quinta-feira, 31 de março de 2011

Comparativo: VW Fox/ Chevrolet Agile

IMG_8886IMG_0691[2][1]

Hatchs, mas com teto alto
O Fox conquistou o público que procura um carro compacto, porém espaçoso. O modelo ganhou a concorrência do Chevrolet Agile fabricado que segue o mesmo conceito
Texto: Edison Ragassi
Fotos: José Nascimento
O Volkswagen Fox chegou ao mercado em 2004, enquanto estava na fase de testes e homologações era chamado de projeto Tupi. Na época o hatch da fabricante de São Bernardo do Campo, trouxe um novo conceito, o de carro compacto por fora e espaçoso por dentro. Para chegar nesta condição, uma das soluções adotadas foi crescer o teto, o que se tornou diferencial do modelo e até tema de campanha publicitária.

IMG_8828   IMG_0522
Já o Chevrolet Agile, primeiro integrante da família Viva, foi lançado em outubro de 2009. Produzido na Argentina é o primeiro modelo da General Motors do Brasil com teto alto e  marca a nova fase da fabricante, depois do processo de reestruturação global pelo qual passou.

Em novembro do mesmo ano, a VW lançou o Fox segunda geração, o qual passou por várias alterações. Na parte exterior, a frente foi redesenhada e recebeu a nova identidade visual mundial da marca, o que deixou o hatch com aspecto mais robusto. O para-choque foi dividido em três partes, assim, não é preciso trocar a peça inteira caso seja necessário reparar. 

O design do Agile, também marca a mudança de identidade Global dos veículos Chevrolet. A frente é alta, com grade do radiador trapezoidal dividida por uma barra, a ‘gravata’ dourada, símbolo da marca aparece ao centro.

IMG_8851 IMG_0540
O Fox geração dois ganhou várias alterações na parte interior. Recebeu melhor acabamento, um novo painel de instrumentos analógico e digital, com dois mostradores grandes. Saiu a prateleira aberta localizada na frente do passageiro da dianteira e incluíram um porta-luvas fechado.

Enquanto que no Agile, o painel de instrumentos foi desenvolvido especialmente para este carro. Ele mistura instrumentos analógicos e digitais, com iluminação ‘Ice Blue’ e diferentes efeitos, os ponteiros ficam escondidos com o painel desligado.

IMG_8788IMG_0508
O carro da VW tem 3.823 mm de cumprimento, 1.543 mm de largura, com distancia entre os eixos de 2.465 mm e capacidade volumétrica do porta-malas de 260 litros. O veículo Chevrolet mede 3.996 mm de comprimento, com largura de 1.683 mm, distância entre os eixos de 2.543 mm e capacidade de 327 litros no porta-malas. A versatilidade fica por conta do encosto dianteiro do carona que rebate para frente, assim possibilita transportar uma prancha de surf, por exemplo. E no veículo VW há uma gaveta para transporte de documentos e objetos embaixo do banco do motorista.  

IMG_8782IMG_0467

A fabricante de São Bernardo do Campo oferece seu hatch teto alto com duas opções de motorização 1.0L e 1.6L, e a de São Caetano do Sul optou pelo propulsor 1.4L Econo.Flex.

Assim, neste comparativo usamos a versão com motor 1.6L VHT Total Flex do Novo Fox que oferece 101cv (G) /104 (E) a 5.250 RPM com torque de 15,4 kgfm (G) /15,6 (E) a 2.500 rpm.
E o motor do Agile, apesar da pequena diferença volumétrica, pois é 1.4L entrega 102cv (E)/ 97cv (G), disponíveis a 6.000 rpm, e torque  13,5 kgfm (E)/ 13,2 kgfm(G), onde a força total está disponível a 3.200 rpm, independente do combustível utilizado.

IMG_8821IMG_0453

De fábrica o Novo Fox 1.6L é equipado com: direção hidráulica, rodas de 15 polegadas, regulagem de altura para cinto de segurança e banco do motorista, farol com máscara negra, relógio digital, limpador, lavador e desembaçador traseiro, dois porta-copos, porta-garrafas dianteiros, tomada 12 volts no console central, revestimento em tecido na lateral das portas com detalhes cromados, chave canivete, instrumentos com iluminação azul e alerta sonoro dos faróis ligados. Entre os opcionais estão o banco traseiro com ajuste longitudinal, sensor de estacionamento traseiro, luz de seta integrada aos retrovisores, tomada 12V no porta-malas, comandos de som e do computador de bordo integrados ao volante, sensor de chuva, teto solar, sistema de freios ABS, ar-condicionado, CD player, e muitos outros que a empresa oferece em módulos e kits.

Assim, a versão de entrada do Novo Fox 1.6 tem preço sugerido para venda de R$ 36.640. Ao adicionar Kit I 4 portas com: ar-condicionado, travamento central com controle remoto, levantador dos vidros elétricos dianteiros e traseiros, destravamento da tampa traseira keyless, espelhos retrovisores elétricos com luzes de seta, alarme keyless, I-System, porta-malas iluminado, rede no porta-malas, tomada 12V porta-malas, luzes de leitura traseiras individuais e porta-luvas iluminado chega a R$ 41.940. E o Novo Fox 1.6 Prime custa R$ R$ 41.310, com o mesmo kit chega a R$ 45.490. Ao acrescentar sistema de som com CD-Player MP3 Bluetooth e entrada USB, SD Card, ai rbag duplo e ABS, o custo é R$ 46.900.

IMG_8811IMG_0471
No Agile, a Chevrolet usa as novas terminações mundiais de acabamento, assim ele é comercializado na versão LT ao preço sugerido de R$ 36.116. Esta opção trás de serie: ajuste altura banco do motorista, direção hidráulica, limpador e desembaçador do vidro traseiro, piloto automático, computador de bordo, acendimento automático dos faróis, rodas 15” em aço com calotas integrais, molduras laterais na cor preta.

Além disso, ao acrescentar travas elétricas das portas, vidros elétricos dianteiros e alarme chega a R$ 37.523, com ar-condicionado vai a R$ 40.507, ao equipar com air bag duplo frontal o preço cobrado é de R$41.788.

A versão LTZ de entrada tem preço inicial de R$ 42.491, ela traz a mais rodas 15” em alumínio, espelhos retrovisores externos elétricos, rádio CD MP3 player com Bluetooth, conexão USB e faróis de neblina. O modelo topo de linha ainda tem vidros elétricos traseiros, lanterna de neblina, air bag duplo frontal e ABS com EBD ao custo de R$ 45.744.

IMG_8843IMG_0563
Custos de manutenção:
Chevrolet Agile
Amortecedores dianteiros: 435,00- par
serviço:  120,00
Amortecedores traseiros: 529,36- par
Serviço: 120,00
Discos de freios dianteiros: 385,54-par  
Serviço: 120,00
Jogo de pastilhas dianteiras: 150,00
Serviço:  120,00
Lonas de freios traseiras: 139,53
Serviço: 120,00
Troca de óleo: 23,80- o litro (3,25L/ 3,5 com o filtro)
Serviço:  -
Filtro de óleo: 17,57
Serviço:  -
Filtro de ar: 12,89
Serviço:   -
Filtro de combustível: 21,59
Serviço: -
Filtro anti-polén: 23,16
Serviço: 60,00
Velas: 71,60- jogo
Serviço:   -
VW Fox
Amortecedores dianteiros: R$ 475,32- par
Serviço: R$ 264,00
Amortecedores traseiros: R$ 510,00- par
Serviço:R$ 120,00
Discos de freios dianteiros: R$ 321,36- par
Serviço: R$ 84,00
Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 369,75
Serviço: R$ 84,00
Lonas de freios: R$ 157,53 jogo
Serviço: R$ 144,00
Óleo do motor: R$ 108.60- total
Serviço: R$ 60,00
Filtro de óleo: R$  16,00
Serviço: cobrado na troca de óleo
Filtro de ar: R$ 17,00
Serviço: R$ 24,00
Filtro de combustível: R$ 31,56
Serviço: R$ 24,00
Filtro anti-polén: R$ 25,50
Serviço com higienização: R$114,50
Serviço sem higienização: R$ 60,00
Jogo de velas: R$ 32,74
Serviço: R$ 84,00
Colaboraram: General Motors do Brasil, Volkswagen do Brasil, Concessionária Aba Motors-Higienópolis, Concessionária Volkswagen Rodobens Automóveis- Giovanni e Centro Automotivo High Tech.

CONJUGAÇÃO DE ASTROS

CARTAO_FINAL.indd

Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaDurante décadas o mercado brasileiro viveu de lançamentos a conta-gotas. Grandes novidades ou carros inteiramente novos eram escassos por razões ligadas às instabilidades econômicas do País.

Jornalistas brincavam nos bastidores, comentado que iriam ver novas calotas e cores “aerodinâmicas”. Em 1973, surgiu um ponto fora da curva da história. Nada menos de quatro modelos novos foram apresentados: Chevette, Brasília, Dodge 1800 e Maverick. Um automóvel inédito de cada fabricante instalado à época. A verdadeira conjugação de astros.

Os tempos mudaram, ainda bem, para muito melhor. Basta ver o que acontece em 2011. Esperam-se mais de 60 lançamentos efetivos, desconsiderando versões e série especiais, nacionais e importados (com e sem imposto aduaneiro). Em apenas um segmento – sedãs médios-compactos – ganharão as ruas seis modelos inteiramente novos.

Renault Fluence e Peugeot 408, já à venda. O novo Volkswagen Jetta foi apresentado agora, na mesma semana que o Toyota Corolla 2012 (este recebeu retoques visuais e mecânicos apenas três anos depois da chegada da terceira geração). E no segundo semestre, Chevrolet Cruze e nova geração do Honda Civic.

A segunda conjugação de astros pode ser considerado uma coincidência, mas tem a ver com o encolhimento da participação dos sedãs médios-compactos, de 7% para 5%, entre 2008 e 2010. Perderam espaço para os hatches do mesmo segmento e para os utilitários esporte de diferentes portes. Era preciso reagir e nada como encher os olhos do mercado.

Interessante é a estratégia da Volkswagen, trazendo do México sem imposto de importação o conceito dois-em-um no novo Jetta. O modelo oferece diferenças mecânicas expressivas. Comfortline, por R$ 65.755, dispõe do motor flex antigo de 2 litros e 120 cv. Na outra ponta, a quase endiabrada versão com turbocompressor, injeção direta de gasolina, 200 cv, caixa robotizada de dupla embreagem de seis marchas e suspensão traseira específica, por R$ 89.520. Embora falte fôlego à versão Comfortline, deixando-a inferiorizada frente aos concorrentes, a Highline, ao contrário, supera-os de longe.

Desenhado pelos gêmeos Marcos e José Pavone, “exportados” do centro de estilo do Brasil para o da Alemanha, o carro é harmonioso e cresceu em todas as dimensões O espaço interno e o cuidado com os materiais de acabamento são pontos altos. A fábrica também procurou oferecer mais equipamentos de série, mesmo no Jetta de entrada.

A Toyota fez uma aposta mais modesta no Corolla, confiando na sua liderança. Será difícil mantê-la, depois que todos os novos concorrentes alcançarem plena oferta. As sutis mudanças estéticas na frente e traseira estão acompanhadas por pequeno aumento de potência (8 cv) e de torque (mais 1,5 kgf.m) no motor 1,8-litro, além de discreta redução de consumo de combustível, segundo o fabricante. Para esse motor, o câmbio manual agora tem seis velocidades.

A caixa automática (80% das vendas), apesar de pequenos aperfeiçoamentos, continua com quatro marchas, inclusive na versão-topo Altis, de motor 2-litros/153 cv. A Toyota tem disponíveis câmbios melhores no Japão. Preços da linha 2012 aumentaram pouco, enquanto o Altis baixou, antevendo o Jetta Highline.

RODA VIVA

SALÃO de Buenos Aires, em junho próximo, será o salão das picapes, segundo fontes do país vizinho. Tanto a nova Ranger, como a nova S10 (esta um pouco disfarçada) estarão em exibição no centro de exposição La Rural. Vendas, porém, só em 2012. A fim de aumentar tensões e ansiedades, a Toyota deverá mostrar retoques externos e internos da Hilux.

ENQUANTO a cotação do real estiver nessa faixa de valorização, não há a menor chance de a onda chinesa refluir no mercado brasileiro. Resultados da JAC, nas primeiras semanas, apontam vendas superiores ao esperado pelo importador SHC. É preciso, porém, esperar até o fim do ano, quando arrefece o efeito da campanha de lançamento e o impacto da novidade.

CHERY usa a estratégia de preço baixo para competir. Ainda em abril, chega, com grande atraso, o que a marca oriental já classifica como o mais barato automóvel à venda no Brasil. O subcompacto QQ, previsto há quase um ano, promete surpreender até o Effa M100, da também chinesa Changhe, que tem a colaboração da japonesa Suzuki, especialista nesse segmento.

CHINESES estão, de fato, encantados com o País. Até a Lifan decidiu estabelecer aqui um centro de desenvolvimento. A ideia é projetar um modelo específico para a América do Sul. A instalação no Estado de São Paulo, a primeira da marca fora da China, objetiva captar os eflúvios dos consumidores da região. Mas, sem planos de construção de fábrica.

REPERCUTIU mal a intenção – apenas isso – de a União Europeia expulsar carros com motores a combustão de centros urbanos europeus até 2050. Haja dinheiro para estímulos fiscais. Pior ainda: se querem mesmo controlar emissões de CO2, o que vão colocar no lugar das usinas atômicas, as únicas competitivas nesse mister?
____________________________________________________
fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

Revisões grátis para o 408

6

Com o inicio das vendas do sedã 408, a Peugeot do Brasil intensifica seus investimentos no segmento de pós-vendas. O carro é oferecido com 3 anos de garantia e 3 revisões, as feitas aos 10.000 km/ 20.000km/ 30.000km, totalmente grátis, pois inclui os custos das peças de reposição e serviços. Esta ação tem como objetivo aproximar os clientes da rede de revendas e fortalecer a marca no país. A oferta é válida para todos os 408 comercializados até 30/06/11.

A fabricante ainda oferece o Peugeot Assistance com assistência gratuita, 24 horas por dia e sete dias na semana. Em caso de incidente ou pane, oferece assistência técnica no local onde o veículo se encontra, reboque/transporte até a concessionária mais próxima, táxi para o beneficiário em até 100 quilômetros da ocorrência, entre outros serviços exclusivos. A marca do leão também negociou com seus fornecedores para oferecer peças de reposição com preços menores que os dos concorrentes. Um kit de embreagem tem preço sugerido de R$ 400,00. A lanterna traseira custa R$ 171,00, o espelho retrovisor R$ 315,00 e o par amortecedores dianteiro sai por R$ 430,00.

domingo, 27 de março de 2011

GP da Austrália: Mas que confusão!

ACELERADAS

Por: Edison Ragassi
172236

Asa traseira móvel, kers, pneus que se desgastam mais rápido, não resolveram nada. O campeão Vettel com seu Red Bull fez a pole e venceu de ponta a ponta

Como todo inicio de temporada havia muita expectativa para saber a reação das equipes e pilotos com as regras adotadas para este ano.
Em principio muita confusão, pois a asa traseira móvel só pode ser usada na reta durante uma ultrapassagem. Bom como os carros são muito rápidos, foi um grande exercício de adivinhação para saber se o equipamento estava sendo usado ou não.
O mesmo ocorreu com os pneus, a Pirelli que passou este ano a ser fornecedora da categoria, não marcou de maneira fácil para se identificar os compostos macios e duros.
E o kers depende mesmo dos artifícios eletrônicos da televisão.

172314

Mas vamos falar da corrida. Muito chata, pois em nenhum momento o segundo colocado Lewis Hamilton (McLaren) chegou se quer a ameaçar o primeiro colocado, o alemão Sebastian Vettel da RBR. O atual campeão parecia correr em uma outra categoria, e nem usou o kers, pois, segundo o chefe da equipe Christian Horner, o equipamento não era confiável e eles correram sem.
A pouca emoção ficou por conta dos brasileiros. Na largada Felipe Massa (Ferrari) pulou de oitavo para quinto, inclusive passando Fernando Alonso (Ferrari), que saiu na quinta colocação. Mas a alegria durou pouco, pois Jenson Button (McLaren) pressionou o brasileiro. Em uma manobra errada, já que cortou caminho para ultrapassar, o inglês foi pra gente. E Alonso que vinha colado nele aproveitou para ultrapassar Massa, o segundão da Ferrari.
172354

Barrichello também deu trabalho, apesar das limitações de seu Williams. Na largada caiu para a última posição, mas recuperou-se, ai foi com muita sede ao pote ao tentar ultrapassar Nico Rosberg (Mercedes), perdeu o bico e tirou o rival da corrida.
172261

Assim, Sebastian Vettel (Red Bull) venceu, seguido por Lewis Hamilton (McLaren), a surpresa da prova foi o russo Vitaly Petrov (Renault-Lotus) que chegou em terceiro. Fernando Alonso (Ferrari) chegou em quarto, Mark Webber (Red Bull) foi quinto, Jenson Button (McLaren) terminou em sexto, Felipe Massa (Ferrari) em sétimo, oitava posição para Sebastien Buemi (Toro Rosso),  Adrian Sutil Force India) chegou em nono e o estreante Paul Di Resta (Force India) foi o décimo.
Esta primeira prova da temporada 2011 deixou muito claro que: não é com uma canetada que a competitividade da categoria vai aumentar.

Rapidinhas
Sensível diferença
Felipe Massa no treino classificatório da Austrália ficou em oitavo lugar. Fernando Alonso em quinto. Terminada a corrida, Alonso foi o quarto e Massa o sétimo. Para quem precisa se impor e conquistar o direito de disputar o titulo, o brasileiro começou de maneira muito ruim.

Não divulgamos
Após a corrida, o chefe da equipe RBR não se fez de rogado e confessou: “não usamos o kers porque o equipamento não era confiável, mas também não divulgamos isso”.  A levar em conta a diferença do carro de Vettel para os demais, quando usarem o equipamento a equipe será imbatível!

Dificil, mas positiva
"Foi uma corrida dura para nós. Eu fui empurrado para fora no começo, mas então tive um bom ritmo, e estava fazendo um monte de ultrapassagens até o incidente com Rosberg. Eu não estava pensando em ultrapassá-lo naquele momento, eu estava defendendo do Kobayashi. Estávamos com pneus diferentes, pois um tem boa aderência e outro nem tanto, e por isso tivemos diferentes pontos de freada. O Rosberg freou mais cedo e eu freei dentro da curva e não pude parar o carro. O nosso carro foi competitivo hoje, o que é positivo vai para a próxima corrida", declarou Barrichello. O brasileiro abandonou com problemas no câmbio em seu Williams.

sábado, 26 de março de 2011

Carros chineses da JAC Motors surpreendem

J3 turin 5-8 frente_flipJ3_Carro 3x4 vermelho

Conforme anunciado, a fabricante chinesa de automóveis JAC iniciou suas atividades dia 18 de março, o chamado ‘Dia J’.
E na primeira semana de operação (18 a 24 de março), a rede de 50 concessionárias comercializou 1.139 unidades do J3 e J3 Turin.

O modelos J6 e J5, que ainda não foram lançados, segundo divulgado pela assessoria da empresa, também têm grande procura. A projeção de vendas para abril é de 4.500 unidades.

quinta-feira, 24 de março de 2011

ARREDAR O PÉ, NUNCA

Logo_Alta_Roda[3]

Por: Fernando Calmon

FOTO_F~1 O ano de 2011 começou bem, mas ninguém conseguiu ainda polir a bola de cristal para tentar uma previsão confiável do aumento de vendas sobre 2010.

Por enquanto, a Anfavea ainda sustenta os 5% de crescimento, mas promete fazer uma revisão em breve, possivelmente para cima. O que dificulta é o número de dias úteis no primeiro bimestre pelo efeito de sazonalidade.

Embora janeiro-fevereiro deste ano tenha crescido 15% sobre igual período de 2010, a referência diminui para 8% quando se consideram os dias efetivos de vendas. Esse pano de fundo serviu para outras informações durante o Seminário AutoData Revisão das Perspectivas 2011, realizado em São Paulo, semana passada.

O mercado continuará favorável ao consumidor pelos menos nos próximos dois ou três anos, segundo a maioria dos palestrantes. A indústria instalada no Brasil está amarrada entre aumentos de custos sem condições de transferência ao consumidor e a concorrência externa beneficiada pelo dólar barato frente ao real.

A situação cambial não mudará tão cedo e o resultado é que hoje é possível comprar automóveis mais baratos do que um ano atrás, quando ainda existiam incentivos fiscais do governo.
Essa situação deverá encontrar um limite, segundo Marcos Munhoz, da GM: “De fato, um carro chinês tem custo até 58% menor que o brasileiro. A indústria terá que tomar decisões drásticas para competir nesse cenário. Em 2000 eram seis fabricantes e em 2015 haverá 15, que responderão por 90% do mercado”.

Ele não citou os novos concorrentes, mas dois estão confirmados – Hyundai-Coreia (além da operação CAOA) e a chinesa Chery – e outros estão rondando, como Mitsubishi-Japão (ao lado do Grupo Souza Ramos), Mazda e Suzuki.
Já Letícia Costa, consultora e diretora da AEA, ressaltou que o tamanho do nosso mercado é uma boa vantagem competitiva, “mas sem tomar medidas de curto prazo para ganhar tempo, estaremos todos muito mal em longo prazo”.

Tanto a Anfavea como o Sindipeças têm estudos de aumento de competitividade a apresentar ao governo. O do Sindipeças será entregue logo em abril, adiantou Paulo Butori, presidente da entidade. Rogélio Golfarb, vice-presidente da Anfavea, não estipulou um prazo. Mas garantiu que a indústria ainda tem fôlego para atender a demanda, embora ainda existam dúvidas sobre o efeito do aumento da taxa de juros sobre as vendas no setor.

Uma confirmação do que a coluna adiantou, no início do ano, é que até agora surgiram meios criativos para contornar o aperto no crédito. Basta consultar qualquer concessionária.
Entretanto, as soluções vão além das melhorias em infraestrutura e de reformas que teimam em encalhar.

Entre as dificuldades está o valor da mão de obra setorial, que acumulou aumentos bem superiores à inflação nos últimos anos. Em 2014, alcançará US$ 24 a hora, contra US$ 33, nos EUA. Ampliar a robotização nas linhas de montagem parece irreversível, com consequências previsíveis e imprevisíveis.

Apesar de tudo, há uma certeza: ninguém vai arredar o pé do Brasil. Nem mesmo com as catástrofes no Japão complicando, nas próximas semanas, a vida de todos. Em particular de quem descuidou dos índices de nacionalização.

RODA VIVA
ALGUNS
receberam com ceticismo o comentário do chairman da BMW, Norbert Reithofer, de que cogita instalar uma fábrica na América do Sul, leia-se, Brasil. Na realidade, existem 50% de chances de decisão positiva e os estudos estão adiantados. Haverá produto para isso: o compacto de tração dianteira (pela primeira vez) partilhando a arquitetura do Mini.

DEPOIS de garantir o fluxo de produção, a Fiat oferece agora a versão de duas portas do Novo Uno. Houve atraso de seis meses. Preço é o esperado: vai de R$ 26.490 (Vivace, motor de 1 litro) a R$ 32.170 (Sporting, de 1,4 litro). Na linha Uno, o veterano Mille ainda responde por 40% das vendas totais, mas a fábrica espera a diminuição paulatina dessa proporção.

INTERESSANTE a estratégia da Peugeot de lançar, na Europa, o 508 para substituir ao mesmo tempo o 407 (médio-grande) e o 607 (topo de linha). Enfrentar os sedãs premium alemães é tarefa ingrata, mesmo oferecendo preço mais acessível. A marca francesa apostou no estilo moderno, porém sóbrio, muitos equipamentos e capricho especial no acabamento.

ASSOCIAÇÃO dos importadores sem instalações industriais no Brasil (Abeiva) espera que seus 30 sócios comercializem 165.000 unidades este ano. Significa 55% de crescimento em relação a 2010, puxado basicamente pela sul-coreana Kia e pela chinesa JAC. Mas a entidade ainda pode reavaliar esse crescimento exuberante ao longo do ano, sempre para cima, claro.

COINCIDÊNCIAS: tanto a Daimler, fabricante de automóveis e caminhões Mercedes-Benz, como a Robert Bosch foram fundadas há 125 anos e ambas estão sediadas em Stuttgart, Alemanha. A primeira patenteou o primeiro automóvel útil e a segunda é maior empresa de autopeças do mundo (pelo menos até Schaeffler e Continental completarem o processo de fusão).
____________________________________________________
fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

Ford lança a Nova linha Cargo

02_Cargo_DayCab_1317_BARIOs caminhões ganharam novas cabines, inclusive a leito e transmissão sincronizada. Participaram do desenvolvimento a engenharia do Brasil, Estados Unidos e Turquia 
Por: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação
Lançada em 1985, a linha Cargo da Ford Caminhões recebeu modificações. A partir de maio, eles serão vendidos como modelos 2012. A apresentação para a imprensa especializada aconteceu em Fortaleza, no último dia 22 de março.

A linha é composta por 11modelos, dos quais cinco tem a opção de cabine-leito, segmento que a fabricante não atuava. Na faixa de 13 a 31 toneladas de peso bruto total, e com capacidade máxima de tração de até 63 FORD BRASIL
CAMINH’ES 2011
CAMPO DE PROVAS DE TATUI
SP31_foto

toneladas, o caminhão é um projeto global que foi desenvolvido nos estúdios de design e centro de engenharia de Camaçari, (BA), São Bernardo do Campo e Tatuí, em São Paulo.

Eles receberam suporte das unidades dos Estados Unidos e Europa. A sua concepção teve como base as pesquisas e os testes realizados na América do Sul, o que resultou em um produto apto para diferentes mercados. A nova linha é formada pelos modelos Cargo 1317, Cargo 1517, Cargo 1717, Cargo 2622, Cargo 2628 e Cargo 3132, com cabine-regular. E o Cargo 1722, Cargo 2422, Cargo 2428, Cargo 1932R e Cargo 1932, com cabine-regular ou cabine-leito.

A denominada linguagem Kinetic Design, usada nos veículos de passeio, foi utilizada no visual dos caminhões. São linhas limpas e o desenho busca dar uma sensação de movimento ao veículo, mesmo com ele parado.
Os modelos são equipados com motores Cummins de 4 e 6 cilindros, as transmissões são novas. Fornecidas pela Eaton são das famílias FS, de seis marchas com primeira sincronizada e FTS, com 13 marchas, totalmente sincronizadas. Todos os modelos trazem ainda embreagem mais robusta e durável e novo acionamento da transmissão por cabo.

11_Cargo_3132_DayBab_ICARAI

O eixo traseiro 6x4, da Arvin Meritor, tem carcaça robusta e é de alta durabilidade. A suspensão dianteira é calibrada para oferecer maior conforto, junto com a nova suspensão da cabine. Segundo divulgado pela fabricante, os custos de manutenção da Nova Linha Cargo permanecem iguais aos dos modelos anteriores. A cesta básica de peças apurada pela

Ford é composta por 71 itens e tem custo de R$ 65.0000. Já a da Cesvi, composta por 10 itens custa R$ 9.000. A cabine da versão anterior tem custo de R$16.000 e a nova, apesar das modificações, sai por R$18.000. A recém-lançada cabine leito custa R$ 22.000. Com este lançamento, a Ford espera aumentar sua participação de 23,3%, para 25% no Brasil.

segunda-feira, 21 de março de 2011

4 anos no ar!

Hoje é um dia festivo, pois o Auto Agora completa quatro anos no ar.
Quando comecei o Blog, sinceramente não esperava tamanha repercussão.
Neste período, recebi muitos elogios, sugestões, perguntas das mais variadas espécies, contatos de várias partes do mundo. É sim, do mundo. O Blog é acessado em Portugal, Índia, Japão, China, Alemanha, Holanda, Espanha, Itália e Reino Unido.
No Brasil, são vários os leitores de todas as partes que entraram em contato perguntado sobre itens e modelos de carros, e até onde localizar acessórios.
Fico muito feliz com tudo isso e sinto-me motivado a realizar um trabalho cada vez melhor.
Já estou incorporando novidades. Neste mês iniciei a publicação da coluna Alta Roda, do conceituado jornalista Fernando Calmon, ela vai ser atualizada toda quinta-feira. Também vou publicar as matérias especiais enviadas por ele.
Como você já pode perceber, também passei a publicar comparativos de veículos, no conteúdo, destaque para os preços de peças e serviços. As avaliações de carros, além das impressões, também têm custos de manutenção.
E durante o ano outras novidades serão incorporadas ao conteúdo.
Agradeço o seu carinho e audiência, e vamos juntos fazer um Auto Agora cada vez melhor!
Abraços.
Edison Ragassi

Aircross, para as aventuras urbanas

IMG_1390Modelo aventureiro urbano da Citroën desenvolvido no Brasil surpreende por suas linhas arrojadas com traços futuristas
Texto: Edison Ragassi
Fotos: José Nascimento  
Lançado em agosto de 2010, o Citroën C3 Aircross é produzido em Porto Real (RJ). Trata-se de um veículo utilitário esportivo (SUV), que a marca desenvolveu no Brasil, para atender também a Argentina e outrosIMG_1335 países latino-americanos.

Seu design é arrojado e robusto, a grade é formada pelos duplos Chevrons cromados. Uma grande tomada de ar bem aberta aparece na parte inferior. O capô é elevado e os faróis são grandes, eles estão encaixados na lataria e invadem os para-lamas. Com para-brisa panorâmico, o carro oferece excelente visibilidade.
Na lateral há estribos protetores e a inscrição Aircross aparece na parte inferior das portas. Acima, barras longitudinais no teto, para completar o visual aventureiro,  e a capa dos retrovisores são cromadas. O toque de exclusividade foi dado nas rodas diamantadas Buggy, elas são calçadas com pneus de uso misto 205/60 R16.IMG_1367

Para reforçar o apelo fora de estrada, o estepe está exposto na traseira e serve como suporte para a tampa do porta-malas. As lanternas estão fixadas no alto com cromados em volta, bem ao estilo tunning.

O painel de instrumentos tem formas arredondadas, assim como as saídas de ar (três ao centro e uma em cada lateral).
Em sua construção, o Aircross utiliza suspensão independente tipo McPherson na dianteira, com barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores pressurizados. Na traseira, o conjunto é formado por uma travessa deformável, com molas helicoidais, amortecedores pressurizados e barra estabilizadora. Sua altura em relação ao solo foi elevada em 36 mm no eixo dianteiro eIMG_1349 41 mm no eixo traseiro, o que assegura um vão livre em relação ao solo de 230 mm na frente e 240 mm na traseira.

O novo Citroën é equipado com motor 1.6 litro, 16V Flex, de quatro cilindros em linha com filtro de óleo ecológico, no qual só é substituído o refil de papel que pode ser incinerado sem prejudicar o meio ambiente. Este propulsor entrega 113 cv de potência a 5.800 rpm com Etanol e 110 cv na mesma rotação ao usar Gasolina. O torque é de 15,80 kgfm a 4.500 rpm (E) e 14,47 kgfm a 4.000 rpm (G). A caixa de câmbio manual com 5 velocidades teve as relações de marcha encurtadas em 15% para privilegiar IMG_9366acelerações e retomadas.

E quem vê o tamanho do C3 Aircross tem a impressão de que o motor 1.6L não dá conta do recado, o que é um engano. O carro tem um arranque invejável, ótimas acelerações e retomadas, não causa sustos ao realizar uma ultrapassagem.
A posição de dirigir é alta, agrada o público feminino que gosta de veículos deste porte.

Confortável, tanto para motorista como passageiros, o Aircross tem distância entre os eixos de 2.540 mm, 4.279 mm de comprimento e a altura da carroceria é de 1.753 mm. A capacidade volumétrica do porta-malasIMG_1457 é de 403 litros, com os assentos traseiros em posição normal, ou 1.500 litros com eles rebatidos. E o tanque recebe 55 litros de combustível.

O Citroën Aircross é comercializado em três versões, a GL custa R$ 53.900 e traz de série: ar-condicionado, computador de bordo, vidros dianteiros e retrovisores com acionamento elétrico, abertura das portas com acionamento à distância, barras de teto longitudinais, estepe com dispositivo antifurto, bancos traseiros rebatíveis 1/3 e 2/3, porta-malas com travamento elétrico, entre outros. 
A opção intermediaria GLX custa R$ 56.400, além dos itens do modelo de entrada é equipada com: rodas de liga leve Buggy, bússola, inclinômetro (horizontal e vertical), vidros traseiros elétricos, faróis de neblina, regulagem de altura do banco do motorista e sistema de som com Rádio/ toca CD MP3 e entrada para iPod.

Já a topo de linha, Exclusive custa R$ 61.900 e nela o ar-condicionado é digital e os bancos em couro. Além disso, traz, air bag duplo, Rádio Pioneer for Citroën, ABS + EBD, limitador e regulador de velocidade, volante em couro, rodas de liga leve Buggy, bússola, inclinômetro (horizontal e vertical), vidros traseiros elétricos, faróis de neblina e regulagem de altura do banco do motorista. IMG_1468
Ainda como opcionais é ofertado: sensor de estacionamento traseiro, acendimento automático de faróis, sensor de chuva, air bag lateral e sistema de Navegação MyWay.

O modelo é vendido com três anos de garantia, a fabricante ainda oferece um Pacote Promocional de Lançamento, válido para todos os clientes que comprarem o carro até 31/12/2010. Neste pacote as três primeiras revisões são gratuitas em qualquer concessionária da marca. Ela inclui as operações de manutenção, mão de obra e peças preconizadas em cada uma das três primeiras revisões (10.000, 20.000 e 30.000 km) constantes no manual de manutenção e garantia do veículo.

Logo na estréia, o Citroën Aircross agradou os jornalistas do setor automotivo, pois venceu na categoria Minivan o Prêmio Imprensa Automotiva 2010, promovido pela Abiauto (Associação Brasileira da Imprensa Automotiva) e apoiado pela Wynn’s. Mas por seu porte e características seus grandes concorrentes no mercado nacional são: o Fiat Idea Adventure, Palio Weekend Adventure, Volkswagen CrossFox e o principalmente o Ford EcoSport.
Custos das peças de reposição*
Amortecedores dianteiros: 186,99 - cada
Amortecedores traseiros: 137,04 - cada
Discos de freios dianteiros: 317,42 - cada
Jogo de pastilhas dianteiras: 252,38
Lonas traseiras: 96,91- jogo com 4 unidades
Filtro de óleo: 28,51   
Filtro de ar: 44,18        
Filtro de combustível: 22,89   
Velas: 12,42- cada
*Valores sugeridos pela fabricante

Ficha técnica
Citroën Aircross
Motor: 1.6 litro
Número de cilindros: 4 em linha
Número de válvulas: 16
Cilindrada: 1.587
Injeção eletrônica multiponto
Potência: 110 cv / (G)/ 113 cv (E) a 5.800 rpm
Torque: 15,80 kgfm a 4.500 rpm (E) e 14,47 kgfm a 4.000 rpm (G) 
Tração: Dianteira
Câmbio: Mecânico de 5 marchas
Direção: Hidráulica vazâo variavél
Suspensão Dianteira: Independente, tipo McPherson, com molas helicoidais, barra estabilizadora e amortecedores pressurizados.
Suspensão Traseira: Travessa deformável, com molas helicoidais, amortecedores pressurizados e barra estabilizadora.
Freios Dianteiros: Discos ventilados
Freios Traseiros: Tambor
Colaboraram:
Citroën do Brasil e Mecânica do Gato
 

IMG_1440IMG_1425IMG_9351

domingo, 20 de março de 2011

Uno Sporting é a novidade da Fiat

uno_2p_sporting_006Modelo de entrada da fabricante de Betim agora também tem opção de carroceria duas portas e versão esportiva que mira o público jovem
Por: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação   
Lançado em maio do ano passado, o Novo Uno trouxe bons frutos para a Fiat Automóveis. O carro chegou com uma nova proposta para veículos de entrada. Design moderno, cores vibrantes, opções para personalização, foram alguns dos diferenciais usados para chamar a atenção dos compradores. A estratégia foi acertada, pois desde o inicio das vendas, até fevereiro deste ano, foram emplacadas 120.000 unidades do modelo.
E a constante busca para agradar os consumidores continua, tanto que a empresa colocou no mercado o modelo com carroceria duas portas e a versão Sporting. uno_2p_sporting_012

O esportivo é equipado de fábrica com faróis máscara negra, anéis estéticos da grade anterior em vermelho e spoiler para o para-choque dianteiro, faixas e minissaias nas laterais, ponteira do escapamento dupla, lanternas traseiras com acabamento fumê. Ainda no pacote de modificações, os para-choques dianteiro e traseiro têm apêndice aerodinâmico. Sobre a tampa do porta-malas foi incorporado um aerofólio com acabamento na cor preta. As bordas das caixas de rodas e o revestimento das colunas das portas, também receberam tratamento em preto. E as rodas são de liga leve com aro de 15 polegadas e pneus 185/60 R15.uno_2p_sporting_008
I

nternamente o painel usa revestimento exclusivo, detalhes com cores que identificam a versão. O quadro de instrumentos também tem design exclusivo, nova serigrafia na cor laranja e display com iluminação vermelha. Também possui de série computador de bordo e volante em couro. Já os bancos receberam tecido exclusivo com costuras estilizadas mais bolsa porta revistas e bordado “Sporting”.

A suspensão do Uno esportivo recebeu ajustes diferenciados. Comparada com a que equipa as demais versões, ela foi projetada e calibrada para permitir melhor dirigibilidade. A nova suspensão é cerca de 20 mm mais baixa em relação às versões Vivace euno_2p_sporting_005 Attractive, e suas molas ficaram mais rígidas. Os amortecedores também receberam características especificas para as novas exigências de desempenho. A barra estabilizadora dianteira tem maior diâmetro, e o eixo traseiro tem maior rigidez torcional. Também foram usados coxins hidráulicos passivos para a sustentação do motor, o que proporciona maior conforto.

A versão Sporting é equipada com o novo motor 1.4L Fire Evo, ele entrega 85 cv (gasolina) 88 cv (etanol) de potência. Seu torque máximo é de 12,4 Kgfm (G) e 12,5 Kgfm (etanol).
Com carroceria de duas portas, o Novo Uno é comercializado nas versões Vivace (1.0 Flex 2 portas – R$ 26.490), Way (1.0 Flex 2 portas – R$ 27.670/ 1.4 Flex  2 portas – R$ 30.650), Attractive (1.4 Flex 2 portas – R$ 29.840) e Sporting (1.4 Flex 2 portas – R$ 32.170/ 4 portas – R$ 33.970).

uno_2p_sporting_003uno_2p_sporting_007

Volare lança novos miniônibus

3quartos pretoEmpresa do Rio Grande do Sul investe em qualidade e tecnologia para a W Fly e ainda traz para este tipo de transporte uma versão de luxo
Por: Edison Ragassi
Fotos: Waner Biazus/Marcos Andras- Divulgação Volare
A Volare mostrou em Guarulhos (SP), a nova linha W Fly de miniônibus, inicialmente para os modelos W9 e DW9, nas versões Urbano, Executivo e Limousine.

Seguindo a linha da sustentabilidade, os três modelos utilizam plásticos de engenharia 100% recicláveis nos para-choques, laterais e revestimentos internos dos veículos.
A novidade desta linha é o lançamento do modelo Limousine, projetado para ser requintado, mais confortável e com itens exclusivos de série. A proposta é oferecer conforto e praticidade aos ocupantes.
farol

No exterior têm cromados na grade dianteira, o para-choque traseiro e espelhos retrovisores são pintados na cor da carroceria, ainda usa vidros laterais colados. Os conjuntos óticos dianteiro e traseiro chamam a atenção, já que o miniônibus utiliza lanternas e delimitadores com LED e condutores de luz (light pipe), além de luzes de posição também em LED.
Seu interior tem poltronas do tipo Executiva Soft semi-leito, elas são mais largas, com 1.060 mm de largura, revestidas de couro na cor preta com costura dupla aparente em laranja. Outra novidade da poltrona é que possui porta-copos e descansa-pés integrados. Alguns detalhes de acabamento interno são de material que imita madeira, inclusive no piso e painel de instrumentos.
salao 1

A nova linha mantém as mesmas arquiteturas mecânicas disponíveis para os modelos W9 e DW9 tradicionais. O W9 usa motor eletrônico Euro III, MWM International Acteon 4.12 TCE, o qual desenvolve 150 cavalos de potência máxima e 56,06 kgfm de torque máximo. O DW9 é equipado com propulsor Euro III Mercedes-Benz OM 904 – LA que entrega 150 cv de potência e 59,12 kgfm de torque. Ambos têm sistemas de freios a ar, câmbio mecânico de cinco marchas e direção hidráulica ZF.

O preço sugerido para venda da versão Urbano é de R$ 190.000, o Executivo custa R$ 205.000 e a recém-chegada Limousine sai por R$ 220.000.