terça-feira, 21 de outubro de 2008

GP da China: Só resta a esperança!

No GP da China Hamilton pilotou como campeão, e já está com uma mão na taça

Realmente a China virou um bicho papão na vida dos brasileiros. Como se não bastasse a preocupação de todo o setor produtivo --que sofre com a concorrência dos produtos baratos que desembarcam no país a preços muito baixos--, a Ferrari também não rendeu nas terras orientais. Isso fez com que Felipe Massa chegasse em segundo, porque o companheiro Kimi Raikkonen deixou o brasileiro passar, e viu Lewis Hamilton (McLaren) vencer a penúltima corrida do ano de ponta a ponta.
O fato é que a Ferrari deu mole, se somarmos os pontos que Massa perdeu por causa de erros infantis da equipe, ele chegaria no Brasil só para confirmar o titulo. Mas na atual situação, o brasileiro da Ferrari terá que ganhar, e torcer para que Hamilton chegue em sexto lugar, ou não pontue, ou seja, esperar que o raio caia duas vezes no mesmo lugar. É possível sim, isso porque o piloto da McLaren já mostrou em outras oportunidades que quando pressionado erra feio.

Se os homens da Ferrari perceberam isso, irão trabalhar que nem loucos para entregar a Massa e Kimi dois foguetes. E já nos treinos livres tem que bater recordes, e deixar o inglês para trás, ele não pode largar na primeira fila. E se Hamilton continuar com seu ímpeto, vai tentar passar todo mundo na primeira volta, e aí com certeza errará, como fez no ano passado.
Mas não podemos esquecer que Hamilton é da McLaren, uma das grandes equipes do circo, a qual tem dinheiro, estrutura, psicólogos, enfim tudo que é necessário para deixar inglês calminho, calminho e fazer com que ele não cometa erros. Ou seja, para Massa ser campeão, só um milagre de São Felipe, ajudado por São Paulo.
Digamos que o brasileiro da Ferrari será o ‘campeão moral’, titulo que não abrandará a torcida, mas será bom para Massa, pois ele tem a certeza de ter feito o seu melhor, coisa que o time não correspondeu.
O titulo na mão de Hamilton é justo, pois o inglesinho fez por merecer, desde o ano passado quando estreou na categoria, com seu jeito moleque e determinado, conquistando fãs em todo o planeta.
E para a Ferrari fica a lição, só tradição não ganha campeonato. É preciso empenho, seriedade e competência, coisa que o time de Maranello deixou de lado este ano. Eles estão em divida com Felipe, espero que ela seja paga na próxima temporada. Não entenda isso como pessimismo, também acredito que a ‘esperança é a ultima que morre’, mas não aceito o fato de uma equipe igual a Ferrari, te que torcer pelo erro do adversário, e assim ser campeã. Isso aconteceu no ano passado, e se repete este ano.
A diferença entre Hamilton e Massa é de sete pontos (94 a 87). Dia 2 de novembro em Interlagos, o brasileiro tem que vencer e torcer para que o inglês chegar, no máximo, na sexta posição. Vale a torcida e a esperança!
Rapidinhas
Cabeça erguida
Felipe Massa não disfarçou a decepção por chegar apenas na segunda posição na China. Mesmo assim manteve o bom astral. "Acho que a gente fez o melhor possível, chegando em segundo e terceiro. Lógico que pelo campeonato de pilotos poderia ser melhor, mas para o de construtores foi sensacional. Agora é trabalhar duro, a gente sabe que muita coisa pode acontecer em uma corrida e vamos lutar para conseguir. Se isso acontecer, será um sonho. Vou chegar de cabeça erguida para vencer em casa", disse o brasileiro, na entrevista coletiva.
Ele aprendeu
No ano passado Hamilton errou e deixou o titulo para trás. Este ano fez o mesmo no Japão, mas parece que aprendeu a lidar com as emoções, e ouvir as ordens da equipe, o que é pior para Massa. "Consegui fazer tudo de forma correta, com uma bela largada. Fiquei sempre na liderança, mantendo uma volta rápida e aumentando a distância para os outros competidores. Depois da segunda parada nos boxes, eu estava curtindo a corrida, com a preocupação de levar o carro até o final. A distância aberta para os demais tornou tudo fácil", completou o virtual campeão de 2008.
Mais um ponto
Nelsinho Piquet conquistou mais um ponto, ao terminar a corrida na oitava posição. Agora o brasileiro soma um total de 19 pontos. Isso é ótimo para que ele consiga renovar com a Renault. "O carro está um pouco melhor, temos tido um pouco mais de sorte, estou aprendendo corrida após corrida, obviamente. Mas daria para ter feito um pouco mais, uma estratégia mais eficiente, uma escolha melhor dos pneus", falou Nelsinho sobre sua performance na China.

Lançamentos: Ford Edge

Crossover de luxo importado do Canadá chega para seduzir consumidores exigentes e com alto poder aquisitivo
Por: Edison Ragassi
Fotos: ER/ Divulgação

Em Niagara Falls no Canadá, a Ford apresentou para a imprensa especializada de todo o Brasil o crossver Edge, que estará disponível nas concessionárias no mês de dezembro.
O modelo é a opção da marca para disputar o segmento premium, o qual deve crescer, segundo os especialistas, 100% em 2009.
Fabricado no Canadá, em Oakville Assembly Plant, o Edge utiliza a mesma arquitetura do Fusion, compartilhada também com o sedã MKZ, da Lincoln. Ele é sucesso em vendas nos Estados Unidos, o que a montadora espera repetir em terras tupiniquins.
Apesar de ter origem canadense, o modelo que desembarca em portos nacionais foi preparado para as condições brasileiras. “Não se trata simplesmente de um veículo importado, mas de um produto que foi estudado e ajustado para atender os desejos dos consumidores e condições de uso do mercado brasileiro”, declara Winson Vasconcellos, gerente de marketing de produto da companhia.

Marcos Oliveira, presidente da Ford do Brasil e Mercosul participou intensamente do desenvolvimento do crossover, aliás, foi o último projeto em que trabalhou antes de retornar para o País. “O Ford Edge é um veículo de sucesso comprovado, que traz para o Brasil o que há de mais moderno dentro da nova categoria de crossovers de luxo. Ele consolida a imagem da marca e incrementa a nossa linha com um produto Premium. Reconhecido mundialmente pela excelente dirigibilidade, ele se destaca pela quantidade de atributos de conforto e está entre os mais seguros do mundo”, afirma o presidente.
Com 4,72 metros de comprimento, 2,22 metros de largura e 2,82 metros de distância entre-eixos, o Edge chama à atenção pelo seu porte e robustez. Usa o design denominado ‘estilo Bold’, onde a dianteira é marcada pela grade com três barras cromadas, e pelos faróis quadbeans, os quais avançam pelas laterais. A lateral tem cintura elevada e área envidraçada reduzida, com caixas de rodas largas, os pneus são 245/60 R18 BSW aro 18 calçam as rodas de liga leve 18 polegadas.

Na traseira, aerofólio inclinado, vidro amplo e pára-choque que combina com o conjunto das lanternas e porta-malas. As lanternas usam linhas esportivas, apelo reforçado com a dupla ponteira de escapamento cromada.
No interior, o volante e a manopla do câmbio são revestidos em couro, mesma forração dos bancos do tipo poltrona, com controles elétricos em seis posições, memória e ajuste lombar.
É equipado com ar-condicionado digital, o qual permite ajuste de temperatura para motorista e passageiro. Tem computador de bordo com diagnóstico e bússola, ajuste de altura e profundidade da coluna de direção e controle de rádio no volante.

Um sistema de som multimídia desenvolvido em parceria com a Microsoft equipa o Edge é o Sync, sistema integrado de comunicação e entretenimento com comando de voz. Ele possibilita conectividade, através de celulares com Bluetooth, iPods e MP3 players.
E o porta-malas acomoda 908 litros, sem rebater os bancos. Ainda tem abertura das portas com acionamento por teclas, sensor de estacionamento, acendimento automático dos faróis, rebatimento dos bancos traseiros com acionamento automático (sistema EasyFold) e porta-malas com abertura e fechamento elétricos, o teto solar panorâmico com acionamento elétrico de dois estágios (Vista Roof) é opcional.
O modelo usa suspensão independente nas quatro rodas, com barras estabilizadoras na dianteira e traseira.
Para movimentar o crossover foi escolhido o propulsor Duratec V6 3.5 L. O motor é montado em bloco de alumínio fundido e cabeçote com quatro válvulas por cilindro. Oferece potência de 269 cv a 6.250 rpm e torque de 34,55 mkgf a 4.500 rpm. A transmissão é automática de seis velocidades, e o sistema inteligente AWD funciona com tração permanente nas quatro rodas, ele monitora a velocidade do veículo, para adequar o torque e a tração e garantir estabilidade.
São vários os itens de segurança, entre eles: seis airbags (laterais, frontais e de cortina), cintos de segurança com gerenciamento de retração, sensor de posição dos assentos que identifica a distância do motorista em relação ao volante e do passageiro em relação ao painel e regula a explosão do airbag e a retração do cinto com base nos dados coletados, sensor de reconhecimento do peso do passageiro que identifica se é uma criança ou adulto e determina a intensidade da abertura do airbag, célula de sobrevivência com proteção contra impactos laterais e o exclusivo sistema “S.O.S. - Sistema de Alerta Pós-Acidente”, que em caso de acidente destrava automaticamente as portas, corta o combustível e aciona as buzinas.
No Brasil o Edge será oferecido com a versão de acabamento SEL e preço sugerido para venda de R$ 149.000 e R$ 158.530 com teto panorâmico e seis opções de cores: branco Málaga, preto Chamonix, prata Munique, vermelho Moscou, azul Toulouse e cinza Berlim.
A estratégia de lançamento do crossver inclui também os processos de manutenção, tanto que na primeira revisão o proprietário encontra preço fixado em três parcelas de R$ 39,90, na segunda o valor cobrado em três vezes é de R$ 49,90.
Marcos Oliveira, também explicou que as peças de reposição serão adquiridas de fornecedores globais da montadora, e alguns itens de fabricantes brasileiros.
A atual crise financeira não assusta o presidente da Ford, o executivo considera a situação pontual, a qual não afetará os planos da montadora para o país.
Ficha técnica
Motor: 3.5 L Duratec 35 V6
Potência (cv/rpm): 269 cv @ 6.250
Torque (mkgf/rpm): 34,55 @ 4.500 rpm
Cilindrada (cm3): 3.500
Tração: AWD
Velocidade máxima (km/h) 180, limitada eletronicamente
Aceleração 0 a 100 km/h (s) 9,5
Transmissão: Automática de 6 velocidades
Suspensão
Dianteira: Independente tipo McPherson
Traseira: Independente tipo multilink
Direção: Hidráulica e telescópica
Freios
Dianteiros/ Traseiros: A disco nas rodas dianteiras e traseiras, com sistema ABS e AdvanceTrac® com RSC (Roll Stability Control)
Pneus e rodas
Pneus: 245/60 R18
Rodas: Liga leve 18 polegadas
Dimensões e capacidades
Comprimento (mm): 4.717
Largura com espelhos (mm): 2.222
Largura sem espelhos (mm): 1.925
Altura (mm): 1.702
Entre-eixos (mm): 2.824
Peso (kg): 2.026
Capacidade de carga (kg): 487
Capacidade do tanque (L): 76
Volume do porta-malas (L): 906
Volume do porta-malas rebatido (L): 1.956
Garantia: 3 anos

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

GP do Japão: Arrojo demais é ruim

O afobado Lewis Hamilton esta prestes a jogar mais um mundial no lixo, por ficar nervoso na hora errada Deixando o patriotismo de lado, desde o ano passado quando o inglês Lewis Hamilton estreou na McLaren, virei fã do menino. A maneira arrojada de pilotagem, aquela escorregada de traseira, que ele imprimi no trajeto e faz parecer que pilota um kart, e não um bólido de 800cv de potência. A maneira que peitou o bicampeão Fernando Alonso, certo que com apoio do Ron Dennis, tudo isso mostrou que Lewis tem personalidade de campeão, mas no final colocou tudo a perder com dois erros infantis na China e no Brasil. Na época escrevi que faltou experiência para lidar com tanta pressão, e este ano parece que tudo vai se repetir, pois ele errou feio na largada do GP do Japão.
Hamilton tinha a pole, bobeou, deixou Raikkonen (Ferrari) passar e de maneira atrapalhada tentou recuperar e posição. Aí o desespero veio quando sentiu o rival na disputa pelo título Felipe Massa (Ferrari), colado na traseira de seu carro.
Mais a frente os dois se tocaram, em uma manobra que eu, e vários analistas, consideraram ‘manobra de corrida’, mas os fiscais da FIA não entenderam assim e puniram o brasileiro. Já o piloto da McLaren, também foi punido pela largada atrapalhada.

Com estas e mais outras, Massa acabou levando a melhor porque ficou na frente do inglês, e o brasileiro fez aquilo que esta acostumado a fazer quando está pressionado: andou forte, muito forte mesmo. Por duas vezes quase ficou fora da pista. Na primeira Sebastien Bourdais (STR), saia do pit e fechou a porta, o que fez Felipe rodar. Depois, na última volta, foi pra cima de Mark Webber (RBR) buscar 1 ponto salvador, e o australiano o espremeu no muro, mas mesmo assim Felipe passou, e ainda foi beneficiado, porque Bourdais sofreu punição, e no lugar da oitava posição terminou em sétimo, o que lhe valeu dois pontos.

Quem nem imaginava que poderia vencer, o espanhol Fernando Alonso (Renault), aproveitou os erros e punições sofridas pelos adversários, e venceu a segunda corrida seguida, e o que é melhor, Nelsinho Piquet (Renault), chegou na quarta colocação. O brasileiro ainda liderou a corrida por duas vezes, enquanto os outros pilotos paravam para abastecer e trocar pneus. E na segunda posição chegou o maior problema para Hamilton e Massa, o polonês Robert Kubica (BMW-Sauber). Isso porque Lewis tem 84 pontos, Massa 79 e Kubica 72. Caso o brasileiro e o inglês continuem se enroscando, o polonês leva essa, não dá pra dar mole não.
Acredito que Massa tem condições de ganhar o titulo, depende dele continuar concentrado e visualizar seu objetivo. Também chegou a hora Raikkonen ajudar, aliás, ele colaborou nesta corrida onde conquistou a terceira posição. Logo na largada, abriu a porta para o brasileiro passar. Chegou a hora de pressionar Hamilton, porque ele não vai suportar e entrega mais uma. É só aguardar.
Rapidinhas
Punição maior
Hamilton esperava que a FIA punisse com maior rigor o brasileiro Felipe Massa. "Eu não bati em ninguém e ele sim. Eu cometi uma falha e paguei por ela. Agora, as sanções não poderiam ser iguais. Como disse, eu não bati em ninguém", declarou o inglês.
Disputa justa
Por outro lado, o brasileiro Felipe Massa reclamou pouco por ter sido punido. "Acho que o duelo foi duro, mas justo. A punição, com a passagem pelos boxes, realmente prejudicou a minha corrida", falou aos jornalistas depois da prova.
Vitória inesperada
Com um carro pouco competitivo, Fernando Alonso sabia que a temporada 2008 seria complicada, vencer? Só por milagre. "Ainda não acredito que conquistei duas vitórias seguidas. Mostramos uma boa evolução do carro. Estamos atrás apenas de Ferrari e McLaren", declarou o bicampeão na entrevista coletiva, assim que terminou a corrida.
F 1 no Parque do Ibirapuera
Dia 30 de novembro, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, acontece o Renault Roadshow 2008. Entre as atrações, Nelsinho Piquet pilotará o carro de F1 usado na temporada passada, e mostrará ao vivo para o público presente o ronco de um motor V8 de quase 800 cavalos de potência. A edição, inédita na América do Sul, trará uma máquina usada na principal categoria do automobilismo mundial pela equipe ING Renault F1 Team. Também integram o evento, que tem duração estimada de 3 horas, exibições de arrancada, desfile de carros antigos, performances de outros modelos de competição da marca Renault e apresentações de manobras especiais.

Voyage: Lançamento, ou relançamento?

VW batiza Gol Sedan de Voyage, modelo que não era fabricado desde 1995, mas continua na cabeça do consumidor
Por: Edison Ragassi
Fotos: ER/ Divulgação


Quem tem mais de 30 anos, não só lembra, como também deve conhecer alguém que é ou foi proprietário de um VW Voyage. O modelo, um sedã compacto da mesma família do Gol, chegou ao mercado em 1981 e teve sua fabricação descontinuada em 1995.
Após apurar em clinicas com os consumidores que o nome permaneceu como marca de confiança na cabeça das pessoas, a Volkswagen não teve dúvidas. Batizou a versão sedã do Novo Gol de Voyage.

Apesar de reviver o nome, o atual sedã compacto não tem nada em comum com o homônimo das décadas de 80 e 90, pois trata-se de um novo carro.
Ele foi mostrado para a imprensa especializada, dia 25 de setembro em Florianópolis (SC). Durante a apresentação, os executivos e engenheiros da marca deixaram bem claro que a principal diferença entre o Gol e o Voyage, é a carroceria, ou seja, um é hatch e o outro sedã. Também há diferenças no acabamento como as cores internas usadas no sedã, as quais têm detalhes em vermelho.

Ambos oferecem duas opções de motorização: 1.0L e 1.6L Total Flex, e as peças como amortecedores, discos e pastilhas de freios são as mesmas. Exceção feita aos amortecedores e molas traseiras, pois têm calibragem diferente do Gol, a fim de suportar a maior carga do porta-malas e manter a estabilidade.
O preço sugerido para venda do modelo de entrada com motor 1.0L, sem ar-condicionado e direção hidráulica é de R$ 30.990. Já o mais forte 1.6L começa com valor estipulado de R$ 35.180.
Com estes preços para a versão de entrada, a montadora de São Bernardo do Campo volta a disputar a atenção de consumidores do Fiat Siena Fire, Ford Fiesta Sedan e Renault Logan 1.0 16V. Já nas opções mais equipadas e com motor 1.6L, encontra concorrentes como Fiesta Sedan, Corsa Sedan e Prisma da Chevrolet, Fiat Siena 1.4L e 1.8 Flex, e da Renault Clio e Logan.
Existe a expectativa de que o Voyage caia nas graças dos taxistas, pois estes profissionais ficaram órfãos de um carro robusto e espaçoso, desde a saída de linha do Santana, e por isso a VW pretende lançar em breve o kit gás para o carro.
O novo sedã compacto derivado do Gol mede 4,23 m de comprimento, 1,65 m de largura e 1,46m de altura. A distância entre-eixos é a mesma do irmão hatch 2,46m.
O porta-malas tem capacidade volumétrica de 480 litros, e usa sistema elétrico de destravamento com abertura automática da tampa traseira, o qual é acionado por controle remoto na chave ou por um botão no painel.

Durante o percurso do teste drive feito nas ruas e rodovias de Florianópolis, a reportagem do Auto Agora foi abordada por várias pessoas dispostas a matar a curiosidade, e não tinham vergonha de perguntar: “Que carro é este?”.
Ao saber que se tratava do Novo Voyage, a resposta era: “Bonito!”
A julgar por esta primeira impressão, a conclusão é de que a VW acertou.
Ficha Técnica
Motor: 1.6 VHT
Número de Cilindros: 4 / em linha
Número de Válvulas: 2 transversal
Cilindrada: 1.598
Potência Máxima: Gasolina 74 (101) / 5.250 / Álcool 76 (104) / 5.250
Torque Máximo: 151 (15,4) / 2.500 153 (15,6) / 2.500
Injeção: Injeção eletrônica multiponto Bosch ME 7.5.30
Diâmetro e Curso: 76,5 x 86,9
Taxa de Compressão: 12,1:1
Transmissão: Monodisco, acionamento hidráulico
Tração: Dianteiras
Câmbio: cinco marchas à frente, acionamento por cabor
Direção: Pinhão e Cremalheira (opcional: hidráulica)
Suspensão:
Dianteira: Independente, tipo McPherson, com braços triangulares transversais, molas helicoidais, amortecedores pressurizados e barra estabilizadora de 19 mm de diâmetro
Traseira: Interdependente, com braços longitudinais
Freios: Duplo circuito hidráulico em diagonal, servofreio a vácuo (ABS opcional)
Dianteiro: A disco ventilado, diâmetro de 256 mm
Traseiro: A tambor, diâmetro de 200 mm com válvula
Pneus 195/55R15
Rodas Roda de Aço (6Jx14) com Pneus 175/70R14
Dimensões / Pesos / Capacidades:
Comprimento:4.230 mm
Largura: 1.656 mm
Altura: 1.464 mm (pneu 175/70R14) / 1.460 mm (pneu 195/55R15)
Entre-eixos: 2.465
Peso em ordem de marcha: 989 kg
Tanque de Combustível: 55 litros
Porta-Malas: 480 L
Carga útil: 440 kg

Lançamentos: Fiat briga no segmento de sedãs médios

Linea fabricado no Brasil chega como o representante da Fiat para disputar o concorrido segmento dos sedãs médios.
Por: Edison Ragassi
Foto: ER/Divulgação


Apesar da liderança em vendas de veículos no Brasil, ainda falta para a Fiat Automóveis consolidar um forte representante no segmento de sedãs médios, pois o Tempra e Marea foram tentativas frustradas. Para suprir esta deficiência, a montadora de Betim (MG) foi buscar na Europa o Linea um projeto mundial, o qual passa a ser fabricado no Brasil.
O lançamento aconteceu em São Paulo, dia 18 de setembro.
O carro teve sua arquitetura adaptada para as condições brasileiras, ou seja, foi desenvolvido para suportar as diferenças de terreno e temperatura típicas do país.
Claudio Demaria, diretor de engenharia e design da montadora, explicou em sua apresentação que, “é um carro novo, o qual não utiliza partes de outros fabricados pela Fiat no Brasil”. Isso significa que o segmento de reposição terá que se preparar para atender este novo modelo.
Segundo os executivos da Fiat, o Linea chega para disputar clientes do Civic, Corolla e Vectra, e também enfrentará o recém-lançado Novo Focus da Ford, outro sedã com arquitetura global.
Com linhas modernas, o carro mede 4,56 m de comprimento, 1,73 m de largura, 1,50 m de altura. Outra novidade esta na motorização, pois são duas novas opções: 1.9 16V Flex e 1.4 T-Jet Turbo, este importado, o qual usa a base o 1.4 Fire, e dois tipos de transmissão, manual de cinco velocidades, ou automatizada Dualogic (a mesma do Stilo), desenvolvida pela Magneti Marelli. Desde a versão de entrada sai da fábrica com: ar-condicionado, direção hidráulica, freios ABS, entre outros itens. Há uma evolução dos navegadores GPS que integra o mix de acessórios disponíveis. Trata-se do Blue&Me NAV, um equipamento que reuni sistema de som e navegador, em uma só peça.
Neste inicio de comercialização, a Fiat adotou política de preços agressiva, o 1.9 16V tem preço sugerido de R$ 60.900, o 1.9 16V Dualogic custa R$ 63.900, a versão Absolute com motor 1.9 16V Dualogic sai por R$ 68.640 e o T-Jet com motor 1.4 Turbo sai por R$ 78.900. A montadora espera vender 2.500 unidades mensais do modelo.
Ficha Técnica
Motor: 1.9 16V / 1.9 16V DUALOGIC / ABSOLUTE, Transversal, Dianteiro
Número de Cilindros: 4 em linha
Número de Válvulas: 4
Cilindrada: 1838,6 cm³
Potência Máxima: 130 cv / 5.750 rpm (gasolina) / 132 cv / 5.750 rpm (álcool)
Torque Máximo: 18,1 Kgfm / 4.500 rpm (gasolina) / 18,6 Kgfm / 4.500 rpm (álcool)
Injeção: Magneti Marelli, multiponto, seqüencial
Taxa de Compressão: 11,5:1
Transmissão: 5 à frente e uma à ré
Tração: Dianteira com juntas homocinéticas
Câmbio: 5 à frente e uma à ré
Suspensão:
Dianteira: MacPherson com rodas independentes, braços oscilantes em aço estampado fixados ao subchassi, com barra estabilizadora
Traseira: Com rodas semi-independentes, travessa de torção de seção aberta
Freios
Dianteiro: disco ventilado (Ø de 284 mm) com pinça flutuante
Traseiro: disco rígido (Ø de 251 mm) com pinça flutuante
Pneus: 195/65 R15 (1.9 16V e 1.9 16V Dualogic) / 205/55 R16 (Absolute)
Rodas: 6.0JX15”, em liga-leve (.19 16V e 1.9 16V Dualogic) / 6.0JX15”, em liga-leve (1.9 16V e 1.9 16V Dualogic)
Dimensões / Pesos / Capacidades:
Comprimento: 4.560 mm
Largura: 1.730 mm
Altura: 1.505 mm
Entre-eixos: 2.603 mm
Peso em ordem de marcha: 1315 Kg (1.9 16V) / 1320 Kg (1.9 16V Dualogic, Absolute)
Tanque de Combustível: 60 litros
Porta-Malas: 500 litros
Carga útil: 400 Kg

Lançamento: Frontier agora é nacional

Nissan nacionaliza a picape Frontier que era importada da Tailândia, e promete que outras novidades chegarão ao mercado nacional
Texto: Edison Ragassi
Fotos: ER/ Divulgação

Depois de obter sucesso com a New Frontier importada da Tailândia, a Nissan nacionalizou a picape que passa a ser produzida no Brasil, em São José dos Pinhais (PR). Agora chamada de Nova Frontier, ela foi apresentada para imprensa especializada dia 16 de setembro em Florianópolis (SC). Neste modelo, motor e transmissão continuam sendo importados da Tailândia, o que deixa a picape com índice de nacionalização em torno de 25%.
Com motor diesel, a picape média é oferecida em duas versões, a top de linha 4x4 com propulsor 2.5 de 172 cavalos, o qual entrega 41 kgfm de torque e câmbio automático de 5 velocidades. A outra tem tração 4x2, usa motor de 2.5L com 144 cv e 36,3 kgfm de torque, e câmbio mecânico de seis velocidades.
Durante a apresentação não foi divulgado o preço exato, mas a direção da empresa comentou que deve variar em torno de R$ 85.000, no modelo de entrada, e R$ 125.000 a topo de linha.
Os executivos da montadora mostraram otimismo com o produto, e reforçaram que se trata de um projeto global, agora feito por brasileiros. O modelo importado teve uma média de 5 mil unidades comercializadas.“Agora nossos clientes terão mais opções de cores, e maiores facilidades na hora de realizar a manutenção”, comentou Tai Kawasaki, diretor de pós-vendas da Nissan, durante apresentação. Também falou que as peças de reposição comercializadas para o modelo importado recebem subsídios para deixar os preços competitivos, e por isso o cliente não sentirá diferença entre uma e outra.
Em processo de expansão e lançamento de produtos, a Nissan negocia com empresas nacionais para aumentar o parque de fornecedores, e também contrata profissionais para todas as áreas.
O lançamento da Nova Frontier integra o Plano SHIFT_mercosul, e engloba um investimento de US$ 150 milhões, a maior soma destinada à operação local até hoje. Thomas Besson, presidente da Nissan Mercosul, afirma que, “outros importantes pontos previstos pelo plano estão relacionados à ampliação da rede de concessionários e ao incremento nas vendas. O objetivo é fazer nossa rede saltar dos 66 revendedores atuais para 120 até o final de 2009, mesmo ano em que prevemos atingir um volume de vendas de 40 mil veículos/ano”, diz Besson.

Lançamento: Meriva ganha motor 1.4

Chevrolet reposiciona seu monovolume, ela agora tem duas opções de motorização 1.4 Econo.Flex e 1.8 Flexpower, a mais forte usa câmbio Easytronic
Por: Edison Ragassi
Fotos: José Nascimento


A linha 2009 do monovolume Meriva foi mostrada para a imprensa especializada dia 12 de setembro em Guarulhos (SP).
Para conquistar mais clientes, a Chevrolet incluiu a opção de propulsor 1.4 Econo.Flex, semelhante ao usado na picape Montana. Já a versão com motor 1.8 Flexpower passa a ser comercializada só com câmbio automatizado Easytronic, o qual é fornecido pela LuK.
A estratégia objetiva deixar o carro mais competitivo, “após lançar a Montana com motor 1.4 verificamos que o consumidor aprovou, então percebemos que o Meriva também teria melhor potencial perante a concorrência, oferecido com preços menores”, afirma José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da General Motors do Brasil. O Meriva é um dos veículos preferidos pelas mulheres, e também dos taxistas. “Agora com as duas opções de motor acredito que os motoristas de táxi procurarão ainda mais o Meriva”, afirma Hermann Mahnke, gerente de marketing produto Chevrolet, e completa, “isso porque quando só havia a opção 1.8 Flexpower o veículo já era sonho de consumo entre estes profissionais, a opção mais em conta, pode fazer com que o sonho torne-se realidade”.
Para receber o novo motor, o Meriva não sofreu modificações em sua estrutura, foram feitas apenas calibrações mecânicas e a relação da transmissão traseira é a mesma usada na Montana.
Isso significa que, as principais peças de reposição como discos, pastilhas de freios e amortecedores, continuam iguais as do modelo anterior.
Desde o modelo de entrada o Meriva vem equipado com direção hidráulica, ar-condicionado vidros e travas elétricas.
Com motor 1.4 que oferece 105 cv a 6.000 rpm ao usar 100% álcool, e 99 cv a 6.000 rpm, abastecido com gasolina está disponível nas versões de acabamento Joy (R$ 45.790) e Maxx (R$47.790).
E a versão com motorização 1.8 Flexpower é vendida com acabamento Expression (R$48.240) e Premium (R$50.740), também continua em linha o modelo esportivo SS-Super Sport (R$51.840).
A expectativa da GM é que a opção com motor 1.4 Econo.Flex represente entre 60% a 70% das vendas, enquanto que a 1.8 Flexpower alcance algo em torno de 30% a 40% do total comercializado.