segunda-feira, 31 de agosto de 2009

GP da Bélgica:Há algo de podre no Reino da F-1!

Festa_135702O circuito de Spa-Francorchamps, onde foi disputado o GP da Bélgica de Fórmula 1 é uma das pistas preferidas por todos os pilotos da maior categoria do automobilismo mundial.
Mas a beleza de acompanhar esta prova, a qual permite que seja usado o máximo de todos os recursos que os carros oferecem, foi apagada por uma denuncia feita pelo comentarista da Rede Globo de Televisão, Reginaldo Leme.
O jornalista informou que a FIA contratou uma empresa particular para investigar o acidente sofrido pelo então piloto da Renault Nelsinho Piquet no GP de Cingapura no ano passado. Como o brasileiro bateu sozinho na reta dos boxes, o safty car foi acionado, o que ajudou seu companheiro Fernando Alonso a ganhar a prova. A desconfiança é de que a batida foi proposital e aconteceu por ordem de Flavio Briatore, o chefão do time.
Nelsinho_118106Eu quero acreditar que isto é mentira. Não vou excluir a culpa do brasileiro, se ele foi obrigado a cumprir uma ordem superior, mesmo sabendo que colocou em risco a própria vida e a dos colegas de profissão, isso é absurdo.
Mas digamos que realmente aconteceu. Nelsinho será taxado de Dick Vigarista, e sua equipe de verdadeira Quadrilha da Morte (lembra do desenho Corrida Maluca), todos comandados pelo Clayde, Flavio Briatore. O estrago que será feito para a marca Renault é incalculável.
E se for verdade, posso acreditar que, os acontecimentos deste GP da Bélgica foram premeditados. Então vejamos. A Force Índia, que até esta etapa não havia sequer marcado pontos, fez a pole e Giancarlo Fisichella terminou na segunda posição. A combalida Ferrari, sem Felipe Massa, conquistou com Kimi Raikkonen a primeira vitória do ano.
Pódio_135706O líder do campeonato Jenson Button (Brown GP), não pontuou, mas não teve seu possível titulo abalado, porque seu companheiro Rubens Barrichello, apesar de ter chances de vencer ao largar em quarto lugar, foi prejudicado mais uma vez pela embreagem do carro. Assim ele caiu para último, fez várias ultrapassagens, ousou na estratégia, e mesmo assim acabou em sétimo com o carro vazando óleo e pegando fogo.
Mas vamos ser sinceros, dá para acreditar que tudo isso foi premeditado?
Formula One World ChampionshipÉ muito difícil, programar tantos acontecimentos. O que sei é que em qualquer ramo de trabalho, há profissionais honestos e desonestos. Levando em conta situações passadas protagonizadas por Flavio Briatore, Ross Brown e Michael Schumacher na extinta Equipe Benetton, podemos tirar algumas conclusões.
Em 1.994, no GP da Alemanha, o carro de Jos Verstappen, então companheiro de Schumacher pegou fogo durante o abastecimento, porque a equipe utilizava um equipamento irregular, o qual permitia bombear combustível mais rápido nas paradas. A irregularidade: eles tiraram peças de segurança do bocal da mangueira, e por isso o incêndio aconteceu.
Formula One World ChampionshipDepois do GP da Bélgica, faltam cinco provas para o final da temporada. Button manteve os 72 pontos, com o suado sétimo lugar, Barrichello chegou a 56 pontos, Sebastian Vettel que terminou em terceiro tem 53 e Mark Webber, 51,5. Os pilotos da Red Bull são os principais rivais da dupla da Brown GP na luta pelo titulo.
A próxima etapa é o GP da Itália, em Monza, no dia 13 de setembro, onde a Ferrari sempre é favorita.
E tomara que, até lá o caso de Cingapura seja esclarecido, com a afirmativa de que tudo não passou de falsa denuncia, pois, caso contrario, temo pelo futuro da F-1.
Rapidinhas
Brasileiro profissão esperança
Parece que nada abala o otimismo de Barrichello. Em uma prova que tinha tudo para vencer, problemas mecânicos fizeram com que o piloto chegasse apenas na sétima posição. Mesmo assim ele ficou feliz. “Tinha de aproveitar chance do Button não estar na corrida e tenho de usar isso para o meu melhor. Há duas semanas a diferença estava em 26 pontos, agora é 16. Poderia estar melhor, poderia. Mas é mais positiva do que negativa com tudo o que aconteceu, somando dois pontos”, afirmou Rubinho à imprensa brasileira presente na Bélgica.
Twittando
Logo na largada, Romain Grosjean, substituto de Nelsinho Piquet na Renault, saiu da prova por causar um acidente, o qual também tirou Jenson Button da competição. Até ai Piquezinho estava no twitter tirando a maior onda com seu substituto. Após a divulgação da investigação envolvendo seu nome, Nelsinho simplesmente sumiu.
Alonso na Ferrari
Crescem os rumores de que o espanhol é nome certo na Equipe de Maranello na próxima temporada. A última informação é de que um executivo do Banco Santander já acertou a ida do bicampeão para Ferrari. Neste acordo a Equipe paga a multa rescisória para Kimi Raikkonen, algo em torno de 26 milhões de dólares e libera o finlandês. O Banco não está com Alonso na Renault este ano, porque o time francês é patrocinado por outra instituição financeira a ING.

Feriadão para apreciar os antigos

A PSA Peugeot Citroën é a patrocinadora da 20ª edição do Encontro de Automóveis Antigos do Rio de Janeiro, uma das mais tradicionais exposições de  carros  de coleção do Brasil, que acontece durante o feriado prolongado de  07  de setembro. O encontro, organizado pelo Veteran Car Club do Rio de Janeiro,  acontecerá  entre  os  dias  04  e  07  de  setembro, no Forte de Copacabana,  tradicional cartão postal do Rio.

PSA_Antigos_02_Peugeot_403Modelos das marcas Citroën e Peugeot farão parte desta festa que vai reunir mais de 200 veículos antigos das mais diferentes nacionalidades, marcas e idades. Para  a  Citroën,  o evento terá um motivo especial: a celebração dos seus  90  anos. Carros representativos da história da marca fundada em 1919 por  André Citroën, como o Traction Avant, o DS e o 2CV, serão exibidos com destaque.

PSA_Antigos_05_Citroën_2CVAo mesmo tempo em que poderá ver os ícones do passado da marca, o público  também poderá conhecer os seus mais recentes sucessos, como o C3 e o C5, que estarão em exposição em uma área especial. Para  homenagear  o Ano da França no Brasil, os modelos das marcas do
Grupo  PSA  e  de  outras  empresas francesas ficarão expostos em um espaço exclusivo e os restaurantes da área de alimentação do evento terão cardápio inspirado  na  culinária  francesa. Além destas atrações, haverá um espaço para  o  tradicional  “mercado  de pulgas”, com barracas que venderão desde miniaturas  e revistas especializadas a peças de veículos antigos. O evento
também  contará  com  uma  palestra,  no sábado, de um dos grandes nomes da história do automobilismo nacional, o piloto Bird Clemente.

Serviço:

XX Encontro de Automóveis Antigos do Rio de Janeiro Dia: De 04 a 07 de setembro
Horário: Das 09:00h às 18:00hs
Local: Forte de Copacabana
Av. Atlântica, Posto 6
Copacabana. Rio de Janeiro - RJ

13 vezes campeã

Randon_IMG_9624A Randon S.A, de Caxias do Sul (RS), líder nacional na fabricação de implementos rodoviários, conquistou pela décima terceira vez consecutiva o Prêmio Preferência do Transporte, promovido pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Carga no Estado do RS (Setcergs).
A empresa foi premiada na categoria fabricante de implementos rodoviários, através de uma pesquisa realizada entre os associados do sindicato, que identificaram as marcas preferidas em 18 categorias de produtos e serviços voltados para o transporte de carga.
O evento de premiação e de comemoração dos 50 anos do Setcergs, ocorreu na última sexta-feira (28.08), em Porto Alegre (RS). O prêmio foi entregue ao diretor vice-presidente das Empresas Randon, Alexandre Randon. Na ocasião, as Empresas Randon foram homenageadas como destaque empresarial pela contribuição ao transporte rodoviário de cargas do Estado e pelos 60 anos da Randon. A homenagem foi entregue ao presidente do Conselho de Administração das Empresas Randon, Raul Anselmo Randon.

Kia Soul premiado

SOUL - EXTERNO (34)Lançado no Brasil em julho, o Kia Soul foi mencionado na lista de ‘Carros Mais Empolgantes de 2010’ pela Time.com, a edição online da revista Time. O modelo, também ganhou o “Top Safety Pick”, do Instituto de Segurança para Proteção nas Estradas (IIHS, em inglês), e presente entre “Os 10 Carros Novos Mais Interessantes – Inferior a US$ 18,000”, do site Kelley Blue Book’s (kbb.com). O Soul foi reconhecido pela Time.com por seu interior espaçoso, bom volume de bagagem, features de comodidade de série e ótimo valor. Um dos últimos de uma série de lançamento da Kia Motors, o Soul possui um estilo criado sob a atual evolução do design da marca e oferece ao consumidor diversas opções de personalização, assim como um grande número de equipamentos de segurança e conforto vindos de série.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

GP da Europa: E Rubinho finalmente venceu!

72802_94587_jfgw6307_web_ Depois de três longas semanas, onde aconteceu de tudo fora das pistas, o circo da Fórmula 1 voltou a se reunir nas ruas de Valência, na Espanha para mais um confronto.
E não é que desta vez deu tudo certo para o brasileiro Rubens Barrichello da Brown GP!
Após largar na terceira posição, Rubinho fez uma corrida perfeita, controlou a distância entre os pilotos da McLaren, Heikki Kovalainen e Lewis Hamilton que iam à frente.
Na primeira parada, a Brown GP trabalhou igual a um relógio suíço e Rubens assumiu a segunda posição. Mas não foi só isso, ele fazia volta rápida, em cima de volta rápida e o líder Hamilton respondia a altura. Como o brasileiro tinha mais combustível, era certo que assumiria a liderança na segunda parada.
E ela veio, com uma pitada de sorte para Rubinho. A McLaren se enrolou toda, não tinha nem os pneus prontos quando o atual campeão entrou no box, e ficou parado por eternos 13 segundos. Barrichello, que tinha muito a ver com isso, aproveitou o erro do inimigo, assumiu a ponta e por lá ficou até receber a quadriculada preta e branca.
72802_94590_js_m0848_web_A corrida foi emocionante para a torcida brasileira, mas com certeza muito chata para o restante do mundo, pois as ultrapassagens aconteceram nas paradas de boxes. Isso também serviu para constatar, que a tal da ‘comissão de ultrapassagens’, criada o ano passado com objetivo de elaborar um regulamento técnico que privilegiasse a competitividade, só serviu para facilitar a vida do Ross Brown.
Com a vitória, Rubinho somou mais 10 pontos e saltou para segunda posição no campeonato, ele tem 54 pontos, contra 72 pontos do companheiro Jenson Button.
72802_94581_jfgm3193_web_E aí é que mora o perigo. O inglês, já esta administrando a gordura, e neste final de semana foi beneficiado pela quebra de Sebastian Vettel e o nono lugar de Mark Webber. Os pilotos da Red Bull que se aproximaram do líder assustadoramente, não marcaram pontos.
72802_94589_fvef7646_web_O resto da história nos conhecemos, já que Button é líder e tem mais pontos que Barrichello, em uma queda de braço, o brasileiro levará desvantagem, mas se nas próximas três corridas, o inglês repetir o desempenho da Europa, e chegar na 7ª ou 8ª posição, e Rubinho liderar, não há como a equipe influenciar e fazer Rubens tirar o pé. Quem sabe a 100ª vitória de um piloto brasileiro na F-1 veio para trazer novos rumos ao campeonato.
O futuro dirá!
Na corrida de Valência, a McLaren mostrou evolução, pelo menos nos treinos classificatórios, pois seus dois pilotos Hamilton e Kovalainen largaram, respectivamente, em primeiro e segundo. O atual campeão terminou em segundo, enquanto que seu companheiro foi quarto. A Ferrari, sem Felipe Massa, não foi um fiasco graças a Kimi Raikkonen que chegou em terceiro, e o substituto de Massinha, Luca Badoer, largou em ultimo, fez várias lambanças e acabou na 17ª posição. Outro estreante, Romain Grosjean, substituto de Nelsinho Piquet na Renault, provou que os problemas do time são maiores ainda, ele cruzou a linha de chegada na 15º colocação, e seu companheiro Fernando Alonso foi o 6º colocado, ou seja, não mudou nada.
A próxima corrida será no circuito adorado por todos os pilotos, em Spa-Francorchamps, o GP da Bélgica, já no próximo domingo, vale a torcida para mais uma vitória de Barrichello.
Rapidinhas
72802_94579_jfgm3137_web_Choro de vencedor
Após a bandeirada de chegada, Ross Brown falou com Rubens Barrichello e disse que ele foi fantástico. Rubinho respondeu, mas de uma maneira que não deu para entender, pois ele chorava dentro do capacete. Passadas as comemorações no pódio, com direito a sambadinha, ele fez sua dedicatória. “Essa é para os Barrichellos, pros Giaffone, pros Alcides, pros Silvas e para todos os que gostam de F-1 no Brasil. Não vejo a hora de chegar em casa e ouvir a musiquinha”.   
Não é hora para criticar
Se tinha alguma chance de vitória, o inglês Lewis Hamilton a perdeu no segundo pit stop, quando seu time fez uma verdadeira lambança. Diferente do que muitos esperavam, a reação do atual campeão foi de extrema tranqüilidade. “Nós ganhamos e perdemos juntos. Essas coisas acontecem, mas são muito raras. Talvez tenha sido só a segunda vez que ocorreu. Acho que eles merecem um tapinha nas costas”, afirmou Hamilton.
Plantamos uma árvore de dinheiro
Numa entrevista para a rádio Jovem Pan, o repórter Felipe Motta perguntou a Nelsinho Piquet se o pai Nelsão, tinha comprado uma equipe de F-1, no caso a BMW. Nelsinho respondeu que sim, pois, “plantamos uma árvore de dinheiro e agora vamos colher para comprar uma equipe”.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Luiz Carlos Secco, um exemplo a ser seguido

rf01_imprensa_secco_3_sl Para quem não conhece, Américo Teixeira é jornalista especializado em automobilismo. Eu o conheço desde 1.990, então no mínimo ele já esta nesta ‘labuta’, há 19 anos.
Atualmente o Américo é editor da Revista da FASP e do site Diário Motorsport(www.diariomotorsport.com.br), e se conheço bem o Américo, deve fazer outras coisas, pois ele é o tipo de profissional que pode ser chamado de ‘operário da notícia’.
No último sábado (15/08) estive em Interlagos, para narrar mais uma etapa do Campeonato Paulista de Automobilismo, substituindo meu grande amigo Ademir Capello que estava no kartódromo. Quando cheguei na secretaria de provas, chamou a atenção a ‘Revista da Fasp’, colocada no balcão. A edição número 1 dos meses de julho e agosto, traz entre muitos outros assuntos interessantes, uma entrevista com Luiz Carlos Secco, o grande Secção, um pioneiro nas coberturas de automobilismo. Fiquei muito feliz pela iniciativa do Américo, e também triste por pensar que tão rico material estaria disponível apenas para o mailing da FASP. Mas eis que, hoje (17/08), recebi do Américo um e-mail com um link de seu site que reproduz na integra a entrevista com o Secção. Sendo assim, o melhor que tenho a fazer é espalhar o link para que mais e mais pessoas conheçam um pouco da história fantástica deste profissional de imprensa. Vamos acessar e deixar comentários, pois o Secção merece: http://www.diariomotorsport.com.br/2009/08/as-licoes-do-mestre-seccao/

domingo, 16 de agosto de 2009

Lançamentos: Ranger renovada

Ranger 2010 - 04Ford muda o visual, acrescenta equipamentos e abaixa os preços de sua picape média para manter o produto competitivo
Fotos: Divulgação

No final de julho, a Ford mostrou para imprensa especializada em Campinas (SP), a Ranger 2010. Os designers da fabricante imprimiram na picape média, um visual agressivo e robusto, o qual segue as linhas adotadas no Edge e Fusion. As opções de acabamento também foram ampliadas, pois entraram no catálogo duas novas versões cabine dupla: a de entrada XL 4X4 diesel e a topo de linha Limited 4X2 a gasolina. Além disso, a fabricante ainda oferece as versões 4X4 diesel XLS, XLT e Limited, e as 4X2 a gasolina XL, XLS e XLT.
Ranger 2010 - interior.01Com estas alterações, o presidente da Ford Brasil e Mercosul espera que a picape continue entre as preferidas pelos consumidores. “A expectativa é muito positiva, porque a Ranger é um produto que já está consolidado no Brasil, e o consumidor de picape conhece e gosta”, afirma o executivo.
Para deixar o veículo ainda mais competitivo no segmento, entre outras ações, a garantia foi estendida de dois para três anos. “A nossa equipe fez um trabalho fantástico ao dar uma roupa nova para a Ranger. Foi feita uma mudança importante no exterior e também em termos de acabamento. Ela continua com uma motorização que é líder no segmento, por isso nós acreditamos que ela está com um pacote muito redondo, o qual combina a parte mecânica e estética, apoiado por uma estratégia comercial que torna o veículo campeão em termos de custo de operação”, explica o presidente da Ford. 
Ranger 2010 - 03Apesar de ser reestilizada a Ranger continua com as mesmas opções de motorização. Permanece o propulsor 3.0 16V PowerStroke Turbo Diesel Electronic, o qual entrega torque de 38,7 kgfm a 1.600 rpm e potência de 163 cv, e o 2.3 16V Duratec High Flow a gasolina, com cabeçote, bloco e cárter em alumínio, com potência de 150 cv e torque de 22,12 kgfm.
A grade dianteira da Ranger, agora está com três barras horizontais, cromadas nas versões de luxo, com uma tela de proteção ao fundo. Desenho limpo para o novo capô, para-choque em aço cromado nas versões topo de linha, são alguns dos detalhes incorporados para evidenciar a aparência robusta. Os novos faróis foram desenvolvidos pela Valeo e combinam dois refletores de tamanhos diferentes, complementados por uma lente de vidro injetado.

Ranger - 2010_0104Eles pertencem a uma nova geração que utiliza a tecnologia NEO (New Efficient Optics).
A estratégia comercial adotada para a Nova Ranger leva em conta sua vida útil, assim os custos de manutenção receberão atenção especial. “No custo de aquisição, a Nova Ranger é a picape mais barata do segmento, apesar de tudo que adicionamos ao veículo, o custo das peças de reposição e serviços, também é o mais barato do segmento, a relação custo/ beneficio em termos de consumo de combustível é muito positiva, isso somados aos três anos de garantia, de para-choque a para-choque, essa garantia não é parcial é total, deixaram a picape como melhor opção no segmento”, complementa Marcos de Oliveira.         
Ranger 2010 - 01A lateral tem perfil sem vincos, o que deixou a superfície limpa. Os para-lamas e as caixas de rodas em aço formam uma peça única. Também foram incorporados novos estribos integrados, maçanetas ergonômicas e retrovisores. As rodas em liga leve 16 polegadas, ganharam outro desenho e elas são calçadas com pneus Scorpion Todo Terreno.     
Ranger-2010_0107Na traseira, as grandes lanternas são divididas internamente por molduras prateadas, com as lentes translúcidas.
Estas alterações foram feitas baseadas em informações obtidas em clinicas com os clientes da marca. Além das modificações estéticas e de conteúdo, os valores para venda foram realinhados. O preço sugerido da versão luxo Limited a diesel ficou em R$96.730, uma redução de cerca de R$ 8 mil em relação à versão anterior. A nova versão Diesel Cabine Dupla 4X4 XL, de entrada, custa R$81.740. A versão XLS sai por R$86.610 e a versão XLT, por R$89.290.
A Cabine Dupla a gasolina tem custo a partir de R$55.260, na versão XL. A versão XLS sai por R$60.960, a XLT, por R$67.430 e a nova versão Limited, por R$77.480. No segmento de cabine simples a gasolina, o preço sugerido para venda parte de R$ 45.900.
A Ford ainda prepara o motor Flex, e as alterações da Ranger Sport, elas devem ser lançadas até o final do ano.
Ranger 2010 - painel.02Entre outros equipamentos e acessórios, a Nova Ford Ranger 2010 oferece:
•        vidros elétricos com um toque para cima e para baixo em todas as portas, com sistema antiesmagamento;
•         sistema de abertura e fechamento das portas e dos vidros com controle remoto e travamento automático das portas a 20 km/h;
•        computador de bordo, de fácil leitura, com informações como pressão do turbo, altitude, autonomia, velocidade média, consumo médio e também tensão da bateria – útil principalmente para quem instala equipamentos auxiliares, como guincho, som ou faróis adicionais no veículo, e precisa monitorar o consumo de energia;
•        coluna de direção com ajuste de altura e banco do motorista com ajuste lombar e de altura;
•        rádio/CD-player My Connection, exclusivo da Ford, com CD-player MP3/WMA, entrada USB, para iPod e áudio auxiliar (P2), além de conexão para celular e áudio Bluetooth;
•        sistema antifurto distribuído DPATS com chave original codificada e sensores localizados no painel de instrumentos e no módulo eletrônico;
•        alarme antifurto volumétrico e perimetral, uma exclusividade no segmento;
•        sensor de ré com indicador sonoro na versão topo de linha;
•        protetor de caçamba em polipropileno e capota marítima na versão topo de linha.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Lançamentos: Chegou o Honda City

Abertura_2590_2Com proposta urbana, o novo veículo fabricado no Brasil é um sedã compacto Premium com 80% de índice de nacionalização
Em 2005, a Honda Automóveis iniciou a ampliação da fábrica de Sumaré no interior de São Paulo. Ano passado foi inaugurada a área de produção de motores, e isso permitiu a fabricante japonesa lançar mais um produto no mercado brasileiro, o sedã Honda City.
Na apresentação feita para a imprensa especializada em Indaiatuba (SP), no final de julho, os executivos e engenheiros da empresa explicaram que o modelo não é um mini Civic, nem tão pouco um Fit sedã.
Com índice de nacionalização de 80%, o carro usa arquitetura própria, a qual é 5cm maior na LaterAl_2593_2distancia entre os eixos, e 500mm maior no comprimento, se comparado ao New Fit. O comprimento total do City é de 4.400mm com  largura de 1.695mm, e distância entre os eixos de 2.550mm. E partindo de principio de que quem procura um sedã quer espaço no porta-malas, os engenheiros trabalharam bem este quesito, pois a capacidade volumétrica do compartimento de Porta_Malas_2600_2bagagens é de 506 litros. Detalhe, os assentos traseiros são bipartidos, o que serve para ampliar ainda mais o espaço de carga. 
Apesar de Fit e City serem veículos diferentes, eles compartilham o propulsor 1.5L 16V i-VTEC Flex, o qual oferece 116 cv de potência máxima com álcool e 115 cv ao usar gasolina, a cavalaria total esta disponível a 6.000 rpm. Este motor entrega torque máximo de 14,8 kgfm a 4.800 rpm, independente do combustível usado. Motor_2607_2
O City ainda usa a transmissão manual, ou automática (ambas de cinco velocidades), discos de freios e pastilhas, geometria e componentes de suspensão do irmão de marca Fit.
Quando lançou o Fit Flex, inicialmente com motor 1.4L, a Honda usou sistema de injeção eletrônica feito pela Bosch. Nos dias de hoje, o equipamento Flex é produzido no Japão por uma empresa sistemista pertencente ao grupo Honda, e o câmbio automático, também é originário da terra do sol nascente, pois na unidade produtiva de Sumaré só é fabricada a transmissão manual.
O grande destaque do City é seu design. Frente_2591_2Com linhas futuristas, ele foi inspirado em uma flecha pronta para ser lançada de um arco (conceito arrowshot form). Isso fica bem evidenciado na dianteira, pois o conjunto ótico longo invade os para-lamas, eles juntam-se a grade frontal, deixando-a pontiaguda.  
Este efeito é realçando quando o sedã é visto de lateral, partindo o olhar da traseira, a forma de flecha é facilmente identificada.Efeito_Flecha_2578_2 Já a traseira é robusta, as lanternas saem pelas laterais, e o porta-malas é arrebitado para se obter um melhor coeficiente aerodinâmico.
No interior, o painel de instrumentos segue o padrão adotado nos veículos da Honda, mostradores redondos, no centro do velocímetro display com as informações do odômetro total e parcial e computador de bordo, já o volante é igual ao do New Civic. 
Na versão de entrada o City é equipado com: air bag duplo, trio elétrico, alarme, direção com assistência elétrica, computador de bordo, ar-condicionado, banco do motorista com regulagem em altura, banco traseiro bipartido e reclinável, rodas de liga leve de 15 polegadas, toca CD e MP3.
Painel_2601_2 Com transmissão manual o novo sedã da Honda tem preço sugerido de R$ 56.210(LX MT) e R$ 60.010 com transmissão automática (LX AT). A versão intermediaria sai por R$ 61.650 (EX MT) e R$ 65.450 (EX AT), a topo de linha sai por R$ 65.375 (EXL MT) e R$ 71.095 (EXL AT).
A Unidade brasileira da Honda é a oitava no mundo e a primeira nas três Américas, a produzir o Honda City. Até então, apenas países asiáticos (Tailândia, Filipinas, Malásia, Índia, Paquistão e China) e um europeu (Turquia) eram responsáveis por abastecer a demanda mundial pelo produto. Traseira_2592_2 A capacidade de produção é de 4.100 unidades/mês, que, além de atender o mercado nacional, também serão exportadas para México e Argentina. Ficha técnica Modelo LX
Especificações técnicas   
Motor    1.5 SOHC i-VTEC 16V Flex
Cilindrada    1.496 cm3
Potência (cv x rpm) – Gasolina     115 x 6000
Potência (cv x rpm) – Álcool    116 x 6.000
Torque (kgfm x rpm) – Gasolina/ Álcool    14,8 x 4.800
Tração    Dianteira
Transmissão manual de 5 velocidades   
Transmissão automática de 5 velocidades com Shift Hold Control    
Taxa de Compressão    10,4:1
Sistema de injeção multiponto    PGM-FI
Sistema de ignição eletrônica mapeada    O
Pneus    175/65 R15
Estepe em aço    175/65 R15
Rodas de liga leve (pol)    15 x 5,5’ J
Direção com assistência elétrica progressiva (EPS)    O
Suspensão dianteira    McPherson
Suspensão traseira    Barra de torção
Distância entre eixos (mm)    2.550
Comprimento (mm)    4.400
Altura (mm)    1.480
Largura (mm)    1.695
Peso – Transmissão manual (kg)    1122
Peso – Transmissão automática (Kg)    1160
Volume do porta-malas    506 litros
Capacidade do tanque de combustível (L) 42

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O comunicado de Nelsinho Piquet

Agora é oficial. O piloto Nelson Ângelo Piquet foi dispensado da Equipe Renault de F-1. O relacionamento entre Nelsinho e Flavio Briatore, diretor da equipe--também chamado de ‘Chefão’—, não era dos melhores. Agora especula-se que o pai Nelsão Piquet trabalha para ser sócio de uma das equipes que entrarão na F-1 na próxima temporada, ou até comprar a BMW, e assim conseguir uma vaga para o filho. O certo é que no dia hoje, a assessoria de Nelsinho distribuiu um comunicado à imprensa, onde o piloto relata o que aconteceu durante sua estada na equipe Renault. Abaixo, o comunicado na integra. No mais, desejo muita sorte a Nelsinho, pois tenho certeza que ele tem talento,  e não só o sobrenome ‘Piquet’, para ser campeão, também na F-1.  

Nelsinho%20Piquet%20-%20Imagem%2002%20-%20baixa“Recebi um comunicado da equipe Renault F1 referente a descontinuidade do meu trabalho como piloto oficial na atual temporada de F1. Não quero deixar de agradecer àquele pequeno grupo que me deu apoio e trabalhou diretamente comigo na Renault F1, mas, obviamente, fiquei bastante desapontado ao receber esta notícia. No entanto, sinto também uma sensação de alívio por ter chegado o fim do pior período da minha história profissional. Poderei, agora, recomeçar o desafio de colocar minha carreira de volta no caminho certo, e recuperar a minha reputação de piloto rápido e vencedor. Eu sempre soube trabalhar em equipe e existem dezenas de pessoas com quem trabalhei em minha carreira e que podem atestar meu caráter e talento, exceto, infelizmente, a pessoa que teve mais influência sobre a minha carreira na Fórmula 1.
Comecei a correr com oito anos de idade e quebrei recordes atrás de recordes. Ganhei todos os campeonatos de kart em que competi. Fui campeão da Fórmula 3 Sul-Americana, ganhando 14 corridas e conquistando 17 pole positions. Em 2003 fui para a Inglaterra com a minha própria equipe, para competir no campeonato Britânico de F3. Lá também conquistei o título, vencendo 12 corridas, conquistando 13 pole positions e terminando o ano como o mais jovem campeão na história daquela categoria. Competi na GP2 em 2005 e 2006, vencendo 5 corridas e conquistando 6 pole positions. Fiz uma ótima temporada no meu segundo ano, perdendo o campeonato para o Lewis Hamilton, devido a erros técnicos da nossa equipe, que considero também meus, incluindo uma pane seca durante uma etapa. Eu estabeleci um recorde na GP2 sendo o primeiro piloto a ter um fim de semana perfeito, conseguindo o máximo de pontos possíveis na Hungria em 2006. Nenhum outro piloto havia conseguido tal coisa até junho de 2009, quando Nico Hulkenberg repetiu o feito em Nurburgring.
O caminho para a F1 sempre foi complicado, e meu pai e eu, por isso, assinamos um contrato de management com o Flavio Briatore. Acreditávamos que seria uma excelente opção, pois ele possuía todos os contatos e as técnicas de negociação necessárias. Infelizmente, foi aí que o período negro da minha carreira começou. Passei um ano como piloto de testes, mas com poucos treinos. No ano seguinte iniciei como piloto oficial da Renault F1. Após a abertura da temporada, algumas situações estranhas começaram a acontecer. Como um novato na F1, eu esperava de minha equipe muito apoio e preparação para me ajudar a alcançar nossos objetivos. Em vez disso, eu era apenas tido como "aquele que pilotava o outro carro", sem atenção nenhuma. Para piorar, em inúmeras ocasiões, quinze minutos antes da classificação e das corridas, o meu manager e chefe de equipe me ameaçava, dizendo que se eu não conseguisse um bom resultado, ele já tinha outro piloto pronto para colocar no meu lugar. Eu nunca precisei de ameaças para obter resultados. Em 2008 eu conquistei 19 pontos e terminei no pódio uma vez em segundo lugar, fazendo a melhor temporada de estréia de um Brasileiro na F1.
Para a temporada 2009, Flávio Briatore, atuando novamente na função de meu manager e também de chefe de equipe da Renault F1, me prometeu que tudo seria diferente, que eu teria a atenção que merecia mas nunca havia recebido, e que teria pelo menos "igualdade de condições" dentro da equipe. Ele me fez assinar um contrato baseado em desempenho, exigindo que eu obtivesse 40% dos pontos de Fernando Alonso até a metade da temporada. Mesmo sendo companheiro de equipe de Fernando, bicampeão mundial e realmente um excelente piloto, eu estava confiante de que, se eu tivesse as mesmas condições, alcançaria facilmente os 40% dos pontos exigidos pelo contrato. Infelizmente, as promessas não se transformaram em realidade novamente. Com o carro novo eu completei 2.002 km de testes, contra os 3.839 quilômetros de Fernando. Apenas três dos meus dias de teste foram com pista seca e bom tempo, apenas um dos testes do Fernando foi em pista molhada. Eu testava sempre com o carro pesado, pneus duros, principalmente no primeiro dia (quando a pista é lenta ou a confiabilidade pequena), ou então com o tempo ruim. Fernando testava um carro leve, pneus moles, pista seca e em boas condições. Eu nunca tive a chance de estar preparado para classificar no sistema que utilizamos. Na Fórmula 1 de hoje, a diferença entre o 1º e 15º é, muitas vezes, menos de um segundo. Isso significa que 0.2 ou 0.3s pode fazer você ganhar oito posições. Além disso, devido à proibição de testes durante o campeonato, o desenvolvimento do carro hoje acontece de corrida a corrida. Das nove primeiras corridas que eu fiz este ano, em quatro delas o Fernando teve um upgrade significativo no carro, e eu não. Eu fui informado pelos engenheiros da Renault que, nessas corridas eu tive um carro que estava entre 0.5 e 0.8s por volta mais lento do que o do meu companheiro. Se olharmos para a prova da Alemanha (onde eu classifiquei na frente do meu companheiro de equipe apesar de tudo isso), caso eu tivesse a citada vantagem na classificação eu teria sido quinto e não décimo. Se tivéssemos essa diferença a nosso favor na corrida, eu teria terminado na frente do meu companheiro, o que fiz em Silverstone, apesar de ele ter podido contar com as atualizações que eu não tinha.
Acredito plenamente, no meu talento e no meu desempenho. Não consegui chegar até aqui obtendo maus resultados. Quem conhece a minha história sabe que os resultados que estou tendo na F1 não correspondem ao meu currículo e minha habilidade. As condições que tive de enfrentar durante os últimos dois anos têm sido no mínimo atípicas, existindo alguns incidentes que mal posso acreditar que me ocorreram. Se eu agora preciso dar explicações, estou certo de que é por causa da situação injusta e desfavorável que tenho vivido nos últimos dois anos. Eu sempre acreditei que ter um manager seria fazer parte de uma equipe e que teria nele um parceiro. Um manager deve encorajar, apoiar e fornecer oportunidades. No meu caso aconteceu o contrário, Flávio Briatore foi o meu carrasco.
Estar sob pressão não é novidade para mim. Devido ao meu nome, recebi muitas críticas ao longo da minha carreira e tive também várias expectativas criadas a meu respeito. Na maioria das vezes eu fui além delas. Nunca antes senti a necessidade de me defender ou de responder a boatos e críticas. Eu sabia a verdade e só pensava em me concentrar na corrida. Eu nunca deixei que essas coisas me afetassem. Felizmente, eu agora posso dizer àquelas pessoas que me apoiaram durante a minha carreira que ela está voltando à direção certa e eu já estou considerando as opções para recomeçar a minha trajetória na F1 de uma forma justa e muito positiva”.