domingo, 29 de maio de 2011

GP de Mônaco: O piloto ainda faz a diferença

Aceleradas
Por: Edison Ragassi

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Nas estreitas ruas do principado de Mônaco, Vettel contou com a sorte para conquistar sua quinta vitória na temporada e disparar na liderança

Imbatível até aqui, o alemão Sebastian Vettel (Red Bull) parece já ter assegurado o bicampeonato, pois com seis provas disputadas venceu cinco. Ele somou 143 pontos, enquanto que o segundo colocado Lewis Hamilton (McLaren) tem 85 pontos e Mark Webber (Red Bull) está em terceiro com 79.

Mas na glamorosa Mônaco, surgiu uma esperança de que não veremos o alemão fazer a pole e ganhar com facilidade. E isso não é torcida contra, pois em minha opinião Vettel faz um bom trabalho e merece estar no topo.
Os primeiros sintomas de que o piloto da RBR teria trabalho começaram nos treinos livres com Fernando Alonso (Ferrari) marcando os melhores tempos graças ao seu talento e não por causa do carro. Certo que na classificação deu a lógica, Vettel fez a pole, com Jenson Button (McLaren) em segundo, Mark Weber (Red Bull) na terceira posição e o espanhol saiu em quarto.

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Ao apagar as luzes vermelhas, Alonso não teve dúvidas e passou Webber, mas não foi só ele.  Felipe Massa (Ferrari), que saiu em sexto, ultrapassou Michael Schumacher (Mercedes GP) e perdeu a posição para Nico Rosberg (Mercedes GP), posição que foi recuperada mais tarde na pista.
Durante toda a corrida, várias disputas aconteceram, outra ultrapassagem memorável foi feita por Schumacher sobre Lewis Hamilton (McLaren) em uma curva sem espaço.
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Hamilton por sua vez, mostrou que é arrojado e foi pra cima de todo mundo, bem ao estilo ‘sai da frente, se não eu passo por cima’, e assim, uma de suas vitimas foi Massa. Os dois se enroscaram dentro do túnel com o brasileiro levando a pior e abandonando a corrida.
Hamilton abusou do direito de ser competitivo, mas que é bonito ver ele ir pra cima, isso é. O problema é que o inglês abusado precisa aprender a dosar seu ímpeto, atacar e defender na hora certa, sem envolver-se em acidentes.
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O que parecia improvável aconteceu, a Red Bull errou ao trocar os pneus de Vettel e Webber, o que fez o alemão perder a liderança da corrida, conquistada novamente com as paradas de Button e Alonso.
Faltando 13 voltas para terminar, Vettel liderava com os pneus totalmente gastos e era pressionado por Alonso e Button. Ai o pelotão intermediário fez seu papel de atrapalhar.
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Um acidente entre Jaime Alguersuari (STR), Vitaly Petrov (Renault) e Hamilton, provocou a entrada do safety car. O piloto da Renault não conseguiu sair do carro e precisou de resgate. Assim, a direção de prova paralisou a corrida na 72ª volta.
Nesta parada aconteceu algo estranho. Vettel e Alonso trocaram pneus, o que tirou a desvantagem do carro da Red Bull e a Ferrari e a McLaren não conseguiram mais chegar. ‘Êta’ sorte deste alemãozinho.
 
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No GP de Mônaco, marcaram pontos:
1- Sebastian Vettel (Red Bull)
2- Fernando Alonso (Ferrari)
3- Jenson Button (McLaren)
4- Mark Weber (Red Bull)
5- Kamui Kobayashi (Sauber-Ferrari)
6- Lewis Hamilton (McLaren)
7- Adrian Sutil (Force India)
8- Nick Heidfeld (Lotus-Renault)
9- Rubens Barrichello (Williams)
10- Sébastien Buemi (Toro Rosso)

Agora o que eu gostaria e de saber realmente é como está a qualidade da pilotagem de Vettel. Ele larga na frente e dispara, não precisa defender a posição. O que aconteceria num bate rodas entre o atual campeão e Alonso ou Hamilton?
Equipes cheguem logo, assim o segundo titulo de Vettel, se ele vier, será muito mais valorizado.177415

A próxima prova será no Canadá, dia 12 de junho, outra pista travada onde a potência do motor não conta muito. Se os pilotos estiverem com o mesmo apetite, teremos muitas emoções.
Rapidinhas
Senhor acidente
Ao tentar uma ultrapassagem dentro do túnel, Hamilton da McLaren tirou o brasileiro Felipe Massa da corrida. Participou ativamente da batida entre Jaime Alguersuari e Vitaly Petrov. E ainda foi punido por ter tirado Pastor Maldonado (Williams) no final da prova. Mesmo assim, ele se diz perseguido. "Das seis corridas que disputamos neste ano, os comissários me investigaram em cinco. Isto é uma piada ridícula. Massa me segurou durante o treino classificatório, e eu fui penalizado. Ele veio na minha direção durante a corrida e eu fui penalizado. Estes pilotos são ridículos, estúpidos", esbravejou depois da prova.

Punição exemplar
Felipe Massa, uma das vitimas de Lewis Hamilton reclamou da atuação do adversário e exige providencias. "O que ele fez hoje foi inacreditável. Não só comigo, mas com outros pilotos também. Acho que ele precisa ser punido de novo, e de uma maneira séria, se não nunca vai aprender. Precisam pensar em algo sobre ele".

Barrichello já tem pontos
O brasileiro Rubens Barrichello andava incomodado, pois em cinco provas não tinha marcado nenhum ponto. Para piorar, seu companheiro Pastor Maldonado havia conquistado a oitava colocação na classificação, enquanto Rubens não foi ao Q3. Mas na corrida, Barrichello pilotou de maneira conservadora. E graças aos abandonos, inclusive do companheiro, terminou em nono lugar e conquistou dois pontos.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

ESTRADAS PEDEM SOCORRO

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Por: Fenando Calmon

Foto F. Calmon 19 - média

Sempre há críticas de que o Brasil se tornou um país rodoviarista e que deveria valorizar trens e navios (cabotagem) para transporte a grandes distâncias. De fato, pelas dimensões continentais do País a malha ferroviária e o modal marítimo poderiam estar bem mais desenvolvidos. Hoje cerca de 70% das mercadorias são transportadas por caminhões, mas este não é um cenário muito diferente da Europa e também dos EUA. Se considerado o valor da carga, os caminhões americanos respondem por algo em torno de 60% do transporte de bens. Lá se vende um milhão de unidades por ano, seis vezes acima do comercializado aqui.

No entanto, há uma diferença fundamental: a qualidade das estradas. Nisso estamos incomparavelmente atrasados em relação a países com grau semelhante de estágio econômico ou mesmo abaixo. Dessa forma, à exceção das ótimas autoestradas no Estado de São Paulo, que pouco ou nada devem às melhores do mundo, viajar de carro no Brasil ainda significa estar sujeito a um nível de risco intolerável.

O problema se agrava além de erros de projeto, qualidade da pavimentação e falta crônica de um programa mínimo de conservação, inclusive da sinalização horizontal e vertical. Grande parte das rodovias é de pistas simples, o que agrava a insegurança do tráfego, considerando o número de veículos pesados dividindo a mesma via com automóveis e outros veículos leves.

Em recente audiência na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, em Brasília, o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, afirmou que para “modernizar totalmente os 56 mil quilômetros de rodovias [federais] brasileiras, são necessários R$ 30 bilhões de reais anuais durante oito anos”. O orçamento anual do Dnit é de somente R$ 10,3 bilhões.

Não ficou claro se essa “modernização” significa duplicar estradas com tráfego saturado e aumentar a segurança. Por esse descompasso entre orçamento e necessidades de verbas já dá para desconfiar que estradas novas, nem pensar. O Brasil possui cerca de 150.000 quilômetros de rodovias pavimentadas, incluídas as estaduais e municipais. Uma malha ridícula para a superfície de 8,5 milhões de quilômetros quadrados do País, mesmo desconsiderando áreas de florestas e rios.

Pagot apontou, com razão, as dificuldades no licenciamento de obras. “Uma caverna aqui, uma aldeia indígena ali, terras de quilombolas acolá e as licenças não saem”, queixou-se. Mas a lentidão do Dnit e seu planejamento falho não podem ser esquecidos. Rodovias pedagiadas em maior número, apenas para manutenção e sinalização, há muito já deveriam estar licitadas. O departamento parece se agarrar às benesses políticas, sobrepondo-as à eficiência administrativa.

Juntamente a essa atrapalhação rodoviária vem o projeto do trem de alta velocidade na rota Campinas – São Paulo – Rio de Janeiro. Ao custo estimado espantoso de R$ 35 bilhões no mínimo, com traçado difícil e perfil topográfico inadequado, pouco vai colaborar para que mais pessoas tenham o mínimo de segurança ao se deslocar. E caminhões continuarão, por falta de opção, se apertando em meio aos carros nas estradas.
RODA VIVA
DISCURSO
da Abeiva (associação de importadores) mudou quanto às licenças prévias. Entidade lembra que o setor já conviveu com administração de guias de importação até 2001 e que o governo precisa de informações sobre origem e preço dos veículos. Não devem faltar veículos nas concessionárias, porém estoque baixo costuma pressionar preços para cima.
RETOQUES externos rejuvenesceram o Mercedes-Benz Classe C. Quadro de instrumentos recebeu sistema de alerta contra sonolência e melhor resolução. Suspensão firme, sem causar desconforto. Ponto alto do modelo (R$ 116.900,00 a R$ 191.900) é o motor turbo 1,8 litro, 156 cv a 204 cv, em conjunto com o novo câmbio automático de sete marchas.
SEDÃ compacto JAC Turin fica em patamar acima de outros chineses quanto à qualidade percebida, no uso do dia a dia. Há falhas ergonômicas: volante um pouco enviesado, comandos dos vidros elétricos mal posicionados e destravamento elétrico nos superados pinos de porta. Boa potência (108 cv) e suspensões bem acertadas. Destaque: porta-malas de 490 litros.
RANGE ROVER Vogue agora oferece motor diesel V8, de 4,4 litros, 313 cavalos e mais R$ 5.000,00 no preço sugerido (R$ 421.000). Esse utilitário esporte 4x4 inglês pesa nada menos que 2.580 kg, mas o torque brutal de 71 kgf•m e o câmbio automático de oito marchas lhe permitem acelerar de 0 a 100 km/h em 7,8 s. Não é refinado para dirigir, porém bem civilizado.
CONTA mais fácil para saber se o etanol está competitivo no custo/km: multiplicar o preço da gasolina por 7 e dividir por 10. Preço do etanol deve ser menor que o resultado obtido. Em geral pode se executar o cálculo mentalmente. Dividir o preço do etanol pelo da gasolina só na ponta do lápis, com calculadora ou com conversor do tipo Flexcalc.
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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Chegou o C3 Picasso

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Citroën lança monocab derivado do Aircross, ele chega com apelo de veículo urbano, motor 1.6 Flex, transmissão manual ou automática e preços de peças e serviços competitivos
Por: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação 
Em São Paulo a Citroën reuniu a imprensa especializada, dia 25/05, para mostrar o C3 Picasso, novo carro da marca fabricado em Porto Real (RJ).
O monocab é a versão requintada do aventureiro urbano Aircross. Do irmão descolado ele herdou as formas, baseada em um cubo, a arquitetura e o trem de força, sua diferença é a opção de câmbio automático.
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Na dianteira, o conjunto ótico é grande, parece integrar a carroceria, os chevrons, símbolo da marca, forma a grade frontal e acima no lado esquerdo a assinatura ‘Picasso’.
Visto de lateral, o teto é reto com as pontas arredondadas, ampla área envidraçada, vincos nas regiões das maçanetas, protetores na parte inferior das portas. Completa o conjunto as rodas de liga-leve 16 polegadas com pneus 195/55 R16 87V.
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E na traseira, as lanternas estão colocadas nas colunas, o vidro é arredondado e a roda sobressalente não está exposta como no Aircross. Assim a tampa recebeu no centro o Chevron, na esquerda aparece o logo ‘C3’ e assinatura ‘Picasso’, a placa de identificação foi colocada na direita.
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Em dimensões o novo Citroën tem 4.092 mm de comprimento, 1.723 mm de largura, o entre-eixos é de 2.540 mm e a altura da carroceria 1.624 mm. A capacidade volumétrica do porta-malas é de 403 litros em posição normal e 1.500 litros com os bancos traseiros rebatidos.
No interior o painel usa formas arredondadas e quadro de instrumentos analógicos, dependendo da versão, as forrações dos bancos são em tecido ou couro.
Motor

Usa motor 1.6 16V Flex, quatro cilindros com 113 cv (E)/ 110 cv (G) a 5.800 rpm e torque de 14,5 kgfm (G) a 4.000 rpm e 15,8 kgfm (E) a 4.500 rpm. Também tem duas opções de transmissão, manual com cinco velocidades e automática sequencial AT8 de quatro marchas.
Câmbio Manual

Na versão GL o preço sugerido para venda do C3 Picasso é de R$47.990, sai de fábrica com: Direção assistida, ar-condicionado, pneus Pirelli P7 195/55 R16, para-choque dianteiro e traseiro na cor do veículo, computador de bordo, vidros dianteiros e retrovisores externos com acionamento elétrico, chave Plip com comando de abertura das portas, aviso de não utilização do cinto de segurança do motorista, programação de travamento automático das portas com o veículo em movimento e porta-malas com travamento elétrico, bancos traseiros rebatíveis 1/3 e 2/3, porta-luvas refrigerado e com iluminação, tomada 12V
Espaço Interno

A intermediária GLX custa R$50.400(Manual), além dos itens da GL conta com: Rodas de liga-leve, maçanetas externas das portas prata ou na cor do veículo retrovisores exteriores na cor do veículo, vidro dianteiro para condutor com dispositivo "um toque" e antiesmagamento vidros traseiros elétricos, faróis de neblina dianteiros, regulagem de altura do banco do motorista, Rádio/CD Player com comando no volante, MP3 e entrada para iPod, mesas "tipo aviação" para os bancos traseiros, banco do motorista com regulagem manual de altura, bancos dianteiros com bolsa porta-revista, indicador de temperatura externa no rádio, travamento elétrico para vidros traseiros no painel,  entre outros. Como opcional, airbag duplo frontal.  
Acabamento teto

A GLX Automática custa R$53.900, além dos equipamentos presentes na versão GLX manual, possui de série sistema de freios com ABS + EBD e acendimento automático do pisca alerta em caso de frenagem de urgência. Como opcional, airbag duplo frontal.
Volante

E a topo de linha, Exclusive sai por R$57.400 (Manual) / R$60.400 (Automática), ela traz de série: Ar-condicionado digital, revestimento dos bancos em couro/3D, Rádio Pioneer for Citroën com kit viva voz Bluetooth, uma entrada USB + iPod, airbag duplo (frontal), piloto automático e limitador de velocidade, volante revestido em couro e com detalhes cromados, sensor de estacionamento traseiro, acendimento automático de faróis, para-brisa com sensor de chuva, apoio de braço central dianteiro (2), alarme (com 2 plips de abertura das portas à distância), manopla do câmbio esportivo ZAMAC, retrovisores exteriores cromados, entre outros. Como opcionais a versão oferece airbags de tórax laterais dianteiros e sistema de navegação MyWay com tela colorida de 7”.
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Pronto para enfrentar Chevrolet Meriva, Fiat Idea, Honda Fit, Nissan Livina e Kia Soul, o C3 Picasso recebeu atenção especial da área de pós-vendas. O modelo é comercializado com três anos de garantia e revisões com preços fixos. Pela revisão de 10.000 km é cobrado 3 parcelas de R$ 99,00, a de 20.000 km sai por 3 x R$ 160,00, na de 30.000 km o custo é de 3 x R$ 175,00. A revisão de maior valor é a feita aos 60.000 km com preço de 3x R$ 250,00.
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As peças de reposição também foram confrontadas com os concorrentes. “Nosso custo de peças é 18% menor que o dos principais concorrentes”, revela Sérgio Rodrigues, diretor de pós-venda da Citroën. Assim, o amortecedor dianteiro e traseiro do C3 Picasso tem preço máximo sugerido de R$ 206,62, os discos de freios custam 316,15 e as pastilhas R$ 216,90. Pela correia do alternador é cobrado R$6 3,15, o filtro do ar sai por 43,89, o de combustível R$ 23,28 e o anti-polém (filtro de cabine) R$ 54,96.
O C3 Picasso também tem apelo ecológico, pois segundo divulgado pela fabricante, 85% da matéria-prima utilizada em sua construção é reciclável.

domingo, 22 de maio de 2011

GP Espanha: Tá difícil segurar o alemão

Aceleradas

176721Mesmo sem largar na pole, Sebastian Vettel venceu. Ele teve um pouco mais de trabalho que nas outras provas, mas nada que indique uma reação das outras equipes
Por: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação
Vettel (Red Bull), atual campeão da F-1, parece que não terá problemas para manter seu titulo nesta temporada. No Circuito da Catalunha, o alemão mostrou maturidade e soube esperar sua vez.

176626Na largada, ultrapassou o companheiro Mark Webber (Red Bull) e não fez força para impedir a ultrapassagem de Fernando Alonso (Ferrari). O espanhol, correndo em casa, usou de toda sua experiência e pulou na frente quando as luzes vermelhas se apagaram.  
Mas a Ferrari só andou bem com pneus macios, a utilização dos compostos duros é obrigatória, assim, durante a prova o carro de Alonso foi perdendo competitividade. E sobrou para o dono da casa apenas o quinto lugar.
176743Vettel só assumiu a liderança da corrida após a segunda parada para trocar os pneus e no final recebeu forte pressão de Lewis Hamilton (McLaren), o segundo na Espanha, mas não deu em nada. O McLaren do piloto inglês não tinha fôlego para ultrapassar.
De novo assistimos um festival de ultrapassagens, em uma pista que as corridas geralmente são muito chatas. Mas isso só aconteceu por causa da baixa resistência dos pneus, o que provocou muitas substituições e consequentemente trocas de posições.

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E no final todos sabiam que dentro da normalidade Vettel venceria, pois tem o melhor carro na mão.
Já os brasileiros não tiveram nada para comemorar. Rubens Barrichello (Williams) teve problemas com o câmbio de seu carro e Felipe Massa (Ferrari) também!
Rubinho ainda terminou a corrida, mas na 17ª posição e segue sem marcar pontos. Massa ficou pelo caminho e o máximo que conseguiu enquanto esteve na pista foi manter-se na oitava colocação.
Ainda pontuaram na Espanha: 3º Jenson Button (McLaren), 4º Mark Webber (Red Bull), 5º Fernando Alonso (Ferrari), 6º Michael Schumacher (Mercedes), 7º Nico Rosberg (Mercedes), 8º Nick Heidfeld (Renault), 9º Sergio Pérez (Sauber) e 10º Kamui Kobayashi (Sauber).
176760Na liderança do campeonato, Vettel soma 118 pontos, Hamilton 77, Mark Webber tem 67 pontos, Button com 61 e Alonso 51 pontos. Felipe Massa está em oitavo lugar, com 24 pontos,

A próxima prova, dia 29/05, será atípica, é o GP de Mônaco. Nas ruas estreitas do principado qualquer descuido representa encontrar o muro e ai tudo pode acontecer, é só conferir. 
Rapidinhas
Decepção
 
Mais uma vez Felipe Massa ficou pelo caminho e estacionou nos 24 pontos. "Eu não podia trocar as marchas no final da corrida e tive que parar ao lado da pista. Foi um final apropriado para um fim de semana terrível. Felizmente, nós podemos começar de novo imediatamente, com a corrida de Mônaco, que é como uma corrida em uma segunda casa para mim, já que eu moro no Principado. Também, felizmente, não teremos os pneus duros que tivemos hoje, que realmente não funcionaram para nós", explicou o brasileiro.

A superioridade está diminuindo?
Lewis Hamilton foi o único piloto que chegou a ameaçar a supremacia de Vettel. "Foi uma surpresa muito agradável ver como andamos rápidos hoje. Acho que fomos mais rápidos que os carros da Red Bull, com exceção dos trechos mais velozes da pista. Forcei o máximo que pude e estou muito feliz com o resultado. Se tivesse mais algumas voltas, a ordem no pódio teria sido diferente", afirmou o inglês que ganhou uma corrida este ano.

Correu para a torcida
Logo na largada do GP da Espanha, Fernando Alonso mostrou que é um dos melhores pilotos da categoria máxima do automobilismo mundial. "A melhor parte da corrida foi, obviamente, a largada. Trabalhamos muito nesta área e você pôde ver o resultado. Foi fantástico ver a torcida vibrando nas arquibancadas. Tentei fazer o máximo, mantendo os pilotos mais rápidos atrás de mim por 20 voltas, mas, depois daquele momento, não havia nada a fazer", comentou o espanhol. O desempenho da Ferrari foi afetado pelos pneus duros.

A charge do Odayr
Odayr Baptista, locutor titular da ‘Rádio Camanducaia’, colabora com mais uma de suas criações. Acompanhe o trabalho dele no
www.radiocamanducaia.com.br/blog

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sexta-feira, 20 de maio de 2011

SONHO DESFEITO

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Por: Fernando Calmon

FOTO_F~1 É possível fabricar um carro realmente barato no Brasil? A resposta é sim. Mas isso sempre leva a outra pergunta: o comprador brasileiro estaria pronto a abrir mão de itens essenciais de conforto e segurança? Aí a resposta já não flui com tranquilidade. O primeiro país que enveredou por essa estratégia, a Índia, está longe de colher bons resultados.

O exemplo do subcompacto Nano, da Tata, maior conglomerado industrial indiano, é emblemático. Lançado sob grande impacto em janeiro de 2008, o primeiro carro do mundo ao preço sugerido de meros US$ 2.500,00 (R$ 4.000,00) tornou-se alvo de curiosidade mundial. Estilo simpático, porém feinho, motor traseiro, quatro portas, acabamento espartano, preço de motocicleta, capacidade de transportar quatro pessoas. Dois meses depois, no Salão de Genebra, foi alvo de imensa curiosidade dos jornalistas e até de altos executivos da indústria.

O projeto, com forte apoio do governo, seguia a lógica de alternativa às motocicletas. Estas têm um papel de importância em um país com 1,1 bilhão de habitantes, de baixo poder aquisitivo. É comum ver três ou até quatro pessoas sobre uma motocicleta na Índia. Nesse cenário, o Nano tinha tudo para emplacar. Não foi bem assim. Algumas das primeiras unidades se incendiavam, logo resolvido. O carro sofreu atrasos na produção e, aos poucos, as filas de compradores potenciais se desfizeram, quando os proprietários sentiram as limitações técnicas e comerciais do produto.

Em seguida, a Tata passou a aumentar o preço e, hoje, se avizinha dos US$ 4.000 (R$ 6.400). As vendas se limitam a um quinto do esperado. Existe uma versão “Europa” de melhor acabamento e bolsas infláveis, na faixa de US$ 6.000 (R$ 9.600). O pessoal de marketing alega que deveria ter sido lançada primeiro. Neste ano, em Genebra, nenhum Nano estava em exposição no estande da empresa, sinal vermelho às exportações.

Da mesma forma que os indianos tiveram um sonho desfeito, inclusive quanto à segurança dos ocupantes, os brasileiros teriam reação semelhante. Haveria, talvez, lugar de nicho para o Nano e nada mais do que isso. Com carga fiscal drasticamente reduzida, itens de conforto inexistentes e sem possibilidade de qualquer opcional, além de ajuda nos financiamentos e outros subsídios, seria possível fabricar um equivalente aqui. O problema estaria em encontrar compradores suficientes que justificassem a produção.

A história também não ajuda. Um programa de carros baratos, incentivado pelo Governo Federal, em 1964/65, atraiu a Volkswagen (Fusca Pé-de-boi), Vemag (DKW Pracinha), a Willys (Gordini Teimoso) e a Simca (Chambord Profissional). A iniciativa deu errado e nada indica que algo semelhante alcançaria sucesso nos dias atuais.

A partir de 2014, todos os automóveis terão bolsas infláveis e ABS. Em modelos de entrada, o preço vai subir. Até lá, o Brasil terá construído uma laboratório de testes independente – provavelmente no polo tecnológico de Sorocaba (SP) – e se exigirá homologação, antes de obter uma licença de importação ou de produção no País. Significa mais distância de projetos como o Nano, cercado de boas intenções, e na prática invendáveis.

RODA VIVA

ATRASOS à vista nos lançamentos esperados este ano. O Cruze, versão hatch, não deve mais sair em 2011. O fôlego da GM só daria para lançar o Cruze sedã e o sucessor do Corsa sedã (Cobalt, tudo indica). Honda também desistiu da nova geração do Civic este ano. Desastres naturais no Japão levaram a uma escassez de peças e severo corte na produção brasileira.
AUDI A1 é o produto que faltava à marca alemã no Brasil. Oferecido de R$ 89.990 a R$ 126.000, duas portas, estilo atrativo, acabamento de primeira linha, motor turbo 1,4 l/122 cv, terá lugar no mercado, apesar do preço. Câmbio manual robotizado de duas embreagens (sete marchas) e direção de resposta rápida e precisa garantem inusitado prazer ao dirigir.
RENAULT caprichou no Sandero 2012. Além de leve atualização no estilo, houve boas mudanças internas. Sistema de som evoluiu, passando por materiais novos, regulagem de altura do volante e revestimento acústico melhor, embora ainda não ideal. Com espaço interno ímpar e preços reduzidos em até R$ 3.000 (versão Stepway) será forte competidor no segmento.
ARGENTINA não se contentou em comprar uma briguinha com o Brasil, em relação às licenças prévias de importação. Notícias vindas de lá dão conta de que cassou a isenção do imposto de importação do Tiida e do Sentra. Os dois modelos da Nissan mexicana passariam a pagar 35% de taxa, por deixar de cumprir índice mínimo de conteúdo local de peças.
DEPOIS de perder marcas como Chrysler e Land Rover, no passado, o Brasil vai atraindo para seu parque industrial novos fabricantes em diferentes níveis de produção. Suzuki será o 16º produtor de veículos leves a se instalar aqui, embora de forma bem modesta. Santa Catarina se anima para conquistar a BMW, caso os alemães confirmem os planos.
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Nova Classe C

ClasseC01Mercedes- Benz lança linha 2012 de seu sedã mais vendido, entre as novidades estão a nova frente, câmbio automático de sete marchas e sistema de áudio interativo
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação
No último dia 17 de maio, a Mercedes- Benz reuniu a imprensa especializada brasileira em Campinas (SP) e mostrou a Nova Classe C. O sedã que representa 60% das vendas da marca no país teve o design atualizado e recebeu aproximadamente 2000 novos componentes. O visual dianteiro tem superfícies lisas, para-choque na cor do carro, entradas de ar central e laterais em forma de V, faróis com LED para condução diurna e grade do radiador com a estrela central integrada.
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Na lateral o desenho usa linhas em direção à traseira, as rodas de liga leve de 17 polegadas receberam novo design, a linha Avantgarde usa molduras cromadas nas janelas  e puxadores das portas pintados nas cores da carroceria. A traseira tem spoiler e para-choque que priorizam a aerodinâmica.
Novos sistemas de assistência ao motorista foram agregados ao carro. O ATTENTION ASSIST, alerta sobre situações de risco e ajudam a prevenir acidentes, ele analisa continuamente o comportamento de direção do condutor e avisa, por meio de sinal visual e sonoro, quando características típicas de sonolência ou desatenção são detectadas.
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O Parktronic que inclui Orientação de Estacionamento (na C 250 CGI Sport), auxilia o motorista na procura de uma vaga e a estacionar o veículo.  O sistema multimídia COMAND Online (na C 250 CGI Sport), com display de 17,8 cm, permite navegar na internet e reprodução de música sem fio (wireless via Bluetooth).
A principal novidade da Nova Classe C está no trem de força. Ela chega com o novo câmbio 7G-TRONIC PLUS e transmissão automática de sete velocidades. E os motores 1.8L CGI turbo usam injeção direta de gasolina, desenvolvidos com base no conceito BlueEfficiency, que amplia a eficiência da combustão, oferece maior potência, redução no consumo de combustível e nas emissões de CO2 .
ClasseC08

São 3 modelos comercializados no Brasil, o C180 CGI com 156 cv tem preço sugerido de R$ 116.900. Pelo C200 CGI Avantgarde de 184 cv é cobrado R$ 150.900 e o C250 Sport com 204 cv é ofertado ao preço de R$ 191.900.
As revisões agora têm preços tabelados, a primeira custa R$ 635,00 pela segunda é cobrado R$ 1300,00 e na terceira R$ 635,00.
ClasseC09Detalhes Classe C (4)

Detalhes Classe C (5)Detalhes Classe C (6)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sandero ganha novo visual

Novo_Sandero__e__Novo_Sandero_Stepway_Imagem_48Hatch da marca francesa recebe mudanças estéticas e de conteúdo para continuar competitivo no mercado
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação
Sem alterações na arquitetura ou parte mecânica, a Renault do Brasil mostrou para a imprensa especializada em Florianópolis o Novo Sandero, dia 11 de maio.
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Por fora os designers imprimiram uma nova identidade visual ao hatch. Os faróis são novos, assim como a grade frontal e os pára-choques. Este conjunto é semelhante com o usado no Fluence. Na traseira, a identificação do carro foi para o centro da tampa do porta-malas.
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E o interior ganhou novos materiais, cores e texturas, também mudou o painel de instrumentos. A parte central tem cor preta brilhante, onde é acoplado o novo sistema de som. Atendendo pedido dos clientes, os comandos dos vidros elétricos saíram do painel e foram colocados nas portas.

Novo_Sandero_Imagem_69O modelo é comercializado nas versões Authentique e Expression com motor 1.0L 16 válvulas Hi-Flex. Este propulsor entrega 76 cv (gasolina) e 77 cv (etanol). Seu torque é de 9,9 kgfm (G) e 10,1 kgfm (E). Já o motor 1.6 8V Hi-Torque, com potência de 92 cv (G) e 95 cv (E) tem como principal característica o torque de 13,7 kgfm (G) e 14,1 kgfm (E) disponíveis a 2.850 rpm, ele equipa a opção de acabamento Expression e Privilège.
E o aventureiro urbano Stepway usa motor 1.6 16V Hi-Flex, com 112 cv (E)/ 107 cv (G), disponíveis a 5.750 rpm e 15,5 kgfm (E) / 15,1 kgfm (G) disponíveis 3.750 rpm de torque.
Este propulsor usa duplo comando de válvulas no cabeçote (DOHC, do inglês, double overhead camshaft). Um comando aciona as válvulas de admissão e o outro, as de escape, para favorecer a combustão. O balancim é roletado, uma solução usada para reduzir o atrito entre as peças móveis e consumo.
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Todas as versões usam transmissão manual de cinco marchas, produzida no Chile, mas no evento foi confirmado que a fabricante francesa prepara uma versão do Sandero com câmbio automático.
A suspensão dianteira é do tipo McPherson, com triângulo inferior, amortecedores hidráulicos telescópicos e molas helicoidais e a traseira usa rodas semi-independentes, com barra estabilizadora. A versão Stepway tem suspensão elevada para reforçar a robustez e o apelo de aventureiro urbano.
Novo_Sandero_Stepway_28Apesar das mudanças, os preços foram reposicionados para baixo. A versão de entrada Authentique 1.0L 16V, passou de R$ 29.700 para R$ 28.600. A Expression 1.0 16V agora custa R$ 31.300, antes era R$ 32.440. Com motor 1.6L 8V a opção Expression saia por R$ 34.740 e agora o custo é de R$ 33.600. A opção topo de linha Privilège também 1.6 8V custava R$ 41.490  e foi para R$ 40.400. A maior redução ocorreu na versão Stepway com motor 1.6 16V, pois passou de R$ 45.690 para R$ 42.600.
O Novo Sandero e o Novo Sandero Stepway  são comercializados com três anos de garantia total de fábrica ou 100.000 quilômetros (o que ocorrer primeiro). A Renault ainda oferece o programa “Revisão Preço Fechado”, que permite ao proprietário saber com antecedência exatamente quanto vai gastar com peças e mão-de-obra. O valor é fixo e válido para toda a rede de concessionárias da Renault no Brasil.

NUNCA A FAVOR DO RÉU

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - média

Às vezes, dá para se perguntar se o assunto trânsito realmente tem a prioridade que merece do governo federal. Desde primeiro de janeiro, os cargos exercidos acumuladamente de presidente do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) estão vagos. Inaldo Leitão deve ser anunciado a qualquer momento, segundo se especula em bastidores. Novamente, um cargo técnico de importância é entregue a um político, longe do que a sociedade espera.

Alfredo Peres, seu antecessor, era do ramo. Só em 2009 e 2010 publicou mais de 60 resoluções com grau de acertos bem superior ao de erros. Implantou modernidade (autorização dos navegadores GPS) e segurança (regulamentação de bancos infantis), para citar exemplos. Também polemizou com a encrencada imposição em todos os veículos de rastreadores/bloqueadores, ainda por iniciar após vários adiamentos. De implantação barata, a etiqueta eletrônica de identificação é mais abrangente e também inibe furtos e roubos.

No apagar das luzes de sua gestão, possivelmente por injunções políticas, a Resolução 363 criou absurda burocracia na aplicação de multas, ao exigir reconhecimento de firma ou comparecer perante um funcionário do Detran, no caso de indicação de condutor/infrator. Além da perda de tempo e dinheiro em cartórios superlotados, impõe complicações no caso dos envolvidos morarem em cidades diferentes. A intenção é coibir fraudes na transferência de pontuação das infrações, mas a maioria dos cidadãos não pode ser punida pela falta de controle deste processo, função da autoridade de trânsito.

Ainda há tempo, até outubro, para se rever a resolução e consertar outro ponto. Em boa hora se regulamentou o procedimento de advertência por escrito em vez de multa para infrações médias ou leves, sem reincidência em 12 meses. O advogado paranaense Marcelo Araújo ressalva que a Resolução 363 cerceia um direito: “A pessoa que pede para converter sua penalidade em advertência, e não for atendida, está impedida de recorrer em qualquer instância para rever essa negativa. E mais, quem, na defesa prévia, tenha pedido a conversão de advertência em multa e foi atendido, mas considerando que ainda assim uma penalidade lhe foi aplicada, não pode pleitear o cancelamento nas instâncias recursais.”

Outra comprovação de que o poder público só está preocupado em arrecadar é a Portaria 59, de 2007. Dispensou a indicação de modelo e cor nos autos de infração, quando o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) permite que outras informações sejam acrescentadas para identificação correta, além da marca do veículo.

O Contran deveria ser explícito, como permite a lei, pois os códigos de trânsito vêm de um tempo diferente de hoje, quando várias marcas podem ter mais de 20 modelos, considerados os que estão à venda ou já saíram de linha. Alguns municípios, como o de São Paulo, mantiveram modelo e cor nas anotações dos agentes, mas os retiraram dos autos de infração, obrigando o cidadão a adivinhar ou recorrer.

Para os órgãos de trânsito é preferível cometer uma injustiça, sonegando dados da autuação, do que perder o valor da multa. O preceito do Direito – em dúvida, a favor do réu – permanece solenemente ignorado.

RODA VIVA

Ritmo de vendas ficou acima de 15.000 unidades/dia no mês passado, o melhor abril da história do setor, mas com tendência de acomodação. Indicações de que o mercado pode ir mais devagar até o final do ano: participação de financiamentos nas vendas de 66%, em março para 62%, em abril, e também leve aumento da inadimplência.

ANFAVEA prefere esperar até junho ou julho e eventualmente rever a previsão de 5% de crescimento, em 2011. Embora ainda não preocupe, os estoques em poder de fabricantes e concessionárias subiram de 30 para 33 dias, fugindo do nível de conforto (25 a 30 dias). Toyota e Honda, por falta de peças do Japão, perderão produção em maio e junho, pelo menos.

PEUGEOT 408 (R$ 59,500 a R$ 79.900) exibe elegância e classe que faltavam no 307 sedã, além de generoso espaço interno e porta-malas de 526 litros. Interior é agradável, em especial o quadro de instrumentos. Motor de 2 litros/151 cv/22 kgf.m é adequado ao conjunto, mas a caixa de câmbio automática (70% das vendas) ainda deixa a desejar.

HONDA começou a produzir o City na Argentina, mas ainda não informou como se distribuirá a fabricação entre as unidades de Campana (Buenos Aires) e Sumaré (SP). Inicialmente, todos os Citys viriam do país vizinho, que impôs a fábrica local à marca japonesa, mas a crise mundial adiou os planos. A capacidade lá é de 30.000 unidades/ano.

MANUTENÇÃO simples e acessível pode fazer com que qualquer veículo a usar carburador seja aprovado sem dificuldades na inspeção ambiental. Urba-Brosol, empresa brasileira fundada em 1948, afirma ser infundado o temor de reprovação, desde que o motorista procure um bom profissional, utilize kits de reparos originais e faça uma boa regulagem.
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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

quinta-feira, 12 de maio de 2011

A1, o compacto da Audi!

A1100296Primeiro carro da marca comercializado no país que custa menos de R$ 100 mil tem motor 1.4 turbo e transmissão automatizada de sete velocidades
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação 
As formas compactas estão marcadas nas dimensões do A1, carro da Audi que começou a ser vendido no Brasil. Seu comprimento é de 3954 mm, largura de 1740 mm, com altura de 1416 mm e entre- eixos de 2469 mm. A capacidade do porta-malas é de 270 litros e o tanque de combustível recebe até 45 litros. È um modelo urbano, pensado para enfrentar o transito caótico das grandes cidades, mas com muito conforto e desempenho para o motorista.
CRL_8903O DNA esportivo característico da marca está evidenciado no trem de força. O pequeno Audi é equipado com motor 1.4 TFSI de 122 cavalos de potência máxima. Seu propulsor usa sistema de injeção direta de combustível e turbocharger com intercooler, cuja taxa de compressão é de 10:1.
O novo carro da marca das quatro argolas acelera de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos e atinge velocidade máxima de 203 km/h. O torque de 20,39 kgfm está disponível continuamente entre 1.500 e 4.000 rpm. Ainda segundo divulgado pela Audi a média de consumo de combustível no ciclo combinado rodovia e estrada é de 18,8 km/L, só na rodovia a média é de 21,7 km/L. 

02_1,4-TFSISão várias as inovações presentes no modelo, ele usa tecnologia que recupera a energia durante a frenagem. Ela é armazenada temporariamente na bateria, quando o carro acelera novamente, a energia retorna ao sistema elétrico, o que alivia a carga do gerador.  
Sua transmissão é automatizada do tipo S-Tronic, com sete velocidades e sistema de dupla embreagem, o qual permite trocas manuais sequenciais e automáticas. A direção é eletro-hidráulica de pinhão e cremalheira, o modelo vem ainda equipado com sistema eletrônico de estabilização ESP, o qual inclui bloqueio eletrônico do diferencial.
A1100295Na dianteira usa suspensão do tipo McPherson, a traseira tem eixo de torção, as rodas são de liga-leve calçadas com pneus 215/40 R17.
A identidade visual que marca os modelos Audi foi preservada. Permanecem os faróis de xênon plus com luzes diurnas em LED, esta tecnologia também esta presente na iluminação das portas, teto, luzes de leitura, para os pés e maquiagem.
DSC_8392De série, o A1 é equipado com: ar-condicionado, faróis bi-xênonio, com ajuste automático de altura, luzes de neblina, volante esportivo em couro, multifuncional e com shift-paddles, Audi music Interface, Rádio Concert com CD player, tela de configurações de  6,5 polegadas, Bluetooth, air-bags dianteiros frontal, lateral e de cabeça dianteiro e traseiro, assistente de partida em aclives, ESP/ABS e computador de bordo.
AreA1A apresentação para a imprensa especializada brasileira aconteceu em São Paulo, no domingo dia 08 de maio, dia das mães. Como homenagem a este dia tão importante, o convite foi feito aos jornalistas e as respectivas mães. Detalhe, o vídeo convite foi gravado pela mãe de Paulo Kakinoff, presidente da Audi do Brasil.
Eles utilizaram um edifício em construção, o Brookfield Malzoni Faria Lima e criaram a AreA1, a exemplo do que já havia sido feito na Europa, Ásia e África do Sul.
A1100299O preço sugerido para a venda do A1 é de R$89.900, a empresa realizou uma pré-venda, na qual comercializaram 600 unidades, a expectativa é de vender até o fim do ano 7 mil unidades do modelo.
A Audi homologou um fornecedor nacional para óleo do motor e outro para os pneus. O restante das peças para manutenção e serviços é importado pela própria marca.   
Ficha técnica
Motor: dianteiro, transversal, injeção direta, turbointercooler,
Cilindrada: 1 390 cm3
Taxa de compressão: 10:1
Potência: 122 cv
Torque: 20,39 kgfm
Transmissão
Tração: Dianteira
Câmbio: Automatizado de dupla embreagem e 7 marchas
Suspensões
Dianteira: McPherson construção triangular
Traseira: eixo de torção
Freios
Dianteiros: Disco ventilado
Traseiros: Disco sólido
Direção: eletro-hidráulica
Pneus: 215/40 R17
Dimensões
Comprimento: 3954 mm
Largura: 1740 mm
Altura: 1416 mm
Entre-eixos: 2469 mm
Capacidades
Porta-malas: 270 litros
Tanque: 45 litros

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