segunda-feira, 19 de novembro de 2007

News

Vai terminar em pizza!
Nos dias 24 e 25 de novembro, a concessionária Volkswagen Primo Rossi realiza o último grande feirão de 2007. Batizado de “Bate Coração”, a ação vai ocupar todo o showroom e o pátio de estacionamento da revenda, com mais de 320 carros, entre novos e seminovos.
A revendedora VW vai aproveitar o feirão para lançar a campanha “Comprar na Primo Rossi é um refresco”, e assim resgatar as principais propagandas de soft drink dos últimos 50 anos. Além da distribuição de refrigerantes, o showroom será inteiramente decorado com esse tema. Também relança a campanha “Pizza por 1 ano”, sucesso em 2006, que levou a concessionária a entregar mais de 40 mil pizzas de muzzarella a seus clientes.
E não é só isso, quem gosta de soltar a voz, participa da promoção: “O melhor cantor da tarantella Primo Rossi leva um Videokê”. Esta promoção será válida somente aos compradores de carros novos ou seminovos. Dois aparelhos de Videokê serão entregues aos melhores cantores, no sábado e no domingo. A primeira turma canta das 8h00 às 13h00 e a segunda das 13h00 às 19h00. Os vencedores vão ganhar ainda um jantar no restaurante Brasil Galeto Grill, que fica não Shopping Center Norte, para duas pessoas.

Prêmio SAE Brasil de jornalismo
A SAE BRASIL (Sociedade de Engenheiros da Mobilidade) está com inscrições abertas para o 3º Prêmio SAE BRASIL de Jornalismo. A nova edição vem com uma novidade: a criação da Categoria Internet. Assim, a partir desta edição, os jornalistas que escrevem para sites e portais de notícias poderão participar do concurso, em uma categoria exclusiva.
As inscrições devem ser feitas pelo site da associação - www.saebrasil.org.br -, onde o candidato encontra o regulamento completo do concurso, além da ficha de inscrição, que deve ser preenchida, impressa e enviada juntamente com as reportagens aos cuidados de: Prêmio SAE BRASIL de Jornalismo, caixa postal 885-0, Cotia, SP, CEP 06709-970.
Assim como nos anos anteriores, participam do Prêmio matérias que tratem de temas relativos à tecnologia da mobilidade no modal terrestre, aeroespacial ou naval. Concorrem ao Prêmio reportagens publicadas pela imprensa nacional no período de 1º de março de 2007 a 31 de janeiro de 2008, regularmente inscritas e recebidas até o dia 8 de fevereiro de 2008.
Prêmios – A premiação das melhores reportagens será realizada por categoria, independente do número de matérias inscritas em cada uma, por comissão julgadora, composta por dois jornalistas e um representante da SAE BRASIL. Em cada categoria, serão escolhidas cinco matérias finalistas. O trabalho que a comissão julgadora considerar que cumpre melhor os objetivos do concurso, em cada categoria, recebe o Prêmio SAE BRASIL de Jornalismo, composto por convite para visitar o SAE 2008 World Congress, em abril de 2008, em Detroit, EUA.
Fazem parte do prêmio: passagem aérea ida e volta em Classe Econômica, hospedagem de três noites em apartamento 'single' e R$ 3 mil reais em moeda nacional. Entre os finalistas, serão ainda escolhidos, por categoria, duas reportagens como Menção Honrosa. Cada uma receberá prêmio no valor de R$ 1 mil.

Direitos do trabalhador temporário


Por: Alessandra Araújo*
Com a aproximação das principais datas do calendário promocional - o Natal e o Ano Novo -, o varejo vai se aquecendo rapidamente e, como sempre, tem como meta superar as vendas obtidas em anos anteriores.
Com esse objetivo, muitas lojas já estão selecionando e contratando funcionários temporários para reforçar sua equipe, tanto de apoio quanto de atendimento. E é justamente aqui que surge a principal dúvida, tanto do empregador como do empregado: quais são efetivamente os direitos de um trabalhador temporário?

Contrariando ao que muitos afirmam, o trabalhador temporário não possui os mesmos direitos do funcionário permanente, conforme analisaremos a seguir.
O trabalhador temporário é toda pessoa física contratada por uma empresa de trabalho temporário (uma agência de empregos, por exemplo) com o objetivo de atender a uma necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a um acréscimo extraordinário de tarefas de outras empresas.
Ou seja, além de ser pessoa física, é necessário que o trabalhador tenha sido contratado por uma empresa de trabalho temporário que realiza a intermediação do serviço, com o fim exclusivo de substituir algum empregado que, por exemplo, saiu de férias ou está de licença médica, ou quando, sazonalmente, a empresa tomadora se vê surpreendida com um aumento de movimento de público em virtude das vendas em épocas especiais, como no final de ano.

Na verdade a relação de um funcionário temporário é trilateral (temporário + agência + empresa tomadora), assemelhando-se, nesse ponto, à terceirização.
Diferente da relação de um funcionário permanente, que implica uma relação bilateral (patrão+ empregado).
Os direitos do trabalhador temporário - muito comum nessa época do ano em fábricas, lojas, supermercados- estão previstos não só pela Consolidação de Leis do Trabalho, mas também pela Lei específica de trabalho temporário, nº. 6.019/74, que, em seu artigo 12, estabelece quais são os direitos aplicáveis ao trabalhador dessa espécie: anotação em carteira; remuneração equivalente à percebida pelos empregados da categoria da empresa tomadora, calculada à base horária, garantido o pagamento do salário mínimo; jornada de oito horas; adicional de horas extraordinárias não excedentes de duas, com acréscimo de 50%; férias proporcionais, de 1/12 por mês de serviço ou fração igual ou superior a 15 dias, exceto em caso de justa causa ou pedido de demissão; repouso semanal remunerado; adicional por trabalho noturno; seguro contra acidentes de trabalho; e proteção previdenciária.

É importante ressaltar também que, o contrato de trabalho de um empregado temporário tem vigência de três meses, podendo ser prorrogável apenas uma vez. Ao término do contrato, não será devido o Aviso Prévio, nem a multa do FGTS, por se tratar de contrato de trabalho por prazo determinado.
Conforme o acima exposto, o trabalhador temporário é sim um empregado, mas da agência de trabalho temporário e não da empresa tomadora de serviços ou cliente, como presumem alguns.
Um detalhe muito importante: a agência de trabalho temporário não poderá cobrar qualquer importância do trabalhador, mesmo a título de mediação, podendo apenas efetuar os descontos previdenciários previstos em lei (art. 18 da Lei nº. 6.019/74).
Na verdade, para o empregador tomador, a contratação de temporários é uma boa alternativa, pois, em meio à loucura do final do ano, não precisa se preocupar com processos de recrutamento e seleção de empregados. Além do mais, em caso de falta, o empregado é substituído imediatamente pela agência.
E o empregador terá sempre a oportunidade de tornar permanente aqueles trabalhadores temporários que se destacarem no exercício de sua função.

* Alessandra Araújo é Advogada da Machado Advogados e Consultores Associados

Especial: Filtro de cabine

Para tornar a vida a bordo de um veículo agradável, várias soluções são incorporadas, entre elas estão os filtros de cabine, os quais minimizam os efeitos da poluição. Mas fique atento, pois estes elementos filtrantes precisam de manutenção e substituição

Filtros de cabine são utilizados no sistema de ventilação interna do habitáculo dos veículos.
A finalidade destes componentes é evitar que a contaminação do ambiente externo chegue aos ocupantes.
Estes componentes são construídos em material não tecido com carga eletrostática, pois assim, as partículas são atraídas e retidas na barreira de contenção.
Com esse efeito, evita-se a formação de colônias de bactérias e fungos nos dutos de ventilação, além da entrada de material pesado no habitáculo.
Há filtros construídos combinadamente com carvão ativado que ainda removem gases da atmosfera que chegam ao ambiente interno.
Um levantamento feito na Alemanha mostrou que, no interior do veículo, o ocupante está seis vezes mais exposto à contaminação do ambiente externo do que uma pessoa parada na calçada de uma via de movimento intenso de veículos, onde o gás e a fuligem do escapamento é muito presente.
Esta exposição torna o ser humano sensível a doenças como, rinite alérgica e bronquite entre outras, ainda afeta com maior incidência as crianças.
Filtro do Golf após ser utilizado durante 20.000 km, note ao centro a quantidade de detritos armazenados.


Testes posteriores comprovaram que muitas pessoas, que sofriam destas doenças crônicas, obtiveram sucesso e até a cura após o uso destes elementos filtrantes, que também protegem o meio ambiente.
A indústria montadora de veículos nacionais, atenta a este efeito, vem paulatinamente instalando em novos projetos estes elementos filtrantes, que na Europa são presença constante.
A Sogefi-Fram disponibiliza em seu site www.filtrosfram.com.br uma apostila técnica com todas as informações, inclusive onde localizar e apresenta a seqüência do passo a passo para troca destes componentes em diversos veículos.
A vida útil recomendada não deve exceder um ano de uso, devido à deterioração do componente. O maior sintoma da falta de manutenção dos filtros de cabine é o odor no habitáculo que se torna insuportável.
Informações técnicas: Ronaldo D’ Amico- Engenheiro da Sogefi-FRAM

Avaliação Ka MP 3

Lançado na Europa em 1.996, o pequeno Ford chegou ao Brasil no ano seguinte para iniciar o segmento de subcompactos.
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Valéria Matias
Em 1997, a Ford iniciou na fábrica de São Bernardo do Campo, a produção e comercialização do Ford Ka e abriu o segmento de veículos subcompactos no Brasil.
O modelo já havia conquistado o público europeu, e chegou com a proposta ‘urbana de ser’, ou seja, um carro para ser usado nos grandes centros, e assim enfrenta
congestionamentos com agilidade e muita economia, transporta quatro pessoas, e briga com muita vantagem por vagas apertadas nos estacionamentos.
A expectativa era de que este mesmo motorista deixaria guardado em casa um veículo maior, para ser usado pela família aos finais de semana, em passeios ou viagens de férias.
Isso porque em seu ano de estréia existia uma grande bolha de consumo, a qual levou consumidores às compras, e a indústria quebrou um recorde histórico em produção e vendas. Mas em 1998, a bolha estourou, e os negócios em compra e vendas de veículos novos caíram drasticamente.
E o Ka, que neste mesmo período foi eleito ‘Carro do Ano’, e recebeu honras internacionais (nos Estados Unidos, país que o veículo não era nem produzido ou comercializado ganhou o prêmio mais importante de design, oferecido pela Industrial Designers Society of América), passou a ser a única escolha, ou o primeiro veículo dos consumidores jovens.
Desde o lançamento, as mulheres elegeram o carro como ideal, e a montadora, ao realizar pesquisas para medir a satisfação destas
consumidoras foi moldando o automóvel para agradá-las.
É interessante lembrar que a Ford mudou o tecido que reveste os bancos, porque o material utilizado na fabricação dos assentos desfiava as chamadas ‘meias finas’. O espelho colocado no quebra sol esquerdo, também foi um pedido das felizes, mas exigentes proprietárias do Ka, as quais entre uma parada e outra no semáforo, aproveitam para retocar a maquiagem.
Design premiado
As linhas redondas adotadas no primeiro modelo permanecem, aliás, o subcompacto passou apenas por uma reestilazação, que aconteceu em 2002.
O desenho da traseira recebeu nova tampa do porta-malas, um vidro maior, lanternas
verticais e pára-choque de linhas retas. A frente adotou o conceito “new edge”, recebeu conjunto ótico maior, novo pára-choque e grade do radiador de desenho mais robusto e esportivo.
Quando chegou ao mercado vinha equipado com propulsor 1.3L Endura (60cv de potência o mesmo do Fiesta), e 1.0L, que permaneceram até 1.999, quando foram trocados pelo 1.0L RoCam de 60cv. Já em 2001 foi a vez do Ka receber o Zetec Rocam 1.6L com 95cv.
Também são várias as versões, CLX 1.3L (1997), Image (1.998), GL (2000), XR e Black (2001), #1 (2002), Action (2003), GL Class (2005), a avaliada nesta edição do Auto Agora, o MP3 (série limitada), e a versão
comemorativa para o carnaval chamada Camaleão, que surgiu em 2004, e foi relançada em 2005.
Com propulsor RoCam 1.0 L, ou 1.6 L a Ford incorporou ao MP3, direção hidráulica, ar-condicionado, aquecedor, vidros e travas elétricas, abertura interna do porta-malas, rodas de 14 polegadas com pneus 185/60 R14 e limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro. O modelo com motor 1.6 L traz ainda conta-giros, consoles centrais no chão e no teto, alça de segurança dianteira basculante e o sistema de som toca-CD com MP3, o tradicional relógio analógico, e uma única opção de cor: Preto Ebony.
No total pesa 930 Kg, e embaixo do pequeno capô, o RoCam 1.6L entrega 95 cv a 5.500 rpm.
Impressões ao dirigir
Na prática, ao engatar a primeira e pisar, só um pouquinho no acelerador, ele responde com um ótimo arranque, se não tomar cuidado até canta pneu.
A posição de dirigir é bem interessante, pois, guiar o Ka passa a sensação de (perdoe o trocadilho), dirigir um kart.
Tem reações rápidas, estáveis quando
encara uma curva, suspensão firme, sem desconforto ao passar pelas imperfeições do asfalto. Para não dizer que é igual ao kart, ele não joga a traseira após uma manobra.
Em garagens, pátio de estacionamentos, permite ao motorista realizar manobras de maneira fácil, e com boa visibilidade.
E na rodovia, o desempenho também impressiona. Câmbio com engates curtos, precisos, boas retomadas, passa muita segurança para que o motorista realize uma ultrapassagem.
Pequeno, mas com muita potência!
Quem concorda com estas qualidades do carro da Ford é a micro empresária Conceição Aparecida. Ela diz ser fã dos veículos fabricados pela montadora americana, “comprei um Ka 1.0L e fiquei com ele durante quatro anos, é um bom carro não deu problema”, afirma.
Pesquisas realizadas com mulheres compradoras de carros apontaram que as consumidoras valorizam a aparência, tanto interna como externa de um veículo.

Mas Conceição Aparecida tem outra opinião, “eu gosto de carro com motor forte, rápido, a aparência com o tempo muda, mas o importante é ter um motor bom”, declara ela.
Por isso aconteceu a opção de trocar o primeiro Ka 1.0L, por outro 1.6L, e a versão escolhida foi a Action (mesma configuração do MP3, porém com outros detalhes de acabamento e cores). “Só não coloquei o ar condicionado, porque não uso”, fala e completa, “o carro é muito bom, macio, leve, fácil de manobrar, o desempenho é excelente e preço do seguro, não é tão caro”.
E para quem pensa que o Action é o segundo veículo da casa, ela fala, “o carro é meu, tomo todos os cuidados necessários, faço as manutenções como recomenda o manual, e não empresto nem para o meu marido”, finaliza Maria Conceição.
Mercado
Apesar do bom desempenho do subcompacto equipado com propulsor 1.6L, segundo Paulo César Mariano Defavari, da Sport Plus Atomóveis, “a maior procura acontece pelo modelo 1.0L, mas quando aparece o 1.6 L, a venda é feita de maneira rápida”, explica.

Ele ainda confirma o que foi mostrado pelas pesquisas, “pelo fato de ser um carro pequeno, agrada os mais jovens, e chama atenção do público feminino, geralmente é o segundo carro da casa, e é utilizado para levar os filhos na escola, fazer compras, ou seja, para uso urbano”. Ele também acredita que outra razão para o consumidor preferir as versões com motor 1.0L é o preço, “um Ka 2004 1.0L tem preço na casa dos R$ 18.500, já o 1.6L custa por volta de R$ 23.000, essa diferença acaba influenciando na decisão de compra”, finaliza Paulo.
Atualmente a Ford oferece o Ka nas versões: One (R$ 23.945-entrada e R$ 33.060-completo), GL (R$ R$ 24.110- entrada e R$ 31.990-completo), ambos 1.0L motor gasolina. Já com motorização 1.6L, também gasolina, as versões disponíveis são: Action (R$ 29.035-entrada e R$ 36.835-completo) e XR(R$ R$ 38.500).
Ficha Técnica
Motor
Zetec Rocam 1.6L 8 v
Combustível: Gasolina
Sistema de alimentação: Injeção eletrônica multiponto seqüencial com módulo de gerenciamento eletrônico do motor EEC-V

Transmissão: Manual de 5 marchas
Direção: Hidráulica progressiva de relação variável de pinhão e cremalheira Potência líquida máxima: 95 cv a 5.500 rpm
Torque líquido máximo: 138,6 Nm a 3.000 rpm
Suspensão dianteira: Independente, tipo MacPherson, molas helicoidais, braços inferiores e amortecedores hidráulicos de dupla ação.
Suspensão traseira: Eixo auto-estabilizante tipo "twist-beam", molas helicoidais e amortecedores
Freios: Freio a disco nas rodas dianteiras e a tambor nas rodas traseiras
Rodas: 5,5 x 14''
Pneus: 185/60 R14
Dimensões
Comprimento total: 3.677 m
Largura total: 1.631 m
Distância entre eixos: 2.448 m
Volume do porta-malas: 186/205 litros
Tanque de combustível: 42 litros
Peso total: 930 Kg

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

News

Nova investe no comércio virtual
O grupo Nova de concessionárias Chevrolet lança um novo site com novidades e promoções exclusivas de automóveis novos e seminovos para quem acessa o
www.chevroletnova.com.br
O novo endereço eletrônico traz informações sobre as novidades da empresa e também uma área ofertas exclusivas para a Internet de carros novos, seminovos, serviços, peças, acessórios e kits instalados. Todos os automóveis em promoção agora contam com foto e informações técnicas como os opcionais do carro com atualização diária. No novo endereço eletrônico também é possível agendar test drive e revisões, ver as fotos dos veículos entregues, gerar boletos de pagamento e uma série de serviços online. Também foi criada a área “Nova Responde”, exclusiva para os portadores de necessidades especiais, com orientações e plantão de dúvidas para estes clientes. No site o internauta também pode conferir informações sobre vendas para frotistas e locação de veículos. É possível também fazer uma cotação de seguro e simular as condições de adesão ao Consórcio Nacional Chevrolet.
Fiola continua no Sindirepa até 2011
Em 24 de outubro, na Sede da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), tomou posse a diretoria do Sindirepa, gestão 2007 a 2011. Antonio Fiola continua por mais um período à frente da entidade que reuni os profissionais da reparação no Estado de São Paulo. “Nesta gestão nosso trabalho continua focado no auxilio aos reparadores. Programas como a oficina para crianças carentes, de conscientização ambiental, entre outros são prioritários”, declarou. O dirigente sindical, que também comanda três oficinas em São Paulo, acredita que o programa de inspeção veicular obrigatoria será a grande virada para o setor independente, “as empresas precisam estar preparadas para esta realidade, e nossa entidade quer ajudar este empresário”, afirmou no discurso de posse. Ainda como prioridade para esta gestão, Fiola afirma que: “vamos entrar de cabeça no projeto do carro 100%, pois assim tenho certeza que teremos um futuro prospero para nosso setor”, complementou.
Das pistas para as ruas
A Bridgestone Firestone, fornecedora exclusiva dos pneus utilizados na F 1, desenvolveu composto baseado nos modelos de competição para carros de passeio. O produto chamado Potenza GIII (mesmo nome usado na categoria máxima do automobilismo mundial), é fabricado na unidade de Camaçari (BA), inaugurada em fevereiro deste ano. Para ampliar a oferta no segmento de alta e altíssima performance (HP e UHP), a companhia acaba de lançar
mais 14 medidas que vão do aro 15 ao 18. Estes pneus podem ser utilizados nos veículos: Civic, Audi, BMW, Mercedes, Astra, Vectra, Golf, Fusion, Zafira, Xsara, Stilo, Jetta, Mégane, Peugeot 307, Saveiro, entre outros. “Com este lançamento acreditamos que vamos alcançar a liderança de mercado”, afirmou Alfonso Zendejas, diretor comercial da empresa, durante evento promovido para a imprensa especializada no campo de provas da empresa em São Pedro, interior de São Paulo.

Bosch amplia garantia da bomba de combustível

Bomba de combustível com garantia ampliada
Bosch dobra a garantia de sua bomba de combustível para veículos gasolina, álcool ou Flex Fuel e quer continuar líder na reposição

Em 1994 a Bosch foi a primeira a mostrar o sistema Flex fuel de combustível, o qual aceita álcool, gasolina, ou a mistura dos dois em qualquer proporção.
Este pioneirismo marca a história da empresa, que neste mês comemora 40 anos da criação do D-Jetronic, o primeiro sistema do mundo de injeção de gasolina controlado eletronicamente para veículos de passeio produzidos em massa.
O equipamento foi apresentado pela primeira vez em um carro Volkswagen 1600 LE/TLE na Mostra Internacional de Motor em Frankfurt, no ano de 1967.
Esta experiência foi compartilhada com as filiais do grupo, tanto que, aqui no Brasil, a Bosch disponibiliza no aftermarket cerca de 3 mil itens relacionados ao sistema de injeção de combustível, entre eles: bombas elétricas de combustível, injetores e bobinas de ignição, sonda lambda, sensores e componentes para os sistemas de injeção direta de gasolina.
Esta variedade é o reflexo de investimentos, inclusive em soluções brasileiríssimas como o álcool combustível derivado da cana-de-açúcar.
A tecnologia bicombustível virou realidade para o consumidor, a partir de 2003. De lá para cá, já é possível encontrar motores com potencia de 1.0L, até 2.4L, que consomem álcool, gasolina, ou a mistura dos dois em qualquer proporção.
E neste segmento, a Bosch conquistou mais uma vitória, pois 98% dos veículos Flex fabricados este ano usam a bomba de combustível produzida pela empresa.
Tanta experiência, também beneficia o mercado de reposição, já que, desde o final de outubro, a bomba de combustível oferecida ao aftermerket tem o prazo de garantia ampliado de 6 para 12 meses.
A extensão da garantia é para todas as versões: bomba de combustível externa ao tanque, interna ao tanque e conjunto bomba de combustível completo. Estes produtos podem ser aplicados em carros movidos a álcool, gasolina e Flex Fuel.
Caso aconteça algum problema com a peça, agora chamada de Bomba de Combustível Premium, não há necessidade de analise técnica, o que facilita a substituição por outro item de maneira rápida.
Para evitar problemas com a bomba, o consumidor também precisa fazer sua parte e tomar alguns cuidados como: realizar check-up periódico de todo o sistema de injeção, troca do filtro de combustível, de acordo com as especificações do manual do fabricante do veículo, além de abastecer o carro em postos de confiança para evitar combustíveis adulterados.
No caso de veículos convertidos para GNV (Gás Natural Veicular), o ideal é não deixar o produto liquido baixar a menos da metade do tanque. Isso porque, apesar de usar o Gás, a bomba fica ativa e precisa do combustível liquido para ser lubrificada e refrigerada.
Atualmente a maioria das bombas vendidas no mercado de reposição são para serem utilizados em veículos à gasolina, mas em breve crescerá a demanda pelos modelos Flex, pois os primeiros carros comercializados em 2003, já começam a dar o ‘ar da graça’ nas oficinas independentes de todo o Brasil.

Especial: Não esqueça da revisão no feriadão

Vem aí mais um feriadão, e tem muita gente que vai aproveitar do dia 15/11 até dia 20/11, por isso vale lembrar que: antes de sair para uma viagem é necessário fazer revisão geral no veículo.
Quem esqueceu, ou não sabe, aproveite as dicas enviadas pela Paula Cardoso, da CDI Comunicação, que presta assessoria para a DPaschoal.
Manutenção preventiva evita dores de cabeça
Para evitar surpresas no feriado, alguns cuidados são fundamentais como checar o funcionamento de lâmpadas de sinalização e manter o veículo balanceado
Com a proximidade do feriado da Proclamação da República, dia 15 de novembro, muitos brasileiros programam para passar alguns dias de descanso longe de casa. Nessa hora, a última coisa que o motorista tem em mente é perder tempo com consertos nos automóveis em borracharias ou oficinas mecânicas. Por isso, a primeira coisa a ser feita é a manutenção preventiva.
Segundo Ricardo Lima, gerente de Serviços da DPaschoal, nesse período aumenta a incidência de atendimentos a problemas como pneus em más condições de uso e óleo vencido, que poderiam ser prevenidos com a manutenção preventiva. "Pode não parecer, mas um veículo é muito demandado por uma viagem. Peças próximas do ponto de fadiga podem não resistir", explica.
Para evitar surpresas, alguns cuidados simples são fundamentais:
Calibrar todos os pneus, inclusive o estepe, pois mesmo com boas condições de piso, o calor provocado pelo atrito, somado ao sobrepeso da bagagem, pode murchar os pneus. Nos casos de viagem com o veículo carregado, a calibragem deve ser feita com a carga total indicada no manual do proprietário.
· Verificar se os itens de segurança (chave de rodas, macaco e triângulo) estão no veículo e com condições de uso. Problemas com essas peças podem transformar um simples pneu furado em uma longa espera por ajuda.
· Checar o funcionamento de lâmpadas de sinalização dianteiras e traseiras é também uma boa medida para minimizar as chances de acidentes.
· Como o motor é muito demandado em uma longa viagem, deve-se conferir o radiador, para checar se o nível da água está de acordo com as recomendações do fabricante. Aquecimento de motor é uma ocorrência de grande probabilidade em viagens.
· Manter o carro balanceado e alinhado é fundamental para viajar com tranqüilidade. A suspensão também pode ser avaliada. O carro em alta velocidade pode perder a estabilidade se não estiver em ordem.
É muito importante também verificar o nível do óleo no motor. Sob condições demandantes, como uma viagem, a falta de óleo pode provocar danos nos pistões. Em condições extremas, o motor chega a fundir.
Mais informações podem ser obtidas no site
www.dpaschoal.com.br ou através da Central de Relacionamento DPaschoal: 0800 70 PNEUS.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Avaliação: Clio Sedan 1.0 16V Hi-Flex

Sedã pequeno da Renault tem excelente espaço interno e porta-malas que deixa muito sedã grande morrendo de inveja
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Alexandre Andrade/ Rodrigo Estrela
Em novembro de 2005 chegou ao mercado a linha Clio Hatch e Sedan da Renault, equipada com motor 1.0 16V Hi-Flex, ou seja, pode ser abastecido com álcool, gasolina, e a mistura dos dois em qualquer proporção. Este propulsor desenvolve 77 cv de potência ao usar álcool e 76 cv quando está com 100% gasolina. O torque máximo é de 10,2 mkgf (álcool), contra 10 mkgf na versão anterior movida só a gasolina.
Diferente das montadoras tradicionais como Ford, Fiat, GM e VW, que compram o sistema de fornecedores externos (Bosch, Delphi, Magneti Marelli), a Renault optou por desenvolver tecnologia própria na injeção de combustível, e seus modelos também podem ser abastecidos com gasolina pura, igual a usada nos países do Mercosul.
E não foi só o coração que mudou, pois o carro passou por uma plástica, a segunda desde o lançamento. Foram desenhados novos pára-choques dianteiros e traseiros, pintados na mesma cor da carroceria, o que ampliou as dimensões do veículo, a versão sedã passou para 4.191 mm, o modelo anterior tinha 4.150 mm.
Na dianteira, a logomarca em losango, que separa em duas partes a grade
frontal, cresceu. A parte inferior do pára-choque recebeu três entradas de ar para arrefecimento. Foi mantido o desenho do conjunto ótico, com cantos angulados e recebeu uma nova máscara de acabamento na cor cinza.
Uma solução interessante foi adotada na traseira, pois a logomarca, bem no centro da tampa, abriga o sistema de abertura do porta-malas. A identificação ‘Clio Hi-Flex’ está no lado esquerdo, e Renault do lado direito. O desenho das lanternas não sofreu alterações, em relação ao anterior, formato de um triângulo, acompanha as linhas da tampa do porta-malas e avança nas laterais. Entre os sedãs pequenos, tem o maior porta-malas da categoria: 510L.
Já o sistema de suspensão não recebeu
modificações, permaneceu com a mesma calibragem e configuração, McPherson, com triângulo inferior, amortecedores hidráulicos telescópicos com molas helicoidais e barra estabilizadora. Na dianteira, rodas semi-independentes, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos verticais com barra estabilizadora.
Para o interior, os revestimentos das portas foram redesenhados, e os comandos de acionamento dos vidros elétricos dianteiros saíram do console central, e foram instalados
acima dos alto-falantes, próximo à alavanca de abertura interna da porta.
A parte superior do painel de instrumentos, também foi redesenhada, e acompanha o layout dos mostradores do quadro de instrumentos. Nas versões equipadas com airbag, volante de três raios, igual ao utilizado no Clio comercializado na Europa.
Estes detalhes no acabamento são incorporados após inúmeros testes, pesquisas e servem para agradar o consumidor. “Escolhi o Clio Sedan, porque é um carro muito confortável”, afirma a gerente de loja Lúcia Garcia”.
Ela possuí a versão Authentique (de entrada), do sedã da Renault fabricado no Paraná, e traz de série itens como: desembaçador do vidro traseiro, apoios de cabeça dianteiros e traseiros reguláveis em altura, airbag para passageiro e condutor.

Considera o carro macio, “é fácil para realizar manobras, silencioso, é bom de guiar”.
A gerente utiliza seu Clio no dia-a-dia de trabalho, e estudos. Ela não segue um padrão, na hora de abastecer, por isso reveza entre álcool e gasolina, “comparado com outro carro que usa só gasolina, o Clio Hi-Flex, é muito econômico, assim gasto menos dinheiro para abastecer”.
Ainda segundo Lúcia, a maior virtude do Clio Sedan é o porta-malas, “o espaço para carga foi bem pensado, principalmente para quem tem criança, pois o volume de coisas a serem transportadas é grande, e o Clio não decepciona, é um carro muito funcional para ser utilizado em condições urbanas, com transito carregado”, afirma ela.
Impressões ao dirigir
Nesta avaliação, Auto Agora usou a versão Privilège, topo de linha, com preço sugerido para venda de R$ 41.690. As outras opções existentes são: Authentique (R$ 32.190), Expression (R$ 35.840) e a série limitada Plug (R$ 35.840).

Ao entrar no Sedan, a sensação é de conforto, conforme relatado pela entrevistada.
Antes de girar a chave, é necessário fazer as regulagens nos espelhos, bancos, altura e profundidade do volante, o que acontece de maneira simples e confirma a boa posição para dirigir.
Após os ajustes, a ignição é acionada e percebe-se que o propulsor é silencioso. O arranque não é dos mais empolgantes, ele demora um pouco para deslanchar.
Nos primeiros quilômetros, foi possível confirmar a praticidade do
‘comando satélite’ para controle do sistema de som, acoplado ao lado direito do volante. Este equipamento faz com que o motorista ajuste a sintonia das emissoras de rádio, ou seleção das faixas de um CD, assim como volume, com muita facilidade, sem perder a atenção no transito. O mesmo acontece ao acessar as informações do computador de bordo, o botão é acionado na alavanca do limpador de para brisa.
O painel de instrumentos é de fácil visualização, e a marcação de velocidade de 10 em 10 km/h, é bem funcional para as situações de velocidade máxima como 30 km/h (geralmente próximo a hospitais e escolas), 70 km/h (pista lateral das Marginais Pinheiros e Tietê), mas a grafia também deveria mostrar os números de 20 em 20 km/h, pois 40 km/h é a velocidade quase que padrão nas lombadas eletrônicas ou 60 km/h, a média utilizada em avenidas.
Quanto ao desempenho, o Clio Sedan mostra-se rápido, após completar o ciclo de uso da segunda marcha. Em giro alto corresponde bem, para uma velocidade média de 60 km/h, o ponteiro do conta-giros mantém-se em 3.000 rpm na terceira marcha, só falta um pouco de fôlego quando encara uma subida, mesmo embalado, dificilmente ultrapassará sem troca de marcha.
Já no terreno plano em uma rodovia como a Anchieta, ou Bandeirantes, surpreende, pois deslancha com facilidade e não causa susto para realizar uma ultrapassagem.
Os acertos de suspensão são bem eficientes, para motorista e passageiros, sem desconforto e solavancos ao enfrentar valetas e lombadas.Um carro com DNA urbano, espaçoso e eficiente, para uso diário nas grandes cidades, assim podemos definir o Clio Sedan 1.0 16V Hi-Flex
Mercado
A história deste modelo no Brasil começou no ano 2000, a versão hatch chegou ao mercado um ano antes.
Segundo Claudinei Santos Nunes, consultor de vendas da loja Santa Fé Multimarcas, o que provoca a desvalorização no segmento independente é a
política de comércio da montadora, “para o comprador as vezes é mais vantajoso negociar na rede autorizada, pois eles valorizam o usado e oferecem vários descontos no modelo zero”, explica.
Além disso, Claudinei fala que alguns consumidores ainda pensam que o Clio é importado, “por isso acontece uma demora maior para vender”.
O consultor explica que o carro é bom e, além do preço, o principal atrativo é a lista dos itens série, “as versões disponíveis geralmente são completas, com airbag duplo, direção hidráulica, ar-condicionado, quem analisa custo beneficio, compra e não se arrepende”, complementa.
Ficha técnica Clio Sedan 1.0 16V Hi-Flex
Motor: D4D Hi-Flex, dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, 16 válvulas
Tração: Dianteira

Cilindrada: 999 cm³
Potência: 76 cv (gasolina) a 6.000 rpm / 77 cv (álcool) a 6.000 rpm
Taxa de compressão: 10:1
Torque máximo: 10 mkgf (gasolina) a 4.250 rpm / 10,2 mkgf (álcool) a 4.250 rpm
Alimentação: Injeção Eletrônica Multiponto Seqüencial
Rodas: Aço Estampado/ Liga Leve (opcional)
Pneus: 175/65 R14 ou 185/60 R14 (roda liga leve)
Suspensão dianteira: McPherson, com triângulo inferior, amortecedores hidráulicos telescópicos com molas helicoidais e barra estabilizadora
Suspensão traseira: Rodas semi-independentes, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos verticais com barra estabilizadora
Freios: Duplo circuito em “X”, discos ventilados dianteiros, com 238 mm de diâmetro, e tambores traseiros, com 203 mm de diâmetro
Direção: Mecânica (direção hidráulica disponível opcionalmente)
Câmbio: Mecânico, 5 velocidades
Peso (em ordem de marcha) 925 kg
Distancia entre eixos: 2.472 mm
Comprimento: 4191 mm
Altura 1.417 mm
Largura com retrovisores: 1.940 mm
Tanque de combustível: 50 litros
Porta-malas: 510 litros
Carga útil: 525 kg