domingo, 30 de janeiro de 2011

Como é bom dirigir um conversível!

                                                                                            IMG_0019A Volkswagen comercializa no país um dos mais modernos veículos de seu portifólio internacional, o coupé-cabriolet Eos, equipado com motor turbo de 200 cv 
Texto: Edison Ragassi
Fotos: José Nascimento
A Volkswagen iniciou no Brasil as vendas do Eos em março de 2009, mas ele já havia sido apresentado ao público no ano anterior durante o Salão Internacional do Automóvel.
Por ser um modelo diferenciado, a fabricante alemã buscou na mitologia grega o nome do carro. Eos é a Deusa do Amanhecer – ela deveria abrir os céus para seu irmão, Hélios, Deus do Sol. Fabricado em Portugal é um coupé conversível com capota dura, ou seja, ao levantá-la, quem não conhece, não imagina que ela se recolhe.

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Chamado de CSC (Coupé Sun roof Convertible) de 5 partes, a capota tem acionamento elétrico. Mas se precisar, o privilegiado motorista pode usar só o teto solar de vidro escurecido, este conjunto mede 1.125 milímetros por 605 mm.
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Em 25 segundos, o Eos passa de coupé a conversível, para isso, é só acionar uma tecla no console central. Os motores elétricos recolhem a estrutura da capota para o interior do porta-malas, para levantá-la o tempo gasto é o mesmo. O visual do Eos é semelhante ao do Jetta, mas ele não é um derivado do sedã, pois foi concebido para ser um conversível. O capô tem vincos laterais que estreitam para juntar-se a grade e formar um grande ‘V’. Duas grades escuras, separadas no centro do para-choque por um detalhe cromado, imprimem um ar requintado ao visual. Abaixo da peça, os faróis de neblina, os conjuntos óticos invadem os para-lamas, os faróis bi-xenon têm facho de luz direcional. E na traseira, grandes lanternas com LEDs.IMG_9908Com a capota levantada, a curvatura do teto chama a atenção, ao abaixá-la, os vincos laterais sobressaem-se. O conjunto lateral é completado pelas rodas esportivas Le Mans, de liga leve aro 17”, com pneus 235/45. E a suspensão é independente, tanto na dianteira como na traseira.

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No interior, os bancos são de couro, os mostradores do painel de instrumentos são grandes e seguem o padrão VW. No centro, o display mostra as informações do computador de bordo, os comandos do sistema de som estão no volante e o ar-condicionado é digital dual zone.   
São vários os equipamentos de conforto e segurança. O ARP (Active Rollover Protection) é um sistema ativo de proteção em caso de capotamento, ele estende duas estruturas metálicas, recolhidas atrás dos bancos traseiros, em 0,25 segundos. Ainda usa air bags frontais e laterais, sistema de freios ABS, controle de tração (ASR) e controle de estabilidade (ESP).

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Embaixo do capô, o Eos guarda o potente motor 2.0 TSI turbo, com injeção direta de gasolina na câmara de combustão. Compacto, o propulsor entrega 200 cv de potência, os quais estão disponíveis a 5.100 rpm e torque máximo de 28,5 kgfm entre 1.700 e 5.000 rpm. O câmbio é automático de 6 velocidades, embreagem dupla, opção de trocas sequenciais ou nas borboletas ao lado do volante. O conversível acelera de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos e atinge 229 km/h de velocidade máxima.
Nas ruas, o Eos chama a atenção, por onde ele passa, percebe-se cabeças virando para acompanhar o carro. A curiosidade em ver a capota recolhendo é enorme. Assim nas paradas no estacionamento, posto de combustível, lava rápido, o sistema entrou em funcionamento.
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Mas sua principal qualidade é mostrada quando o pé direito pressiona o acelerador. A começar pelo arranque, ele é forte, por isso em situações de trânsito, basta um leve contato.
As trocas automáticas são perfeitas, as duas embreagens cumprem bem seu papel, não há trancos, comum em outros tipos de câmbios automáticos. Apesar de ter uma configuração esportiva e pneus perfil baixo, enfrenta bem o asfalto ondulado, mas exige cuidado ao ultrapassar as valetas e lombadas.
E na rodovia é onde dá realmente para se divertir. O Eos é o tipo do carro que está sempre a mão. Acelerações e retomadas rápidas, muita estabilidade para enfrentar qualquer tipo de curva e muita potência guardada no motor para as ultrapassagens. E isto ocorre, com o câmbio no manual ou no automático.

Durante o período do empréstimo o carro enfrentou chuva torrencial e a vedação é exemplar, pois não entrou uma gota de água no interior do veículo.
E a sensação de liberdade ao dirigi-lo com a capota abaixada é sem igual.

IMG_0152Depois de rodar 828 km com Eos, em situações que alternaram trânsito carregado e as rodovias Fernão Dias, Bandeirantes e Rodoanel, ficou fácil afirmar: “Como é bom dirigir um conversível”.
Este modelo está disponível nas concessionárias Premium da marca VW e tem preço sugerido para venda de R$ 161.800.

Colaboraram:
VW do Brasil, Concessionária Volkswagen Green Automóveis - Giovanni e Mecânica Opcar

Ficha Técnica EOS 2.0 TSI Turbo
Motor 2.0 L
Combustível: Gasolina
Cilindrada (cm³): 1.984
Nº de cilindros: 4
Nº de válvulas por cilindro: 4
Potência líquida máxima: cv / rpm: 200/ 6.000
Torque líquido máximo: kgfm / rpm: 28,5 / 1.700
Posição: Transversal na frente do eixo
Taxa de compressão: 9,8
Transmissão: Automática de 6 marchas Tiptropnic DSG
Suspensão
Dianteira: Independente, tipo McPherson com mola helicoidal integrada
Traseira: Independente, com braço transversal e longitudinal e mola helicoidal
Dimensões externas (mm)
Comprimento                                                                                           4.407
Largura                                                                                                     1.791
Altura                                                                                                        1.443
Distância entre-eixos                                                                                2.578
Direção
Hidráulica, tipo pinhão e cremalheira
Freios
Dianteiro: Disco de freio ventilado
Traseiro: Disco de freio sólido
Rodas/ Pneus   
Rodas: 7,0J X 17     
Pneus: 235/45 R17   
Capacidades
Porta-malas (l): 380      
Capacidade do tanque (l): 55
Peso (kg)                 
Em ordem de marcha: 1.560                       
Carga útil: 460                              
Total: 2020
Custos de manutenção
Amortecedores dianteiros .................. R$ 648,57 cada unidade
Mão de obra:                                        R$ 322,00    
Amortecedores traseiros ................... R$ 394,00  cada unidade  
Mão de obra:                                       R$ 126,00   
Discos de freios dianteiros .................. R$ 655,17 cada unidade      
Mão de obra:                                          R$ 98,00
Jogo de pastilhas dianteiras   ................. R$ 481,16 jogo 
Mão de obra: - 
Discos de freios traseiros .................. R$ 329,09 cada unidade
Mão-de-obra:                                       R$ 98,00
Jogo de pastilhas traseiras ................. R$ 281,60 jogo   
Mão de obra:R$   98,00
Troca de óleo ...................... R$ 50,21 (1 litro )
Mão de obra:                         R$ 70,00
Filtro de óleo .......................... R$ 59,29 cada unidade
Mão de obra:
Filtro de ar  ........................ R$ 87,98    
Mão de obra: -
Filtro de combustível  ...................... R$ 124,08  cada unidade
Mão de obra:                                     R$   42,00
Filtro anti-polén ............................ R$ 65,00 cada unidade
Mão de obra: R$ 56,00
Velas ....................... R$ 83,57 cada unidade
Mão de obra:             R$ 140,00

Porsche lança o 911 Black Edition

115862_158231_p11_0087_a4Nova série limitada é baseada no 911 Carrera e está disponível como cupê e cabriolet. Oferecido em preto sólido, ou a opcional preto basalto metálico, o teto do Cabriolet é feito principalmente de tecido preto. Detalhes em outras cores se encontram nas rodas bicolores 911 Turbo II de 19 polegadas com efeito dicroico que complementa a elegância da cor externa. Além disso, os aros permitem que os freios (com pinças de alumínio que recebem acabamento na cor preta) possam ser vistos sem obstrução. A coloração cinzenta no para-brisas vem de fábrica. A inscrição "Black Edition" em letras pretas nos protetores internos dos estribos (feitos em aço inoxidável) oferece a primeira dica do design do interior, que se concentra nos valores puristas de carros esportivos e dá continuidade ao esquema de cores do exterior do carro. Já equipado de fábrica com assentos parcialmente feitos de couro de alta qualidade, o interior do 911 Black Edition pode também ser revestido inteiramente com couro. Esta edição também inclui volante com design esportivo e instrumentos com fundo preto. Uma plaqueta na tampa do porta-luvas mostra o número limitado de veículos fabricados para a edição 911 Black Edition.

Volvo mostrará hibrido em Genebra

V60Em março, no Salão de Genebra, na Suíça, a Volvo Cars apresentará o V60 Plug-in Hybrid, a versão híbrida do novo sports wagon V60. Segundo a fabricante, as emissões de CO2 deste carro são abaixo de 50 g/km e o consumo de combustível de mais de 52 quilômetros por litro (1.9 litro/100 quilômetros). Em 2012, a Volvo Cars será a primeira montadora a oferecer este novo tipo de carro híbrido, que é resultado do trabalho em parceria com a fornecedora de energia sueca Vattenfall. Isso inclui a capacidade de dirigir por mais de 50 quilômetros abastecido apenas com eletricidade. As rodas dianteiras do V60 Plug-in Hybrid são movidas pelo motor 2.4 D5 turbo diesel de cinco cilindros, que gera 215 cv de potência e 440 Nm de torque.  Já o eixo traseiro conta com o ERAD (Electric Rear Axle Drive), motor elétrico de 70 cv movido por bateria de íon-lítio de 12 kWh. O carro conta com transmissão automática de seis velocidades.

100 km com 0,9 litros de combustível

DB2011AU00055No Qatar Motor Show, a VW mostrou o carro conceito "Fórmula XL1". Conceitualmente, o XL1 representa o terceiro estágio da evolução da estratégia da fabricante alemã para criar um carro da classe 1-litro (capaz de rodar 100 km com um litro de combustível).    
A desenvolvedora do projeto revela que o protótipo atinge um nível de emissão de CO2 de 24 g/km, graças à combinação de uma estrutura extremamente leve (monocoque e peças adicionais em fibra de carbono), arrasto aerodinâmico muito baixo (Cd = 0,186) e um sistema híbrido plug-in que consiste de um motor diesel TDI com dois cilindros (35 kW/48 cv), um motor elétrico (20 kW/27 cv), transmissão de sete marchas com dupla embreagem e baterias íon-lítio. Como se trata de um híbrido plug-in (as baterias podem ser recarregadas na rede elétrica doméstica), ele também pode percorrer até 35 quilômetros usando apenas eletricidade.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Comparativo: Honda CR-V e Chevrolet Captiva Ecotec

SUVs mexicanos

CRV_Abertura

Cap_Abertura

Acordo comercial entre Brasil e México incentiva os fabricantes nacionais a importarem modelos Premium, entre eles Honda CR-V e Chevrolet Captiva se destacam no mercado 
Texto: Edison Ragassi
Fotos: José Nascimento
Segundo dados divulgados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), em 2009 foram emplacados mais de 167.000 SUV os veículos utilitários esportivos. Deste total, o Chevrolet Captiva somou 13.589 unidades e o Honda CR-V respondeu por 11.237 unidades. Com estes números, já dá para perceber que destacamos dois pesos pesados neste comparativo.
Além de almejarem o mesmo público alvo, em comum, os dois modelos têm o país de fabricação, pois ambos são feitos no México e entram no Brasil beneficiados pelo acordo comercial vigente entre as duas nações. Ao analisar o design dos dois SUV, fica fácil perceber que foram concebidos para serem concorrentes.

  CRV_FrenteCap_Frente

O CR-V ostenta na frente faróis que invadem a grade e os para-lamas. No capô há uma curvatura acentuada, a qual passa a impressão de unir-se com a grade. O mesmo acontece com o para-choque, nesta peça, abaixo aparecem os faróis de neblina.        
Para o Captiva, a Chevrolet imprimiu no visual frontal a identidade global da empresa. A grade trapezoidal é cortada por uma barra que ostenta a gravata dourada, o conjunto ótico invade as laterais; a opção Ecotec, os para-choques têm a parte inferior na cor preta e a superior igual ao restante do veículo, a peça dianteira abriga os faróis de neblina.

CRV_Lateral Cap_Lateral

A lateral do modelo Honda, vista de cima para baixo, ressalta a curvatura do teto, a área envidraçada é grande, os vincos aparecem na altura das maçanetas e abaixo, faixas pretas reforçam o visual esportivo. O veículo da Chevrolet também usa a curva no teto ressaltada, na região das portas dianteiras ele é equipado com barras para transporte de carga. A área envidraçada é grande; nas portas, vincos acima das maçanetas, as pequenas saídas de ar ao lado dos para-lamas remetem a esportividade.

CRV_Traseira Cap_Traseira

Captiva e CR-V têm a tampa do porta-malas curvada, o Chevrolet estampa a gravata dourada ao centro, barra cromada na parte inferior da tampa e as lanternas em formato triangular estão encaixadas nos para-lamas traseiros. No Honda as grandes lanternas estão nas colunas laterais, na parte superior da tampa, uma barra na cor preta, com o grande ‘H’ em destaque.

CRV_Espaço_Interno Cap_Interior

Interior espaçoso, vários porta-objetos, ambos usam iluminação continua no painel de instrumentos e as informações são visualizadas em mostradores analógicos e digitais. No painel do CR-V, bem ao centro, há uma silhueta do carro para indicar quando as portas estão abertas, já no Captiva, estas informações são mostradas no fundo do odômetro.

CR-V 2010_34 Cap_Painel

Ambos são equipados com computador de bordo, porém, o do Captiva, além de consumo e quilometragem percorrida, também mostra a carga dos pneus e quando é necessário calibrá-los.
Os utilitários esportivos CR-V e Captiva também estão bem próximos nas dimensões. O Honda tem 4.575 mm de comprimento, por 1.820 mm de largura, sua distância entre-eixos é de 2.620 mm, para uma altura de 1.690 mm.

CRV_PortaMalas Cap_Port_Malas

No CR-V, a capacidade do porta-malas é de 1.011 litros, ao rebater os bancos chega a 2.064 L. Enquanto que o Chevrolet mede 4.576mm de comprimento, para uma distância entre os eixos de 2.707mm. A altura é de 1.704 mm, mas a capacidade volumétrica do porta-malas é menor que o do concorrente, 821 litros com os bancos em posição normal, ela é ampliada para 1.586 litros ao rebater os bancos.
A maior diferença entre os dois veículos importados do México está no trem de força. O CR-V vem equipado com propulsor 2.0L 16V SOHC i-VTEC movido a gasolina. Ele entrega 150 cv de potência (6.200 rpm) e 19,4 kgfm de torque (4.200 rpm). Usa transmissão automática de cinco velocidades e Overdrive com Grade Logic Control. Este sistema identifica automaticamente a situação que o veículo se encontra (aclive, declive ou plano), ele determina a marcha adequada para o tipo de condição. Ainda, ao acionar a tecla D3, inabilita a quarta e a quinta marcha. A direção tem assistência elétrica progressiva (EPS), os freios são a disco nas quatro rodas com ABS e EBD e a suspensão dianteira é do tipo independente McPherson, e na traseira o sistema é o independente Double Wishbone.

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Já o Captiva Sport Ecotec é equipado com propulsor quatro cilindros 2.4L16V VVT. É um motor do tipo DOHC (Dual Overhead Camshaft) a gasolina, que desenvolve 171 cavalos de potência a 6.200 rpm, com torque de 22,2 kgfm a 5.100 rpm. Sua transmissão automática de quatro velocidades é do tipo Active Select (sequencial). As marchas podem ser trocadas manualmente acionando um botão no lado esquerdo da alavanca. Igual ao concorrente da Honda, a suspensão dianteira também é McPherson independente e a traseira independente com quatro braços articulados e barra de torção, a direção é elétrica com pinhão e cremalheira.

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O Honda CR-V LX com tração dianteira 2WD tem preço sugerido para venda de R$ 88.410. Já vem equipado, entre outros itens, com: rodas de liga leve (17x 6,5 JJ), pneus 225/65R17, piloto automático, ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, rádio AM/FM e CD Player com leitor de MP3 e WMA. Coluna de direção ajustável em altura e profundidade, volante com controle de piloto automático, vidros e retrovisores elétricos, antena no teto, brake light, faróis halógenos de dupla parábola, limpador e lavador do vidro traseiro. Com preço sugerido de R$ 87.425 na versão de entrada do Captiva Sport Ecotec, entre os equipamentos de série tem: programa eletrônico de estabilidade (ESP - Electronic Stability Program), sistema eletrônico de controle de tração (TCS - Traction Control System), ambos com indicador no painel de instrumentos, seis air bags (frontais / laterais / cortina), freios ABS, ar-condicionado, rack de teto, rádio AM/FM/CD/MP3 e entrada auxiliar. Os vidros e retrovisores são elétricos, limpador, lavador do vidro traseiro, antena no teto, brake light faróis de neblina e rodas de alumínio 17”, com pneus P235/60R17. Ao acrescentar bancos dianteiros com aquecimento, redes organizadoras no porta-malas, volante e manopla do câmbio em couro, retrovisores externos com desembaçador, sombreiras iluminadas e bancos em couro o custo é de R$90.425.

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A Honda também importa a opção EXL 4WD, com tração nas quatro rodas, seu preço sugerido é de R$ 102.910. Neste caso o veículo tem mais equipamentos, além dos itens incorporados na versão 2WD, os desenhos das rodas são diferentes, tem acendimento automático dos faróis, ar-condicionado Dual Zone, air bag lateral do tipo cortina, Sistema VSA (Sistema de estabilidade do veículo assistida) com tecla OFF, faróis de neblina, teto solar, comando do sistema de som no volante, entre outros.
E a Chevrolet oferece o Captiva Sport V6, equipado com propulsor Alloytec 3.6L 24 válvulas, 6 cilindros em V. Sua potência é de 261 cv e o torque de 32,95 kgfm, neste caso o preço sugerido é de R$ 100.574 ao acrescentar tração AWD, chega a R$ 106.193.
CR-V e Captiva, ambos importados do México são dois modelos robustos, equipados com várias soluções tecnológicas. Qual deles você compraria? Deixe sua opinião em comentários.
Colaboraram
Honda Automóveis, General Motors do Brasil, Concessionária Honda HPoint- Pinheiros, Concessionária Chevrolet Aba- Higienópolis e Mecânica Opcar.

Custos de manutenção

Honda CR-V
Amortecedores dianteiros: 1.015,42
Mão de obra: 302,40
Amortecedores traseiros: 1.219,74
Mão de obra: 302,40
Discos de freios dianteiros: 838,10
Mão de obra: 189,00
Discos de freios traseiros: 930,22
Mão de obra:    189,00
Jogo de pastilhas dianteiras: 314,65
Mão de obra: 189,00
Jogo de pastilhas traseiras: 280,80
Troca de óleo: 69,88
Mão de obra: 56,70
Filtro de óleo: 25,54
Mão de obra:    56,70
Filtro de ar: 81,04
Mão de obra:    36,80
Filtro de combustível: 123,63
Mão de obra:    37,80
Filtro anti-pólen: 144,48
Mão de obra: 18,90
Velas: 233,00
Mão de obra:    56,70
Chevrolet Captiva Sport Ecotec
Amortecedores dianteiros: 809,00 - par
Mão de obra: 200,00
Amortecedores traseiros: 546,00 - par
Mão de obra: 200,00
Discos de freios dianteiros: 796,00 - par
Mão de obra: 120,00
Jogo de pastilhas dianteiras: 396,00
Mão de obra: 60,00
Discos de freios traseiros: 449,00
Mão de obra: 80,00
Jogo de pastilhas traseiras: 375,00
Mão de obra: 60,00
Troca de óleo: 142,00
Mão de obra: -
Filtro de óleo: 38,00
Mão de obra:  -
Filtro de ar: 47,00
Mão de obra:  -
Filtro de combustível: não usa
Mão de obra: -
Filtro anti-polén: 48,00
Mão de obra: - 
Velas: 220,00 - jogo
Mão de obra:  -

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Cuidado com as enchentes!

enchente-oslaim-1Por falta de educação da população, que joga cada vez mais lixo nas ruas, e também descaso do poder público, pois não toma medidas preventivas, apesar de receber os impostos para realizar estes serviços, as enchentes passaram a ser uma constante no período de chuvas. E quando o carro fica preso e não consegue sair de um alagamento, o conserto pode custar até R$ 1.200,00. A projeção é feita por Denis Marum, engenheiro mecânico e diretor da Chevy Auto Center. “As chuvas danificam a parte elétrica e também toda parte interna – carpete e bancos. O melhor, no verão, é estar preparado para ações preventivas como trocar a palheta do pára-brisa ou ter certeza que a bateria está em bom estado, porque há sobrecarega com a parte elétrica (farol acesso, desembaçador traseiro acionado e o rádio ligado para saber qual melhor alternativa de trânsito)”. O engenheiro dá dicas dos itens a serem verificados para enfrentar os dias de chuva:
-     palhetas do pára-brisa (não podem estar ressecadas);
-     água do esguicho deve ter líquido desengordurante;
-     luzes das lanternas devem estar em perfeito estado;
-     pneus não devem estar carecas;0
-     verificar o sistema de freios;
-     desembaçadores (traseiro e dianteiro) devem estar funcionando;
-     borrachas das portas devem estar em bom estado para vedar a entrada de água;
-     a bateria deve estar bem carregada.
Denis Marum fala que o melhor é evitar entrar em áreas alagadas. “Fique atento ao noticiário de rádio para saber como evitar as áreas alagadas. Não enfrente a enchente achando que pode ultrapassá-la. Como os veículos têm os comandos elétricos, é muito fácil o carro dar pane e você ficar no meio da água”. Mas, em caso de estar em local onde a água subiu rápido, procure:
-     A altura máxima, para passar numa área alagada, é a metade da roda.
-     Acelerar o carro durante toda travessia.
-     Passar alagamentos em 1ª marcha e devagar (porque a aceleração do carro evita a entrada de água pelo escapamento).
-     Evite marola para que a água não alcance a entrada do filtro de ar, verifique a passagem de caminhões e carros ao seu lado ou em sentido contrário.images
- Se o carro morrer, não tente fazê-lo pegar. Peça ajuda, chame um guincho e retire-o do local onde está parado.
E para quem foi vítima de alagamentos e o carro ficou na água, é preciso ser rápido na manutenção interna do veículo e também nos cuidados com o motor. “Depois de enfrentar a enchente, o carro precisa ir para uma oficina e passar pela verificação detalhada e lavagem interna completa, senão a perda e a desvalorização serão ainda maiores. Consulte o seguro ou leve numa oficina de confiança, mas não perca tempo. O prejuízo pode ser acima de mil reais e muitos casos pode dar perda total”, comenta Marum.
Após um carro ficar na enchente é importante:oficina-blog1
-     Trocar os óleos do motor, transmissão e diferencial do veículo.
-     Limpar a parte externa do radiador.
-     Verificar o filtro de ar e água nos faróis.
-     Fazer limpeza no sistema de freios.
-     Limpeza interna: lavar bancos, carpete e forrações para evitar o mau cheiro.
Também é importante lembrar que antes de tudo o que precisa ser preservada é a vida. Cuide primeiro da sua segurança e da dos ocupantes do veículo.
  A CHEVY AUTO CENTER, oficina de Denis Marum está localizada na  rua Guaicurus, 921. Fone: (11) 3875 7099