domingo, 26 de fevereiro de 2012

Lançamentos: Nova S10

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São várias as novidades na picape, como o visual robusto e agressivo, novo motor diesel, o Flexpower evoluiu, também ganhou novas caixas de câmbio manual e automática
Por: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação
Em Campinas (SP), a Chevrolet mostrou dia 14 de fevereiro, a nova S10. Líder em vendas no segmento há 16 anos, a picape média fabricada na unidade de São José dos Campos (SP), também é produzida na Tailândia, o projeto e desenvolvimento foi feito no Brasil.

DSC_1976Com a frente alta, grade seccionada pela barra que tem ao centro o logo da Chevrolet, adotou a identidade visual que estreou em 2008 no Captiva.

DSC_1970Os faróis usam dupla parábola nos modelos básicos e intermediários, a opção topo de linha tem lanternas traseiras em LED.

DSC_5925No interior, painel de instrumentos grande, luzes de fundo na cor azul, as informações do computador de bordo são mostradas em uma tela menor. O console central dividi o cockpit, no centro, abaixo do sistema de som os comandos do ar-condicionado.
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Para a nova S10, a GM desenvolveu um novo motor 2.8 Turbodiesel CTDI, que tem bloco de ferro fundido, o cárter e cabeçote são feitos em alumínio. O turbo é de geometria continuamente variável, o cabeçote usa duplo comando de válvulas tubular feitos em aço inox. A injeção do combustível é do tipo common rail, com velas aquecedoras, ajuste hidráulico das válvulas e corpo de borboleta de nova geração. Sua potência é de 180 cv a 3.800 rpm e o torque de 47,9 kgfm a 2.000 rpm.

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Já o motor 2.4 FlexPower recebeu um novo cárter, de alumínio estrutural, novo corpo de borboleta e sistema de admissão, com filtro, ressonador de ar e sensor de massa de ar. Comparado ao motor anterior, que entregava 21,9 kgfm de torque, o atual chega a 24,1 kgfm, com 90% deste valor atingido a 2.800 rpm. E potência continua a mesma 147 cv (E)/ 141 cv (G) a 5.200 rpm.
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Os propulsores flex e diesel estão acoplados a novas caixas de câmbio, manuais de cinco marchas e a automática de seis velocidades.
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As vendas da nova S10 começam em março, na opção com motor 2.4 Flexpower versão LS cabine simples tração 4X2 seu preço é de R$58.868, a LT custa R$ 61.890. Com o mesmo motor e tração a cabine dupla sai por R$ 66.350 (LS)/ R$72.490 (LT)/ R$84.400 (LTZ).

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Com propulsor diesel a cabine simples 4X4 custa R$ 85.400 (LS). A mesma motorização na cabine dupla sai por: R$98.900 (LT/ 4X2/ manual)/ R$ 103.900 (LT/ 4X2/ automática)/  R$ 109.500 (LT/ 4X4/ manual)/ R$113.400 (LT/ 4X4/ automática)/ R$ 117.400 (LTZ/ 4X2/ automática) e R$135.250 (LTZ/ 4X4/ automática).
Com cabine simples oferece 1.570 litros de volume de caçamba e 1.303 kg de capacidade de carga, enquanto que a cabine dupla tem 1.208 kg de capacidade de carga.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

MODERNIDADE EM FOCO

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaDepois de 17 anos apenas com mudanças cosméticas, a S10 mudou para valer. Prevista para ser lançada no início do ano passado (o atraso se deu pelas dificuldades da matriz em 2008/09), a picape média, que lidera o segmento desde março de 1995, amplia sua pegada de mercado. Sem abandonar o enfoque no trabalho rural e no uso por frotistas, nem da oferta do motor flex bem mais barato que o a diesel, deu um passo adiante na versão de topo.Os preços vão de R$ 58.860 (cabine simples) a R$ 135.250 (cabine dupla com todos os opcionais).

Toda nova por dentro e por fora, a S10 herdou um chassi mais moderno, da Isuzu, marca japonesa em que a GM já teve participação societária. Dimensões externas continuam bem próximas ao modelo anterior, mas o desenho da cabine e o rearranjo interno mostram clara evolução. O diâmetro de giro de 12,7 m, que facilita as manobras, teve pequeno ganho, sempre bem-vindo em um veículo, como a cabine-dupla, de 5,35 m de comprimento. Não há mais barras de torção dianteiras, substituídas por molas helicoidais. Isso ajudou no conforto de marcha, apesar dos 1.300 kg de capacidade de carga (versão 4x2).

O motor diesel (origem MWM/International) agora entrega potência de 180 cv e se destaca pelo que mais importa, torque de 47,9 kgf•m, só suportado pela caixa automática de seis marchas. Com câmbio manual, também modernizado, o torque é limitado a 44,9 kgf•m. Outras picapes do segmento ficarão com inveja, embora possam ostentar maior potência, no caso desse tipo de veículo menos relevante. Falta apenas a nova Ranger apresentar suas “armas”, em maio próximo.

Outro produto da modernidade é o Peugeot 308. O hatch médio-compacto argentino recebeu as mesmas modificações de estilo do modelo francês, de maio do ano passado. Portanto, estar alinhado ao que é vendido hoje na Europa sempre ajuda. Na realidade, há pequenas modificações como alguns apliques cromados e o logotipo do leão estilizado sobre o capô, além de detalhes do interior. As luzes diurnas de LED estão em todos os 308 europeus, mas aqui apenas no topo de linha, que é o Felline automático (R$ 70.990), e inclui o teto solar fixo de grandes dimensões. A versão básica, Active1.6, parte de R$ 53.990, sem sofrer nenhum reajuste em relação ao 307.

O motor flex 1,6 l/16 v ganhou alguns aperfeiçoamentos, como comando de válvulas variável (só na admissão), balanceiros sobre roletes e maior taxa de compressão, o que elevou a potência a 122 cv (etanol). É o primeiro a dispensar o reservatório auxiliar de partida a frio com gasolina entre carros de produção em série. O sistema da Bosch usa aquecimento elétrico para os dias mais frios do ano, a exemplo do Polo BlueMotion, apenas uma série especial sob encomenda.

Câmbio automático de 4 marchas do 308 está disponível apenas com motor de 2 litros flex (151 cv), que continua com o sistema de partida convencional. Em viagem entre Belo Horizonte e Ouro Preto, de 140 quilômetros, o carro confirmou ótimas qualidades dinâmicas. Usando gasolina e câmbio automático, o motor de 2 litros é seguido de perto, sem esforço, pelo de 1,6 litro (câmbio manual), com etanol.

O 308 tem várias qualidades, mas a Peugeot não precisava encher o porta-malas com água e afirmar ser o maior da categoria. Volume do porta-malas, sob o padrão mais aceito (VDA, de blocos retangulares), é de 348 litros, contra 365 l do Focus e 400 l do Bravo.

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CÂMBIOS automáticos convencionais não são o ponto forte de fabricantes franceses, até por falta de interesse de compradores, que preferem câmbio manual, em especial na França. Houve alguma melhora, porém o Peugeot 308 perde muito de sua vivacidade em desempenho, mesmo com motor de 2 litros. As trocas de marcha são hesitantes e lentas, abaixo do padrão.

FIESTA da nova geração, hoje importado do México apenas em versão completa, é bom exemplo de compacto moderno. Oferece dirigibilidade estimulante, ótimo desempenho (motor de 1,6 l/115 cv) e sistema de áudio bem projetado. Sem transferir sensação de aperto entre motorista e acompanhante, comum em carros menores. A Ford exagerou no preço e, recentemente, resolveu baixá-lo em R$ 3.000.

FABRICANTES europeus colocam em dúvida as potências altas declaradas por marcas sul-coreanas, em motores de especificações comparáveis. A desconfiança se dá em relação à medição em dinamômetro. Há sempre pequenas variações na potência máxima indicada. Em geral, vale a leitura média. Engenheiros “espertos” preferem declarar apenas os picos...

ENTRE as coisas estranhas que, às vezes, se leem nos manuais de proprietários está uma curiosa recomendação da Toyota. No Corolla flex, a cada 10.000 km, o proprietário deveria se lembrar de abastecer com um tanque de gasolina, caso utilize sempre etanol. É flex ou não é? Que seria dos motores puramente a etanol, dos anos 1980, se só podiam utilizar um combustível? Se alguém esquecer da recomendação do manual, não há problema, segundo a fábrica. Ah, bom!
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Lançamentos: Novo Peugeot 308

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Hatch médio da Peugeot é igual ao vendido na Europa, o novo propulsor 1.6L flex não tem o sistema de partida a frio, o qual foi substituído pelo Flex Start
Por: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação
O novo hatch médio 308 da Peugeot foi mostrado para a imprensa especializada em Ouro Preto (MG), dia 15 de fevereiro.
No design segue as linhas adotadas no 3008, a frente é marcada pelos grandes faróis e a grande grade frontal. Na lateral, vincos que cortam o carro das lanternas traseiras até o para-lamas dianteiro e uma grande área envidraçada.


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Na traseira, o vidro côncavo contrasta com a tampa do porta-malas, ao centro o Leão símbolo da marca e as lanternas invadem as laterais.


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Tem comprimento de 4.276 mm, largura de 1.815 mm e distancia entre os eixos de 2.608 mm. A capacidade volumétrica do porta-malas é de 430 litros.
Além das alterações feitas na carroceria e interior, o modelo recebeu o novo propulsor EC5 1.6L 16 válvulas Flex Start. Este é o primeiro flex produzido em série sem o tanquinho de gasolina para a partida a frio.


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O sistema foi desenvolvido pela, Bosch, ela projetou uma nova galeria de combustível com elementos de aquecimento integrados (lanças aquecedoras), uma unidade de controle de aquecimento e o software de controle do sistema. Isso garante que a temperatura do combustível atinja valores ideais para uma partida segura mesmo em baixas condições climáticas. Ao mesmo tempo, oferece um controle preciso da temperatura do combustível em todas as condições de operação do motor.


Este 1.6L 16V entrega 122 cv de potência a 5.800 rpm (E)/ 115 cv a 6.000 rpm (G) e torque máximo de 16,4 kgfm (E)/ 15,5 kgfm (G) a 4.000 rpm.
O 308 não compartilha peças como discos de freios, pastilhas, molas, amortecedores, com o modelo anterior o 307.


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E a Peugeot oferece 3 anos de garantia e revisões com preços fixos o custo de R$ 234,00 é cobrado na a primeira revisão (10 mil quilômetros ou um ano). Já a de 30 mil quilômetros, ou três anos, custa R$ 799,00.
Na opção de entrada, Active 1.6 o preço sugerido para venda é de R$ 53.990. A intermediaria Allure sai por R$ 56.990.


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O Peugeot 308 também é oferecido com a motorização 2.0 Flex 16V. Sua potência máxima é de 151 cv a 6.000 rpm (E)/ 143 cv a 6.250 rpm (G) e um torque máximo de 22 kgfm (E)/ 20 kgfm (G) / a 4.000 rpm.


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São duas as opções de câmbio, manual de cinco marchas e automático sequencial AT8 de quatro marchas. Seu preço sugerido na opção Allure é de R$ 59.990 (manual)/ R$ 63.990(automático) e a versão topo de linha Feline é comercializada só com câmbio automático ao preço de R$ 70.990.


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As concessionárias da marca estão comercializando o novo hatch da Peugeot como pré-lançamento e vantagens para o consumidor. Em qualquer das versões compradas até o dia 7 de março as três primeiras revisões serão gratuitas. Na Allure 2.0 o comprador também ganha o teto panorâmico. E na versão Feline recebe o sistema de navegação, a garantia é de 3 anos. A expectativa da Peugeot é de vender 12.000 veículos por mês.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

FORTES EMOÇÕES

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaMais coisas vão mudar nos próximos meses em termos de importação e de produção interna. Apesar do intervencionismo meio atabalhoado do governo federal, um caminho parece aberto para incentivar mais fabricantes no Brasil. A renegociação do acordo automobilístico com o México aponta nessa direção. Aliás, este possui cláusula de saída de qualquer das partes: se decidido, haveria um período de 14 meses durante o qual tudo permaneceria como antes.

O Brasil exportou, de 2000 a 2011, ao mercado mexicano cerca de 1,5 milhão de veículos e importou 500.000. O balanço nos é favorável em US$ 13 bilhões. No entanto, ocorreram mudanças importantes no período. O México possuía uma moeda forte e a nossa havia passado por desvalorização severa. Hoje, o real está valorizado e o peso, enfraquecido.

O fator cambial fica esquecido muitas vezes. Para efeito prático, o imposto de importação, para quem paga, de 35% foi zerado (em termos reais) há muito tempo e se pode considerá-lo até um imposto negativo. Mas, as tolices continuam sendo repetidas, quando se comparam preços.

Na realidade, o Brasil deseja equilibrar o comércio com o México. O intercâmbio livre atual só inclui automóveis e comerciais leves e com dólar a R$ 1,70 as exportações só não pararam porque ficaria muito caro voltar depois. Caminhões e ônibus brasileiros têm que pagar imposto de importação lá e como seu preço é 10 vezes superior a um automóvel pequeno, uma alíquota zerada melhoraria a relação de troca.

Outro equívoco é comparar o índice mínimo de nacionalização de 30%, no México e 65%, no Brasil. As fórmulas de cálculo diferem, porém, ao final se equivalem. Ocorre que o conteúdo local das marcas há mais tempo produzindo aqui supera os 85% e, novamente, o fator cambial distorce comparações. Carro argentino, por exemplo, importado para o Brasil tem, em média, maior conteúdo de peças brasileiras do que a montagem do Hyundai Tucson, em Anápolis (GO). Tudo dentro da lei, porém os custos de produção são bem diferentes e, por consequência, as condições de venda, incluindo aí investimentos em marketing.

A negociação Brasil-México valerá também para o Mercosul e pode se arrastar por semanas. Acordo deve sair, nem que se retorne ao regime de cotas, válido entre 2000 e 2006. Inequivocamente, fabricantes como Mazda e Mercedes-Benz querem se instalar no México, com sua moeda enfraquecida, para exportar ao Brasil. Nissan fará investimento pesado lá, mas preferiu não arriscar e também terá fábrica aqui, em Resende (RJ).

Para o consumidor interessa mais automóveis produzidos no País e que a concorrência abaixe os preços. Ninguém vai se instalar para fabricar velharias. Com a decisão da BMW (ainda não pormenorizada) da fábrica brasileira, a Mercedes-Benz já acenou, à luz da discussão do acordo, voltar a produzir aqui. Quem sabe, a Audi também.

Por fim, importar é atividade complicada em qualquer mercado. Há riscos cambial, legislativo e de logística, entre outros. Em 1999, o real se desvalorizou frente ao dólar, de R$ 1,10 para R$ 2,00. Quatro anos depois, beirou os R$ 4,00. Marcas e redes de assistência foram a nocaute, sem mudança de alíquota de nenhum imposto. Todos precisam estar preparados para fortes emoções.

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FIESTA, da última geração hoje importado do México, será fabricado também em Camaçari (BA), já no início de 2013. Ford, como fabricante prudente, sabe que situações econômicas, de mercado e de legislação podem mudar. O plano é produzir o Fiesta hatch e continuar a importar apenas a versão sedã. Dependendo do rumo do acordo entre os países, fica tudo aqui.

COTAÇÕES entre moedas mudam o panorama ao longo do tempo. O Fusca, por exemplo, teve seu fim apressado quando o marco alemão subiu muito em relação ao dólar, nos anos 1970. Valorização do euro levou fabricantes europeus a abrir fábricas nos EUA. E os japoneses, com a recente escalada do iene, só pensam em construir novas instalações fora do seu país.

SPORTAGE flex de 2 litros segue a mesma fórmula de privilegiar o desempenho com etanol, em termos de potência e toque. São 178 cv (mais 5,3%), porém a Kia não informa o consumo, impedindo a comparação correta entre os combustíveis. Câmbio automático de seis marchas também é novidade no utilitário esporte sul-coreano. Mantidas opções 4x2 e 4x4.

CHERY começou a vender, sem prévio aviso, o monovolume compacto Face equipado com motor flex de 1,3 litro/91 cv. Trata-se da mesma unidade motriz do hatch S18. Parte de R$ 30.000,00, ainda sem aplicação do valor elevado do IPI. Pelo menos os chineses tendem a absorver essa diferença.

ALÉM da atenção para que todos os ocupantes do veículo usem os cintos de segurança – sempre e não apenas nas viagens de verão –, é preciso observar se os cadarços (fitas) estão deslizando normalmente. Uso contínuo e descuidado tende a torcê-los, comprometendo sua proteção. Sem treinar antes, pode ser demorada a operação fundamental de distorcer os cadarços.
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Vem aí o Centro Educacional Paulistano de Motociclistas

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Na quarta-feira (08/02) a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) e a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) firmaram acordo de cooperação visando a criação do CEPAM (Centro Educacional Paulistano de Motociclistas). As obras devem ter início ainda no mês de fevereiro.

Além do conhecimento técnico, a entidade, através do apoio de seus associados Dafra, Harley-Davidson, Honda, Kawasaki e Yamaha, fará um investimento mínimo de R$ 520 mil para a realização de benfeitorias na infraestrutura do local escolhido, onde atualmente está situado o Espaço Vivencial de Trânsito - EVT Chico Landi, na Zona Leste da capital.

O Centro representa uma iniciativa pioneira e inédita que pode inspirar outros órgãos e municípios brasileiros, considerando o aumento em todo o Brasil do uso da motocicleta tanto para fins particulares como profissionais.

“Nossa expectativa é que o CEPAM possa servir como uma referência para os motociclistas, e que as ações ali realizadas sirvam não só para o aprimoramento de conhecimento e habilidades, mas também para promover uma mudança de comportamento no trânsito”, afirma Roberto Akiyama, presidente da Abraciclo.

O convênio tem prazo de vigência de 30 meses, contados a partir da assinatura do contrato, prorrogável por igual período mediante interesse das partes. A expectativa é atender até 20 mil motociclistas ao ano.

A finalidade do Centro é a promoção de uma diversidade de programas e eventos educativos focados exclusivamente nos motociclistas, como treinamentos teóricos e práticos, feiras e exposições, seminários, palestras, congressos, desenvolvimento de pesquisas, eventos de mobilização e conscientização – como, por exemplo, o tradicional MotoCheck-Up, realizado pela entidade desde 2008, que já atraiu mais de 30 mil motociclistas – com o intuito de disseminar informações, transmitir conhecimentos técnicos, desenvolver habilidades práticas de pilotagem segura, incutir regras de trânsito e difundir valores e princípios de cidadania.

O convênio estabelece que a Abraciclo será responsável pela elaboração do projeto executivo e realização das obras de adequação, além de ceder 20 motocicletas a serem utilizadas nos treinamentos efetuados no local.

Já a CET entra com a oferta do espaço, elaboração dos conteúdos técnicos dos programas educativos e materiais didáticos - contando com o apoio da entidade, além de cuidar da manutenção predial e da oferta de recursos humanos. Juntas, as duas entidades elaborarão um calendário anual com todos os eventos a serem organizados no local.

ENERGIA COM FIDELIZAÇÃO

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaAs alternativas energéticas estão, de novo, no centro das atenções. E, claro, isso tem muito a ver com o que acontece ou acontecerá nos EUA, de longe o maior consumidor de petróleo. A estratégia dos americanos é chegar ao mesmo objetivo dos europeus de emitir menos gás carbônico (CO2), um dos gases de efeito estufa que poderiam afetar o clima no planeta, mas atuando na diminuição de consumo de combustível. O resultado final, igual. Porém politicamente o discurso do carro econômico é mais palatável.

O tema se tornou tão relevante que o novo presidente da Nada (Associação Nacional de Concessionárias de Automóveis, em inglês), William Underriner, o elegeu como principal preocupação em seu mandato. A convenção anual da Nada, megaevento que reuniu 20.000 pessoas e uma grande exposição de fornecedores de serviços, este ano foi em Las Vegas. Naturalmente, fabricantes de veículos têm participação ativa e seis deles montaram estandes.

A Califórnia, maior mercado do país, estabeleceu, no final de janeiro último, uma meta de diminuição paulatina de consumo, alinhada à já anunciada pelo governo federal: média dos modelos comercializados deve atingir 23 km/l de gasolina até 2025 (hoje não chega a 14 km/l). Na realidade, a Califórnia quer 15,4% de veículos vendidos no estado movidos apenas a bateria, a pilha de hidrogênio ou híbridos plugáveis em tomada. Em outros termos, a eletricidade, em parte ou totalmente, passa a vigorar por decreto. Pode ocorrer uma revisão em 2018. Mesmo porque a infraestrutura precisa acompanhar.

Na convenção da Nada, os fabricantes apoiaram a medida, inclusive no discurso de Sergio Marchionne, presidente da Fiat-Chrysler, que considerou o objetivo factível. Os concessionários, porém, não se convenceram de que esse é o desejo dos consumidores, pois as novas tecnologias agregariam até US$ 5.000 (R$ 8.500) ao preço final dos automóveis, cuja média, hoje, está em US$ 22.000 (R$ 38.000).

Entre outros assuntos discutidos, se destacou a fidelização dos clientes no pós-venda e o estímulo a aprofundar ações. Uma delas é a pré-venda de serviços de manutenção, com bons descontos, já agregada às prestações do financiamento. Trata-se de um passo adiante às revisões a preço fixo existentes aqui. Nos EUA, concessionárias colocam cartazes comparando os preços de seus serviços, mais em conta do que nas redes de autocentros, nominadas uma a uma.

Outra iniciativa, ainda pouco aceita no Brasil, é a garantia estendida. O produto vem aumentando de interesse nos EUA, como forma de evitar que proprietários de veículo se afastem após o período de cobertura oferecido pelo fabricante. Só que se trata realmente de um seguro, sem vincular o motorista a uma concessionária e tem abrangência nacional. Essa cultura de atendimento desburocratizado e regras claras faz parte do ambiente de negócios americano.

Flavio Meneghetti, presidente da Fenabrave, considerou positivo que mais concessionários brasileiros, a cada ano, compareçam às conferências da Nada. A utilização das ferramentas de internet está no ápice e lá não faltam especialistas. Muitos desses recursos permanecem subutilizados no País.

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EMBORA os resultados de vendas em janeiro no mercado interno tenham sido recordes, os estoques voltaram a subir de 30 dias, em dezembro de 2011, para 36 dias, no mês passado. Dois indicadores continuam desconfortáveis: inadimplência de 5% (2,5%, em 2010) e índice de confiança do consumidor da FGV (menos 4 pontos). Queda dos importados foi maior pela antecipação de compras, antes do aumento do IPI.

ANFAVEA, ao fazer o balanço mensal da indústria, nada quis comentar sobre negociações de revisão do acordo comercial automobilístico México-Mercosul. Significa que, nos bastidores, as coisas devem estar quentes. Imbróglio será resolvido, mas o governo federal parece meio perdido no intervencionismo. Ora pende para um lado, ora para outro.

CIVIC deve ir bem no Brasil com as reformulações do modelo 2012, principalmente no interior, com até duas telas, uma delas sensível ao toque e que inclui navegador. Mudanças de estilo foram pequenas. Mecanicamente há evoluções sutis, no dia a dia urbano e em estradas. No entanto, o carro ficou mais na mão, sem dúvida. Porta-malas cresceu à custa do estepe estreito.

NOS EUA, o Civic sofre com críticas de falta de audácia no desenho e menos equipamentos. Tanto que a Honda providencia alguns retoques para breve, depois de apenas um ano de vendas. Nesse segmento, porém, o carro vendido lá tem outro público em relação ao daqui. Nada indica que as situações sejam comparáveis. O tempo vai dizer.

INTERESSANTE a iniciativa do Inmetro ( Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) de produzir, na sua série de vídeos “Faça Certo”, um específico explicando sobre os bancos infantis obrigatórios. Há dúvidas esclarecidas de forma bem didática e eficiente. Basta acessar www.youtube.com/tvinmetro
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Comparativo: Palio Weekend/ SpaceFox

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Fiat Palio Weekend Trekking Volkswagen SpaceFox passaram por renovação e seguem como boa opção para quem quer um veículo espaçoso e funcional 
Por: Edison Ragassi
Fotos: José Nascimento
Presente no mercado nacional desde 1997, a Palio Weekend recebeu em novembro de 2010 na versão Trekking o propulsor 1.6 16V E.TorQ.

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Ele entrega de 115cv quando abastecido com gasolina e 117cv ao usar etanol, ambas as potências estão disponíveis a 5.500 rpm. E o torque máximo de 16,2 kgfm com gasolina e 16,8 kgfm abastecido com etanol é atingido a 4.500 rpm.

No mercado nacional, a station wagon da Fiat disputa clientes com a SpaceFox da Volkswagen. Fabricada na Argentina, ela chegou ao Brasil em 2006, também derivada de um hatch, o Fox. Sua primeira reestilização aconteceu em junho de 2010.

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Seu motor é o 1.6 VHT Total Flex 8 válvulas que oferece 101 cv com gasolina e 104 cv ao usar etanol, sua potência esta disponível a 5.250 rpm. O torque de é 15,4 kgfm (G) / 15,6 kgfm (E) a 2.500 rpm. 

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A perua da Fiat tem comprimento de 4.237 mm, largura de 1.659 mm e distância entre-eixos de 2.465 mm. O porta-malas tem capacidade para 460 litros, sem rebater os bancos e a capacidade do tanque de combustível é de 51 litros.

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Já o veículo da VW no comprimento tem 4.178 mm, a largura é de 1.657mm, para uma distancia entre os eixos de 2.465 mm. O porta-malas tem capacidade volumétrica de 430 litros com o banco corrediço para trás e 527 litros com banco para frente, o tanque recebe até 50 litros.

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Os sistemas de suspensões dianteiro das duas station são semelhantes. Na dianteira, McPherson, rodas independentes, braços oscilantes e barra estabilizadora. Completa o conjunto, amortecedores hidráulicos, telescópicos de duplo efeito e molas helicoidais.

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A parte traseira do veículo da Fiat usa suspensão interdependente com braços longitudinais, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos e pressurizados, enquanto que o modelo VW tem na parte de trás suspensão semi-independente com eixo de torção, molas helicoidais e amortecedores.
Ainda em comum, os dois modelos usam freios dianteiros a disco ventilado e na traseira tambor, a direção é hidráulica.
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O Palio Weekend Trekking 1.6 16V E.TorQ tem preço sugerido de R$ 44.56. Ao adicionar travas elétricas e automáticas das portas a 20 km/h, ar-condicionado, rodas de liga leve 5.5 x 14", vidros elétricos dianteiros e traseiros, rádio Connect CD MP3/WMA integrado ao painel com RDS, viva-voz Bluetooth, entrada USB, retrovisores elétricos, air bag e ABS chega a R$ 52.288.

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O SpaceFox versão 1.6 Trend tem preço sugerido de R$ R$ 49.725, nesta opção, freios ABS, air bag para motorista e passageiro, alarme com imobilizador eletrônico, antena no teto e  ar-condicionado são de série.
Ao incluir calotas para rodas em liga-leve, CD-Player com MP3/SD-Card/Bluetooth/USB compatível com iPod, display multifuncional com I-System, elemento de comando para rádio, rodas de liga leve 6J x 15, volante de direção multifuncional em couro, vai a R$ 51.955.
Colaboraram: Fiat Automóveis, Volkswagen do Brasil, concessionária Fiat Itavema -Moema, concessionária VW Rodobens Automóveis- Giovanni e Mecânica Opcar

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Custos de manutenção
Palio Weekend 1.6L E-TorQ
Amortecedores dianteiros: R$ 178,28- cada
Serviço: R$125,30 cada lado
Amortecedores traseiros: R$146,55- cada
Serviço: R$71,60- cada lado
Discos de freios dianteiros: R$ 133,38-cada  
Serviço: R$ 89,50- cada lado
Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 252,19
Serviço: R$ 89,50- Troca do jogo
Lonas de freios traseiras:  R$  116,93 Jogo
Serviço: R$  125,30 Troca do jogo
Óleo:      R$ 32,00- Litro
Serviço:  R$  35,80
Filtro de óleo: R$ 34,14
Serviço: R$ 26,85
Filtro de ar: R$ 47,26
Serviço:     R$ 35,80
Filtro de combustível: R$13,22
Serviço:                R$53,70
Filtro anti-polén: R$ 88,53
Serviço:               R$ 71,60
Velas:                   R$ 69,64- jogo
Serviço:                R$ 26,85

Custos de manutenção
VW SpaceFox 1.6 Total Flex
Amortecedores dianteiros: R$ 451,26 - Cada
Serviço:     R$ 308,00  
Amortecedores traseiros: R$ 547,06 - Cada
Serviço:     R$ 154,00 
Discos de freios dianteiros: R$ 178,00 - Cada
Serviço: R$ 98,00
Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 366,00
Serviço:  R$  98,00
Lonas de freios traseiras: R$ 167,00 - jogo
Serviço: R$ 154,00
Óleo: R$ 29,31 - litro
Serviço: R$ 70,00
Filtro de óleo: R$ 17,20 - Cada
Serviço: Em conjunto com a troca de óleo
Filtro de ar: R$ 26,53 - Cada
Serviço: R$ 42,00
Filtro de combustível: R$32,56
Serviço: R$ 42,00
Filtro anti-polén: R$ 24,82 - Cada
Serviço: R$ 28,00
Velas: R$ 72,00 - jogo
Serviço: R$ 98,00

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A evolução dos faróis automotivos

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Por: Ricardo Leptich*
De todos os sentidos humanos, a visão é o mais importante para quem dirige, por isso podemos entender a importância que têm os faróis de um carro.

Quem utiliza esse meio de transporte todos os dias pode não perceber o quanto precisamos da lanterna e nem como ela mudou para se adaptar aos novos modelos e às necessidades de uma sociedade marcada pela locomoção.

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Desde o aparecimento das primeiras lanternas a óleo ou querosene utilizadas nas carruagens do século XIX, progredimos bastante.

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E o grande marco para a modernização dos faróis foi a chegada das lâmpadas incandescentes na década de 20, proveniente da tecnologia usada nas residências. O primeiro conjunto de que temos conhecimento é o farol selado, mais conhecido como “silibim”.

Anos mais tarde, na década de 90, as lâmpadas de descarga de gás apareceram para modificar o setor.Com elas foi possível melhorar a visão noturna e aumentar a dirigibilidade em condições meteorológicas não favoráveis.Também foi neste período que a estética dos carros começou a ser priorizada e, com isso, viu-se uma evolução no design dos faróis, sendo apresentados modelos mais compactos e mais eficientes.

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Só depois, enfim, chegamos ao mais comum atualmente: as lâmpadas halógenas. Inventadas em 1957, só entraram no mercado automotivo no fim dos anos 90. Sua tecnologia tem o mesmo princípio das incandescentes; porém são mais modernas, têm luz mais brilhante, além de serem mais econômicas e apresentarem maior vida útil. Até hoje, este é o modelo mais utilizado nos automóveis do mundo todo.

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O próximo passo foi achegada do xenon. Ao contrário das lâmpadas comuns, estes modelos não possuem filamentos frágeis e a luz é emitida pelo aquecimento do gás Xenônio, o que batiza a tecnologia.

Por ter uma luz mais forte, o farol pode ser notado a uma distância maior, aumentando a segurança em ruas, estradas, rodovias e vias expressas, para o condutor e os outros veículos no sentido contrário.

Vale lembrar que, após uma norma do Contran, somente os carros que já têm essa tecnologia como original de fábrica estão em situação regular.

Desde 2004 temos acesso à tecnologia dos faróis com LED, que traz como vantagem a economia de energia de até 40% em comparação às lâmpadas de filamento, além de um maior tempo de vida.

Com um mercado cada vez mais moderno e com novas soluções luminotécnicas, podemos esperar produtos ainda mais eficientes em termos de design e segurança para os motoristas.

*Ricardo Leptich é formado em Marketing com especializações em Administração de Empresas pela FAAP e Gestão Empresarial pela FGV. Hoje, é gerente Nacional de Vendas e Marketing da Divisãode Lâmpadas Automotivas e Especiais da OSRAM do Brasil.

Audi vai para Le Mans com carro híbrido

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A tradicional prova de longa duração, 24 horas de Le Mans está marcada para os dias 16 e 17 de junho. E a Audi terá novidades, pois dois de seus quatro carros inscritos serão equipados com sistema de tração híbrido.

Dr. Wolfgang Ullrich, diretor da Audi Motorsport, explica que, “desenvolver a tecnologia híbrida para Le Mans é tão ambicioso e desafiador quanto nosso projeto a diesel era no início. Os resultados dos primeiros testes são promissores e estamos muito entusiasmados para ver o desempenho dessa nova tecnologia em combinação com a construção ultra-leve na pista de Le Mans. Nós continuamos vendo potencial em nossos sistemas de tração convencionais, assim como nossos colegas do setor de desenvolvimento de carros de série. Por isso estamos muito contentes com o fato de que os comitês seletivos da ACO e da FIA aceitaram as inscrições dos nossos quatro carros nas 24 horas de Le Mans”, completou o diretor.

A marca das quatro argolas usa as pistas como laboratório para desenvolver e aprimorar tecnologias, tanto que já venceu a prova usando motor de injeção direta, o TFSI em 2001 e o propulsor diesel triunfou em 2006.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Massa e Alonso ganham um Jeep

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Dois modelos especialmente preparados do novo Jeep Grand Cherokee SRT8 2012 , foram entregues a Fernando Alonso e Felipe Massa, pilotos da Ferrari na Fórmula 1. A entrega aconteconteceu no circuito de Fiorano.em Maranello, na Itália.

Os veículos idênticos foram entregues aos dois pilotos por Beth Paretta, diretora de Marketing e Operações da Marca SRT e Esportes a Motor do Chrysler Group LLC.

Os carros receberam aparência externa agressiva com design exclusivo SRT, complementados por itens de estilo clássicos da marca Ferrari, como a cor característica Rosso Corsa.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Avaliação: Captiva Sport Ecotec com novo motor e câmbio

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Conheça em detalhes do SUV Chevrolet que, desde 2011 usa propulsor com injeção direta na câmara de combustão e transmissão automática de seis velocidades
Por: Edison Ragassi
Fotos: José Nascimento
Em 2008, a General Motors do Brasil,iniciou a importação do Chevrolet Captiva. O SUV fabricado no México alcançou sucesso em vendas por aqui.

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Seu comprimento total é de 4.576 mm, para uma distância entre eixos de 2.707 mm. Tem largura total de 2.085 mm e sua altura é de 1.704 mm.

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No compartimento traseiro a capacidade volumétrica é de 821 litros, mas ao rebater os bancos chega a 1.586 litros.
No ano passado, o modelo recebeu modificações. A versão Sport Ecotec de entrada, passou a usar injeção direta SIDI (Spark Ignition Direct Injection) no motor 2.4 16V. O sistema injeta o combustível diretamente na câmara de combustão através de injetores localizados entre os pórticos de admissão, que passam a distribuir apenas ar.

Sua taxa de compressão é de 11,2:1 e a potência cresceu para 185 cv, ou seja, 15 cv a mais que o modelo anterior. Seu torque é de 23,8 kgfm, esta força esta disponível a 4.900 rpm.
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Walter Da Costa, diretor da Pardal Motors, gostou da disposição do propulsor que é todo feito em alumínio. “Ele é muito bem sinalizado, fácil para identificar os números de chassi e motor e os reservatórios dos líquidos”, comenta. O reparador também considera que os acessos ao filtro de ar, velas, fusíveis, local para realizar a carga de gás do ar-condicionado, também ocorre de maneira fácil, isso porque o SUV tem um ótimo espaço no cofre do motor.

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Além do propulsor, o Captiva Ecotec recebeu a transmissão automática/sequencial de seis velocidades com a opção Active Select e o Eco Mode, que é acionado por meio de um botão no console central, ao lado da alavanca. O dispositivo atua no gerenciamento do câmbio e motor, ele proporciona trocas de marcha com maior economia de combustível, em rotações mais baixas.
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Na dianteira, o sistema de suspensão do Captiva é independente, tipo McPherson, com barra de torção, amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás.

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E na traseira é independente, com quatro braços articulados, barra de torção e o mesmo tipo de amortecedores da frente.
Antônio Simão Domene, diretor da Auto Check-Up, avalia os sistemas de suspensões do Chevrolet Captiva como de fácil de reparo. “Para substituir os amortecedores e molas dianteiros e traseiros não há necessidade de ferramentas especiais. A barra de direção esta preparada para entortar, no caso de uma colisão, sem danificar outros componentes e a manga de eixo é de alumínio, o que deixa o conjunto mais leve e resistente. Mas ao reparar a suspensão traseira é preciso cuidado, pois ela necessita de alinhamento”, explica.

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O sistema de freios usa discos ventilados dianteiros com 296 x 29 mm e 303 x 20 mm na traseira e antibloqueante (ABS). O diretor da Auto Check-Up disse que estes itens são fáceis de substituir e não exigem ferramentas especiais. “A dificuldade aparece se for preciso substituir as pinças dos freios, pois é preciso drenar todo o sistema”. Além disso, o freio de estacionamento passou a ser elétrico e não há mais a alavanca, ela foi substituída por um botão, o que ampliou o espaço dentro do veículo.
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Ainda sobre os itens que integram o sistema de suspensão, tanto Walter Da Costa ( foto direita), como Antônio Simão (foto esquerda), concordam que, para substituir as buchas é necessário realizar o serviço com o carro no chão, o que mantém a deformidade negativa e positiva do sistema.

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Esta opção do Captiva com propulsor 2.4 16V ficou melhor, mais esperto que a versão anterior. O novo motor com injeção direta é silencioso, responde prontamente as necessidades de força e potência que se espera de um veículo deste porte.

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O câmbio de seis marchas esta bem ajustado, ele oferece trocas macias e precisas, sem trancos e boas reações nas acelerações e retomadas. Quem dirigiu o outro modelo, ao andar neste, sente a diferença, pois ele evoluiu em conforto, desempenho e economia de combustível.

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O SUV Chevrolet vem equipado com ESP (controle eletrônico de estabilidade) e TCS (sistema de controle de tração). A direção é hidráulica, de fábrica sai com trio elétrico, sistema de som e ar-condicionado.

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O Captiva Sport Ecotec tem preço sugerido para venda de R$ 90.299. E a versão com propulsor 3.0L V6 24V  custa R$ 96.774 e com tração AWD R$100.774, neste caso tem também câmera de ré.
Colaboraram:
General Motors do Brasil, Concessionária Chevrolet Aba Higienópolis e Auto Check-up

Custos de peças e serviços Captiva Ecotec
Amortecedores dianteiros: R$ 433,00 -cada
Serviço: R$ 271,37                                      
Amortecedores traseiros: R$ 270,31-cada
Serviço: R$ 54,27                                     
Discos de freios dianteiros: R$ 425,47 -cada
Serviço: R$141,11                                        
Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 395,43-cada
Serviço: R$ 108,55
Discos de freios traseiros R$ 240,00 -cada
Serviço: R$ 108,55                                   
Jogo de pastilhas traseiras: R$ 401,55
Serviço: R$ 65,13
Óleo/ Litro: R$ 23,80- Litro
Serviço: ---------                     
Filtro de óleo: R$ 42,29-cada
Serviço:-----------
Filtro de ar: R$ 50,94
Serviço: 32,56
Filtro de combustível: Interno ao tanque
Filtro anti-polén: R$ 93,70
Serviço: R$ 54,27
Velas: R$ 58,35- cada
Serviço: R$ 43,42- cada

Ficha técnica
Chevrolet Captvia Sport Ecotec 2011

Motor
Modelo: LAF 2.4L SIDI
Disposição: transversal
Número de cilindros: 4 em linha
Cilindrada (cm3): 2.384
Válvulas: DOHC, quatro válvulas por cilindro
Injeção eletrônica de combustível: S.I.D.I. (Spark Ignition Direct Injection)
Taxa de compressão: 11,2:1
Potência máxima líquida: 185 cv a 6.700 rpm
Torque máximo líquido: 23,8 kgfm a 4.900 rpm
Combustível: Gasolina
Transmissão
Modelo: Hydra-matic 6T45 FWD
Automática de 6 velocidades com duas programações (automática e sequencial), tração dianteira
Suspensão
Dianteira: McPherson, independente e barra de torção, amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás
Traseira: Independente, quatro braços articulados e barra de torção, amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás
Direção: Hidráulica
Freios
Tipo: Discos ventilados dianteiros e traseiros, sistema de freios antibloqueante (ABS)
Diâmetro x espessura (mm): Dianteiro: 296 x 29; traseiro 303 x 20
Rodas/Pneus
Rodas: 17 x 7 – Alumínio
Pneus: P235/60 R17
Dimensões/Pesos
Distância entre eixos (mm): 2.707
Comprimento total (mm): 4.576
Largura carroceria (mm): 1.850
Largura total (mm): 2.085
Altura (mm): 1.704
Capacidades
Porta-malas (litros): 821 a 1.586
Tanque de combustível (litros): 73