segunda-feira, 27 de junho de 2011

GP da Europa: A caneta não resolveu e Vettel venceu!

Aceleradas

179652Preocupados com uma definição rápida no campeonato deste ano, os dirigentes mudaram as regras. Isso não foi o suficiente para evitar mais uma vitória da Red Bull
Por: Edison Ragassi
Depois de um emocionante GP do Canadá, equipes e pilotos da maior categoria do automobilismo mundial reuniram-se em Valência na Espanha para disputar o GP da Europa. Antes do inicio dos treinos classificatórios, a decisão da FIA de que as equipes deveriam usar o mesmo ajuste eletrônico do motor nos ensaios de sábado e na prova de domingo.
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E as mudanças não pararam por ai. Na próxima etapa, o GP da Inglaterra que acontece dia 10/07, o escapamento aerodinâmico está proibido.  Este dispositivo foi desenvolvido pelo projetista da Red Bull Adrian Newey, e utiliza os gases para aumentar a pressão aerodinâmica sobre o carro.
Bem, mesmo assim, não teve pra ninguém, na hora da classificação, Sebastian Vettel foi o mais rápido e seu companheiro Mark Webber – totalmente apagado nesta temporada- foi o segundo. Na terceira posição aparecia o inglês Lewis Hamilton (McLaren) e a dupla da Ferrari, Fernando Alonso e Felipe Massa, na quarta e quinta posição. Interessante é que Alonso alfinetou Massa na entrevista coletiva do sábado, lembrando o companheiro que anda na frente dele faz tempo.
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Mas na largada aconteceu o momento de maior emoção da prova. Massa saiu muito bem e vinha para assumir a segunda posição, quando Webber fechou a porta. Aí o brasileiro precisou tirar o pé e ficou atrás do espanhol. Vettel? Bem, este fez uma largada à parte. Não foi ameaçado por ninguém e continuou na frente.
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As paradas para troca de pneus começaram cedo, na 12ª volta, e Hamilton foi o primeiro a substituir os compostos. A manobra valeu a quarta colocação, mas o brasileiro da Ferrari andava bem e tudo indicava que na sua parada recuperaria a posição, mas! A Ferrari errou.
Desta vez parece que o problema foi da porca que segura a roda. Ela estava espanada, assim, preciosos 6 segundos foram perdidos, o que tirou de Felipe um melhor posicionamento.
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Com tamanha diferença entre os carros, o show ficou por conta do dono da casa. Alonso passou Webber na pista e garantiu a segunda colocação, porém, sem ameaçar Vettel.
No final, marcaram pontos em Valência: 1º Sebastian Vettel, 2º Fernando Alonso, 3º Mark Weber, 4º Lewis Hamilton, 5º Felipe Massa, 6º, Jenson Button, 7º Nico Rosberg, 8º Jaime Alguersuari,  9º Adrian Sutil e 10º Nick Heidfeld.
Nesta prova um detalhe interessante, não aconteceram abandonos e os 24 pilotos cruzaram a linha de chegada.                
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Bem e o que esperar para a etapa da Inglaterra? Uma nova supremacia da Red Bull. Só um milagre, ou melhor, uma solução revolucionária, para fazer Ferrari ou McLaren aproximaram-se dos carros da bebida energética.
179287E já ficou confirmado que, uma simples assinatura em um papel descrevendo mudanças nos carros, irá brecar a caminhada de Sebastian Vettel rumo ao segundo titulo de sua carreira.
Rapidinhas
Modesto!
Em oito corridas, Vettel venceu seis, e chegou em segundo nas outras duas. Mesmo assim, não se considera favorito. "Não estou olhando para minha vantagem, é uma temporada longa. Com certeza tivemos um começo de campeonato fenomenal. Nós precisamos continuar nesse caminho, pensar em uma corrida por vez. Claro que não precisamos correr muito risco, mas a meta ainda é vencer provas", declarou o atual campeão depois de mais uma vitória. Ele tem 186 pontos, ou seja, 77 a mais do Jenson Button e Mark Webber, que estão respectivamente na segunda e terceira colocação.
Fim de carreira?
Rubens Barrichello da Willams é o piloto mais experiente em atividade. Chegou em 12º lugar, mas ficou feliz com o resultado. "Eu realmente fui até o limite hoje e eu estou feliz com o que eu consegui. A equipe tem trabalhado duro para trazer muitas melhorias para o carro, então eu sinto por nós não termos ido melhor", afirmou. Rubinho também declarou que seu FW33 não tem mais para onde evoluir, ele estará nesta segunda na sede do time, onde vai falar sobre o atual bólido e começar as negociações para renovar o contrato. Será que ele consegue?
Mais lamentações
Em várias oportunidades, Felipe Massa mostrou que crescia com a pressão. Depois do acidente que sofreu em 2009, o piloto brasileiro perdeu esta característica. Em Valência, Massa mostrou que está recuperando a qualidade. Ele sofre muitas criticas por andar atrás de Alonso. Largou muito bem, chegou a liderar, mas foi traído por um erro do time. "Foi uma pena o meu problema no segundo pit stop, quando eu perdi quatro ou cinco segundos, o que me custou a chance de lutar contra Hamilton pelo quarto lugar. Eu acho que, pelo que tenho visto em termos de desempenho, hoje devemos ter ambos os carros à frente da McLaren e nós conseguimos apenas metade disso", lastimou o piloto da Ferrari.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

OPORTUNIDADES PERDIDAS

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaApesar dos percalços, o mercado argentino se integra cada vez mais ao brasileiro e vice-versa. Bom exemplo é o Salão do Automóvel de Buenos Aires. Teve início modesto em 1998 e apenas cinco edições entremeadas pelas crises econômicas no país vizinho que atingiram sua indústria automobilística. Desde 2005 passou a ser organizado nos anos ímpares e assim se intercalar com o Salão de São Paulo, nos anos pares.

A exposição bienal em 2011, de 17 a 26 deste mês, tem público previsto em torno de 500.000 pessoas, segundo os organizadores. Proporcionalmente ao tamanho dos mercados surpreende, pois com toda a tradição é difícil São Paulo atrair mais de 600.000 a 700.000 visitantes.

Essa edição do salão portenho apresenta grandes novidades para os dois mercados. Os fabricantes aproveitaram o bom momento para antecipar o que chega nos próximos meses. Entre as surpresas o Chevrolet Cobalt, novo sedã compacto desenvolvido na Coreia do Sul com participação brasileira. Embora apresentado como carro-conceito e superequipado, está pronto para o lançamento nesse segundo semestre, sucedendo o Corsa sedã. A nova picape S10 surgiu disfarçada como Colorado (nome nos EUA) na versão Rally. Retirados os pesados adereços, é o mesmo produto que será lançado aqui logo no início de 2012.

A Ford também antecipou como será a nova Ranger, mostrada antes no Salão da Austrália, em outubro do ano passado. Fabricada na Argentina e prevista para meados de 2012, pôde ser apreciada por inteiro em versão definitiva, inclusive o interior evoluído da cabine dupla. A Renault exibiu o utilitário esporte compacto paranaense Duster que chegará em quatro meses. A Sport Cross, versão aventureira da station argentina SpaceFox, está pronta e prevista para agosto.

O Fiat 500 mexicano estreou para o mercado argentino com o motor 1.4 Multiair, de 102 cv, fabricado nos EUA. E a Nissan surpreendeu ao exibir o Sunny, sucessor do Tiida sedã, que também virá do México, em 2012.

Otimismo quanto ao crescimento dos dois mercados ninguém tem dúvidas e marcou o Salão de Buenos Aires. No entanto, a capacidade da indústria instalada competir com veículos importados já não parece tão clara. Um executivo brasileiro, que pediu anonimato à coluna, fez as contas: em 2013, se nada for mudado para aumentar a competitividade, sairá mais barato importar um modelo compacto da China, pagando imposto de 35% e o frete, do que produzir aqui.

Há outros sinais claros sobre essas dificuldades, como a escalada dos custos de mão de obra evidenciados na longa greve de 37 dias enfrentada na fábrica paranaense da Volkswagen. A vizinha Renault pagou o que o sindicato pediu para evitar uma parada às vésperas de um lançamento. A japonesa Mazda volta ao mercado brasileiro no próximo ano, mas preferiu abrir uma fábrica no México. A BMW anunciou que planeja produzir na América Latina. O Brasil, ainda candidato, enfrenta a forte concorrência mexicana pelo investimento da marca alemã.

De oportunidade em oportunidade perdida, o país precisa decidir o que quer da vida em termos industriais. Consolidar-se como polo produtivo e exportador ou simplesmente passar a importar carros completos ou desmontados com baixo conteúdo local.
RODA VIVA
AUMENTA aos poucos a oferta de câmbio automático em modelos mais acessíveis. Renault terá essa opção no Sandero e também no Logan até agosto. É unidade convencional, com conversor de torque, fabricada na França pela STA, subsidiária da marca. Câmbio robotizado, mesmo de produção nacional, foi desconsiderado.
ÚLTIMA forma: Fiat 500 terá motor flex (1,4 Fire Evo) e também câmbio de cinco marchas produzidos no Brasil e exportados para o México, de onde virá sem imposto. Para compensar os 12 cv a menos em relação ao motor atual, utilizará marchas mais curtas que as da atual caixa de seis velocidades. Futuro Multiair flex virá dos EUA, mas com desenvolvimento brasileiro.
FREELANDER 2 agora dispõe de motor diesel com turbocompressor de geometria variável de 2,2 l/190 cv/43 kgf•m e autonomia de até 972 km, segundo a Land Rover. O preço, como todo diesel, é um pouco puxado: de R$ 130.000 a R$ 173.000. Motor de seis cilindros em linha a gasolina, 3,2 l e mais 43 cv custa R$ 7.000 a menos: ideal para quem roda menos.
INVESTIMENTO na nova fábrica da BorgWarner, em Itatiba (SP), totaliza R$ 70 milhões. Capacidade de produção de turbocompressores subirá de 300.000 para 500.000 unidades/ano. Para alcançar esse volume a empresa conta que motores turboflex, na faixa de 1 a 1,4 litro de cilindrada, serão ofertados no Brasil visando a menor consumo de combustível.
SEGUNDA animação da Disney.Pixar sobre automóveis, Carros 2 estreia dia 24 deste mês. Filme em 3D vale ainda mais a pena de ser assistido por quem tem conhecimentos automobilísticos para perceber sutilezas e bom humor dos diálogos. Prende a atenção dos menos iniciados pelo ritmo acelerado e enredo mais apurado do que no primeiro filme.
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BorgWarner investe R$70 milhões em nova fábrica

maquete_01O Grupo BorgWarner investirá R$70 milhões em sua nova fábrica a ser construída na cidade de Itatiba (SP). Esta unidade, que ainda contará com moderno Centro de Engenharia, substituirá a atual, localizada em Campinas.

Em terreno de 100.000², inicialmente a área construída será de 20.000 m², o que segundo os dirigentes da empresa, é suficiente para atender as necessidades locais e toda a América do Sul no mercado de equipamentos originais e de reposição.

A inauguração está prevista para dezembro de 2012 e outros produtos serão agregados às unidades de negócio da empresa: a Turbo Systems (turbocompressores) e a Thermal Systems (ventiladores e embreagens viscosas para arrefecimento), unidades voltadas, até agora, somente para motores diesel.

Na Europa e Estados Unidos, as fabricantes estão optando por motores pequenos e potentes de baixa cilindrada equipados com turbocompressor. A expectativa é de que nos próximos anos esta tendência chegue ao nosso país e a BorgWarner esta se preparando para atender esta demanda.

Volkswagen apóia Sinfônica Heliópolis

f6dc31840a338b913aeaa3a790074c20A Volkswagen do Brasil, que é uma das mantenedoras do Instituto Baccarelli, apóia o terceiro concerto da Temporada 2011 da Sinfônica Heliópolis, no sábado (25 de junho), às 21h, na Sala São Paulo, na capital paulista.

O programa "Grandes Aberturas de Óperas", com movimentos iniciais de sete obras importantes do repertório lírico, terá regência do diretor artístico do Instituto Baccarelli e maestro titular da Sinfônica Heliópolis, Isaac Karabtchevsky.

No total são 90 músicos, sendo que, muitos deles moradores da comunidade Heliópolis, em São Paulo, beneficiados pelo projeto social de profissionalização em música orquestral. As inscrições para a orquestra são abertas a todos os Estados brasileiros.

Confira os próximos concertos, locais e datas:

“Grandes Aberturas de Óperas”
Sala São Paulo

25/06/2011, às 21h

“Jovens Solistas do Instituto Baccarelli”
Sala São Paulo

14/08/2011, às 11h

“Zubin Mehta e Academia da Filarmônica de Israel”
Teatro Municipal de Paulínia

18/08/2011, às 21h

Teatro Bradesco

28/09/2011, às 21h

Sala São Paulo

21/12/2011, às 21h

Serviço:
3º Concerto da Temporada 2011 da Sinfônica Heliópolis
Data: 25 de junho, às 21h.
Local: Sala São Paulo - Praça Júlio Prestes, 16, São Paulo.
Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada)
Estacionamento: R$ 12
Vendas: Ingresso rápido (www.ingressorapido.com.br ou 4003-1212) e bilheteria da Sala São Paulo (11 3223-3966. De segunda a sexta-feira,,das 10h às 18h. Sábado: das 10h até o início do concerto).

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Um Chevrolet Belair na sala

SONY DSCOs amantes do antigomobilismo e fãs do Chevrolet Belair 1957 já podem levar sua paixão para a sala de estar. É que a loja Certas Coisas Vintage está lançando o sofá Belair, que é uma réplica da traseira do mítico carro fabricado pela Chevroletem 1957.
O Sofá Belair custa R$4.200,00. O interessado pode adquirir o produto na loja Certas Coisas Vintage, ela está localizada em Curitiba, rua Rocha Pombo, 843, Juvevê. Ou então pelo site
http://certascoisasvintage.com.br
Mais informações no telefone (41) 3359-1960.

Fábricas Renault com energia fotovoltaica

NOUVEAU-LOGOO grande desafio deste século para a indústria automobilística mundial é produzir de maneira sustentável veículos limpos, que não agridam o meio ambiente e proporcionem conforto, segurança e bom desempenho aos ocupantes.

Na França, a Renault trabalha forte neste sentido e acaba de lançar um projeto fotovoltaico. Eles estão equipando suas unidades produtivas com painéis solares, em parceria com a Gestamp Solar.

O projeto está concentrado nas fábricas francesas de Douai, Maubeuge, Flins, Batilly, Sandouville e Cléon, todas certificadas com a ISO 14001 desde 2000.

Em médio prazo representará 450.000 m² de painéis solares, o equivalente à superfície de mais de 60 campos de futebol, com uma capacidade instalada de 60 MW, ou seja, o consumo anual de eletricidade de uma cidade com 15.000 habitantes.

Assim, a utilização desta energia renovável permitirá reduzir as emissões de CO2 à ordem de 30.000 toneladas por ano. Este projeto faz parte do plano estratégico Renault 2016 – Mude a Direção, através do qual a fabricante francesa se comprometeu a reduzir as emissões de carbono em 10% até 2013, e mais 10% adicionais entre 2013 e 2016.

domingo, 19 de junho de 2011

Audi A7, só falta voar!

DSC_0774Sedã da fabricante alemã tem várias soluções tecnológicas para auxiliar na condução e segurança. O trem de força é composto por motor V6 turbo 3.0L e câmbio de duas embreagens com sete marchas
Texto: Edison Ragassi
Fotos: André Laranjeira/ Guilber Hidaka- Audi
Aproveitando o bom momento pelo qual passa o mercado brasileiro de veículos, não só as fabricantes instaladas no país investem em novidades e ampliação de opções. As importadoras oficiais também buscam melhorar seus portifólios. È o caso da Audi. Em maio lançou o carro de entrada A1, que custa R$89.900 e agora neste mês de junho passa a comercializar o A7 Sportback. O sedã está posicionado entre o A6 e o A8 e tem preço sugerido para venda de R$ 323.900.
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A frente tem a grade no formato trapezoidal, as quatro argolas ao centro, grande conjunto ótico, porém, eles não invadem as laterais e usam LEDs para iluminação diurna. Visto de lateral, a curvatura do teto lembra o visual de um cupê. E a traseira tem o vidro inclinado, lanternas que invadem a tampa, os quatro elos ao centro e duas saídas de escapamento para reforçar o visual esportivo.
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Dimensões generosas são uma característica deste sedã. Ele tem comprimento de 4.969 mm e largura 1.911 mm. Com distância entre os eixos de 2.914 mm e altura de 1.420 mm, oferece no compartimento de bagagens capacidade de 535 litros, sem rebater os bancos.
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O A7 foi concebido para oferecer espaço, conforto e praticidade ao usuário, tanto que é um cinco portas, pois ao abrir a tampa traseira ela dá acesso ao veículo.
No interior, novos materiais como lâminas de madeira em camadas e um sistema de iluminação ambiente (opcional). Os bancos dianteiros podem ter ventilação e funções de massagem, além de apoios laterais e encosto com ajustes individuais.
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São vários os equipamentos para auxiliar o motorista na condução e preservar a segurança dos ocupantes e pedestres. O modelo é equipado de fábrica com a versão otimizada do sistema de multimídia MMI. Outra novidade é o sistema operacional touch, que combina a navegação por disco rígido com a entrada touchpad. O motorista pode escrever com o dedo as letras do destino ou os dígitos do número do telefone que o computador se encarrega de mostrar as opções disponíveis.

Os serviços online, prestados em colaboração com o Google, conectam o carro à internet através do Bluetooth do telefone. Um módulo puxa imagens e informações do Google Earth para o monitor, integrando-os à rota de navegação. Ele também pode se integrar a outros gadgets móveis a bordo, como um iPad. 
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O propulsor que equipa o modelo é o 3.0 L TFSI 6 cilindros em V. Usa injeção direta de combustível na câmara de combustão, com tecnologia de recuperação de energia, gestão térmica e um sistema start-stop. Sua potência é de 300 cv disponíveis entre 5.250/6.500 rpm e torque de 44,86 Kgfm. Esta força aparece com o motor entre 2.900/ 4.500 rpm. A transmissão tem tração quattro, câmbio S-Tronic de duas embreagens e 7 velocidades.

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Entre os equipamentos que foram incorporados ao A7 está o head-up display, ele projeta no para-brisa informações da velocidade e regulagem do controlador de velocidade.
Ainda de série, tem o sistema Drive Select, o qual permite ao motorista escolher quatro modos de condução: Comfort, Auto, Dynamic e Individual. Opcionalmente, pode usar a suspensão pneumática adaptativa com amortecimento controlado. 
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Como opcional, ao custo de R$20.000, figura o Pacote Advanced. Ele tem o Night Vision, um assistente de visão noturna, inspirado em aviões militares. Com base no calor do corpo, marca uma pessoa em vermelho a uma distância de 150 metros ele pode reconhecê-la a até 300 metros. O Pre Sense Plus alerta quando o veículo se aproxima repentinamente de outro e chega a acionar os freios se não tiver reação do condutor. Na eminência de uma colisão, fecha os vidros e o teto solar e aciona 100% dos freios.

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O Side Assist monitora a divisão da pista, em velocidade acima de 60 km/h avisa o motorista caso se aproxime dela, sem que a seta esteja ligada. Já o Controle de Cruzeiro Adaptativo faz o carro acelerar e frear automaticamente de acordo com a velocidade do veículo à frente, caso necessário, ele para totalmente.
Com o A4, A5, A7 e A8, a Audi tem um bom portifólio de sedãs para disputar o segmento de veículos luxuosos. A importadora ainda prepara a chegada do A6.

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SONHO DO IMPOSTO RACIONAL

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - média

Como se esperava, o grau de interesse de produtores, fornecedores, especialistas e do próprio governo saltou aos olhos durante a realização da Ethanol Summit (Cúpula do Etanol) 2011, semana passada em São Paulo. A cúpula internacional é organizada bienalmente desde 2007 pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) e este ano atraiu mais de 1.500 participantes. Sua importância cresce porque o etanol se transformou no principal biocombustível utilizado no mundo, especialmente, no Brasil.

Para constatar os benefícios da menor emissão de gás carbônico (CO2) – uso do etanol e o crescimento da cana-de-açúcar no campo sequestram 80% das emissões deste gás no escapamento dos motores – os visitantes viam um carbonômetro. Era só uma tela digital registrando o quanto de carbono estava deixando de ir para a atmosfera e colaborar para o efeito estufa, ao se consumir etanol em substituição aos combustíveis fósseis (gasolina, diesel e GNV).

No ano passado, os 22 bilhões de litros de etanol produzidos abasteceram 45% da frota brasileira de automóveis e comerciais leves. E se a preferência pelos motores flexíveis continuar a atrair quase 90% dos compradores de veículos novos, já em 2020 o combustível vegetal responderá pela movimentação de 60% da frota nacional. Para tanto serão necessários 60 bilhões de litros, volume que exigirá enorme esforço público e privado para ser alcançado.

Dinheiro, aparentemente, não faltará, pois três gigantes da indústria do petróleo tiveram participação ativa nos dois dias da conferência e já se associaram a usineiros brasileiros. Porém, nesse nível de produção os volumes de estocagem absorveriam grandes recursos financeiros, sem contar perdas por evaporação nos cinco a seis meses de entressafra e até riscos de incêndio. Por isso, fórmulas mais criativas teriam de ser desenvolvidas. A internacionalização do etanol e um planejamento efetivo de produção, exportação e até importação estão entre as prioridades.

Por outro lado é necessário evoluir tecnicamente os motores, além do que já se alcançou. A indústria se acomodou, deixando de aposentar o arcaico sistema de partida em dias frios com gasolina, só para citar um item. Nos corredores da Ethanol Summit voltou-se a ouvir rumores sobre a esperada mudança na estratégia fiscal do governo. Os impostos deverão ser calculados por emissões e não mais só pela cilindrada. Passaria a se valorizar carros de menor consumo de combustível, consequentemente menos poluentes.

No painel dedicado à tecnologia, se abordou o tema dos veículos híbridos, com motor elétrico e a combustão, só que flex, em substituição aos a gasolina ou diesel. Adaptação seria fácil, contudo o custo elevado se transforma em barreira, mesmo se houvesse incentivos fiscais.

A alternativa do downsizing revela-se muito mais interessante. Motor de cilindrada reduzida, porém despertado por turbocompressor (solução sob medida para um flex), injeção direta de combustível e gerenciamento eletrônico das válvulas para alcançar mesmo desempenho e diminuir consumo. Para tal, impostos menores – e inteligentes – precisariam ser adotados. Chegaremos lá em algum dia? Por enquanto, não passa de sonho.

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APESAR da expectativa de relançar o subcompacto Fiat 500, em agosto, a preço mais baixo por vir do México sem imposto de importação de 35%, ainda não seria adotado agora o motor flex exportado do Brasil (como faz a Ford em relação ao novo Fiesta). O 500 teria motor de 1,4 l/Multiair – mais potente que o atual – fabricado nos EUA, segundo fontes mineiras.
AVANÇO das caixas de câmbio manuais automatizadas (robotizadas) de duas embreagens será substancial em nível mundial. Segundo a TRW, uma das maiores fabricantes do equipamento, as vendas mais do que triplicarão até 2016. Trocas super-rápidas de marchas e economia de combustível são algumas das vantagens sobre as automáticas convencionais.
INSPEÇÃO técnica veicular (segurança e ambiental unificadas) e cintos de segurança de três pontos no banco traseiro estão entre as ênfases da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, presidida por Franco Ciranni. A entidade também dará especial atenção a trânsito/transporte, apoiando, entre outros, o avançado projeto europeu Viajeo.
SURPREENDE no novo Passat a agilidade proporcionada pelo motor turbo TFSI 2.0/211 cv. Aliado ao câmbio automático de seis marchas, bons freios e espaço interno, é fortíssimo competidor entre médios-grandes. Dos opcionais, destacam-se frenagem de emergência em cidades e estacionamento guiado em vagas longitudinais e, agora, também transversais.
CORREÇÕES: no ano passado, 51% da produção mundial da GM foi de modelos Chevrolet, que somaram 4,27 milhões de unidades. A marca voltará à Fórmula Indy, fornecendo motores, já em 2012. Quanto ao mexicano March, o compacto da Nissan está confirmado para chegar às concessionárias brasileiras somente em outubro, como previsto no último Salão de São Paulo.
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Hyundai patrocina a Mostra Black

SonataA Hyundai Caoa do Brasil é patrocinadora oficial da primeira edição do “Hyundai Mostra Black”, mostra de arquitetura, decoração e paisagismo que reuni os principais nomes do mercado brasileiro nesse segmento. O evento acontecerá no período de 22 de junho a 17 de julho, na cidade de São Paulo e tem o objetivo de apresentar novas tendências em design, decoração e comportamento. A mostra irá apresentar a criatividade de um grupo de profissionais por meio de exposição que reunirá interior e áreas externas.

Os 14 profissionais participantes foram criteriosamente selecionados: Alex Hanazaki, Ana Maria Vieira Santos, Dado Castello Branco, David Bastos, Fernanda Marques, Guto Requena, João Armentano, Jorge Elias, Luiz Carlos Orsini, Marcelo Faisal, Murilo Lomas, Renata Seripieri, Roberto Migotto, Sig Bergamin.
Além do nome à mostra, haverá também o espaço Sonata, criado pelo arquiteto João Armentano. Localizado na parte externa do casarão, os visitantes poderão conhecer o modelo que foi exclusivamente blindado para o evento.

Serviço:
Hyundai Mostra Black
De 22 de junho a 17 de julho de 2011
Rua Groenlândia, 448 - Jardins - São Paulo - SP
Tel.: 11 2609.2522
Funcionamento: Terça a sábado e feriados, das 12h às 20h30; domingo, 11h às 19h30
Ingresso: R$ 100,00
Crianças até 10 anos não pagam.
Estudantes, mediante a apresentação de carteira de estudante, e idosos pagam meia entrada .
Estudantes de arquitetura, design e decoração, mediante a documentação, também pagam meia entrada.
Bilheteria no local: 11h às 19h30, de terça a domingo.

Cobreq lança lonas universais para caminhões e ônibus

COBREQ - LONA NABK 140Produzidas pela TMD Friction do Brasil em Indaiatuba (SP), as lonas de freio Cobreq NABK-140 e 142 (isentas de amianto) atendem no segmento de reposição de peças, todo o universo nacional de veículos pesados formado por caminhões, carretas e ônibus. Segundo a fabricante, os dois produtos seguem os padrões internacionais de segurança das montadoras e órgãos legisladores.

A lona NABK-140 pode ser usada em qualquer marca e modelo de caminhão, carreta ou ônibus. Foi desenvolvida, especificamente, para aplicações onde a estabilidade de frenagem, a durabilidade e o custo são fundamentais para os usuários.

Já a lona Cobreq NABK-142 foi especialmente projetada e desenvolvida para veículos com piques curtos de rodagem, como ônibus urbanos e veículos de entrega domiciliar, mineração, canavieiro e coleta de lixo, entre outros. Nestas aplicações, as lonas de freio são exigidas ao extremo em função das altas temperaturas. Para resistir a tais exigências, a fabricante utilizou materiais especialmente desenvolvidos para a linha de pesados.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Chega ao Brasil Freelander2 com motor diesel

foto_Marcos_Camargo-2668Utilitário esportivo inglês agora é vendido com mais uma opção de motor, permanecem os equipamentos para enfrentar qualquer tipo de terreno
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Marcos Camargo/ Divulgação  
A Land Rover reuniu a imprensa especializada brasileira, dia 8 de junho, em Natal (RN) para lançar o Freelander 2 com motor diesel. Este propulsor 2.2L SD4 desenvolve 190 cavalos de potência e torque de 42,8 kgfm, disponíveis a 1.750 rpm.
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A aparência de veículo requintado engana. Não que ele não seja requintado, pelo contrário, seu interior é muito confortável e repleto de equipamentos da mais alta tecnologia.
O que chama atenção não é visto por fora. Este SUV é equipado com sistema de tração integral permanente e diferencial traseiro Haldex. A transmissão automática de seis velocidades Aisin Warner AWF21 permite trocas manuais sequenciais.
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Este conjunto oferece configurações para que o Freelander 2 trafegue com muito conforto e segurança em terrenos como asfalto, areia, terra/lama ou grama/neve. Para ajustar, basta girar o botão instalado no console.
Bem robusto e macio, o sistema de suspensão dianteiro é do tipo McPherson, na traseira usa um conjunto de tirante e barra estabilizadora. Os freios são a discos ventilados com 300 mm e sólidos na traseira de 302 mm. A direção é do tipo pinhão e cremalheira com assistência hidráulica.  
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Alem do motor diesel, a linha 2011 do Freeelander 2 passou por uma renovação no design. Em comparação com a versão anterior, o para-choque dianteiro e a grade frontal sofreram modificações, assim como os conjuntos óticos traseiros e dianteiros que ganharam novo acabamento para maior nitidez, principalmente à noite e os faróis de neblina receberam nova moldura.

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Todas as maçanetas de abertura das portas e do porta-malas agora são na cor da carroceria, assim como os espelhos retrovisores (com área 10% maior) e os esguichos limpadores dos faróis dianteiros.
Por dentro, ganhou duas novas opções de cores dos bancos. Na versão HSE vem em couro premium Windsor, além de diferentes opções de acabamento em materiais nobres.

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Os assentos possuem dois níveis de ajuste elétrico, com 10 ou 14 posições diferentes, de acordo com a versão.
Preparado para enfrentar todo tipo de terreno, o SUV de entrada da Land Rover tem altura de1740 mm e largura de 2195 mm. Seu comprimento é de 4500 mm, com distancia entre os eixos de 2661 mm e 755 litros de capacidade volumétrica no porta-malas.
E quem simplesmente lê a descrição deste veículo não sabe do que ele é capaz.

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Para mostrar os atributos do Freelander2 motor diesel, a Land Rover preparou um teste drive por Natal, no Rio Grande do Norte, no total foram 400 km rodados. O inicio mostrou o comportamento do carro no uso urbano, ele anda bem no asfalto, os pneus de uso misto não provocam barulho.

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As trocas de marchas são suaves e sem aqueles trancos de algumas transmissões automáticas. Valetas e lombadas parecem não existir, pois o sistema de suspensão absorve bem os impactos. Na rodovia, apesar de ser um veículo alto, passa muita segurança e estabilidade, o que instiga o motorista a acelerar.

foto_Marcos_Camargo-3369Mas é no fora de estrada que ele mostra o quanto é forte, apesar da aparência requintada. A expedição promovida para este teste passou por áreas alagadas, terrenos pedregosos, estradas de chão batido e por várias dunas, que são um cartão postal do Estado. E pro Freelander2 Diesel não teve tempo, ou caminho ruim.

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Ao deparar-se com o obstáculo, é só virar o botão no console que o carro encara como se estivesse rodando na mais moderna e asfaltada rodovia.
O final desta primeira parte da expedição aconteceu no Município de São Miguel do Gostoso, onde os jornalistas participantes dormiram em um acampamento, montado em uma duna.

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E no dia seguinte a volta passou por algumas praias, e dá-lhe módulo de tração para areia, até chegar ao marco zero da BR 101. Depois de uma pequena parada, de volta a Natal com muito conforto na asfaltada rodovia que liga o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.
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Segundo Flavio Padovan, presidente da Land Rover do Brasil, este modelo agrada e muito o público feminino por suas características de design. O executivo ainda informou que está trabalhando para melhorar o serviço de pós-vendas da marca. Nos próximos dias chega um novo diretor para a área. Ainda, vai agilizar o processo de importação das peças de reposição, pois eles não homologarão fornecedores nacionais destes itens.
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O Freelander 2 opção S vem com rodas aro 17" seu preço sugerido é de 129.900. Com acabamento SE usa aro 18" e custa 147.900. A versão topo de linha, HSE tem rodas aro 19" e preço para venda de R$172.900. A expectativa é de comercializar 350 unidades do modelo com motor diesel por mês.

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

MAIS UMA MARCA CENTENÁRIA

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaA história do automóvel fascina pela inserção na cultura dos povos, além da diversidade criativa e as paixões que desperta. Desde a primeira patente, em 29 de janeiro de 1896, quando nasceu a atual Mercedes-Benz, foram 125 anos de trajetórias brilhantes e muitas nem tanto. Mais de mil marcas com alguma expressão disputaram lugar ao sol nesse século e um quarto de vida. Hoje menos de uma centena sobrevive, sem contar fabricantes de nicho e a prolixidade existente na China, já em processo de consolidação.

A seleção natural e as exigências de mercado, tão volúvel como sensível às condições econômicas, barraram ideias e sonhos. Por consequência, apenas 13 conseguiram se tornar centenárias: Alfa Romeo, Audi, Buick, Cadillac, Fiat, Ford, Lancia, Mercedes-Benz, Opel, Peugeot, Renault, Rolls-Royce e Skoda. Nesse clube fechadíssimo, o próximo membro a incluir é a Chevrolet.

O suíço Louis Chevrolet tem ligação histórica com a também centenária 500 Milhas de Indianápolis. Ele e os irmãos Arthur (correu na primeira prova, em 30 de maio de 1911) e Gaston (venceu a edição de 1920) nutriam paixão pelas corridas. Louis se associou a William Crapo Durant e a dois financistas para cofundar a Chevrolet, em Detroit, no dia 3 de novembro de 1911. A sociedade durou pouco. Em 1915, Chevrolet se desentendeu com Durant sobre o projeto dos carros e vendeu sua parte na sociedade. Durant tornou a empresa lucrativa já no ano seguinte e comprou a General Motors, de onde tinha saído em 1910, fundindo-a com a Chevrolet em 1917.

Para competir com outras 270 marcas existentes na época nos EUA, Durant decidiu que o refinado Classic Six, de US$ 2.150, teria que dar um lugar a um modelo mais simples, de US$ 525, para combater o Ford modelo T. A Chevrolet só alcançou a liderança do mercado americano em 1931 e lá permaneceu até 1985 (à exceção de quatros anos). Como verdadeiro ícone americano, é citado em mais de 300 músicas.

Sobreviveu à crise econômica de 2008/09, quando o governo federal injetou dinheiro e se tornou dono da companhia até a reabertura recente do capital em bolsa. Em data incerta o governo venderá sua participação, agora minoritária. A GM reforçou a imagem da Chevrolet, rebatizando a sul-coreana Daewoo com essa marca no ano passado. Assim, 51% das 4,27 milhões unidades vendidas pela GM no mundo ostentavam a gravata borboleta dourada na grade.

No Brasil desde 1925, inicialmente apenas montando veículos, a marca detém uma estável terceira posição de mercado, mas lidera na América do Sul com um milhão de unidades comercializadas em 2010. O país é o segundo mercado mundial para a Chevrolet, depois dos EUA, porém a filial chinesa deve assumir esse posto em 2011.

No ano do centenário da 500 Milhas de Indianápolis, a marca anunciou sua volta, em 2011, à corrida de mais de 300.000 espectadores. Fornecerá motores V-6 turbo, a exemplo de Honda e Lotus, todos utilizando etanol de cana-de-açúcar. Este ano o carro-madrinha foi o Camaro conversível. A GM estuda importar essa versão 10% mais cara, a partir do próximo ano, para fazer par com o cupê, que vem superando as expectativas de venda. Challenger, da Dodge e o Mustang, da Ford entrarão nessa disputa.

RODA VIVA
Melhor
mês de maio da série histórica, os 318.000 veículos vendidos tiveram a influência do maior número de dias úteis em relação a abril. No critério de vendas diárias, as 14.500 unidades ficaram 5% abaixo do mês anterior. No acumulado do ano, comparado a 2010, crescimento foi de 8,8%. Ainda dentro da previsão da Anfavea de acomodação nos próximos meses.
Renault prevê que seu SUV compacto Duster, no segundo semestre, pouco afetará as vendas do Sandero Stepway. Para tanto, reduziu o preço da versão aventureira do seu compacto anabolizado, no ano modelo 2012, mantendo diferença confortável. Mercado dos utilitários esporte no Brasil cresceu nada menos de 16 vezes, em dez anos.
Versões de duas portas dos compactos, que já reinaram no mercado, ensaiam uma retomada. Caso do Uno Sporting, com retoques de decoração na carroceria e novas rodas, além do motor de 1,4 litro/88 cv (etanol). Interior também recebeu cuidados específicos. Só não dá para entender porque os comandos internos dos retrovisores laterais dispensaram comando elétrico.
Retorno do Salão do Automóvel do México, dessa vez em Guadalajara e por iniciativa do brasileiro Sérgio Oliveira, promete novidades como o March sedã (hatch é esperado aqui até outubro). Mais de 22 marcas confirmaram participação. A última exposição foi há três anos na cidade do México. Este ano se realizará entre 2 e 10 de julho.
Motores de três cilindros vão “invadir” os modelos compactos. Ford confirmou, nos EUA, que a versão de 1 litro com turbocompressor e injeção direta estará pronta, em menos de dois anos. É alternativa aos motores de aspiração natural de quatro cilindros e 1,6 litro. E também no Brasil dentro da política de atualização para todas as filiais do grupo.
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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

MG Motors inicia operações no Brasil

image003A MG Motors, empresa do grupo SAIC, inaugurou sua primeira concessionária no país. Ela está localizada na Av. Europa, nº 927, bairro dos Jardins, em São Paulo. Em principio serão comercializados dois modelos o sedã MG550 e do fastback MG6, ambos já mostraados durante o Salão do Automóvel de 2010.

O sedã de luxo MG550 foi projetado no Centro de Design da MG, em Birmingham, ele tem um conjunto ótico diferenciado com farol e lanterna integrados a uma ampla grade cromada com formato de trapézio. Os para-choques integram os faróis de milha e as tomadas de ar centrais e lateral, com um vinco ascendente.

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A linha lateral forma uma curva levemente acentuada, com um vinco suave e recorte que termina nas lanternas traseiras. O recorte da tampa do porta-malas, também em formato trapezoidal, completa o visual do carro.
No interior tem o painel digital, conta-giros analógico central e tela de monitoramento com os comandos de pressão, temperatura, luzes-espia. Ao centro, a tela multimídia tem sistema de navegação e multimídia com som de alta qualidade, DVD e GPS. O interior combina elementos em couro e plástico de fino toque, além de sistema de isolamento de som entre a cabine e o motor.

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Equipado com motor de quatro cilindros 16 válvulas turbo, forjado em alumínio, com 1.796cc, potência de 170cv a 5.500rpm e torque de 21,92 kgfm a 2.500-4.500rpm, alcança velocidade máxima de 270 Km/h. O câmbio é automático de 5 velocidades com comando tiptronic na alavanca e paddle shift (volante).

A suspensão dianteira é independente tipo McPherson e traseira do tipo Multi-link, com rodas aro 17´´ e pneus Goodyear Excellence 215/50 R17.
O carro tem seis air bags (frontais, laterais e cortina), freio a disco ventilado com sistema de auto-limpeza e sensor antitravamento nas quatro rodas.

Controle de tração (TCS), cintos de segurança com pré-tensionadores, sensor monitoramento de pressão dos pneus (TPMS). A chave é eletrônica inteligente, ainda conta com sensor crepuscular e de chuva e sistema anti-furto  Euro-TCI. Oferecido em versão única ao preço de R$ 94.789, o MG550 tem 7 anos de garantia (conforme plano de revisões).

Ele oferece um pacote completo de equipamentos que inclui ar-condicionado digital dual-zone, bancos elétricos dianteiros e revestimento em couro, teto solar elétrico, câmera e sensores de ré, persiana traseira, tela de LCD de 6,5´´, sistema multimídia MG D5 Digi-Next com DVD e som XBM Hi-Fi com mp3 e conectividade Bluetooth, oito auto-falantes, entrada auxiliar e USB, painel digital e piloto automático. 

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Já o MG6 é um Fastback de luxo, a dianteira tem conjunto ótico acentuado com máscara negra nos faróis e lanternas, grade afilada com o logotipo da MG e vincos fortes e ascendentes, presentes tanto no para-choque quanto no capô. Ainda na parte dianteira, a ampla tomada de ar em formato de colméia, abriga ainda os faróis de milha nas laterais.

A lateral tem linhas ascendentes que culminam no desenho do amplo porta-malas traseiro, com as lanternas em formato de folha que combinam as cores vermelha e cinza, em sintonia com o desenho do carro que é um grande sucesso de vendas na Europa. O interior tem os mesmos elementos do MG550, com o diferencial dos mostradores analógicos e a tela digital central configurada em português.
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O acabamento combina as cores preta e cinza (aço escovado), também com bancos em couro e acabamento de alta qualidade. O MG6 tem o mesmo conjunto mecânico e de suspensão do MG550. Oferecido em versão única ao preço de R$ 99.789, ele tem 7 anos de garantia (conforme plano de revisões) e oferece o mesmo pacote completo de equipamentos que o sedan MG550.

terça-feira, 14 de junho de 2011

O elétrico LEAF e o popular March estão no Nissan Inova Show

Logo Nissan Inova ShowPara mostrar ao grande público sua linha de veículos comercializados no Brasil, a Nissan promove o Inova Show. O evento aberto ao público durante os finais de semana, oferece oportunidade para o consumidor de conhecer toda a linha de produtos da empresa comercializados no Brasil: família Livina (Livina, Gran Livina, X-Gear), familia Tiida (Tiida e Tiida Sedan), Sentra e a picape Frontier.
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Além disso, a fabricante mostra duas novidades mundiais o March, primeiro carro popular japonês do Brasil, o qual estará disponível nas concessionárias a partir de outubro e o LEAF, primeiro carro 100% elétrico produzido em larga escala no mundo.

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O LEAF foi lançado em 2010 no Japão, EUA e em alguns países da Europa, o que marcou uma nova era para a indústria automotiva, a da emissão zero. É alimentado por baterias de íon-lítio que permitem percorrer 160 quilômetros com uma única carga.

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Desde seu lançamento, o elétrico Nissan já conquistou o principal reconhecimento do setor, o prêmio “Carro do Ano 2011” nos EUA, além do “Carro do Ano” na Europa, do “Top Safety 2011” e do “Top Safety Rating”.
A expectativa da Nissan é de mostrar seus veículos para aproximadamente100 mil pessoas, ao longo de um ano.