sexta-feira, 30 de março de 2012

Grand Siena é capa da Autoesprte

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A Revista Autoesporte traz em destaque o novo carro da Fiat. Para apresentar aos leitores as novidades do modelo, a publicação realizou um extenso comparativo com outros seis carros da categoria.

As oito páginas de comparação, inseridas na seção Aceleramos, trazem um panorama completo ao leitor, servindo de orientação na hora da escolha.
O lançamento do novo modelo, segundo a publicação, chega para não deixar a montadora para trás em um momento em que concorrentes como Chevrolet Cobalt e Nissan Versa acabam de chegar às concessionárias. A Fiat afirma ter investido R$ 700 milhões no projeto que originou o Grand Siena.

A reportagem testou três versões do novo sedan: motor 1.4; motor 1.6 e motor 1.6 Dualogic – câmbio automatizado. Os motores e as transmissões são os mesmos do hatch, com a diferença de que não haverá versão 1.0.

Santuário Comendattori
A edição de abril traz também uma matéria sobre o museu Casa Enzo Ferrari, o novo templo de veneração do turismo automotivo. O local foi construído onde em outra época havia sido o sobrado da família Ferrari, na cidade de Módena, ao norte da Itália.

GRANDE NO BOM SENTIDO

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaNão é à toa que a Fiat consegue, em ambiente de alta concorrência entre marcas de todas as origens, sustentar liderança de vendas entre automóveis e comerciais leves. O novo Grand Siena chegou, entre outros objetivos, para fortalecer as marca no segmento específico de automóveis, em que tem posição algo frágil em relação à Volkswagen e à GM. A empresa italiana, no Brasil, conta com a força da picape Strada para se manter no topo dos segmentos somados, mas isso poderia não ser suficiente no futuro.

Um dos méritos do Grand Siena é ter-se desvinculado da imagem de versão de três volumes do Palio, que mantinha desde a primeira geração, de1997. O chassi se baseia no do novo Palio, mas com amplas modificações em dimensões externas, bitolas e até do eixo traseiro com elementos do Punto. Preços vão de R$ 38.710 a R$ 52.137, essa incluindo o câmbio robotizado.

Trata-se agora de um sedã compacto anabolizado (no bom sentido) da mesma cepa do Cobalt, do Versa e de certo modo do Logan, este investindo mais no fator preço. O modelo da Fiat cresceu 14 cm tanto no entre-eixos como no comprimento total, aproximadamente. Isso permitiu apor uma terceira janela na coluna traseira sem parecer algo forçado, além de obviamente melhorar o espaço para as pernas no banco traseiro. Nesse quesito, porém, ainda perde para o Cobalt.

O carro segue a tendência atual de vincos laterais alinhados às maçanetas. A grade dianteira não é muito inspirada (inclusive pelo exagerado aplique cromado na versão de topo Essence), mas o desenho do spoiler, sim. Traseira muito bem resolvida continua sem lanterna de neblina. Quando equipado com rodas de aro de 16 pol, o estepe tem limitação de uso a recomendados 80 km/h. Porta-malas cresceu de 500 para 520 litros.

Motores de 1,4 l/88 cv e 1,6l/117 cv não são novidades. O de 1,0 l ficou restrito ao Siena EL de carroceria antiga e preço agora reduzido em pouco mais de R$ 1.000, pois a direção assistida se tornou opcional. Destaques do Grand Siena: nítida evolução em dirigibilidade, comportamento em curvas e evolução do câmbio automatizado. Sem dúvida haverá influência negativa nas vendas do Linea que, na verdade, nunca decolaram pelo posicionamento errado de mercado.

Entre pontos fracos estão a regulagem de altura do banco só na versão mais cara, o que também ocorre no controle de cruzeiro restrito ao câmbio automatizado. Regulagem elétrica dos espelhos externos junto à coluna dianteira só não incomoda quem possui braços desproporcionalmente longos. Faltam luzes laterais repetidoras nas carcaças dos espelhos.

Assunto no lançamento do Grand Siena foi a produção brasileira do sedã médio-compacto Dodge Dart, à venda nos EUA em meados do ano. A Fiat constrói uma fábrica nova em Goiana (PE) e, conforme a coluna antecipou, primeiro produto não será o subcompacto para suceder o Mille. Italianos optaram por um utilitário esporte pequeno para enfrentar EcoSport, Duster e outros futuros rivais. A necessária versão Fiat do Dart, escolhida para o Brasil, seguirá diretrizes (não iguais) do mesmo carro a se produzir na China, com apresentação em abril no Salão de Pequim, e nome de Viaggio.

RODA VIVA
SEDÃ médio-compacto da JAC, o J5 aposta na relação preço-benefício. Mas nesse segmento o apelo é relativo. O modelo chinês não oferece câmbio automático, previsto para 2013. Ao preço de R$ 53.880, exige adicionais para banco de couro e rodas de 17 pol. Aspecto externo é seu ponto alto, seguido por interior espaçoso e bom porta-malas de 460 litros.

MOTOR do J5, em alumínio, tem bons 125 cv. Porém, como a cilindrada é de apenas 1,5 l, torque se limita a 15,5 kgf•m, desvantajoso em relação aos rivais. Assistência hidráulica deixa a direção algo imprecisa em estrada. Suspensão é firme e um pouco ruidosa. No interior fica nítido: um carro simples que recebeu toques artificiais de sofisticação.

MINI Roadster comprova a estratégia positiva de diversificar ao máximo a linha da marca inglesa do Grupo BMW. Apesar de conversíveis terem baixa atratividade no Brasil, o modelo destaca-se pela oferta de motor turbo de 184 cv, na versão Cooper S. Faixa de preço de R$ 132.900 a R$ 144.950, com capota de lona de abertura manual. Adiante, abertura elétrica.

CENTRO de Psicologia Aplicada ao Trânsito (Cepat), de Salomão Rabinovich, em São Paulo, lançou programa de prevenção de acidentes e mortes no trânsito. “É preciso muito respeito para convivência entre pedestres, bicicletas, motocicletas, automóveis e caminhões. Toda a sociedade é vítima, quadro agravado por consumo de álcool, drogas e doenças do sono.”

SEGUNDA família de pneus Michelin, de alta eficiência na diminuição de consumo de combustível, demonstra que os fabricantes do setor estão engajados nesse objetivo. O Energy XM2 acrescentou mais uma característica, resistência a impactos, que no caso do Brasil é um verdadeiro flagelo com obstáculos físicos (buracos) e criados (lombadas) de toda ordem.
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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

Fiat lança ovo de páscoa com miniatura do 500

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A Fiat firmou parceria com a Top Cau e juntas lançaram o Ovo 500. A edição especial é composta por um ovo de chocolate de 270g e uma miniatura do Novo Fiat Cinquecento, disponível em quatro cores (preto, branco, amarelo e vermelho), acompanhados de uma embalagem personalizada com o conceito do carro.

O ovo é distribuído pela Top Cau, empresa especializada no desenvolvimento, produção e comercialização de produtos de chocolate de alta qualidade. Ele é feito com chocolate ao leite, amendoim, castanha de caju e avelã, recheado com bombom de cereja negra. A edição Especial de Páscoa está à venda com exclusividade nas Lojas Americanas das principais praças do país.
Preço sugerido de venda: R$30,00

Transit ganha prêmio no Reino Unido

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A Ford Transit foi eleita Van do Ano 2012 no Reino Unido pelo principal site especializado daquele mercado, venceu também nas categorias de melhor furgão curto e melhor van de passageiros.
Segundo divulgado pela Ford, este veículo comercial leve é líder de vendas há mais de 40 anos na Europa, e avança em participação no mercado brasileiro.

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A linha Transit é vendida no Brasil nas configurações furgão curto, furgão longo, chassi-cabine e van de passageiros. Todas vêm equipadas de série com airbag para o motorista, freio a disco nas quatro rodas com ABS e distribuição eletrônica de frenagem, controle eletrônico de estabilidade e tração, assistência de partida em rampa, baterias duplas que evitam panes elétricas, sistema PATS de proteção antifurto e rádio CD-player com comandos na coluna de direção.

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A van da Ford é equipada com motor Duratorq 2.4 L turbodiesel, de 115 cv, câmbio de seis marchas e tração traseira. Suas versões furgão contam com capacidades de carga de 7,5 m3 (1.400 kg) no modelo curto e 11,3 m3 (1.420 kg) no modelo longo. A Transit chassi-cabine comporta baú de até 20,3 m3. Já a van de passageiros transporta 13 pessoas, além do motorista, com cintos de segurança de três pontos em todos os bancos.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Lançamentos: Fiat Grand Siena

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Com design renovado, o sedã compacto da Fiat passa a chamar Grand Siena ele ficou maior, mais equipado, com duas opções de motor, câmbio e ainda pode usar GNV
Por: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação
No Chile, dia 23 de março, a Fiat Automóveis reuniu a imprensa especializada brasileira e da América do sul para mostrar o Grand Siena. O sedã compacto que chegou ao mercado nacional em 1997 conquistou 813 mil unidades vendidas até o final de 2011. 

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Para continuar com números expressivos, a fabricante promoveu várias modificações no carro. Foi desenvolvida uma nova arquitetura, que deixou o modelo maior. No comprimento ele tem 4290 mm, 134 mm mais comprido que o da geração anterior. Sua largura é de 1.700 mm, 61 mm a mais, a altura é de 160 mm, 53 mm mais alto, e a distancia entre os eixos é de 2511mm, ou seja, 137 mm maior que do outro sedã.

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A capacidade volumétrica do porta-malas também aumentou de 500 para 520 litros.
Em todas as versões sai de fábrica equipado com direção hidráulica, air bag duplo frontal e freios ABS com EBD.

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A suspensão dianteira é do tipo McPherson, a traseira usa eixo de torção com rodas semi-independentes semelhante a usada no Punto, ambas fornecidas pela Magneti Marelli e com ajustes e calibragens diferentes das usadas no modelo anterior, aliás, eles não compartilham peças de reposição na parte de undercar.

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A versão de entrada é a Attractive, usa motor Fire 1.4 EVO, com gasolina entrega potência máxima de 85 cavalos e torque de 12,4 kgfm a 3.500 rpm. Ao usar etanol a potência é de 88 cv e torque de 12,5 kgfm a 3.500 rpm, seu preço sugerido para venda é de R$ 38.710.

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Ainda com propulsor 1.4L a fabricante disponibiliza a opção Tetrafuel a qual pode ser abastecida com etanol, gasolina ou GNV (gás natural veicular). Ele vem equipado com ar condicionado, direção hidráulica, travas elétricas, ABS e air bag duplo, o custo é de R$ 48.210 e deve ser procurada por taxistas. 

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A opção Essence vem equipada com os itens da Attractive e ainda, ar condicionado, rodas de liga leve 16 polegadas, banco do motorista com regulagem de altura e piloto automático. Custa R$ 43.470 (câmbio manual)/ R$ 45.900 (Dualogic) e seu motor é o E.torQ 1.6L 16V com 115 cv (G)/ 117 cv (E) e torque máximo de 16,2 kgfm a 4.500 rpm ao usar gasolina e 117 cv abastecido com Etanol. O torque é de 16,2 kgfm (G)/ 16,8 kgfm (E) a 4.500 rpm.

E o modelo da geração anterior continua em linha, porém, seu preço foi reposicionado, a versão EL 1.0L passa a custar R$ 31.180 e a EL 1.4L baixou para R$ 33.300.
*O jornalista Edison Ragassi viajou para o Chile a convite da Fiat Automóveis

Aceleradas: GP Malásia - Santa Chuva!

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De maneira surpreendente, Fernando Alonso conduziu a Ferrari para sua primeira vitória. Bruno Senna marcou seus primeiros pontos e o fato negativo, Felipe Massa chega em 15º

De novo, logo após os treinos classificatórios para o GP da Malásia em Kuala Lumpur, a impressão é de que teríamos domínio total das McLarens, pois Lewis Hamilton e Jenson Button marcaram primeiro e segundo lugar respectivamente e Michael Schumacher (Mercedes-GP) saia na terceira colocação.

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Como já é tradição, a chuva chegou ao circuito de Sepang bem na hora da largada, o que obrigou os pilotos a colocar os pneus intermediários.
Apagadas as luzes vermelhas, após seis voltas, a prova foi interrompida por que a chuva ficou muito forte e neste momento já tinha uma surpresa, o mexicano Sergio Pérez (Sauber) estava na terceira posição.

Depois de 50 minutos, a relargada aconteceu com os carros andando atrás do safety car, que saiu da pista na 14ª volta. Hamilton foi para os boxes, e levou junto Alonso. A McLaren falhou na troca e o espanhol aproveitou para assumir a liderança, seguido por Perez.

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Narain Karthikeyan (Hispania) teve papel fundamental nesta vitória da Ferrari. O indiano atrapalhou Button e Sebastian Vettel (RBR), ambos perderam muitas posições, o alemão abandonou na última volta quando estava em 12ª lugar.

Uma boa prova fez Bruno Senna (Williams), o brasileiro ultrapassou, brigou por posições e terminou em sexto lugar, marcando em uma corrida mais pontos do que a equipe conseguiu na temporada passada inteira.

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E Felipe Massa, mais uma vez brigou com o carro, errou na estratégia de trocas de pneus e sua Ferrari não andava. Resultado, enquanto Alonso correu mais que o carro, Felipe amargou uma frustrante 15ª posição.
A imprensa italiana esta pressionando a equipe para trocar o brasileiro, já fez até pesquisa para apontar o substituto, e pasme, a torcida quer a volta de Rubens Barrichello no segundo carro do time. E cá pra nós, a capacidade de Barrichello em acertar carros cairia muito bem neste delicado momento por qual passa a equipe.

Para aqueles que acreditam, que a Ferrari não vai dispensar o brasileiro antes do final do contrato é melhor esperar. O time de Maranello demitiu o francês Alain Prost, com três títulos mundiais, na véspera do GP da Austrália de 1991 e passou o ano de 1992 pagando o alto salário do campeão, sem ele nem sequer passar pela porta dos boxes. 

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No final, Alonso foi pressionado por Pérez, mas usou toda sua experiência e capacidade de pilotar para superar o adversário, que nas suas tentativas de ultrapassagens até saiu da pista, mas conseguiu manter a primeira segunda colocação da história da equipe na F-1.
Marcaram pontos no GP da Malásia:
1º - Fernando Alonso

2º-  Sergio Pérez

3º-  Lewis Hamilton

4º - Mark Webber

5º-  Kimi Raikkonen

6º-  Bruno Senna

7º-  Paul di Resta

8º-  Jean-Éric Vergne

9º-  Nico Hulkenberg

10º-  Michael Schumacher

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A F-1 agora tem uma pausa de três semanas e volta dia 15 de abril no GP da China, em Xangai. Neste período, as equipes trabalham em suas fábricas e prometem melhorar, vamos aguardar!

Rapidinhas
Vencemos, mas...
Uma vitória sempre é bom para apaziguar os ânimos, mas Fernando Alonso sabe que os problemas não acabaram. "Acho que não muda nada, para ser honesto. Estamos em uma posição que não queremos, estamos lutando para entrar no Q3 e, em seguida, lutando para marcar alguns pontos. Queremos lutar por pole positions, vitórias, mas nas duas primeiras corridas não encontramos nosso ritmo", declarou o vencedor do GP da Malásia.

Bendita chuva
Bruno Senna comemorou a sexta posição como se fosse uma vitória, mas ele tem consciência que se não chovesse o resultado seria outro. "Meu carro estava bom nas duas condições da pista, mas é claro que seria muito mais difícil avançar na corrida no seco”, afirmou o piloto.

E Massa lamenta!
O brasileiro Felipe Massa tem seu pior inicio de temporada em toda sua história na Ferrari, são duas corridas que ele não marca pontos. "Optamos por seguir o que Rosberg estava fazendo, como ele também estava aparentemente sofrendo com seus pneus, mas não deu certo e nós perdemos muito tempo com essa parada extra, dado que os outros permaneceram na pista por algumas voltas antes de mudar para os pneus secos", declarou admitindo o erro de estratégia.

A BRIGA PELO BOLSO

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaDepois de 45 dias de discussão, Brasil e México chegaram a um consenso sobre a revisão pontual do acordo de comércio de veículos. Como em geral acontece, cada parte cede em suas posições dentro de uma negociação civilizada. O México aceitou a limitação em valores de suas exportações de automóveis e comerciais leves até 2015 e o Brasil deixou de lado, por ora, a inclusão antecipada de caminhões e ônibus só prevista para 2020.

No primeiro ano, cada país terá direito de exportar US$ 1,45 bilhão; US$ 1,56 bilhão, no segundo ano e US$ 1,64 bilhão no terceiro, sem impostos.  Em termos práticos, significa uma cota de cerca de 100.000 unidades nos primeiros 12 meses, 108.000, em 2013/14 e 113.000, em 2014/15. A partir daí, volta o livre comércio.

O índice de nacionalização de 30% no México corresponde a 60% na regra do Mercosul. Conforme a coluna já comentou, os mexicanos fazem uma conta direta da proporção entre peças locais e de outras regiões, considerando apenas valor e mão de obra. Aqui se incluem outros custos internos. Também houve acordo de aumento do índice para 35%, de 2013 a 2016, e 40%, em 2017. O Brasil cumpre essa meta de conteúdo local com facilidade e o México terá de se esforçar para manter preços competitivos.

Para entender melhor, é preciso saber que quando o acordo começou, em 2002, os mexicanos impuseram cotas em unidades para os automóveis brasileiros exportados durante quatro anos. Afinal, com o real desvalorizado na época, temiam uma invasão de mercado. Foi bom negócio para nós porque exportamos muito e para eles porque podiam receber carros compactos e baratos, quando ainda não tinham acordo de livre comércio com a União Europeia.

As coisas começaram a mudar quando carros europeus e japoneses puderam entrar livremente no México e a valorização do real acabou com a competitividade das exportações brasileiras. O peso mexicano continuou se desvalorizando e o cenário virou nos últimos três anos. Se nada fosse efeito, mais de 200.000 veículos entrariam no Brasil isentos de imposto de importação e do ônus do novo IPI, enquanto carros brasileiros só seriam competitivos se o dólar valesse mais de R$ 2,50 (hoje, R$ 1,80).  Exportações só não pararam porque ficaria mais difícil voltar no futuro.

Se o Brasil quis preservar seus empregos, o que vai mudar para o consumidor? Quase nada. A Nissan, em princípio, seria a mais atingida porque as importações do México responderiam, em 2012, por mais de dois terços de suas vendas. Se desejar importar acima da cota, pode fazê-lo, pagando a diferença de imposto. E até 2014 já terá construído em Resende (RJ) sua primeira fábrica, pois hoje utiliza instalações da Renault, em São José dos Pinhais (PR). A Chrysler produz no México e não paga imposto de importação, mas só escapa do IPI elevado quando também fabricar no Brasil.

Até o começo de abril, quando se anunciará o novo regime automobilístico brasileiro, o cenário ficará mais claro e complementar às regras de transição acertadas agora com o México. Objetivo é gerar empregos, investimentos e atrair novos fabricantes, o que aumentará ainda mais a concorrência interna. E isso costuma valorizar o bolso dos consumidores.

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BRASIL perdeu o posto de sexto maior produtor mundial para a Índia, no ano passado. Explica-se pela grande dificuldade de exportar e os altos custos internos. Além disso, importar ficou mais barato com a atual taxa cambial. O mercado brasileiro ainda continua atraente e se manteve na quarta posição. Mas não por muito tempo. Índia nos passa esse ano.

HONDA CR-V ganha novo fôlego com mudanças estilísticas e mais recursos eletrônicos a bordo (navegador GPS, computador multifunções e câmara de ré). Motor de 2 litros ganhou 5 cv (agora 155 cv). Há câmbio manual e automático. Rebatimento total dos bancos traseiros é por molas, sem esforço do usuário. Preços de R$ 84.700 a R$ 103.200.

MOTOR mais eficiente faz toda diferença no Peugeot 408. Mais do que aumento de potência para 165 cv, o turbocompressor garante expressivos 24,5 kgf•m de torque, a apenas 1.400 rpm. Forma bom conjunto com o novo câmbio automático de seis marchas, bem superior ao antigo, de quatro. Pena que só esteja na versão Griffe, de topo, por R$ 81.500.

SÉTIMA geração do Toyota Camry chega por R$ 161.000,00. Agrada a quem deseja estilo atual, sem ousadias. Mas não atrai olhares. Motor V-6, de funcionamento silencioso, mostra o vigor de 277 cv, ajudado por bom câmbio automático de seis marchas. Encostos do banco traseiro têm reclinação elétrica. Faltam navegador GPS e travamento das portas ao arrancar.

TOMANDO por base estatística do Ministério da Saúde, o Instituto Sangari, que promove difusão científico-cultural, chama a atenção para o crescimento assustador de acidentes fatais com motociclistas. Entre 1998 e 2008, mortalidade aumentou a um ritmo duas vezes superior ao de expansão da frota. Muitos nem se preocupam em ter carteira de habilitação.
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Lançamentos: Fit 2013

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A Honda lançou o Fit 2013, ele ganhou novos faróis, grade, parachoques e paralamas. As versões que até a linha 2012 totalizavam 9 , agora são 6.

A opção de acabamento DX manual tem preço sugerido de R$ 51.800, a LX custa R$55.700 (manual)/ R$58.900 (automática) a EX tem preço de R$62.120 (manual)/R$65.770 (automática)  e a topo de EXL custa R$67.720 só com câmbio automático. 

segunda-feira, 19 de março de 2012

Lançamentos: CR-V 2012

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Além das modificações no design, a CR-V de quarta geração teve o motor, câmbio e suspensões retrabalhados e ganhou uma versão com transmissão manual
Por: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação
A Honda Automóveis mostrou para a imprensa especializada brasileira, em Campinas (SP) dia 15/03, o novo CR-V e o Fit 2013.
Importado do México, o veículo foi redesenhado, além disso, segundo divulgado pela Honda, 65% das peças e componentes são novos.

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Na dianteira a grade frontal é nova, integra capô, parachoque e farol. As lanternas traseiras ficaram maiores e invadem a tampa do portamalas.
Seu comprimento é de 4.530mm, a distância entre os eixos é de 2.620 mm, a altura é de 1.650 mm e a largura de 1.820 mm.       

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Estas mudanças foram feitas para elevar o modelo da categoria SUV a Crossover, ou seja, tem o propósito de ser um veículo com espaço de utilitário, versátil como uma minivan e ter a dirigibilidade de um sedã.
Foram incluídos novos itens de segurança, a versão EXL, usa o MA-EPS (Motion Adaptive Electric Power Steering), que colabora à estabilidade do veículo, e HSA (Hill Start Assist), que auxilia a subida mantendo acionado o freio por até três segundos depois que o motorista tira o pé do pedal.

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Sistema de GPS, computador de bordo com várias funções, câmera de ré, são mais algumas novidades acopladas ao carro.
Fabricado em uma arquitetura própria, o propulsor 2.0L de 4 cilindros e 16 válvulas SOHC (Single Over Head Camshaft) i-VTEC da quarta geração ficou mais forte. Ele entrega 155 cv de potência (a geração anterior tinha 150 cv) a 6.500 rpm e torque de 19,4 kgfm a 4.300 rpm. Foi incluído o sistema ECON que estreou no Civic para economia de combustível.

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Outra novidade é que a empresa passa a comercializar a versão LX equipada com câmbio manual de seis velocidades. A 6ª é uma marcha para velocidade de cruzeiro e mantém o motor com uma rotação bastante reduzida.

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São dois os tipos de tração, 4X2 e 4X4, o segundo 4WD Real Time, age automaticamente quando se necessita de uma maior tração e de aderência. A direção é elétrica, sistema MA-EPS (Motion Adaptive Electric Power Steering – Direção Elétrica Adaptável ao Movimento), que atua em conjunto com a tecnologia VSA (Vehicle Stability Assist).
O novo Honda CR-V 2012 tem preço sugerido de R$ 84.700 (LX 4X2 manual), R$ 87.900 (LX 4X2 automático) e R$ 103.200 (EXL 4X4 automático).

Aceleradas: GP Austrália- Um começo diferente

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Depois de dois anos seguidos de completo domínio da RBR, parece que as coisas mudaram e os bons ventos passaram a soprar para os lados da McLaren 
Por: Edison Ragassi
Logo após os treinos de pré-temporada, o atual bicampeão Sebastian Vettel (Red Bull) declarou que eles teriam trabalho para acertar o carro e que a torcida não esperasse amplo domínio do time. Confesso que não acreditei. Pensei que o alemão estava sendo muiiito modesto. 
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Bem, desde os treinos classificatórios, provou-se que Vettel não estava mentindo, e os carros da McLaren, que aparentam não terem passado por modificações, dominaram os ensaios. Lewis Hamilton marcou a pole e Jenson Button ficou na segunda posição.

Mas a surpresa não ficou só ai, o estreante Romain Grosjean (Lotus) marcou um incrível terceiro melhor tempo e Michael Schumacher (Mercedes-GP) ficou na quarta colocação, aliás, sua melhor posição desde o retorno a categoria. Mark Webber (RBR) e Vettel, quinto e sexto respectivamente deixaram os analistas atônitos.

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A decepção ficou por conta da Ferrari e o brasileiro Felipe Massa que quase não conseguiu passar pelo Q1. No Q2 ele foi até o fim, mas ficou um segundo atrás do companheiro Fernando Alonso, que rodou, parou na brita e não terminou a seção. Massa saiu em 16º e Alonso na 12ª posição. Como era de se esperar, Bruno Senna estreando na Williams, também não foi bem e saiu da 14ª colocação.

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Apagadas as luzes vermelhas, Button não teve dúvidas e pulou na frente, Schumacher e Nico Rosberg (Mercedes-GP) passaram Grosjean, e o francês abandonou logo na segunda volta depois de ser tocado por Pastor Maldonado (Williams).

As RBR recuperam-se, pois Schumacher, com problemas no câmbio, abandonou e abriu caminho. Ai o talento de Vettel falou alto, o alemão terminou em segundo com Hamilton na terceira posição.          
O duelo brasileiro, Massa/ Senna pela 14ª posição terminou em batida. Felipe abandonou primeiro e Bruno depois, já que foi para a brita e o carro estava esquentando demais.

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Após a primeira etapa, o que se pode esperar é uma disputa entre Button, Hamilton e Vettel, não necessariamente nesta ordem. A reação da RBR, se é que ela vem, deve começar nas etapas disputadas na Europa.
E a Ferrari terá muito trabalho, pois seu carro até parece que rende bem em corrida, mas na classificação sofre. Eles contam com o talento de Alonso que sempre faz a diferença. E, para Felipe Massa, resta concentrar-se muito, buscar forças do além, e reverter esta situação, porque se não, como aparece no comercial, terá de voltar a entregar comida em Interlagos durante o GP Brasil, pois mais uma temporada pífia o time de Maranello não irá suportar.

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Marcaram pontos no GP da Austrália:
1º - Jenson Button
2º - Sebastian Vettel
3º - Lewis Hamilton
4º - Mark Webber
5º - Fernando Alonso
6º - Kamui Kobayashi
7º - Kimi Raikkonen
8º - Sergio Pérez
9º - Daniel Ricciardo
10º - Paul di Resta
Na próxima semana tem mais, será o GP da Malásia, no circuito de Sepang, a largada está prevista para às 5h00 no horário de Brasília.

Rapidinhas
Discurso de campeão
Um dos mais experientes pilotos em atividade, Button que conquistou um titulo em 2009 é considerado por todos os colegas de profissão ‘um boa praça’. Sempre comedido nas declarações, depois da corrida, mostrou para a então imbatível RBR que este ano eles terão trabalho. "Temos consciência de que podemos alcançar grandes objetivos com este carro", afirmou com o inimitável sotaque inglês.

Coisas de corrida
Bruno Senna fez uma estreia apagada na Williams. Envolveu-se em um acidente logo na largada e durante a prova bateu rodas com Massa. “Acho que foi um acidente de corrida. Saí melhor do que ele na curva três e não sei se o Ricciardo o empurrou. Massa encostou em mim e aí já era, não tinha muito o que fazer”, declarou sobre o acidente.

Vettel está na disputa
Problemas nos testes de inverno, apenas um sexto lugar na classificação de sábado, fez com que as atenções voltassem para os outros pilotos. Mas na corrida o bicampeão Vettel provou que vai dar trabalho e chegou na segunda posição. "Estou muito feliz por ter terminado em segundo. Conquistei bons pontos e acho que as pessoas não esperavam por isso depois do treino de sábado. O carro tem muito potencial", sentenciou depois da prova.

OPORTUNIDADES PARA TODOS

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaSalão do Automóvel de Genebra, que segue até o dia 18, sobe em prestígio a cada ano. Em área equivalente à do Anhembi, onde se realiza o Salão de São Paulo (este ano de 24 de outubro a 4 de novembro), tem sempre espaços totalmente ocupados, arranjos dos estandes benfeitos e com identificação padronizada.

Marcas que passariam despercebidas, em outras grandes exposições, dispõem de oportunidades. Pode ser a espanhola GTA, com o Spano (842 cv) ou a Koenigsseg e o seu Agera R (1.140 cv). Os monstros sagrados também estão lá, a exemplo do impressionante conversível Bugatti Veyron Grand Sport Vitesse (1.215 cv) e do espetacular Ferrari F12 Berlinetta (740 cv), modelo de série mais potente já fabricado pelos italianos de Maranello. O F12, ao lado do estande da Fiat, ofuscava a estreia mundial do 500 L. Esse monovolume, aliás, nada tem a ver com o pequeno 500: estilo e arquitetura são outros, substituirá o Idea na Europa (inicialmente) e lembra mais o Mini Clubman.

Entre premières com especial interesse para o Brasil, três estão nos planos de fabricação. Peugeot 208, previsto para o início de 2013, ficou um pouco menor e mais leve, porém com evolução marcante de projeto e novos motores de três cilindros, 1,0 e 1,2 litro. O monovolume Lodgy, de origem romena Dacia, ocupará no próximo ano o espaço que já foi aqui do Renault Scénic. Versão de cinco portas do VW Up!, previsto para ser brasileiro em 2014, chega agora na Europa. Menos cotado, mas bem interessante, é o Ford B-Max, monovolume compacto derivado do Fiesta. Utiliza portas laterais corrediças, mas sem a coluna central para facilitar o acesso.

Quanto a avanços em economia de combustível, destaque para o inédito sistema de desligamento de dois cilindros em um motor de quatro cilindros, antes só disponível em unidades maiores, V-8 ou V-6. Apresentado pela Volkswagen, a ideia simples estava no Polo BlueGT, de 140 cv, capaz de expressivos 22,2 km/l, na média cidade-estrada, com gasolina. No campo da segurança, a Volvo mostrou a bolsa de ar externa, abaixo do para-brisa, para proteção do pedestre em caso de atropelamento. Pneu que mantém pressão de ar constante é inovação da Goodyear.

Audi A3 estreou a nova plataforma MQB, do Grupo VW, que dará origem a mais de 40 modelos e flexível para servir de base desde um compacto a um médio-grande, ou mesmo grande. A Mercedes-Benz respondeu com o novo Classe A, um hatch de linhas ousadas e primeiro integrante de nova família que incluirá sedã, perua, cupê e SUV. A marca alemã, agora, não descarta a produção aqui desse SUV, de olho em modelos bem aceitos como EcoSport e Duster. Afinal, a conveniência de produzir no México está por um fio.

A Porsche exibiu a nova geração do Boxster, ainda mais equilibrada, na dose certa. Entre modelos conceituais surgiram novidades simpáticas como o que seria a volta do carro esporte Honda NSX, o Nissan Hi-Cross (possível sucessor do X-Trail), o esportivo Hyundai i-oniq e o microcarro Tata Megapixel. A Land Rover sondou a versão conversível do Range Rover Evoque. Estranho mesmo foi o Bentley EXP 9 F, proposta para um grande SUV premium, visando a China, cheio de pormenores de pura afetação e gosto duvidoso.

RODA VIVA
FORMAÇÃO de preços sempre depende de taxa de câmbio. Então, para variar, que tal comparar o Peugeot 308 vendido aqui e na Suíça? Carros iguais nos dois mercados, mas a carga tributária ainda é maior no Brasil. Preços das versões de entrada: R$ 53.990 e 29.650 francos suíços ou R$ 57.812. Franco mais valorizado que o real explica a diferença.

PRESIDENTE da Anfavea, Cledorvino Belini, reluta em responder sobre o ameaçado acordo comercial automobilístico Brasil e México. É a favor da continuidade. Contudo admitiu, pela primeira vez, que se lhe fosse dado escolher entre romper e estabelecer de cotas (em unidades ou valores) preferia a segunda opção. Mais pragmático, impossível.

NOVA geração do BMW Série 1 acompanha a tendência de dimensões maiores: 3 cm no entre-eixos (mais espaço atrás para pernas) e 8 cm no comprimento (porta-malas agora com 360 litros). O ponto forte é prazer ao guiar, com espaço limitado a quatro passageiros – o quinto, só criança. Estreiam câmbio automático de oito velocidades e direção eletromecânica.

PREÇOS do menor BMW atual vão de R$ 113.370 a R$ 122.900 pelo impacto do aumento do IPI para carros fora do Mercosul e México. Motor 1,6 turbo de 170 cv tem respostas imediatas. É possível quatro modos de utilização que se adaptam ao desejo do motorista, do comportamento em curvas, ao nível de consumo e às trocas de marchas.

REDUÇÃO de teor de etanol na gasolina pode, de fato, fazer com que motores passem pelo fenômeno de detonação, conhecido como “batida de pinos”. Diferente do passado, quando havia risco de detonação incontrolada e danos ao motor. Maneira fácil de lidar com o problema nos carros flex é misturar quatro a cinco litros de etanol, ao abastecer com gasolina.
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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

domingo, 11 de março de 2012

Comparativo: Fluence/ Novo Jetta

DSC00249Fabricado na Argentina, o Renault Fluence compete no segmento de sedãs médios com o VW  Jetta que é produzido no México
Por: Edison Ragassi
Fotos: Estúdio Prána
Lançado em fevereiro de 2010, o sedã médio Fluence é fabricado na Argentina. No mercado nacional, o carro da Renault concorre, entre outros, com o Volkswagen Jetta, que é produzido no México. 
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Em dimensões, o Fluence mede 4.620 mm de comprimento, o Novo Jetta 4.644 mm. A largura do sedã Renault é de 1.810 mm, do VW 1.778 mm e a distancia entre os eixos é de 2.700 mm no carro francês e 2.651 mm no alemão.

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A capacidade volumétrica do porta-malas chega a 530 litros no Fluence enquanto que no Novo Jetta é de 510 litros.

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O carro da Renault usa o motor M4R Hi-Flex 2.0 16V, produzido na Coréia, o mesmo do Nissan Sentra. Sua potência é de 143 cv (Etanol) e 140 cv (Gasolina) a 6.000 rpm, e torque de 20,3 kgfm (E)/ 19,9 kgfm (G). São duas as opções de transmissão, ambas de 6 velocidades , manual e automática CVT X-Tronic, também oferece trocas manuais sequenciais

Já o modelo da VW usa o propulsor 2.0 Total Flex com 8 válvulas. Ele oferece 116 cv de potência abastecido com gasolina e 120 cv ao usar etanol, disponíveis a 5.000 rpm. Seu torque máximo é de 17,7 kgfm (G)/18,4 kgfm (E), ele está disponível a 4.000 rpm. Também são duas as opções de câmbio, MQ250 manual de cinco velocidades e AQ250 automático, seis velocidades de acionamento por cabos.

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A direção do Fluence é elétrica com assistência variável e do Jetta servo-assistida hidráulica (HPS).    .

DSC00240Os dois sedãs médios têm a suspensão dianteira independente do tipo McPherson e na traseira o conjunto é semi-independente, com eixo de torção. Os amortecedores são hidráulicos telescópicos, as molas são helicoidais.

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Os freios no veículo da Renault são a discos ventilados na dianteira de 280 mm de diâmetro e sólidos na traseira de 260 mm de diâmetro. Usa sistema anti-travamento ABS com auxílio de frenagem de urgência (AFU) e distribuição eletrônica de frenagem (EBD).
No carro da VW os discos dianteiros também são ventilados com diâmetro de 280 mm e sólidos na traseira, porém a espessura é de 272 mm, de série vem com ABS.
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Ao invés de chave, o Fluence tem um cartão, o qual serve para a ignição do veículo, travamento e destravamento das portas e porta-malas, ele funciona por aproximação. É equipado com 6 air bags, ar-condicionado dual-zone e saída para os ocupantes do banco traseiro e computador de bordo de multi-funções. Ainda, vidros elétricos, alarme, sistema de som com Bluetooth, sensor de chuva e acendimento automático dos faróis.

Já o carro da VW vem com o computador de bordo, sistema de som com Bluetooth, air bag para motorista, passageiro e laterais (bancos dianteiros), sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, vidros elétricos e alarme.  

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O preço sugerido para venda do Renault Fluence versão Dynamique é de R$ 60.290 (câmbio manual)/ R$65.690 (câmbio X-Tronic CVT). O topo de linha Privilége é comercializado por R$76.390.

DSC00321Além dos itens da versão Dynamique tem sensores de estacionamento traseiro e de acendimento automático dos faróis, bancos em couro, rodas em liga leve 17 polegadas, sistema de navegação Carminat TOM TOM integrado ao painel, com controle remoto e tela colorida de 5”, entre outros.

DSC00254A VW comercializa o Novo Jetta Comfortline com transmissão manual por R$ 65.755, ao adicionar o câmbio automático (Comfortline Tiptronic), vai a R$ 69.990.

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Para esta versão os opcionais são: sensor de chuva, ar-condicionado Climatronic, volante multifuncional, rodas de liga leve 17” , revestimento dos bancos em couro, teto solar elétrico e rádio RCD 510 Touchscreen. A VW ainda importa a versão topo de linha Highline 2.0 TSi Tiptronic. Neste caso o preço sugerido é de R$ 89.520, o carro usa motor 2.0 TSi, movido a gasolina, com 200 cv de potência e câmbio de dupla embreagem.
Colaboraram:
Renault do Brasil, Volkswagen do Brasil, Concessionária Volkswagen Green Automóveis- Giovanni e Mecânica Opcar

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Custos de peças e serviços
Renault Fluence CVT
Amortecedores dianteiros: R$415,73- cada
Serviço: R$112,29
Amortecedores traseiros: R$175,93- cada
Serviço: R$78,46
Discos de freios dianteiros: 376,55- cada
Serviço: R$40,63
Jogo de pastilhas dianteiras: R$266,51
Serviço: R$56,04
Discos de freios traseiros: R$339,96 - cada
Serviço: R$40,63
Jogo de pastilhas traseiras: R$277,53
Serviço: R$40,63
Filtro de óleo: R$28,06
Serviço: R$20,41 
Filtro de ar: R$19,07
Serviço: R$20,41 
Filtro de combustível: R$37,05
Serviço: R$30,62
Filtro anti-polén: R$ 69,48
Serviço: R$28,85
Jogo de velas: R$84,62
Serviço: R$56,04

Custos de peças e serviços
Novo Jetta
Amortecedores dianteiros: R$474,46- cada
Serviço:     R$ 500,00                                  
Amortecedores traseiros R$ 386,08 - cada
Serviço: R$ 300,00                                  
Discos de freios dianteiros R$337,71 - cada
Serviço:   R$ 200,00                                      
Jogo de pastilhas dianteiras: R$232,57
Serviço: R$ 140,00
Discos de freios traseiros: R$ 264,61- cada
Serviço: R$ 200,00                            
Jogo de pastilhas traseiras: R$ 312,42
Serviço: R$ 140,00
Óleo/ Litro: R$ 58,55
Serviço: R$ 140,00- Inclui a troca do filtro de óleo                  
Filtro de óleo:  R$ 26,07
Serviço: -
Filtro de ar: R$ 56,68
Serviço: R$ 40,00
Filtro de combustível: R$ 104,51
Serviço: R$ 100,00                      
Filtro anti-polén: R$ 53,57
Serviço: R$ 200,00-  Com higienização do sistema
Velas: R$ 36,54- cada
Serviço: R$ 140,00