terça-feira, 31 de março de 2009

Astra ganha novo motor

Para abrandar os rumores de que o Astra sairá de linha ainda este ano, a General Motors do Brasil acaba de incorporar ao modelo seu mais recente propulsor 2.0 Flexpower, o mesmo que equipa o Vectra Next Edition e o Vectra GT e GT-X Remix.
O motor do Chevrolet Astra passou a ter 140 cv a 5.600 rpm, quando abastecido com álcool, e 133 cv a 5.600 rpm, com gasolina, isso representa 12 cv a mais, em relação ao modelo anterior. O torque também está maior: 19,7 kgfm a 2.600 rpm (álcool) e 18,9 kgfm a 2.600 rpm (gasolina). O motor atende aos novos requisitos técnicos vigentes desde o último dia 1º de janeiro de 2009, de emissão de poluentes para veículos leves, do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama. Os números da Divisão Powertrain da GM indicam que houve uma redução média de 50% nos índices de emissões de poluentes, que estão rigorosamente dentro do estipulado pela fase L-5 do Proconve, com novas reduções de emissões, tais como óxidos de nitrogênio, hidrocarbonetos (HC) e monóxido de carbono.
O Chevrolet Astra esta disponível nas versões Advantage e Elegance, esta última apenas no canal de venda direta à frotistas. O modelo pode ser equipado com câmbio manual ou automático.

segunda-feira, 30 de março de 2009

GP da Austrália:Não foi blefe!

Para acabar com as especulações, a estreante Brawn GP foi a mais rápida nos treinos, largou na frente e faz dobradinha na Austrália, mas Rubinho...

Certo que existe uma grande polemica sobre os difusores de ar usados por Brown GP, Williams e Toyota. Mas mesmo assim, quando começaram os treinos para o GP da Austrália, o que se viu foi a estreante Brawn GP dominar de maneira consistente e marcar os melhores tempos. E o nosso Rubens Barrichello, na maioria das vezes andou na frente do companheiro Jenson Button, mas na hora que realmente valia, durante o Q3, Rubinho não conseguiu ser tão rápido e deixou Button marcar a pole.
Pior ainda foi a largada do brasileiro, o câmbio do carro 21 entrou em ponto morto, ele demorou para sair, o que causou uma verdadeira lambança. De segundo ele caiu pra sétimo, foi tocado por Heikki Kovalainen (McLaren) e Mark Webber (Red Bull), e quebrou a asa dianteira de seu carro. Mesmo assim manteve-se na pista até a primeira parada.
Por ter que trocar o bico, Barrichello fez um longo pit, mais de 20 segundos, e isso comprometeu qualquer chance que ele poderia ter de vitória.
Já o inglês Button, pilotou como campeão. Manteve a ponta na largada, andou forte, não deu chances aos adversários nem de chegar perto, e assim venceu a corrida.
Os outros brasileiros não foram bem. Felipe Massa saiu na sexta posição, porque Trulli e Glock da Toyota foram punidos, os comissários detectaram que as asas traseiras dos carros moviam-se mais que o permitido. Massa até largou bem, teve problemas com a estratégia de paradas, mas mesmo assim chegou a brigar pela terceira posição. Só que o bólido vermelho não aguentou e Felipe abandonou na volta 45.
E Nelsinho Piquet fez um treino apagado, não conseguiu passar do Q1, só largou na 14ª posição porque tanto Hamilton (McLaren), quando os pilotos da Toyota foram punidos.
Na corrida, Nelsinho passou bem pelos acidentes do começo, foi beneficiado pela entrada do safty car, após o acidente de Kazuki Nakajima (Williams), mas na relargada os ‘freios ficaram doidos’, segundo o próprio piloto, ele escorregou e foi parar na caixa de brita quando já estava na sétima posição.
Outro lance foi fundamental para o resultado final. Faltando três voltas para o termino, Sebastian Vettel (Red Bull) foi atacado por Robert Kubica (BMW). O alemão endureceu, o polonês já havia passado, mas Vettel tentou se recuperar e os dois bateram. Não queriam mais ultrapassagens? Os jovens lobos estão buscando isto, porém, acidentes acontecem.
E aí surgiu um Rubens Barrichello, que estava na quarta colocação, e terminou a prova em segundo, seguido por Jarno Trulli, Este foi ao podium, participou da coletiva, mas foi punido porque ultrapassou o inglês Lewis Hamilton (McLaren), quando o safety car estava na pista.
Percebeu que até aqui não falei do inglesinho sensação das duas ultimas temporadas e atual campeão? Pois bem, não tem muito o que falar. A McLaren enfrenta problemas de estabilidade com o carro. Para piorar o câmbio quebrou durante os treinos, ele precisou trocar, e foi para o final do grid. Beneficiado pelos abandonos, como fez uma corrida conservadora herdou a terceira posição do italiano.
Depois de assistir a primeira etapa da temporada 2009 da F-1, dá para tirar algumas conclusões. O tão falado sistema Kers não ajudou os times a terem melhor desempenho. A volta dos pneus lisos (slick) deixaram os carros bem mais ariscos, o que exige muita atenção e concentração dos pilotos. Ainda é cedo para dizer que foi estabelecida uma nova ordem de forças na F-1, ou seja, McLaren e Ferrari não são mais as favoritas, e a estreante Brawn GP, junto com Toyota, Williams, BMW e Red Bull darão cartas. E, por fim, a Braum GP não blefeu nos testes, e Rubens Barrichello tem que dar o troco, fazer pole e vencer no próximo domingo dia 05/03 no GP Malásia, caso contrario, Button será alçado ao lugar de primeiro piloto, pois o dono e principal engenheiro é inglês, assim como o restante do time e o patrocinador.
Rapidinhas
Rápido e resistente
Barrichello sofreu dois toques logo no inicio da corrida, sua preocupação era que o carro não resistisse. "Me acertaram forte por detrás (do carro) na primeira curva, e eu achei que minha corrida tinha acabado, ainda bem que o carro sobreviveu e eu pude batalhar meu caminho até o quarto lugar e estar na posição de tirar vantagem do acidente entre Vettel e Kubica. Isso só mostra que você nunca deve desistir", afirmou o brasileiro na coletiva, após a prova.
Muito trabalho
A Ferrari teve o abandono de Felipe Massa e Kimi Raikkonen chegando na 16ª posição. Muito ruim para quem é um dos favoritos ao titulo."Na largada estava ótimo, mas após seis voltas nós tivemos muitos problemas com os pneus moles e não havia o que melhorasse". Mas agora fica a pergunta, o que fazer para buscar a recuperação? Massa responde: "Trabalhar e trabalhar duro. Acredito que a gente estará na briga com a Red Bull e a Toyota. A Brawn não precisa nem citar que está fazendo outro campeonato".
O problema é, como será este trabalho? Só para lembrar: nesta temporada não estão permitidos testes de desenvolvimento.
US$ 50mil a menos
Considerado culpado pelo acidente que tirou o polonês e o próprio Vettel da corrida, o piloto da Red Bull explicou o que aconteceu. “Estávamos em segundo e em uma situação muito boa, mas depois, a duas voltas para o final, sofri um estúpido acidente com Robert. No momento que comecei a curva, estava na frente, mas não pude manter a velocidade na curva e Robert, que tinha o pneu mais duro, era muito mais rápido. No momento em que nos tocamos, ele já estava na frente, mas não pude frear, já que meus pneus estavam totalmente gastos". Com explicação ou não, Vettel perderá 10 posições no grid de largada da Malásia, e US$ 50 mil de sua conta corrente, pois este é o valor da multa imposta pelos comissários.

terça-feira, 17 de março de 2009

Lançamentos: Symbol é o novo sedã da Renault

A Renault completa 10 anos de atividades no Brasil e lança o sedã pequeno Symbol.
O modelo chega para substituir o Clio Sedan, ele tem 4,26 metros de comprimento (7cm a mais que o seu antecessor). O modelo está disponível na versão Expression, a qual traz airbag duplo, ar-condicionado, direção hidráulica, trio-elétrico (vidros, travas e alarme), a qual custa R$ 41.190. Como opcionais, figura um pacote com CD-Player e comando atrás do volante, e computador de bordo ao custo de R$ 800.
Já a versão topo de linha é a Privilége, e inclui ar-condicionado digital, revestimento em veludo, faróis de neblina, retrovisores com ajustes elétricos e rodas de 15 polegadas, com preço sugerido de R$ 44.490. Nas duas opções, freios ABS podem ser adquiridos por R$ 1.500.
Diferente do Clio, que era encontrado com propulsor 1,0 litro, a fabricante optou por equipar o Symbol só com motor 1.6 L 16 válvulas, o qual rende 110 cv com gasolina e 115 cv ao usar álcool ambas as potencias obtidas a 5.750 rpm. O torque máximo é obtido aos 3.750 rpm e é de 15,2 kgfm (G) e 16 kgfm (A). Como diferencial, a Renault oferece 36 meses de garantia para o novo modelo.

segunda-feira, 16 de março de 2009

F-1: Pintou o campeão!

No último dia de testes em Barcelona (segunda 16/03), Fernando Alonso da Renault, cravou o melhor tempo do dia, e desbancou a recém-chegada Brown GP, que dominou os ensaios durante três dias seguidos.

Vamos falar sobre os treinos. Estes testes quase não servem para que seja feito um prognostico do que será a temporada, pois não há regras e não se sabe quanto cada carro carrega de combustível, equipamento, se está com o lastro certo, enfim, é possível preparar o monooposto para ser muito rápido, e assim ‘aparecer bem na foto’, ou na mídia, e quem sabe, com isso conseguir novos patrocinadores.
Porém, os resultados também podem ser sinceros, e aquilo que mostra na pré-temporada, vai repetir durante o ano.

Nos testes de inverno do final de 2003, uma BAR (British American Racing) preta pilotada por Jenson Button deixou a concorrência comendo poeira. Depois o piloto britânico admitiu que o carro estava 500 quilos mais leve.
Mentira, ou não, o fato é que, em 2004, a equipe foi a grande surpresa da temporada. Terminou o ano como vice-campeã somando 119 pontos, ainda conquistou a primeira pole position no GP de San Marino, com Button, e 11 pódios (10 com Button, um com Takuma Sato). Então podemos acreditar que a história dos 500 kg era só conversa para despistar a concorrência, certo?
Errado, pois a McLaren no mesmo final de 2003 sofreu nestes mesmos testes. Os analistas davam como certo que a equipe estava escondendo o jogo. No último ano de David Coulthard no time, a escuderia somou 69 pontos, amargando apenas a quinta colocação no mundial de construtores, enquanto que a campeã Ferrari somou 262 pontos.
E se vasculharmos a história existem muitos outros exemplos para confirmar o ditado, o qual diz que: “treino é treino, corrida é corrida”.
Sendo assim, para aqueles que já consideram a Brown GP uma das favoritas, vamos com calma. A equipe capitaneada pelo engenheiro Ross Brown, até aqui, mostrou que é profissional. Enquanto Honda fez, no ano passado, um bom desenvolvimento de carro para esta temporada-- isso talvez justifique o porque da Honda ter desempenho tão ruim em 2008, eles estavam trabalhando para este ano--, e contratou dois pilotos experientes, Barrichello e Button, ideais para este momento da competição. Agora para ser alçada a ‘favorita’, existe um caminho muito grande, o qual começa a ser trilhado no próximo dia 29/03. Aí veremos se a McLaren, tida como decepção, perdeu a mão, se a Toyota evoluiu mesmo, a Williams continua na mesma, a Force Índia comandada pela McLaren pensará pelo menos em marcar pontos, as RBR e STR continuarão incomodando as demais e se a Ferrari tem mesmo o melhor equipamento.
Uma coisa é certa. Quem nasceu errado, dificilmente conseguira acerto, pois não há testes.
Bem, e você que acompanha a coluna, sabe que na minha opinião, a desistência da Honda aconteceu em meados do ano passado. O bom resultado da Brown GP, só veio para confirmara minha tese. Cá pra nós: um carro milimetricamente projetado desde o ano passado, com motor de uma fabricante, passa a receber outro, no caso o Mercedes, e faz os melhores tempos em três dias de testes?
Se não for isso, a outra explicação é que: os milagres existem, até mesmo na Fórmula 1.

Rapidinhas
O retorno do guerreiro
Rubens Barrichello não esconde sua satisfação por continuar vivo na F-1. Após o primeiro treino com o carro da Brown GP declarou: "Estou muito satisfeito com a milhagem que completamos em mais um treino de simulação de corrida. O nosso exercício de classificação também foi bem utilizado permitindo acharmos uma boa perspectiva para Melbourne. "Nosso carro provou ser rápido e confiável durante toda a semana, então, vamos para Jerez com um sentimento positivo e entusiasmados com os resultados do nosso primeiro teste”. E em Jerez, terminou os testes em segundo, dá pra reclamar?
Quase desistimos!
Em entrevista ao jornal japonês Daily Yomiuri, Tadashi Yamashina, chefe de equipe da Toyota, confirmou que a escuderia quase abandonou a Fórmula 1 por causa dos efeitos da crise financeira mundial. “Tivemos de cortar drasticamente nossos custos, e a continuidade da Panasonic como patrocinadora foi fundamental. Eles também tiveram problemas financeiros, mas compreenderam o nosso trabalho e nos mantiveram nas corridas”, falou Yamashina.
Na contramão
Enquanto a Toyota admitiu que quase desistiu, a BMW se metem firme e acredita na continuidade do projeto, mesmo com a crise. “Não tenho dúvida que a Fórmula 1 vai emergir mais forte da atual situação, assim que as medidas de cortes de custos tiverem seu efeito completo, espero que novas equipes independentes entrem na Fórmula 1 e possam competir nas mesmas condições". A declaração é de Mario Theissen, chefe da equipe alemã, divulgada pela acessória do time.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Lançamentos:Prisma 1.0 VHCE

Motor 1.0 VHCE também no Prisma
De olho no segmento de sedãs pequenos, a GM diminui potência para conquistar mais clientes

Desde o lançamento em 2006, o Chevrolet Prisma teve emplacados mais de 110 mil unidades do modelo. Isso o coloca entre os mais vendidos do Brasil. Agora para manter este fôlego, e conquistar novos compradores, a fabricante de São Caetano do Sul, incluiu em seu mix de produtos o Prisma equipado com o novo motor 1.0 L VHCE.
O 1.0 Flexpower VHCE recebeu, recentemente, alterações, assim conquistou mais potência e torque, além de se enquadrar à nova resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama 315/02), que entrou em vigor neste ano de 2009.
Um dos destaques do modelo é o amplo porta-malas. São 439 litros de capacidade, que podem chegar a 829 litros, com o banco traseiro rebatido. A área, agora, conta com iluminação interna como item de série.
O propulsor 1.0 Flexpower VHCE desenvolve 78 cavalos a 6.400 rpm, a álcool, e 77 cavalos a 6.400 rpm, a gasolina. Gera um torque de 9,7 kgfm a 5.200 rpm, abastecido com álcool, e 9,5 kgfm a 5.200 rpm, com gasolina.
Segundo a fabricante, igual ao modelo equipado com propulsor 1.4L Econo.Flex, este 1.0 VHCE também tem o tanque de combustível com 54 litros de capacidade.

Esta nova versão 1.0 VHCE do Prisma participa no segmento dos sedãs pequenos com motorização 1.0 litro, cuja liderança é do Classic. Com os dois modelos (Classic 1.0 VHCE e Prisma 1.0 VHCE), a expectativa da Chevrolet é de ampliar a liderança no segmento, que em 2008 foi de 51% de participação sobre o total de 201.831 unidades emplacadas.
O preço sugerido para a versão de entrada (Joy) é de R$28.386, e a topo de linha (Maxx) R$34.234.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Lançamentos: Punto T-Jet

DNA esportivo
Fiat usa motor turbo, calibra suspensões, agrega acessórios e privilegia o desempenho do Punto T-Jet
Texto: Edison Ragassi
Fotos: ER
No último dia 05 de março em Belo Horizonte, a Fiat Automóveis mostrou para a imprensa especializada do país, o Punto T-Jet. O carro é o quinto modelo equipado com motor turbo que a fabricante comercializa no mercado brasileiro (antes vieram Uno Turbo, Tempra Turbo, Marea Turbo e recentemente o Línea T-Jet).
O propulsor é um Fire 1.4 16V Turbo gasolina, com 152 cv de potência máxima e 21,1 kgfm de torque, disponíveis a partir dos 2.250 rpm, Ele traz a nova tendência européia, chamada de “downsizing”, ou seja, motores mais compactos, com menor capacidade cúbica, e altos desempenhos, e mais economia de combustível.
Desenvolvido e produzido pela FPT Powertrain Technologies, segundo a fabricante, ele atinge velocidade máxima de 203 km/h, com uma aceleração de zero a 100 km/h em 8,4 segundos. O turbo compressor é de baixa inércia IHI RFH3, com sobrealimentação de até 1 BAR e intercooler. O turbo é refrigerado a água e a carcaça da turbina é feita de uma liga de ferro fundido à base de níquel, altamente resistente. Ainda tem virabrequim leve e em aço, bielas de aço fraturadas, pistões leves e revestidos, pino flutuante e cargas de anéis otimizadas. O sub-bloco é feito em alumínio com mancais em ferro fundido integrados, pois a maior rigidez do bloco do motor diminui vibrações.
Ainda, a caixa de transmissão foi desenvolvida com exclusividade para o Punto T-Jet, e as relações de marchas especialmente projetadas para este propulsor.
As suspensões também foram reprojetadas para reforçar a esportividade e oferecer maior estabilidade. A engenharia manteve a mesma arquitetura usada no Punto convencional na dianteira e traseira, porém, todos os componentes são novos. As novas molas dianteiras são 17% menos flexíveis, enquanto as traseiras, 8% menos, e por isso os amortecedores foram recalibrados. Foi colocada barra estabilizadora traseira de 18,5 mm, e a dianteira teve seu diâmetro aumentado em 1 mm.
O sistema de freios foi redimensionado, na dianteira, o Punto T-Jet traz discos de maior diâmetro, de 284 mm (a versão Sporting vem com disco de 257 mm de diâmetro). Na traseira, ele também vem equipado com freios a disco, de 251 mm de diâmetro (a versão Sporting usa freio a tambor), e os pneus também são novos, 205/50 17”.
Para completar o conjunto, o interior recebeu acabamento diferenciado, acessórios como: Blue&Me, air bag duplo frontal, quadro de instrumentos com display dot matrix sistema de som Hi-Fi de alto desempenho com subwoofer amplificado exclusivo para o modelo, rádio CD Player com MP3, ABS com EBD e piloto automático. E as cores são chamativas: branco, amarelo, vermelho e preto.
No teste drive promovido pela Fiat em Belo Horizonte, foi possível sentir que o desempenho do Punto T-Jet é exemplar.
Tem ótimo arranque, as trocas curtas de marchas, fazem com que ele embale rápido, passa muita segurança ao fazer uma ultrapassagem, e quando ultrapassa um obstáculo que exige diminuir a velocidade, a retomada é rápida.
A calibragem da suspensão também agrada, pois ele ‘agarra’ nas curvas, porém, ao encontrar uma imperfeição no piso, os ocupantes podem sentir algum desconforto.
Durante a entrevista coletiva com os executivos e engenheiros da Fiat, o jornalista Roberto Nasser perguntou se não faltou uma pimentinha como um ronco mais forte, e os homens da fabricante disseram que não.
Bem, na minha opinião faltou sim, pois um modelo esportivo, que não é só um carro cheio de acessórios, com pintura diferenciada da versão comum, precisa se impor. E para isso nada melhor que um ronco diferenciado.
No mais, quem procura um carro projetado para atingir alta performance vai se interessar pelo Punto T-Jet.
O preço sugerido para venda do Punto T-Jet é a partir de R$ 59.900, a Fiat ainda oferece três anos de garantia para o modelo.

Ficha técnica Fiat Punto T-JET
Motor
Posição: Transversal, dianteiro
Número de cilindros: 4 em linha
Cilindrada total: 1368 cm³
Taxa de compressão: 9,8 ± 0,2: 1
Potência máxima/ regime: 152 cv / 5.500 rpm
Torque máximo/ regime: 21,1 Kgfm / 2.250 a 4.500 rpm
Nº de válvulas por cilindro: 4
Eixo de comando de válvulas: Dois no cabeçote
Ignição
Tipo: Bosch, eletrônica digital incorporada ao sistema de injeção
Alimentação
Combustível: Gasolina
Injeção Eletrônica: Bosch, multiponto, sequencial ME 7.9.10
Aspiração
Turbo compressor – IHI RHF3H
Pressão de trabalho = 1.0 BAR
Câmbio
Número de marchas: 5 à frente e uma à ré
Tração
Dianteira com juntas homocinéticas
Embreagem
Tipo: Monodisco a seco com mola a disco e comando hidráulico
Sistema de freios
De serviço: Hidráulico com comando a pedal e ABS
Dianteiro: A disco ventilado (Ø de 284 mm) com pinça flutuante
Traseiro: A disco rígido (Ø de 251 mm) com pinça flutuante
Suspensão dianteira
Tipo
MacPherson com rodas independentes, braços oscilantes em aço estampado fixados ao subchassi, com barra estabilizadora
Amortecedores
Hidráulicos, telescópicos de duplo efeito
Elemento elástico: Mola Helicoidal
Suspensão traseira
Tipo
Com rodas semi-independentes, travessa de torção de seção aberta e barra estabilizadora
Amortecedores
Hidráulicos, telescópicos de duplo efeito
Elemento elástico
Mola helicoidal
Direção
Tipo: Hidráulica com pinhão e cremalheira
Rodas
Aro: 6.5”JX17”, em liga-leve
Pneus: 205/50 R17
Dimensões externas
Comprimento do veículo: 4.030 mm
Largura do veículo (sem retrovisores): 1.687 mm
Altura do veículo (vazio):1.505 mm
Distância entre-eixos: 2.510 mm
Volume do porta-malas: 280 litros
Tanque de combustível: 60 litros
Desempenho
Velocidade máxima: 203 km/h
0 a 100 km/h: 8,4 segundos
Consumo (Norma NBR 7024)
Ciclo urbano
12,3 km/l (gasolina)
Ciclo estrada
16,4 km/l (gasolina)

Mercado reage

Segundo dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), em fevereiro a indústria automotiva brasileira produziu um total de 201.685 autoveículos (veículos leves, caminhões e ônibus). Ao comparar com janeiro deste ano, quando foram fabricadas 184.765 unidades, o resultado representa crescimento de 9,2%. No entanto, em fevereiro de 2008, as fabricantes instaladas no país produziram 254.017 unidades, isso representa queda de 20,6% em relação ao período anterior.
Já o segmento de caminhões registrou produção de 6.260 unidades, contra 5.960 em janeiro (+5%), e o de ônibus somou 1.587 unidades produzidas no segundo mês de 2009 (+13,4%), em janeiro o total foi de 1.400.
Durante a entrevista coletiva com a imprensa especializada, concedida na última segunda-feira (09/03), o presidente da entidade, Jackson Schneider, manteve discurso cauteloso. Ele também não divulgou as projeções para este ano, pois vai aguardar a definição do governo em manter ou não a isenção e redução de IPI, a qual termina neste mês de março.

Plascar recebe o selo “Empresa Parceira Formare”

A Plascar, empresa que industrializa e comercializa partes e peças relacionadas ao acabamento interno e externo de veículos automotores, é a segunda empresa a receber o selo “Empresa Parceira Formare – aqui o jovem tem futuro”, conquistado anteriormente pela fabricante de motores MWM International. O selo promove o reconhecimento das parceiras do Formare, projeto da Fundação Iochpe, comprometidas com a capacitação de jovens de baixa renda do entorno de suas fábricas. Parceira do projeto desde 2003, a Plascar já formou cerca de 240 alunos em suas três Escolas, localizadas em Jundiaí-SP, Betim-MG e Varginha-MG. A maioria desses jovens, em torno de 80%, saem das salas de aula com a possibilidade de uma vaga no mercado de trabalho ou é alocado nas unidades onde a companhia está instalada. Todos recebem os certificados emitidos pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, que são reconhecidos pelo MEC – Ministério da Educação e Cultura. O selo “Empresa Parceira Formare” será usado em anúncios, website, blog, banners, newsletters, estandes e outras ferramentas de comunicação da Plascar.
Sonhos que se transformam em realidade
Daiane Domiquile Pinto, 18 anos, é um caso típico de superação profissional. A jovem, de família humilde, conheceu o Formare pela indicação da tia. Durante o curso, compreendeu a amplitude dos benefícios que o projeto poderia trazer para seu futuro. Formou-se em 2007, enquanto cursava o segundo ano do ensino médio, e foi convidada a integrar a equipe de estagiários da Plascar. Desde então sua carreira resultou em grandes conquistas profissionais. É estagiária da área de Treinamento, Desenvolvimento e Responsabilidade Social. Iniciará também nesse ano um curso de Psicologia no Centro Universitário Padre Anchieta, em Jundiaí-SP.
“Antes do Formare não tinha planos para minha vida. O projeto me ajudou a ter sonhos e, o mais importante, ensinou um meio para realizá-los”, revela Daiane Domiquile Pinto, ex-aluna da Escola Formare Plascar. “Aderir ao selo “Empresa Parceira Formare” significa reiterar nosso compromisso social e manifestar publicamente nossa satisfação com esse projeto. A Escola Formare forma cidadãos para o futuro e a educação desses jovens faz parte dos valores da nossa empresa”, conta André Nascimento, presidente da Plascar. As empresas que firmam parceria com a Fundação Iochpe mantêm, em suas unidades, espaços dedicados à capacitação dos jovens que recebem aulas ministradas, voluntariamente, pelos colaboradores das empresas.

Nova malha aérea da Webjet

Em tempos de filas em aeroportos, nada melhor do que ter as opções ampliadas. Desde a segunda-feira, dia 9 de março, a Webjet Linhas Aéreas opera uma nova malha, assim passa a oferecer mais opções nas principais capitais. Segundo divulgado pela empresa, o destaque é para Brasília, cujo trajeto para o Rio de Janeiro passa a ter cinco frequências diárias em cada trecho, com o acréscimo de horários matinais e noturnos.
Com as mudanças, a empresa passa a operar 37 voos, em um total de mais de 80 trechos, diariamente. O objetivo é reforçar horários e frequências nas 12 cidades atendidas, possibilitando boas conexões e mantendo regularidade e pontualidade elevadas. As principais mudanças acontecem nas rotas que ligam as cidades do Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, São Paulo, Porto Alegre e Curitiba. Mais informações sobre os novos voos, horários e tarifas podem ser obtidas pelo telefone 0300 21 01234 ou pelo site www.webjet.com.br

Lançamentos: Vectra GT/GT-X Remix

O Vectra GT foi repaginado
Versão hatchback do Vectra chega com frente modificada, motor mais potente, suspensão recalibrada e novos detalhes de acabamento
Por: Edison Ragassi
Fotos: Fábio Gonzales
Integrantes da linha Vectra, os modelos GT e GT-X receberam atualização. Entre as principais alterações, o capô ganhou novo formato e os faróis outro desenho. Eles vêm com iluminação Blue Vision, e máscara negra. A grade do radiador, com detalhes na cor Antracite, possui uma barra na cor do veículo, com moldura cromada e a nova identidade global da marca Chevrolet.
Ainda, seguindo as tendências atuais, os retrovisores externos do Vectra GT são pintados na cor do veículo e têm lâmpadas repetidoras acopladas, além disso, o GT-X Remix (nome dado à versão topo de linha), conta com a luz externa de cortesia, que ilumina o solo próximo a porta do motorista.
No interior, o modelo recebeu vários porta-objetos, nova lateral das portas, os bancos ganharam novo design e acabamento e também uma nova grafia para o painel de instrumentos.
Igual ao sedã, o hatch está equipado com o novo propulsor 2.0 Flexpower. Ele passou a desenvolver 140 cv de potência, disponíveis a 5.600 rpm, quando abastecido com álcool, e 133 cv, ao usar gasolina, ou seja 12 cv a mais que o modelo anterior. O mesmo aconteceu com o torque que agora é de 19,7 kgfm a 2.600 rpm (álcool) e 18,9 kgfm a 2.600 rpm (gasolina).
Para obter este resultado, mudaram o coletor de admissão, que agora é em material plástico. Isso resultou em uma redução de 30% no peso do conjunto em relação ao similar de alumínio. Foi adicionado o sistema de comando de válvulas roletado LFVT (Low Friction Valvetrain) – de baixo atrito. Para atender as exigências de emissões de poluentes, foram colocados dois catalisadores.
Na versão com rodas aro 17 polegadas, os amortecedores ganharam nova calibração para deixar o modelo mais estável.
Entre os acessórios figura o sistema de sonorização com entrada para SD Card, conexão auxiliar para IPod e Bluetooth, o aparelho de GPS, item de série incorporado na primeira versão foi retirado do conteúdo. Segundo os executivos da General Motors, o carro foi remodelado, após pesquisas com os consumidores. As mudanças foram feitas de acordo com as informações obtidas para atender os anseios dos clientes.
O preço sugerido para venda do Vectra GT versão de entrada é de R$56.034, topo de linha chega a R$61.700. Para o modelo GT-X Remix começa com R$64.134, completo o valor cobrado é de R$67.912.

terça-feira, 3 de março de 2009

F-1: 18 ou 20?

Pelo que tudo indica, a Brown F-1 alinha no primeiro GP do ano, com Button e Barrichello empurrados por motores Mercedes

Mais do que entender os resultados dos testes feitos pelas equipes nesta fase de pré-temporada, existe uma grande dúvida que pelo jeitão só deve ser esclarecida dia 29 de março, quando começa a temporada 2009 da Fórmula 1. Serão 18 ou 20 carros que largarão?
Isso porque, no final do ano passado, a Honda anunciou sua saída da mais importante categoria do automobilismo mundial. De lá pra cá, muito se falou, apesar da crise, disseram que várias empresas estavam interessadas na compra, mas enfim a solução foi caseira. Bernie Eclestone, o chefão da categoria injetou dinheiro, adiantou recursos que a montadora tinha direito a receber, para manter o time vivo, o qual foi comprado pelos funcionários.

Como que num passe de mágica, um carro que é feito milimetricamente, foi reprojetado para receber um motor da Mercedes totalmente diferente. E aí ficava a dúvida, quem será o outro piloto?
Sim, porque Jenson Button é unanimidade dentro do time. Novamente mais mídia para a ‘ex-Honda’, como é chamado o time que agora tem como homem forte Ross Brawn.
Alguns davam como certo a entrada de Bruno Senna, o que daria à nova escuderia uma mistura de experiência por parte do inglês, e impulsividade do jovem Senna, isso sem contar o sobrenome que é lenda no automobilismo.

Pois bem, não é que o conceituado site GP Update.Net, divulgou na última segunda-feira (02/03) que tinha fontes seguras, as quais confirmaram Rubens Barrichello no time?
Para muitos isso espantou, pois o nosso Rubinho esta totalmente desacreditado no meio dos torcedores, é razão de piada até no Casseta & Planeta.
Mas não é bem assim, principalmente para o ‘boss’ Ross Brawn, com o qual Barrichello trabalhou na Ferrari, e ajudou Michael Schumacher a conquistar 5 dos 7 títulos que acumulou na carreira.

E se esta for a decisão de Brown está correta, Rubinho sabe acertar e desenvolver carros como ninguém, o que é muito importante no atual estágio da equipe, a qual não duvido, entre para correr dia 29 sem realizar testes de desenvolvimento, precisando mostrar resultados, pois senão, cai fora do circo.
Já Bruno também pode ser considerado um fenômeno, pois em tão pouco tempo, e sem competir de kart, já que sua carreira foi interrompida quando o tio morreu, conseguiu ser vice-campeão na disputadíssima GP 2. Mesmo assim, não é o piloto para desenvolver carro. Caso a permanência de Barrichello seja confirmada, a conclusão é de que o nome Senna foi usado para atrair investidores, como isso não se concretizou, o negócio foi apostar na experiência, e aqui ninguém nega que Rubinho é o mais experiente na atualidade. A dúvida será esclarecida na próxima quinta às 18h00 (horário de Brasília).
Rapidinhas
Equipes mais pobres

Como conseqüência da crise mundial, a McLaren ainda tem à venda espaço no valor de US$ 1 milhão. A Ferrari perdeu a Martini, valor estimado em US$ 6 milhões. Na BMW, menos US$ 20 milhões do Credit Suisse, menos US$ 12 milhões da Intel, e, não perca a conta, menos US$ 2 milhões da Dell. A Renault perdeu US$ 20 milhões, dos US$ 50 milhões acordados com a ING. Na Toyota a baixa foi de US$ 1milhão, pois a revista Time não renovou contrato. Situação complicada também para a Williams que ficou sem o banco RBS (valor não divulgado), Petrobras (US$ 5 milhões), Lenovo (US$ 8 milhões), Hamley.com e All Saints (US$ 6 milhões) e My Diamonds (US$ 4 milhões). Red Bull e Toro Roso, ambas do mesmo proprietário, e Force Índia, reduziram o orçamento em 30%.
Uma McLaren diferente
Dia 29 de março na Austrália, quando mostrarem os engenheiros da McLaren acompanhando os pilotos da equipe, o público não verá mais a imagem de Ron Dennis no comando. No lugar dele assumi Martin Whitmarsh como chefe de equipe. Sua missão é árdua, fazer com que o inglês Lewis Hamilton continue com o titulo.
Não podia ser diferente
Nelsinho Piquet, piloto da Renault, acredita que seu time surpreendera nesta temporada. “A Red Bull parece muito bem, e é claro que a McLaren e a Ferrari também estarão rápidas, porque são as duas principais equipes, com os maiores orçamentos. Mas não acho que nós não ficaremos muito longe deles, isso se não estivermos no mesmo nível. Tenho certeza de que começaremos a temporada em uma situação muito melhor do que fizemos no ano passado”, declarou o brasileiro depois de realizar testes com o novo carro, sem resultados expressivos.