flex, o uso do álcool combustível (etanol) e, mais recentemente, o biodiesel, tornou-se referência mundial nessa área. As emissões provocadas por veículos novos foram reduzidas em 90% e, hoje, poluem 40 vezes menos do que há 20 anos. O Centro de Convenções Milenium fica na rua Dr. Bacelar, 1043, Vila Mariana.

Motos clássicas e rock'n'roll
Paranapiacaba recebe, nos dias 1 e 2 de setembro, o 3º Encontro dos Motos Clássicas. O evento reúne motos de várias nacionalidades provenientes de diversas cidades do Estado de São Paulo, no Antigo Mercado na Parte Baixa da vila, das 10h00 às 19h00, com entrada franca. A expectativa da organização é receber
150 motocicletas antigas. A novidade para este ano são as atrações musicais, na praça do Mercado. No sábado se apresentam a banda rockabilly Head Teds, às 14h00, e o cantor e multiinstrumentista Russo, às 18h00. No domingo, é a vez das apresentações da Cry Babe Band, grupo de blues, com influências do rock, às 12h e da banda de surf music Eric Von Zipper, às 14h00.

Estrela de cinema
E por falar em motos, entre os dias 16 e 21 de outubro acontece o Salão Duas Rodas em São Paulo. No evento, além das mais recentes novidades
em motos e acessórios, será lançado o DVD do filme Alma Selvagem, amor por motocicleta. Como protagonista, nada nada menos, que Geraldo "Tite" Simões, o Tite, jornalista especializado em motocicletas há 25 anos que todo mundo no meio conhece! O filme tem duração de 90 minutos e usa linguagem documental e investigativa, ágil e descontraída. Vamos aguardar e conferir!
AACD recruta voluntários para o Rio de Janeiro
AACD Rio de Janeiro está crescendo, por isso aproveita hoje, o dia nacional do voluntário, 28 de agosto para selecionar novos voluntários no auxilio do trabalho dos profissionais da entidade. Para ser um voluntário da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), a pessoa precisa ter mais de 21 anos, disponibilidade de um período de até quatro horas um dia por semana e muita vontade de ajudar o próximo.
Nacionalizar é a meta
A PSA Peugeot Citroën inaugurou em São Paulo um showroom de componentes automotivos visando incentivar a nacionalização de
autopeças de seus veículos produzidos no Mercosul. A exposição, que estará aberta até novembro, reúne 1.700 componentes que atualmente são importados e é aberta a representantes de fabricantes de autopeças. A visitação ao showroom foi inaugurada por Maurício Martins, Diretor de Compras para a América Latina da PSA, e por Paulo Butori, Presidente do Sindicato
Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores
(Sindipeças). Os fabricantes de autopeças, já fornecedores ou não da montadora, podem conhecer os componentes importados e suas especificações técnicas, além de terem contato direto com representantes da Diretoria de Compras da empresa. O showroom de componentes fica aberto de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h00. As visitas são realizadas com horário marcado na Rua James Joule, 65 / 12º andar, no bairro do Brooklin em São Paulo.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

F 1 GP da Turquia: Fácil para Massa, mas o título..

Vitória fácil
Quem pensava que a Ferrari estava morta neste final de temporada espantou-se.
O time vermelho trabalhou duro durante as férias e na Turquia usou um novo chassis. Conseguiu colocar Felipe Massa na primeira posição do grid de largada, e Kimi Raikkonen em terceiro. Entre os dois, o inglês sensação do ano, Lewis Hamilton da McLaren.

Na largada, Raikkonen passou fácil por Hamilton e aí começou uma das corridas mais chatas da temporada. Felipe, como faz em pistas rápidas, pilotou de maneira sublime. Recebeu um lampejo de pressão por parte de Raikkonen, pouco antes da segunda parada no box, e só!
No mais, a vitória de Massa foi bem tranqüila, e fez nosso piloto ganhar fôlego para enfrentar as próximas 5 etapas - Itália, Bélgica, Japão, China e Brasil-, e continuar na disputa pelo título, afinal 15 pontos separam Massa de Hamilton (84 a 69).
Mas para ser campeão, é preciso que o inglês não marque pontos ou a Ferrari consiga que seus dois pilotos façam dobradinha nestas provas restantes. A conta é simples: caso Massa vença as últimas 5 provas soma 50 pontos e vai a 119. Digamos que Hamilton chegue em
segundo, ele marca mais 40 e vai a 124. Mas se o inglês chegar em terceiro, soma no final 114 pontos. E olha que não estou levando em conta o Alonso, experiente, bicampeão que tem 79 pontos, e caso seja segundo nas etapas finais, soma 119.

Então para a Ferrari conquistar o título no Mundial de Pilotos terá que fazer de Massa, um Schumacher, ou seja, dar status de primeiro piloto ao brasileiro e concentrar seus esforços para fazê-lo vencedor, e sem esquecer do Raikkonen, para chegar em segundo, é uma tarefa difícil, mas se existe uma equipe na F 1 que pode fazê-la é a Ferrari, basta querer!


Não há espaço para erros, não dá para contar com o acaso, pois Hamilton é um piloto extremamente técnico, e ousado, apesar da pouca idade. Até nas situações mais inusitadas, como a deste domingo, quando o pneu dianteiro de seu carro furou, ele se sobressai. Manteve a calma, levou o monoposto para o box e marcou preciosos pontos ao chegar 5° lugar.

Massa pode ser campeão? Pode!
Mas se não for, a culpa é da equipe que até aqui cometeu erros primários, como esquecer de abastecer o carro antes de sair para a volta rápida, programação errada do câmbio, deixar o piloto sair com farol vermelho. Erros que comprometeram a performance do brasileiro, e também do próprio time.
É hora de torcer, e se tem alguma crença, pedir ajuda aos céus!
Rapidinhas
Problema na cabeça
A vitória de Felipe Massa em Istambul, segundo o piloto não foi tão fácil, “o único problema mais sério que tive na corrida foi com o capacete, quando uma parte dele se soltou e minha cabeça ficou balançando. Tive um certo trabalho para terminar de arrancar aquele pedaço, mas depois disso foi tudo bem”, declarou após a corrida, onde fez a pole e liderou de ponta-a-ponta.

Difícil ultrapassar
Raikkonen é o que pode ser chamado de piloto burocrata. “Eu tive um carro muito bom, mas neste estágio na F 1, é difícil ultrapassar. A corrida foi realmente decidida na classificação. Eu tentei fazer algo nos pitstops, mais quando dois pilotos da mesma equipe estão disputando, geralmente quem está em primeiro continua lá. O carro estava bom, mas não havia nada que eu pudesse fazer”, declarou o finlandês. Definitivamente, ele ainda não foi contagiado pelo sangue quente italiano.

Perdeu a batalha, mas não a guerra
A confiança de Hamilton na equipe para fazê-lo campeão em sua temporada de estréia é impressionante, “ainda temos cinco corridas, não se preocupem, pois a luta ainda não terminou”, disse o inglês após a prova, que chegou em quinto, após ter um pneu furado.

BMW impressiona
Certa vez conversando com um executivo da BMW, ele me contou que o maior problema enfrentado pela marca é o de relacionamento com outros que não foram formados em sua base. Hoje chego a conclusão que ele tem razão. Foi só a montadora alemã sair da Williams, onde Sir Frank comanda com mão de ferro, que os resultados positivos chegaram. O time está na terceira posição no Mundial de Construtores, soma 77 pontos e está na frente da atual campeã Renault, e quem diria, da Williams.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Avaliação: Scénic 1.6 Hi-Flex

Versatilidade, espaço, bom desempenho, são alguns dos motivos que conquistaram os usuários da minivan fabricada pela Renault no Brasil e exportada para o Mercosul
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Rodrigo Estrela/ Saulo Mazzoni
Lançada pela Renault na França em 1996, a Scénic caiu no gosto dos consumidores europeus. Incentivada pelos bons resultados alcançados na Matriz, a filial brasileira iniciou a produção e comercialização do monovolume, em março de 1999. A estratégia foi acertada, e inaugurou o segmento das minivans no País.
Na época em que estreou, era oferecida com duas opções de propulsores, 1.6L 16 válvulas, 2.0L 8 válvulas, e vendeu 15 mil unidades.
Não demorou muito para a concorrência contra-atacar, pois no primeiro semestre de 2001, chegaram Chevrolet Zafira e Picasso da Citroën para medir forças com a pioneira Scénic.
Com o objetivo de enfrentar tanto os rivais nacionais, como os importados, em 2001 a minivan da Renault passou por uma reestilização. As maiores mudanças foram realizadas na dianteira, que foi totalmente redesenhada.
Comparado com o modelo de 1999, o capô ficou mais arredondado e menos inclinado. Os faróis trocaram as linhas retas, por um conjunto ótico duplo em forma de losango, e grande dimensão, feito em plástico liso. Já em 2006, recebeu acabamento cromado em todas as versões, e no suporte da luz de placa traseiro apenas no acabamento Expression e Privilège. E versão esportiva, graças ao Kit Sportway, o qual inclui: bancos revestidos em veludo ‘Typologie’, pintura metálica, rodas de liga leve de 15", faróis com duplo refletor ótico, retrovisores externos e pára-choques na cor da carroceria, para- choques de impulsão e protetor, faróis com máscara negra, barras de teto e estribo lateral.
Na dianteira, a grade frontal com duas entradas de ar em formato de colméia destaca a logomarca da montadora ao centro.

A lateral tem área envidraçada grande, as separações das janelas nas portas dianteiras lembram um quebra-vento, sem a chave de abertura. Vincos na altura das maçanetas, borrachões encaixados nas quatro portas, que seguem na mesma linha das rodas completam a lateral. Em relação ao modelo 1999, os pára-choques dianteiro e traseiro foram redesenhados, ganharam linhas arredondadas. Em todas as versões de acabamento, esses componentes são da mesma cor da carroceria e, na parte dianteira, abrigam faróis de neblina redondos (os anteriores eram quadrados).
No interior, os destaques são: espaço, versatilidade e requintes no acabamento. Todas as versões da Scénic são equipadas de série com direção hidráulica, comando elétrico dos vidros dianteiros e retrovisor esquerdo com dupla visibilidade.
A versão topo de linha, conta com maçanetas internas de abertura das portas cromadas, porta-objetos instalado na parte superior do painel de instrumentos, acima do airbag do passageiro, e painel revestido em material emborrachado denominado “Soft-touch”. E ainda computador de bordo, ABS com “AFU” (Assistência à Frenagem de Urgência), apoio de braço entre os bancos dianteiros, ar-condicionado, faróis de neblina, freios traseiros a disco, indicador de temperatura exterior, rádio/toca CD com display no painel, comando satélite de controles do sistema de som
próximo ao volante, quatro alto-falantes e dois tweeters, entre outros.
Os bancos de passageiros são confortáveis. Para o motorista, exige sensibilidade, e o cuidado de ajustar assento, encosto e altura, inclusive do volante de maneira conjunta, até encontrar um bom posicionamento para dirigir.
Já os comandos de controle dos vidros são separados, os das janelas dianteiras colocados no apoio da porta, e da traseira ficam na parte inferior do painel à esquerda, o que causa desconforto para manejar. Com vários porta-objetos, ainda possui um compartimento refrigerado, ligado ao ar-condicionado, com capacidade para armazenar três latas.
Os bancos traseiros são separados, e podem ser rebatidos um a um, e no
assoalho três guarda-volumes. Mesinhas reclináveis tipo avião nas costas dos bancos dianteiros, completam o conjunto de soluções implantadas para proporcionar comodidade aos ocupantes.
Transporta 410 litros de bagagem, ou até 1.800 litros com os bancos traseiros rebatidos.
O propulsor 2.0L 16 válvulas foi incorporado em 2001, e a mais recente atualização na motorização aconteceu em março de 2005.
Sem alterar o design, a Renault incorporou a tecnologia que permiti ao 1.6L 16v consumir álcool, gasolina ou a mistura dos dois em qualquer proporção.
Batizado de Hi-Flex, mecanicamente o propulsor é semelhante ao que equipa os modelos Hatch e Sedan do Clio.
Para acoplar o motor na prima robusta, foram feitas mudanças na disposição de alguns componentes. Entre elas, a localização do bocal de
abastecimento do recipiente que armazena a gasolina do sistema de partida a frio, foi acoplada sob a grade de escoamento da água do pára-brisa.
O aparelho funciona quando o combustível injetado na câmara de combustão é composto por mais de 85% de álcool, e a temperatura ambiente é inferior a 18º C.
Os tubos responsáveis por transportar o combustível ao propulsor e vice-versa, também sofreram alterações.
Outra novidade incorporada ao 1.6 16v Hi-Flex, em relação a versão anterior a gasolina é o sistema de acelerador eletrônico (desenvolvido a partir do sistema usado nos carros da F-1). Essas atualizações contribuíram para manter a Scénic em evidência e com boa procura no mercado, inclusive de usados e seminovos. Apesar da mudança visual feita em 2001, os modelos fabricados com a frente antiga também despertam o interesse do consumidor, a minivan da Renault é adquirida para ser o carro da família, geralmente o homem compra para deixar com a esposa.
Impressões ao dirigir
A Scénic 1.6L Hi-Flex avaliada por Auto Agora foi abastecida com 100% gasolina (110 cv gasolina /115 cv com álcool). Mostrou arranque e reações rápidas, precisas, a impressão é de guiar um sedã.
A dirigibilidade agrada ao realizar manobras de estacionamento, até mesmo em vagas apertadas, e os retrovisores oferecem boa visão.

Ao ultrapassar valetas e lombadas, foi possível constatar a boa altura em relação ao solo, e o conforto proporcionado pela calibragem da suspensão. Estas qualidades são confirmadas pelos usuários. “Nos primeiros dias com a Scénic tinha a impressão de que ela sairia pulando de uma lombada, mas isso não acontece”, garante o analista de sistemas Leandro Galdino de Almeida. Ele é casado, não tem filhos e planeja ampliar a família. Esse é um dos motivos que levou Leandro a procurar um monovolume, e adquiriu a 1.6 Hi-Flex versão Privilège em novembro de 2005.
Antes da compra avaliou vários modelos de carros, minivans e até picapes “optei pela Scénic por ser a mais completa, ter motor bicombustível, manutenção mais em conta, e por questões de segurança”, explica. O analista considera que o carro não chama muita atenção. Também elogia o tratamento que recebeu na concessionária e o sistema de trabalho da montadora, “comprei o modelo topo de linha porque a Renault ofereceu facilidades no financiamento, também gostei dos pacotes oferecidos, são poucos e não confundem na hora de escolher”.
Outro cliente satisfeito ouvido pela reportagem, é o jornalista da Rede Record de Televisão, Rogério Pincelli. O transporte entre a residência no bairro do Campo Belo (zona sul de São Paulo), até a Barra Funda (zona Oeste) é feito em uma Scénic 1.6L Hi-Flex comprada no inicio de 2005, ele roda em média 40 km por dia.
Rogério não é casado e não tem filhos, mas escolheu a minivan por ser, “um veículo grande, confortável”, e completa, “também consultei um amigo que já teve a Scénic e aprovou”.

Igual a Leandro, Rogério elogia a dirigibilidade, desempenho do veículo, e sobre o espaço da Scénic, declara: “quem olha por fora, não imagina como é grande por dentro, certa vez transportei uma mesa com 1,20m de comprimento e quatro cadeiras até Campinas (interior de São Paulo), tomei cuidado, forrei as partes que tocavam na lataria, para não riscar e foi tudo bem”.
Já Leandro, praticante de mergulho, também aprova o espaço oferecido, “quando viajo para mergulhar levo meu equipamento e de minha esposa, malas e ainda sobra muito espaço”, comenta.
Por ser um carro familiar, não poderia faltar a opinião feminina, e ouvimos também uma proprietária da minivan. Maristella Rodrigues, gerente comercial, trocou a Scénic 2002 1.6L gasolina, pela versão bicombustível em janeiro de 2006.
Antes de realizar o negócio testou outras marcas e modelos, mas continuou com a minivam da Renault, “não troquei o certo pelo incerto”, e explica, “a ano 2002 não deu problemas, uso o carro para trabalhar, aos finais de semana vou para a praia, transporto a família e muita bagagem, por isso preciso de um veículo versátil, a posição de dirigir é ótima, sinto-me de salto alto o dia todo”, fala sorrindo.

A gerente comercial roda em média 500 km por semana, “tinha um carro 1.0L, depois de trocar pela Scénic e fazer contas, constatei que gasto menos e uso um veículo muito mais confortável”, garante ela. O ditado popular diz que: ‘gosto e cor não se discutem’. Incluímos na frase, “opinião sobre carros”. Isso porque existe a disposição do consumidor várias opções em modelos, destinados aos mais variados fins. Como eles não são feitos sob medida, alguns itens agradam e outros não.
No caso da Scénic, Rogério considera o design envelhecido, “a Renault poderia modernizar um pouco”, declara. E Leandro gosta do visual, “tem apelo jovem, moderno, bonito, tanto externo como interno”. E Maristella aprova a aparência externa, e interna: “é muito bonita, os ‘porta-trecos’ são bem funcionais, inclusive o colocado na frente da alavanca de mudanças (compartimento refrigerado), e o painel é elegante, feito com muito bom gosto”.
O compartimento refrigerado foi incorporado no modelo 2006. “Um amigo disse que a Scénic é um carro que é descoberto aos poucos, eu concordo”, lembra Leandro e completa, “é o caso do compartimento refrigerado, já usei e é bom”.
Apesar das diferenças de uso e necessidades, existe um ponto em comum entre os usuários: eles se consideram felizes proprietários da Scénic 1.6 Hi-Flex.
Ela é oferecida com três versões de acabamento: Authentique (R$ 54.530,), Kids (R$ 57.990- com aparelho reprodutor de DVD) e Expression (R$ 60.990).
Ficha técnica Scénic 1.6 16V Hi-Flex
Arquitetura: Carroceria monobloco, monovolume, 5 portas, 5 passageiros
Motor: K4M Hi-Flex, bicombustível (álcool e/ou gasolina), 4 cilindros em linha, 16 válvulas
Tração: Dianteira

Cilindrada: 1.598 cm3
Taxa de compressão: 10:1
Potência máxima: 115 cv (álcool) / 110 cv @ 5.750 rpm
Torque máximo: 16,0 mkgf (álcool) / 15,1 mkgf @ 3.750 rpm
Alimentação: Injeção Eletrônica Multiponto Seqüencial
Rodas: Aço estampado Liga Leve
Pneus: 195/60 R15 185/65 R15
Suspensão dianteira: McPherson, com triângulo inferior e efeito antimergulho, amortecedores hidráulicos telescópicos com molas helicoidais e barra estabilizadora.
Suspensão traseira: Rodas independentes, braços arrastados, quatro barras de torção transversais e amortecedores hidráulicos telescópicos inclinados.
Freios Privilège: Duplo circuito em “X”, discos ventilados dianteiros, com 280 mm de diâmetro, e traseiros, com 274 mm de diâmetro, com ABS nas 4 rodas.
Direção: Hidráulica, diâmetro de giro 10,7 m
Coeficiente aerodinâmico: Cx 0,33
Câmbio Mecânico: 5 velocidades
Tanque de combustível: 60 litros
Porta-malas (dm3) min/max 410 / 1.800
Peso (em ordem de marcha) 1.250 kg
Entre eixos: 2.580 mm
Comprimento: 4.169 mm
Altura: 1.615 mm
Largura com retrovisores: 2.020 mm

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

News

Inspeção veicular gratuita
O programa Agenda do Carro, promovido pelo site Webmotors e jornal Oficina Brasil em parceria com a Prefeitura de São Paulo e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), continua com força total. Nesta semana, até o dia 18, a equipe faz inspeção no estacionamento do Carrefour Anchieta (Via Anchieta, Km 11,5). Um posto está montado no local e atende gratuitamente os motoristas entre 9h00 e 17h00. Para participar, basta levar o veículo ao posto. O tema da 9ª Inspeção é “Análise de gases”. Além dos itens mecânicos, elétricos e de segurança que são checados gratuitamente, os técnicos das empresas patrocinadoras do projeto fazem análise nos níveis de emissão de poluentes de cada um dos veículos. No final da inspeção, o motorista recebe um laudo com os principais problemas apresentados, e pode se dirigir a oficina de sua preferência ou mecânico de confiança para realizar a manutenção. O programa tem apoio tem o apoio das empresas: Filtros Fram, WebMotors, Banco ABN AMRO Real, Aymoré Financiamentos, Oficina Brasil, Petrobras, Baterias Heliar, Dayco, Osram, Sabó e Valeo.

VW investe no tuning
A versão brasileira do programa Pimp My Ride, estréiou no dia 15 de agosto com o patrocínio da Volkswagen do Brasil. As oficinas brasileiras que ficaram com o desafio de modificar os seis modelos escolhidos foram Carangos e X-Race. Eles desmontaram, pintaram e
colocaram diversos equipamentos nos carros, que vão desde a troca de uma roda até a instalação de um mini-cinema no porta-malas. O vocalista da banda de rock Matanza, Jimmy, foi o escolhido para apresentar o programa por ser um aficionado pelo assunto. Em cada um dos seis episódios, um modelo Volkswagen será modificado de acordo com os desejos, estilo e até o trabalho do seu proprietário. Além de ganharem uma nova opção na programação da TV aberta, os apaixonados por carro puderam também concorrer a um modelo exclusivo tunado a seu gosto com a promoção Pimp My Fox. O autor do melhor carro foi Maria Luiza Arantes de Oliveira Molina, de Riberão Preto, interior de São Paulo. Ela recebeu o veículo produzido de acordo com sua criação no dia 14 de agosto. Maria Luiza modificou a parte externa do modelo Fox em seu projeto chamado Purple Fashion, a parte interna do modelo é modificada pelas equipes de tunagem do programa de acordo com a personalidade da vencedora. O carro tunado da vencedora pode ser visto em um mini-episódio da série, com duração de 4 minutos, e estará disponível, como os outros episódios, no MTV OverDrive, arquivo on line no site da emissora.
Ouça no carro MP3, sem o CD player
A Stetsom Eletrônica acaba de lançar o TH 2030, que permite ouvir o som do seu carro através do MP3, iPod ou de outro produto portátil similar, sem a instalação de Cd player. Para instalar o aparelho, o usuário deve ter em seu carro os falantes
originais. A conexão do MP3 player, iPod ou de outro portátil é feita através de um fio de conexão denominado P2-RCA (que não acompanha o produto). Este cabo é ligado no amplificador e na saída do fone de ouvido. O TH 2030 é um amplificador compacto de dois canais, possui potência de 225 W PMPO e potência RMS estéreo em 4 ohms de 2 x 20 W ou em 2 ohms de 2 x 30 W.
Memória preservada
As Empresas Randon acabam de lançar o Memorial Randon, que pode ser acessado pelo site: www.memorialrandon.com.br e visa disponibilizar de forma organizada uma ampla documentação sobre eventos, fotos e fatos
marcantes da trajetória de 58 anos da companhia. Além dos dados da Randon, o Memorial pretende ser fonte de pesquisa, pois possibilita o acesso a links de museus e entidades especializadas, uma vez que a história do transporte rodoviário no Brasil está diretamente ligada à história da Randon.

F1, GP da Hungia, é a Ferrari sem Ross Brown

Que falta faz um Ross Brown!
Uma verdadeira lambança foi o que a Ferrari aprontou no GP da Hungria, disputado domingo (05/08). E os erros começaram no sábado durante a classificação, quando mandaram Felipe Massa para pista sem abastecer o carro. Erro primário, até perdoável em times como a Spyker, mas no tradicional time de Marenello... vou parafrasear Boris Casoy: “Uma vergonha!”

Mas quem acompanha a coluna vai lembrar que no GP Europa eu já havia alertado sobre isso. Na ocasião eu desconfiava que o acerto feito na asa dianteira do carro de Felipe Massa não foi o correto para as condições da pista. Infelizmente, o erro foi maior ainda, pois montaram os pneus de maneira incorreta. Este ano ainda teve programação errada no câmbio, soltar o piloto com farol vermelho...
O diretor técnico da Ferrrari, Mario Almondo, durante esta temporada, se mostra sem comando, e muito longe de ser um profissional capaz de substituir Ross Brown, o qual deixa muita saudade na cúpula do time vermelho.

Mas você pode argumentar que quando era Rubinho e Schumacher, eles erravam com Barrichello. Sim, mas não com o alemão. Agora é com os dois. A equipe perdeu a qualidade técnica.
O preço deste desmando quem paga é Massa e também Kimi Raikkonen, já que os dois deixaram de pontuar durante o ano, graças a erros do time.
Na Hungria juntou a “fome com a vontade de comer”. Massa não tem bom desempenho em pistas travadas- é uma limitação do brasileiro, que com o tempo pode ser superada-, e largando na 14° posição, pesado, sem condições de brigar na pista, ou seja, a equipe, além de errar no treino, errou na estratégia, não tinha como fazer muita coisa, o resultado foi catastrófico, andou atrás de Takuma Sato, e praticamente tirou as chances de Massa brigar pelo titulo.
Agora resta ao brasileiro, batalhar com unhas e dentes para ficar na frente do Kimi, e assim na próxima temporada entrar com status de primeiro piloto.

Mas as chances de Massa e Kimi podem melhorar, se Ron Dennis da McLaren não conter os ânimos de Alonso e Hamilton, bem aflorados nesta corrida.
Hamilton tentou fazer igual a Nelson Piquet. Quando corria, o brasileiro que faturou três títulos mundiais, era mestre em sacanear o companheiro de equipe. Não lembro em qual corrida, mas certa vez, Piquet mudou a freqüência do rádio de seu Williams, e ficou sintonizado no receptor do então companheiro inglês Niguel Mansell. Quando o time chamou Mansell para trocar pneus, veio a surpresa, já que Piquet entrou primeiro.

E têm muitas outras como, calibrar os pneus com carga errada, para que o companheiro seguisse o acerto, e depois colocava o certo para levar vantagem, e coisas assim.
Mas existe uma diferença entre usar a malandragem e ser sujo, antidesportista. Como Schumacher fez na pista de Mônaco, em 2005. Simulou uma saída do circuito, no último minuto do treino classificatório para atrapalhar Alonso, e impedir que o espanhol ficasse com a pole.

E o mesmo Alonso, também foi sujo quando ficou parado no box, além do necessário, e atrapalhou Hamilton de tentar uma volta rápida, no último minuto do treino classificatório.
Por mais que Ron Dennis diga que o inglês desobedeceu as ordens do chefe de equipe, o espanhol não devia fazer o que fez.
Mas a FIA, atenta a tudo, puniu Alonso e a equipe. Este ato mostrou que a F 1 não quer outro Schumacher, ou seja, um piloto rápido, mas que não mede conseqüências para vencer, e sempre anda em cima da linha que separa o legal, do ilegal.
Rapidinhas
Entalado na garganta
“Achei feio. Na hora em que a Ferrari tinha de ser punida, não foi. Agora eles puniram a McLaren”. Desabafo de Rubens Barrichello ao repórter Carlos Gil da Rede Glob, alfinetando os dirigentes da entidade máxima do automobilismo. Ele pode, afinal sentiu na pele a Ferrari favorecer Schumacher, e ninguém tomou providencias.
“Não sei!”
Alonso tem contrato de três anos com a McLaren. Após a corrida da Hungria foi questionado por Felipe Mota da rádio Jovem Pan, se com este clima cumpriria o compromisso. A resposta foi curta e grossa: “Não sei!”.
Contrato é para ser respeitado, ou quebrado
“Temos dois pilotos contratados por vários anos. Vamos respeitar nossa parte no acordo e essa parte da situação. Esperamos que os pilotos respeitem a sua, porque é disso que trata um contrato”. Esta é a posição de Ron Dennis, quando indagado sobre a possibilidade de perder Alonso ou Hamilton no ano que vem.
Tapetão
Além de ter que conter os ânimos de seus pilotos, e organizar todo o time, Ron Dennis ainda aguarda a decisão da corte de apelações, a qual a FIA enviou o caso de espionagem entre McLaren e Ferrari. A FIA lavou as mãos ao entender que a equipe inglesa é culpada, mas, segundo Max Mosley, presidente da entidade, para dar mais credibilidade ao julgamento é necessário uma outra opinião. A McLaren pode ser excluída da atual temporada e ainda ficar suspensa no ano seguinte. As férias de Ron Dennis, já que as competições param por três semanas, serão tensas!

Avaliação: Astra Sedan Advantage

Versão de entrada do Chevrolet Astra sai da fábrica com ar-condicionado, rodas de liga leve e vidros e travas elétricas
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Alexandre Andrade
Com modelos hatchback e sedã, o Astra tem as versões Comfort, Elegance, Elite e a Advantage duas portas, para aqueles consumidores que procuram um veículo de boa performance e preço mais em conta. A GM ainda incluiu, no final de 2005, em seu mix de produtos a versão esportiva SS, só para o modelo hatch quatro portas.
A recente investida por parte das fabricantes de veículos nos sedãs médios, incentivou a fábrica de São Caetano do Sul a oferecer uma alternativa mais barata ao consumidor, e por isso lançou, em abril de 2006, a série especial Advantage quatro portas, Hatch e Sedan.
O propulsor 2.0L, também agrada. É silencioso, com respostas rápidas, e aceleração precisa. O mesmo acontece com o sistema de transmissão.
Geralmente em carros fabricados com a opção hatch e sedã, a preferên
cia recai sobre o hatch, porque tem aparência esportiva.
Mas os sedãs tem público cativo, em geral eles são procurados por homens de faixa etária próxima dos 40 anos ou mais, e com família, por isso necessitam de um carro com porta-malas maior.
No caso do Astra Sedan a capacidade de carga do compartimento de bagagens, sem rebater o banco traseiro é de 460 litros, o irmão menor acomoda 370 litros.
Esta diferença, que parece pequena, realmente influencia na decisão de compra.
Quem confirma esta tendência, é o gerente nacional de vendas e marketing, José Rubens dos Santos Miguel.

Ele adquiriu, em setembro de 2004, o Astra Sedan versão Elegance. “Entre o hatch e o sedã, optei pelo segundo por causa do espaço no porta-malas”, diz ele.
Mas não foi só esta característica que influenciou na hora da compra, “utilizo o carro para trabalhar, ele é muito confortável, tem bom desempenho e estabilidade”, fala José Rubens.

Ele roda em média 2.500 km por mês, “sigo a tabela de manutenção sugerida pela montadora, e o carro não apresenta problemas”, e completa, “o Astra tem suspensão forte, já passei em buracos que com outros carros a suspensão seria comprometida, mas ele suportou bem”.
Outra virtude apontada pelo gerente de vendas e marketing é o visual, “o carro é versátil, tanto pode ser usado no dia-a-dia de trabalho, como em eventos sociais, pois tem uma boa aparência”.
Ele abastece seu Astra com 100% álcool, “porque a performance é melhor do que com gasolina”. E o desempenho é realmente o ponto alto do
modelo, “nas rodovias passa muita segurança ao fazer uma ultrapassagem”, diz ele.
Lançado em 1998, o Chevrolet Astra foi reestilizado em 2002. No ano seguinte ganhou motor 2.0L bicombustível, o mesmo que equipa a Zafira.
O Astra Sedan versão Advantage tem preço sugerido para venda de R$ 48.590, na versão de entrada e pode chegar a R$ 55.090 topo de linha. Quem preferir cores metálicas vai desembolsar mais R$ 822,00 ou R$ 1.085,00 se a opção for cor perolizada.
Ficha técnica Astra Sedan 2.0 Flexpower
Motor
Tipo: Flexpower SOHC dianteiro transversal, gasolina e álcool
Número de cilindros: 4 em linha
Válvulas: 8
Taxa de compressão: 11,3:1 Injeção eletrônica de combustível: M.P.F.I.
Potência máxima líquida: Gasolina – 121 cv a 5200 rpm /álcool - 127,6 cv a 5200 rpm Torque máximo líquido: Gasolina - 18,3 mkgf a 2600 rpm / álcool - 19,6 mkgf a 2400 rpm
Transmissão
Tipo: Manual, 5 velocidades, wide ratio
Freios
Sistema: Auxiliar a vácuo, duplo circuito hidráulico, válvula equalizadora de frenagem
Dianteiros: A disco ventilado
Traseiros: A tambor ou a disco sólido
Direção
Tipo: Hidráulica convencional
Suspensões
Dianteira: Independente tipo "McPherson" com subframe, molas helicoidais, amortecedores pressurizados, braço de controle inferior e barra estabilizadora Traseira: Tipo eixo de torção tubular, molas tipo barril, amortecedores pressurizados, braço de controle integrado
Rodas e pneus
Rodas: Alumínio 6JX15
Pneus: 195/60 R15
Dimensões
Comprimento total: 4342,4 mm
Largura – carroceria: 1709 mm
Largura total:1989 mm
Altura: 1425 mm
Distância entre eixos: 2614 mm
Capacidades
Tanque de combustível: 52 litros
Porta-malas: Normal 460 litros Peso em ordem de marcha: 1190 Kg