segunda-feira, 26 de maio de 2008

F-1: GP de Mônaco

Mônaco, quase não perdoa erros!
Gostei da maneira que Felipe Massa conduziu sua participação no último GP de Mônaco. O piloto brasileiro da Ferrari manteve postura sóbria, e nem o fato de fazer a pole com uma volta perfeita (1min15s787), fez com que perdesse a humildade, tanto que na coletiva sua declaração foi: “se eu tivesse de apostar em mim na pole position eu não apostaria, nunca andei tão bem aqui, hoje é um dia especial”.

Massa foi seguido pelo companheiro Kimi Raikkönen, a 3ª posição foi de Lewis Hamilton (McLaren), em 4º Heikki Kovalainen (McLaren), 5º Robert Kubica (BMW-Sauber), 6º Nico Rosberg (Williams), em 7º largou Fernando Alonso (Renault), e no 8º lugar Jarno Trulli (Toyota). Rubens Barrichello (Honda) saiu da 15º posição, e Nelsinho Piquet (Renault) foi o 17° do grid.

Felipe largou muito bem, manteve a ponta, e o mesmo não aconteceu com seu companheiro que perdeu a segunda posição para Hamilton, já Kovalainen não conseguiu sair nem para a volta de apresentação, pois seu McLaren apagou e o finlandês foi obrigado a largar do box. As condições climáticas eram indefinidas, a pista estava molhada, mas não chovia forte, e foi o suficiente para causar uma lambança.

Já dizia Nelson Piquet, ‘correr em Mônaco é o mesmo que andar de bicicleta na cozinha de casa’, e com chuva Massa acrescentou, ‘no ladrilho molhado’. Ou seja, o charmoso circuito de rua quase não perdoa quem erra. Massa escorregou na 13ª volta, perdeu a primeira posição para Kubica, e como se não bastasse, a Ferrari errou no segundo pit do brasileiro, gastou 11,7 segundos para abastecer e trocar os pneus, o que definitivamente tirou Felipe da briga pela vitória e até mesmo a segunda posição.

Em compensação, logo no começo da corrida (7ª volta), Hamilton encostou no muro, perdeu um pneu traseiro, e teve que entrar no box para fazer a substituição. Esta parada que parecia prematura, proporcionou ao inglês mais tempo na pista, a vitória no tumultuado GP, e a liderança da competição.

Em segundo chegou Kubica, com Felipe em terceiro, Mark Webber em quarto (Red Bull), Sebastian Vettel (Toro Rosso) na quinta colocação.
O brasileiro Rubens Barrichello finalmente marcou pontos ao chegar na sexta posição com a Honda, o sétimo foi Kazuki Nakajima (Williams) e Kovalainen chegou em oitavo.
Kimi e Alonso, dois campeões em atividade, protagonizaram momentos inusitados. O espanhol da Renault forçou ultrapassagem onde não podia, e o finlandês da Ferrari, escorregou e acertou a traseira de Adrian Sutil que corre pela pequena Force India. Adrian chorou, já que largou na 18ª posição, e mantinha um excepcional quarto lugar.

E Nelsinho Piquet foi traído pela equipe. O brasileiro largou com pneus de chuva, andou o tempo todo alterando entre a 11ª e 10ª posição, quando o time o chamou para trocar pneus. A Renault colocou pneus lisos no carro do brasileiro, e ele escorregou.
Foi uma corrida movimentada, cheia de escorregões, algumas ultrapassagens, e principalmente de sangue frio dos pilotos. Eles andaram o tempo todo no limite, com a faca entre os dentes, mas no final que ganhou foi o público, pois na F-1 atual, é difícil encontrar este patamar de competitividade.

Rapidinhas
Como se fosse Ayrton
Ayrton Senna gostava de correr e ganhar nas estreitas ruas do principado. Ao final da prova, Hamilton parecia o brasileiro em suas declarações. "Este certamente foi o ponto alto de minha carreira, e o será pelo resto de minha vida", e completou, "mesmo se eu vencer aqui de novo, o que planejo fazer, esta é a melhor, pois nunca me diverti tanto em uma corrida".
Esta perdoado!
Adrian Sutil chorou, após ter que abandonar a corrida, ele foi acertado de maneira estranha pela Ferrari do atual campeão Kimi Raikkönen. "Foi uma grande corrida, com um final incrivelmente triste, poderíamos ter ficado com a quarta colocação, foi uma falta de sorte incrível Kimi ter batido em mim. Obviamente ele não o fez de propósito".
E os comissários da FIA também entenderam assim, e Kimi não foi punido.
Inferno Astral
Nelsinho Piquet está sobre pressão, o brasileiro ainda não marcou pontos. "Tive um fim de semana difícil e estou muito decepcionado. As condições da pista estavam mudando, mas corremos o risco de trocar os pneus de chuva pelos secos quando a pista ainda estava encharcada. Foi aí que bati na curva Saint Devote", declarou após a prova. O pior é que cresce o boato que ele será substituído. Tá na hora do Nelsão intervir!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Firestone lança Firehawk 900

Para atender o segmento de alta performance e passeio, a Firestone lança o Firehawk 900. O pneu vai substituir gradativamente Firehawk 700, e segundo a fabricante, as novas medidas atendem a demanda atual de veículos deste segmento que cresce em todo país. São elas: 175/65R 82H, 185/60R 14 82H, 185/65R 14 86H, 185/65R 88H, 195/55R 15 85H, 195/60R 15 88H e 195/65 15 91H. O composto é produzido na recém inaugurada fábrica da empresa em Camaçari (BA), as novas medidas, foram produzidas especialmente para o mercado de reposição e atendem veículos como: Gol, Corsa, Clio, Peugeot 206, Xsara Picasso, Honda Civic, Astra, Corolla, Zafira entre outros.

Energia alternativa

A Nissan Motor Co. Ltd., a NEC Corporation e sua subsidiária NEC TOKIN Corporation formaram uma joint-venture, a Automotive Energy Supply Corporation (AESC). A parceria foi assinada em abril de 2007, e nova empresa focará no desenvolvimento e produção em massa de baterias avançadas de íon-lítio para uma ampla gama de aplicações na indústria automotiva: de carros híbridos, elétricos a células a combustível. NEC e NEC TOKIN trazem sua expertise na tecnologia de células e produção de eletrodos enquanto a Nissan contribuirá com sua longa experiência no mercado automotivo. Segundo divulgado pelas empresas, o novo negócio chega com investimentos de 12 bilhões de ienes, o que equivale a 114,6 milhões de dólares, nos próximos três anos, na unidade fabril localizada dentro da fábrica da Nissan na prefeitura de Kanagawa e estará operando em 2009. A capacidade de produção será de 65 mil unidades com a produção inicial de 13 mil unidades ao ano.

GPS integrado da Statsom

GPS Car Trip 200, é a novidade da Stetsom Eletrônica. Segundo a empresa, o produto é inédito no mercado brasileiro. Ele foi desenvolvido para ser utilizado com qualquer dispositivo (DVD ou Tela) que possua uma entrada de vídeo com padrão RCA auxiliar disponível. Mesmo que a tela seja touch screen, o comando será feito através do controle remoto de infravermelho que acompanha o produto. Outros acessórios do Car Trip 200 que também reproduz arquivos musicais de MP3 e SDCARD de 512 Mb, são: antena GPS externa e alto falante com cabo. O Navegador utilizado é o Destinator 7.0 em uma versão adaptada para responder aos comandos do controle remoto de infravermelho. A área de cobertura é de 1003 cidades brasileiras. A instalação do GPS BOX é embutida no painel do carro para não deixar o produto exposto.

Salão de Paris 2008

Iniciou no Brasil, a série de coletivas mundiais para divulga o Salão Mondial de l’Automobile 2008, onde são esperados mais de 300 marcas
No mês de maio esteve no Brasil Thierry Hesse, diretor do Salão Mondial de l’Automobile 2008, que acontecerá em Paris entre os dias 4 a 19 de outubro.
Em entrevista concedida à imprensa especializada, Hesse explicou que o Brasil foi escolhido para iniciar a divulgação do evento pela sua importância no cenário global.
No total, a mostra terá uma área de aproximadamente 80 mil m², e até a data da apresentação (13/05) 301 marcas, de 23 países, haviam feito inscrições.
Considerado o evento do setor mais visitado do mundo, o Mondial de l’Automobile registrou, em sua edição anterior no ano de 2006, a presença de cerca de 1, 5 milhão de visitantes e mais 11 mil jornalistas do mundo todo.
Nesta edição, o diretor acredita que a tecnologia futurista será o principal tema, junto com novidades tecnológicas que respeitam o meio ambiente.
Outra novidade do Salão é criação da área Pôle Prestige, a qual reunirá, pela primeira vez, o segmento de automóveis de luxo em um espaço exclusivo. “A Pôle Prestige apresentará os carros de sonho das marcas mais luxuosas do setor, revelando as últimas tendências do universo da alta costura automotiva”, explicou.
Em 2006 o Salão contou com mais de 70 lançamentos mundiais, e bateu seu recorde de novidades expostas ao público. Neste ano, a expectativa é de que estes números serão superados, pois há vários lançamentos mundiais programados pelas montadoras.
Além disso, algumas fabricantes de veículos como Infinity ou Fiat Abarth exporão pela primeira vez em Paris e outras, como Matra ou Lotus, retornam ao evento, que a cada ano consagra um hall a uma exposição especial.
Ainda, entre as atrações, a exposição: “Os Taxis do Mundo”, com 40 veículos vindos de 31 países, e mostrará a evolução do táxi globalmente, a partir de 1.912 até os dias de hoje.
Na área externa, uma pista 4x4, com as últimas novidades nesta categoria de veículos. Em um percurso constituído de uma grande ponte de 12 m de altura, áreas de rochedos, pontes basculantes e lago, estes veículos, pilotados por especialistas, darão demonstrações em situação quase real dos 4x4 de inúmeras montadoras. Já no interior do hall, a Federação Francesa de Esporte Automotivo montará uma pista de kart elétrico, ou seja, veículos limpos, silenciosos e sem odores.

Mercado de veículos: O céu é o limite

Produção e vendas superam projeções
Mais de 300 mil veículos fabricados em abril, e outros 800 mil transferidos, é o Brasil entre os maiores produtores de automóveis do mundo

Na sexta-feira 9 de maio, mesmo dia que a cidade de São Paulo viveu o maior índice de congestionamento de sua história (262 km alcançados às 19h00), a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), divulgou e comemorou a maior produção de autoveículos em só mês: 300.600 unidades. O número foi registrado em abril, o que elevou o acumulado do ano para 1.087.300 unidades, contra 880.202 unidades produzidas entre janeiro e abril de 2007, o que representa crescimento de 23,5% entre um ano e outro.
Jackson Schneider, presidente da entidade, acredita que o crescimento é sustentado, “a estimativa de taxa de juros é confortável, o Banco Central tem dado mostra de competência, o que nos leva a crer que até o final deste ano teremos boas surpresas”, declarou.
Mas se o mercado interno está aquecido, o mesmo não se pode falar das exportações, que em abril, somaram US$ 1,27 bilhão, alta de 10% em relação a março e de 24,3% sobre abril do ano passado. Em unidades, foram exportados 65.300 veículos montados e CKD, incluindo máquinas agrícolas. Isso representa uma pequena alta de 1,3% se comparado a março e de 10,3% frente abril de 2007. Nos quatro primeiros meses do ano, as exportações somaram US$ 4,53 bilhões, alta de 16,3% sobre o mesmo período do ano passado. Em unidades, o crescimento foi pequeno, apenas 1,7% ou 245.400 unidades.
No mesmo ritmo da indústria, o setor de distribuição de veículos também cresceu no primeiro quadrimestre. Foram comercializados 1.548.519 unidades, contra 1.191.814 no mesmo período de 2007, ou seja, uma elevação de 29,93%. “O resultado mostra que o consumidor continua confiante na economia do País, assumindo, assim, compromissos como o financiamento de veículos”, afirmou Sérgio Reze, presidente da Fenabrave. De março para abril, as vendas do setor também evoluíram positivamente. Foram negociadas 444.604 unidades, contra 390.598 unidades do mês de março, o que representa crescimento de 13,83%.
E no segmento de duas rodas, os fabricantes de motocicletas registraram um acumulado de 730.994 unidades produzidas neste primeiro quadrimestre. Estes resultado representa crescimento de 26,3%, ao serem comparados às 578.612 do mesmo período do ano passado.
Só em abril, saíram das linhas de montagem das empresas instaladas no Pólo Industrial de Manaus 190.792 novas motocicletas, um aumento de 34,3%, em relação a abril do ano passado, quando foram produzidas 142.017 unidades. Se comparado a março de 2008, que registrou a fabricação de 184.790 motocicletas, a produção apresenta um incremento de 3,2%. As vendas no mercado interno também apresentam resultados positivos. Foram comercializadas 181.455 motocicletas um aumento de 36,1% se comparado aos 133.320 registrados em abril do ano passado. Um aumento de 4,1% também pode ser observado em relação ao mês de março onde foram vendidas 174.256 novas motocicletas.
Segundo o presidente da Abraciclo, Paulo Shuiti Takeuchi, o país desponta como um dos cinco principais produtores mundiais de motocicletas, no entanto é muito importante manter o crescimento sustentável. “Ações responsáveis, investimentos e políticas de qualidade, durabilidade e suporte técnico aos produtos são primordiais para vislumbrarmos o desenvolvimento do setor”, afirmou.
Transferências de usados e seminovos ultrapassam 3 milhões
Pouco comentado, mas com muita força e importância nos negócios está o segmento de vendas de veículos usados e seminovos.
Neste primeiro quadrimestre, o número de transferências somou 3.013.614 unidades. Ano passado, entre janeiro e abril foram transferidos 2.750.334 veículos, a variação positiva registra 9,57%.
Ainda segundo os dados da Fenabrave levantados junto ao Denatran, o mês de abril totalizou 803.649 veículos transferidos, contra 720.949 somados em março. Isso representa aumento de 11,47% entre um mês e outro. Já se compararmos abril de 2008, com abril de 2007, o crescimento é de 20,22%.
Bom momento também para os importados
O balanço do quadrimestre divulgado pela Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores, Jörg Henning Dornbusch), entidade que reúne BMW, Effa Motors, Ferrari, Kia Motors, Maserati, Pagani, Porsche e Ssangyong, mostrou que seus associados fecharam o primeiro quadrimestre de 2008 com vendas de 7.725 unidades, no atacado. Esse volume significa um crescimento de 224% sobre igual período de 2007, quando foram comercializados 2.382 veículos, e no varejo, a alta foi de 247%, já os emplacamentos subiram 242%.
No mês de abril, as oito empresas anotaram vendas de 2.380 unidades, no atacado, 14,81% maior que março último (2.073 veículos). Comparado ao desempenho de abril de 2007, quando foram alcançadas 601 unidades, o aumento foi de 296%.
Estes resultados do primeiro quadrimestre de 2008 permitiram à Abeiva aumentar sua participação tanto no mercado total de automóveis como no segmento de importados, respectivamente passando de 0,36% (2007) para 0,85% e de 4,4% para 7,3%.
Na avaliação de Henning Dornbusch, presidente da entidade, “quando as vendas no atacado, no varejo e nos emplacamentos se apresentam com taxas de crescimento equânimes, significa que toda a cadeia de importação e o setor automotivo estão indo bem”, avaliou.
Neste ritmo frenético, caso a média de produção, importação e vendas permaneçam nestes patamares, podemos projetar no final deste ano mais de 4 milhões de veículos produzidos, e outras 12 milhões de transferências.
Quem viver verá!

terça-feira, 13 de maio de 2008

F-1: GP da Turquia

A estratégia falou alto
Massa venceu pela terceira vez consecutiva o GP da Turquia, mas o destaque foi Lewis Hamilton da McLaren.

Diferente da etapa espanhola, em Istambul, as disputas foram acirradas, até mesmo no treino classificatório que teve Massa marcando o melhor tempo.
Na largada, Felipe manteve a ponta, Kovalainen caiu para a quarta posição, e Hamilton chegou ao segundo posto. O campeão Raikkonen foi para o sexto lugar. No final do pelotão, Fisichella (Force India), acertou a traseira do carro de Kazuki Nakajima (Williams) na primeira curva e voou por cima dele. Isso provocou a entrada do Safety Car na pista, e uma esfriada geral. Na relargada, Massa manteve a primeira posição, e Hamilton foi buscar o brasileiro.

Nesta temporada, não há como contestar a superioridade dos carros da Ferrari em pistas de velocidade elevada. Por isso o desempenho de Hamilton foi digno de aplausos, e a ousadia do time em arriscar três paradas para compensar a deficiência técnica foi acertada, e fez o piloto britânico terminar em segundo, após largar na quarta colocação. Eu fiquei surpreso foi com a passividade de Kimi Raikkonen, desde os treinos classificatórios. Vazou durante a semana que antecedeu o GP, que, caso o finlandês seja campeão este ano, ele se aposenta. A julgar por sua atuação em terras turcas, não deve ser fofoca de bastidor, pois Kimi em nenhum momento mostrou que pretendia ganhar.

O finlandês deve ter pensado na liderança a qual ele mantém: 35 pontos contra 28 de Massa e Hamilton. Acredito que o raciocínio do Ice Man, foi simples: não vou esquentar minha cabeça, o negócio e marcar pontos, e assim ele fez, levando em conta que uma vitória vale 10 pontos, e o segundo lugar 8, Massa ou Hamilton tem que chegar em segundo, sem que o finlandês pontue, para aí sim perder a liderança. Neste raciocínio fica fácil prever o que vamos ver nas próximas etapas, o atual campeão mais preocupado em chegar entre o três primeiros para beber champagne no podium, do que a disputa em si.
O GP da Turquia, também foi marcado por opostos. Enquanto os ponteiros brigavam pela vitória através de estratégias de paradas, no pelotão intermediário a disputa foi no bate rodas, e com muitas ultrapassagens. Nelsinho Piquet foi responsável por uma das mais bonitas delas quando superou, na 36ª volta Jeson Button (Honda). Em contra-partida, o filho do três vezes campeão Nelson Piquet, também se atrapalhou quando foi pressionado por Kovalainen (McLaren), e perdeu o controle do carro. Terminou em 15º lugar e já começa a sentir a pressão de pilotar em uma equipe de ponta como a Renault.
Certo que seu companheiro o espanhol Fernando Alonso é bem mais experiente, já conquistou dois títulos, e por isso pontua com o carro francês, que ainda tem muito a evoluir. Só que Nelsinho ao estrear nesta temporada, trazia na bagagem o fato de trabalhar o ano passado como piloto de testes, ou seja, um carro de F-1 não era nenhuma novidade. Eu já escrevi isso: o trabalho de ‘testador’ tirou o timing de competição do brasileiro. Ele precisa recuperar rapidinho, e entrar na briga, pelo menos entre os 10 primeiros, ou senão, o eco: ‘só está lá porque é filho do Piquet’, vai ficar mais alto.
Para Rubens Barrichello, o final de semana foi de festa, não por marcar pontos, mas sim por completar 257 GPs e 15 anos na categoria maior do automobilismo mundial.
Rubinho acredita que na próxima corrida em Mônaco seu carro vai render muito mais. Tomara! É chato ver um piloto com tamanha experiência, sofrendo e ter que arrumar desculpas por não conseguir fazer o carro chegar pelo menos na zona de pontuação.
A corrida em Istambul terminou com Massa em primeiro, Hamilton em segundo, Raikkonen no terceiro lugar. Completaram a zona de pontuação: em 4º Robert Kubica (BMW -Sauber), 5º Nick Heidfeld (BMW-Sauber), 6º Fernando Alonso (Renault), 7º Mark Webber (Red Bull) e 8º Nico Rosberg (Williams).

Agora o circo vai à Mônaco (25/05), nas estreitas ruas do principado, onde vale muito mais o braço do piloto, do que a potencia de motor. Quem largar na pole, tem 80% de chances de sair como vencedor. Tomara que seja Massa, pois caso o brasileiro largue lá atrás, tem serias chances de nem terminar a prova.
Aceleradas
Luz amarela
Após fazer uma corrida perfeita, Massa era só sorrisos. E dentro da equipe teve gente com nariz torto. Isso porque após a primeira parada, Hamilton voltou com menos combustível e mais leve que as Ferraris, e aí o inglês ultrapassou o brasileiro. Pois bem, teve gente dizendo que Massa poderia ter segurado pelo menos por mais duas voltas o inglês Hamilton, isso faria Raikkonen se aproximar e terminar na segunda colocação, após a terceira parada da McLaren. Seria este um sinal de que Kimi é o preferido da direção Ferrarista?
Empolgação
Já que em 15 anos de F-1 Rubinho não conseguiu ganhar títulos, após chegar a 257 largadas, ele quer completar 300 corridas na F-1. “Não sei se vou completar 300 e não sei se consigo chegar a 300, mas vou tentar porque um amigo meu costumava dizer que correr estava no meu sangue, e eu realmente sinto isso”, declarou após a corrida. Agora, se depender das fofocas, ele não chegará, pelo menos na Honda, ao GP de número 258. Falam que o recém-desempregado e queridinho dos diretores do time, Takuma Sato, substituirá o brasileiro! Se eu fosse Rubinho ficaria alerta, pois se há um lugar onde o ditado “onde há fumaça, há fogo” vale, este lugar é a F-1.
O que falta?
Nelsinho Piquet avaliou sua performance e parece que descobriu qual é sua deficiência. “O que está faltando é eu melhorar na classificação, ganhar aquele pouquinho de confiança que falta para arriscar com pneu novo e pouca gasolina, tenho largado lá atrás e na Fórmula 1, com a dificuldade para ultrapassar, você tem de começar mais na frente.”

domingo, 11 de maio de 2008

Lançamentos: S10 2009

Em time que está ganhando....
Mudanças no visual, e a inclusão do motor 2.4L Flexpower no modelo cabine simples, são as armas da GM para manter a S10 na liderança
Texto: Edison Ragassi
Fotos: ER/Divulgação

Por ser uma região com alto consumo de picapes, a General Motors escolheu a cidade de Uberlândia (MG) para mostrar à imprensa especializada do Brasil a picape S10 e o utilitário esportivo Blazer versão 2009.Não aconteceram alterações na arquitetura, sendo assim, amortecedores, discos e pastilhas de freios, filtros de óleo, ar e combustível, entre outros itens permanecem os da versão anterior. As modificações foram visuais: nova grade e nela a gravata dourada da Chevrolet que agora segue o padrão mundial sem o aro cromado, além disso, recebeu um aplique mais largo na parte superior, na cor do veículo ou cromado, conforme a versão. A entrada de ar sobre o capô ficou maior.
No interior, o painel de instrumentos recebeu quatro novos mostradores, com fundo na cor azul. Mudou o desenho do volante (para as versões sem airbags) e os revestimentos dos painéis das portas e dos assentos. Na traseira, as lanternas têm novas lentes e foi adicionado um aplique na cor preta. A versão Executive, com interior revestido em couro, recebeu novos apliques em madeira. Ainda, apenas para as versões com cabine dupla Flexpower, a capacidade do tanque de combustível passou de 67 litros para 80 litros. Linha de acessórios exclusivos
Para deixar os veículos da família S10 (picape e Blazer), com visual robusto e esportivo, foram desenvolvidos acessórios exclusivos. O pacote de itens é composto por: santantônio (estrutura interna de metal, revestida por capas de material injetado), estribo (desenvolvido em alumínio agora com seção quadrada), defletor de teto integrado ao rack de teto, barras transversais (rack com capacidade de carga de 45 quilos), CD/MP3 Player e navegador GPS (fornecidos pela Visteon), iPod Nano Chevrolet, entre outros. O rack tubular sobre o teto agora é duplo e mais longo. As rodas aro 16 polegadas, tem opção de dois novos desenhos para as versões em alumínio (liga-leve).
Mercado
Seguindo a máxima usada pelos clubes de futebol, “em time que está ganhando não se mexe, mas melhora”, a GM atualizou a linha S10 levando em conta a necessidade do consumidor, principalmente no que diz respeito ao valor que ele pode pagar. Lançada em 1995, como a primeira picape média nacional, desde então se mantém na primeira colocação em vendas. Segundo divulgado pela montadora, já foram emplacadas no Brasil 275.634 unidades do modelo. Este ano antes da atualização, no período de janeiro a abril, foram comercializadas 9.583 S10. A segunda colocada, Toyota Hilux, aparece com 6.377 unidades vendidas.
No final do ano passado, quando a Ford lançou a Ranger Sport cabine simples por R$ 49.990, avançou no segmento. Agora a GM contra-atacou com a opção cabine simples (antes fornecida só motorização diesel), a qual usa motor 2.4L Flexpower, ao preço de R$ 46.990.
E a Blazer, utilitário esportivo (SUV) derivada da picape, continua como o veículo que atende segmentos específicos do mercado, tais como as forças de segurança, sobretudo às polícias, onde é líder de vendas. Segundo explicado por Samuel Russel, diretor de marketing da montadora, “o modelo é robusto, graças à sua construção de carroceria montada sobre chassis, possui altura livre do solo e ângulo de ataque e saída adequados para a utilização off-road e em situações extremas de dirigibilidade”.
Além da opção 2.4L Flexpower, os veículos da família S10 são encontrados com opção 2.8L Turbo Diesel Eletronic com tração em duas ou quatro rodas.
Ao longo destes 13 anos de produção, as modificações apenas estéticas, ajudaram a manter o modelo com preços competitivos, assim a S10 Advantage 2.4L Flexpower cabine dupla tem preço sugerido inicial de R$ 57.269, e a Executive (topo de linha) R$ 70.990. Com motor diesel a versão Colina cabine simples tração 4X2 tem preço inicial de R$ 70.366, e a 4X4 custa R$ 77.410. Ao passar para cabine dupla o valor inicial é de R$ 84.377, e com tração nas quatro rodas, a mais em conta sai por R$ 91.232.
E a Blazer Advantage (modelo de entrada) com motor 2.4L Flexpower tem preço inicial de R$ 60.674, caso a preferência seja pelo propulsor diesel e tração 4X4, a mais barata custa R$ 116.276.
Durante o evento de lançamento, os executivos da empresa mostraram muita confiança, e esperam no inicio do próximo ano anunciar a liderança pelo 14º ano consecutivo.
Ficha técnica
Chevrolet S10 Flexpower Cabine Dupla
Carroceria / motorização: Picape, 5 passageiros, 4 portas, motorização dianteira,
tração traseira
Construção: Carroceria sobre chassis, aço galvanizado
nos painéis exteriores
MOTOR
Modelo: X24XF
Disposição: Longitudinal
Número de cilindros: 4 em linha
Cilindrada (cm3): 2.405
Diâmetro e Curso (mm): 87,5 x 100,0
Válvulas: SOHC, duas válvulas por cilindro
Injeção combustível: M.P.F.I. (Multi Point Fuel Injection)
Taxa de compressão: 11,5:1
Potência máxima líquida: Gas.: 141 cv a 5.200 rpm/ Álc.: 147 cv a 5.200 rpm
Torque máximo líquido: 21,9 kgfm a 2.800 rpm (Gas. e Álc.)
Combustível recomendado: Gasolina e/ou álcool
Rotação máxima do motor (rpm): 6.000
Consumo NBR 7024 (km/l)
(Cidade/Estrada/Média): Gas.: 9,2 / 11,8 / 10,4
Álc.: 6,3 / 8,2 / 7,2
TRANSMISSÃO
Modelo manual: FSO 1305A
Manual de 5 velocidades à frente sincronizadas
CHASSIS/SUSPENSÃO
Dianteira: Independente, braços articulados e barra de torção,
amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a
gás de alta performance.
Traseira: Feixe de molas semi-elípticas de 2 estágios, amortecedores transversais telescópicos hidráulicos pressurizados a gás de alta performance
Direção: Hidráulica, esfera recirculante
Direção redução: 13,0:1 a 15,0:1
FREIOS
Tipo: Discos ventilados dianteiros, tambores traseiros
Diâmetro x espessura (mm): Dianteiro: 276 x 30; traseiro 279 x 63,5

RODAS/PNEUS
Roda tamanho e tipo: 15 x 7 – Aço (PDP) 16 x 7 – Liga leve (PDQ)
Pneus: 225/75R15 (PDP) 235/70R16 (PDQ)
DIMENSÕES/PESOS
Distância entre eixos (mm): 3.122
Comprimento total (mm): 5.260
Largura carroceria (mm): 1.782
Largura total (mm): 2.044
Altura (mm): 1.719
Bitola (mm): Dianteira: 1.454; traseira: 1.399
Altura mínima do solo (mm): 228
Ângulo de ataque: 25o
Ângulo de saída: 20o
Peso em ordem de marcha (kg): 1.680
Distribuição de peso (% dianteira/ traseira): 58 / 42
CAPACIDADES
Caçamba (litros): 860
Carga útil (kg): 770
Tanque de combustível (litros): 80
Óleo do motor (litros): 5,75 (6,00 com o filtro)
Sistema de refrigeração (litros): 10,1
DESEMPENHO
Velocidade máxima (km/h): 150 (Gas. E Álc.)
Aceleração 0 a 100 km/h (s): Gas.: 12s8 Álc.: 11s5

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Chegou o carro mais caro do Brasil

Pagani Zonda F, sonho sobre rodas
Carro que acelera de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos, usa freios de competição Brembo e motor Mercedes de 659 cv já está a venda no Brasil
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação


Quem tem R$ 4 milhões para gastar com um super carro, já pode comprá-lo da Platinuss, a importadora oficial do modelo Pagani Zonda F.
Fabricado pela Pagani Automobili, de Modena, Itália, tem projeto e concepção o designer Horacio Pagani.
Anualmente são produzidos apenas 25 veículos, dos quais 1 será comercializado no Brasil este ano, e outro em 2009. Segundo divulgado para a imprensa especializada, durante apresentação feita em São Paulo, a partir de 2010, serão importadas duas unidades por ano.

Natalino Bertin Junior, presidente da Platinuss, quer ampliar atuação para outras marcas, “vamos iniciar nossas operações de importação oficial de automóveis com o Pagani Zonda F, mas o nosso objetivo é trazer carros de alto luxo, muito especiais ou de séries limitadas, que satisfaçam sonhos de brasileiros”, declarou.Além do super carro, a empresa importou peças de reposição, montou oficina especializada, e treinou profissionais para atender as manutenções necessárias. “Por usar motor Mercedes a manutenção do Pagani Zonda F é bem simples. Neste carro, os detalhes de acabamento são os mais valorizados, pois ele é fabricado artesanalmente, e por isso não são feitos dois iguais”, explicou Bertin Junior

Para empurrar este modelo, foi escolhido o propulsor Mercedes-Benz AMG 12 cilindros em V, 60°, 48 válvulas, 7.291 cm³ de cilindrada e potência máxima de 659 cavalos com câmbio mecânico de 6 marchas (+ reverso).
Este conjunto faz o Pagani Zonda acelerar de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos.
Ainda segundo divulgado pelo diretor da importadora, há três compradores interessados no primeiro Pagani Zonda F que desembarcou no Brasil, “vai ficar com o carro aquele que oferecer as melhores condições, não vou entrar em leilão (quem pagar mais leva), mas sim realizar o desejo de um cliente muito especial”, finalizou Bertin Junior.

Zonda F – Ficha Técnica
Motor: Mercedes-Benz AMG 12 cilindros em V, 60°, 48 válvulas
Cilindrada:7.291 cm³
Potência Máxima: 659 cavalos a 6150 rpm
Peso/Potência: 2,04 kg/hp
Câmbio: Mecânico de 6 marchas (+ reverso)
Freios: 4 discos ventilados Brembo
Dianteiros - 380x34 mm com 6 pistões
Traseiros - 355x32 mm com 4 pistões
Rodas: Ligas de alumínio/magnésio
Dianteiras - 19 polegadas
Traseiras - 20 polegadas
Pneus: Michelin Pilot Sport 2
Dianteiros - 255/35/19