quinta-feira, 28 de junho de 2012

Lançamentos: Chevrolet Spin

DSC_315Modelo fabricado no Brasil tem opção para sete ocupantes, compartilha arquitetura com o Cobalt e será vendido em 40 países

Por: Edison Ragassi

Fotos: Divulgação

Em São Paulo, a General Motors do Brasil, apresentou para a imprensa especializada brasileira dia 29 de junho o Chevrolet Spin.O modelo é um MPV, ou seja, veículo para múltiplas funções. Seu visual segue a linha adotada nos carros da marca desde a chegada do Captiva em 2008, frente com a grade cortada por uma barra e a ‘gravata’ dourada símbolo da marca ao centro, os faróis são grandes integrados aos para-lamas.

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Na lateral, área envidraçada generosa, os vincos estão acima das maçanetas e no centro das portas. E a traseira usa vidro côncavo, vinco na tampa, o para-choque integra o conjunto como uma só peça, as lanternas invadem as laterais.

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Fabricado na mesma arquitetura do Cobalt (outro modelo da família é o Sonic), é equipado com motor 1.8 Econo.Flex de oito válvulas. Segundo a GM, este propulsor é uma evolução do 1.4L utilizado no sedã Cobalt, ele entrega 108 cavalos com etanol e 106 cv ao usar gasolina, ambos a 6.200 rpm. O torque é de 17,1 kgfm (E) e 16,4 kgfm (G) disponíveis a 3.200 rpm. A fabricante ainda ressalta que 90% do torque está disponível entre 2.500 e 4.700 rpm.

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O interior é espaçoso, o painel de instrumentos mistura informações analógicas e digitais. Tem comprimento total de 4.360 mm, para uma distância entre eixos de 2.620 mm, a largura total da carroceria é de 1.953 mm e altura mínima do solo de 136 mm.

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A suspensão dianteira é independente do tipo McPherson com molas helicoidais, amortecedores telescópicos pressurizados e barra estabilizadora. A traseira é semi independente, com eixo torção, barra estabilizadora no eixo traseiro, as molas e amortecedores são iguais as da frente.

Projetado para ser um veículo de uso urbano é comercializado na opção LT com câmbio manual de cinco velocidades (F17 Geração 1.5) ao preço de R$44.590. A mesma versão com rodas de alumínio de 15 polegadas e sistema de som com rádio AM/FM, MP3, tocador de CD e Bluetooth vai a R$45.990. E a opção LT com câmbio automático de seis velocidades (GF6) custa R$49.690.

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A topo de linha LTZ de transmissão manual custa R$50.990 e tem a terceira fileira de bancos, o que permite transportar até sete pessoas. E a LTZ com transmissão automática de seis velocidades custa R$54.690. Em ambas as carrocerias, o porta-malas é generoso, 162 litros ao transportar sete pessoas. Com cinco, ela vai a 710 litros, e pode chegar até 1.668 litros, com os bancos da fileira central rebatidos.

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Todas as opções saem de fábrica com ar-condicionado, direção hidráulica, travas elétricas, air bag duplo, freios com ABS e EBD. Por compartilhar a arquitetura com outros modelos (Cobalt e Sonic), peças de reposição como discos e pastilhas de freios são iguais, porém os amortecedores e molas têm cargas diferentes.

A expectativa da General Motors é a de comercializar em média 3.000 unidades por mês do Chevrolet Spin que é vendido com três anos de garantia.

PANACEIA UNIVERSAL

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaAnalisar os rescaldos da recém-encerrada Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, nunca foi tão fácil. Muita conversa, muito debate e, na hora de concluir, poucas soluções, para ser condescendente. Leque de assuntos amplo demais, representantes de 193 países e curiosos misturados a chefes de estado (além de ausências de peso, a presidente vizinha veio apenas para as fotos e se retirou), só podia dar no que deu.

Sob o guarda-chuva da moda, sustentabilidade entrelaça tantas atividades e interesses em jogo que embute o grande risco de perda de foco. Alguns objetivos são conflitantes e o relatório final não agradou, apesar de palavras elegantes. Acima de tudo, ninguém soube apontar de onde surgirá o dinheiro para os necessários investimentos, por mais que o retorno seja promissor e garanta o futuro do planeta.

Se o maior vilão do momento é o gás carbônico (CO2), um dos responsáveis pelo efeito estufa/mudanças climáticas de origem humana, fica simples achar os causadores. Estudos de vários autores apontam, em termos mundiais, que transporte sobre pneus (automóveis, caminhões e ônibus) respondem por 16% do total de emissões; trens, barcos e aviões, 6%; queima de combustível fóssil em usos diversos, 12%; indústria e construção, 18%; eletricidade e aquecimento, nada menos de 44%; outras fontes, 4%.

Ao considerar o metano, gás 20 vezes mais ativo no efeito estufa, agricultura e criação de animais (flatulência) têm peso tal que dilui os percentuais citados. Apesar disso, automóveis são o alvo predileto, o que não exclui o esforço para torná-los mais econômicos ou partir para biocombustíveis e tração elétrica, alternativas sem abrangência universal.

Alguns fabricantes montaram estandes no Parque dos Atletas, no Rio de Janeiro, para a conferência. Além da BMW, um dos patrocinadores principais, a Volkswagen apresentou a Bulli (Kombi moderna e elétrica), Renault e Nissan tinham carros elétricos no transporte de membros de delegações e a Mitsubishi, o i-Miev.

Mini elétrico e Série 1 cupê Active-E, ambos experimentais, formam a base de testes no mundo real de componentes para a submarca da BMW e seus próximos modelos i3 (totalmente elétrico) e i8 (híbrido esporte de alto desempenho). A fábrica alemã investiu em fibra de carbono em toda a carroceria para compensar o alto peso das baterias. Quando estrear, em 2013, o i3 se destacará por apenas 1.200 kg de massa total, 330 kg menos que o Nissan Leaf.

Nas conferências no estande, diretores reafirmaram que a submarca terá preço para remunerar os altos investimentos. Esperam incentivos não somente tributários dos governos, como na infraestrutura, e que compradores se sintam estimulados em pagar mais em troca de economia no custo de utilização e menor impacto ambiental.

E foram bastante objetivos: no ciclo de vida completo, o i3 emitirá até 50% menos de CO2 em relação aos seus atuais modelos mais eficientes com motores a combustão. Desde que a energia elétrica venha de fontes renováveis, cenário bastante distante do atual em nível global e de difícil solução. Em outros termos, carro elétrico não é neutro em CO2 e muito menos a panaceia atribuída a ele.

RODA VIVA

HYUNDAI-BRASIL já faz previsão de cronograma para seu primeiro compacto no Brasil. Julho, definição do nome (sem letra “i”; já se especulou “i15”); setembro, lançamento para imprensa; outubro, Salão do Automóvel; novembro, inauguração da fábrica; dezembro, vendas. Hatch terá motores de 1,0 e 1,6 litro, manual e automático (só no 1, 6 l). Sedã chega no início de 2013.

APESAR de desmentidos veementes, Peugeot vai produzir no Brasil novo sedã 301, em 2013, que ocupará o lugar do 207 Passion. Modelo estreia em setembro no Salão de Paris, embora seus maiores mercados estejam fora da Europa Ocidental, onde sedã compacto não emplaca. Utiliza mesma arquitetura do 208, a ser produzido em Porto Real (RJ), no início de 2012.

RENAULT, por sua vez, decidirá o que colocar no lugar da Mégane Grand Tour que para de ser fabricada no Paraná, no próximo mês. Há duas opções: monovolume Lodgy, baseado no Logan/Sandero, ou outra station. Problema: projeto do sedã Fluence não inclui opção de perua e este segmento segue em baixa no Brasil.

CHEVROLET Cruze Sport6 não tem preço tão competitivo, na faixa que vai de R$ 60 mil a 80 mil, porém nível de equipamentos agrada. Desde a caixa manual de seis marchas ao controle eletrônico de trajetória e tração, passando pela tela multimídia, o hatch oferece espaço interno e motor de 1,8 l/144 cv adequados. Dirigibilidade melhor do que Cruze sedã.

DENATRAN desistiu da exigência absurda de reconhecimento de firmas em cartório para identificação do condutor infrator, no caso de transferência de responsabilidade de multa de trânsito. Agora é preciso juntar ao formulário de identificação cópias da CNH do infrator e da identidade do proprietário do veículo. Resolução pode ser vista em tinyurl.com/7lxrotz.

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Randon na Transpo-Sul

A Randon S.A participa da 14ª Transpo-Sul - Feira e Congresso de Transporte e Logística, que ocorre de 04 a 06 de julho, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre (RS). Os visitantes serão recebidos por representantes da Randon e da Dasa Veículos e Implementos Ltda, distribuidor Randon localizado em Canoas, que neste ano está ampliando sua atuação no mercado inaugurando uma loja de peças em Porto Alegre.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Aceleradas: GP Europa– Alonso vence e confirma que é o melhor

202475Em mais uma corrida disputadíssima, o piloto espanhol da Ferrari dá show de pilotagem e mostra que apesar do carro é um dos favoritos ao titulo

Por: Edison Ragassi

Quem assistiu o desempenho ruim das Ferraris nos treinos classificatórios do sábado para o GP da Europa disputado em Valência, imaginou que elas estavam descartadas na briga pela vitória. Mas a melhor explicação é aquela que ninguém nunca disse: ‘treino é treino e corrida é corrida’.

Ao apagar das luzes vermelhas, o que se viu foi um Alonso agressivo, ganhando três posições logo de saída e Felipe Massa fez o mesmo.

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O atual campeão, Sebastian Vettel (RBR) largou na pole e manteve a primeira posição, dando sinal de que não encontraria adversários pela frente. Da segunda posição para trás, as brigas aconteciam, Romain Grosjean (Lotus) pulou para a vice-liderança e deixou Pastor Maldonado (Williams) e Lewis Hamilton (McLaren) pra trás.

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Depois da primeira parada, Vettel abriu 20 segundos de vantagem, mas os deuses da F-1 agiram. Jean Eric Vergne (Toro Rosso) e Heikki Kovalainen (Caterham) encontraram-se na pista, o que provocou a entrada do safety car. Com os carros alinhados, a diferença do líder sumiu e na relargada, o carro de Vettel teve problemas, o que forçou o alemão a abandonar.

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Alonso aproveitou a chance passou Grosjean e assumiu a liderança da corrida para delírio do torcedor espanhol. E o francês da Lotus também parou com problemas no carro.

Entre os brasileiros, depois de um começo arrasador, Massa manteve um bom ritmo, não igual ao de Alonso, mas brigava para chegar no pelotão da frente e ai surgiu em seu caminho o japonês Kobayashi (Sauber), resultado: pneu dianteiro furado, erro na troca, ele caiu para 20º e terminou em 16º.

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Outra vitima do japonês foi Bruno Senna (Williams), apesar de largar atrás, chegou a brigar pela oitava posição. No toque, além de ter que ir ao boxe para trocar os pneus, ainda foi considerado culpado e cumpriu punição. Apesar disso tudo, marcou um ponto.

Seu companheiro Maldonado acertou Hamilton, o inglês abandonou e o venezuelano perdeu posições, mas ficou em 10º na frente de Senna. Depois da corrida, foi punido com um acréscimo de 20 segundos em seu tempo final e caiu para 12º.

Marcaram pontos no GP da Europa

1º - Fernando Alonso

2º - Kimi Raikkonen

3º - Michael Schumacher

4º - Mark Webber

5º - Nico Hulkenberg

6º - Nico Rosberg

7º - Paul Di Resta

8º - Jenson Button

9º - Sergio Perez

10º - Bruno Senna

Não dá para falar que a F-1 2012 tem uma equipe ‘bicho papão’, como foi a RBR no ano passado. Os carros estão nivelados e ai o piloto faz a diferença. E neste quesito, Alonso está na frente dos demais. Usa toda a sua experiência, aproveita os erros dos adversários.

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Assim venceu duas vezes na temporada e lidera a competição com 111 pontos. O australiano Mark Webber (RBR) é o vice-líder com 91. Lewis Hamilton agora esta na 3ª colocação com 88 e Sebastian Vettel tem 85 na quarta posição.

Rapidinhas

10 títulos

Alonso com dois títulos venceu. Em sua volta a categoria, Kimi Raikkonen campeão em 2007, chegou ao primeiro pódio com a segunda colocação. E Michael Schumacher, também primeiro pódio depois da volta chegou em terceiro, ele foi 7 vezes campeão. Somando tudo, 10 títulos mundiais. A F-1 nunca teve algo semelhante.

Tudo errado

Além do problema com Kobayashi, o carro de Felipe Massa também não estava bem. "Nada deu certo hoje. Da oitava volta em diante eu comecei a sentir que algo não estava certo na parte de trás do carro e, até o fim da corrida, a equipe encontrou algum dano que havia arruinado completamente o equilíbrio e o nível de força aerodinâmica", desabafou o brasileiro da Ferrari.

Punição injusta?

Bruno Senna foi punido no acidente provocado pelo japonês da Sauber, mas não entendeu o porque. "Eu estava no meu traçado. Acho que o Kobayashi viajou. Não sei porque tomaram essa decisão", falou depois da prova. O problema é que o piloto só pode mudar a trajetória uma vez para se defender. Só na F-1 uma regra como esta vai pra frente.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Lançamentos: Siena EL, Strada e Palio Weekend 2013

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As mudanças nos carros da Fiat incluem, além do novo visual, o motor 1.6L 16V para a picape Strada

Texto: Edison Ragassi

Fotos: Divulgação

Em Recife, a Fiat reuniu a imprensa especializada nacional e mostrou dia 14/06, a linha 2013 do Siena EL, Palio Weekend e picape Strada.

Na parte exterior, os carros tiveram o visual renovado. Os faróis e a grade superior têm novo desenho, os para-choques ficaram mais volumosos. E no interior, novo grafismo no painel e tecidos diferenciados.

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Em termos de motorização, a picape compacta ganhou a versão com propulsor E.TorQ 1.6L 16 válvulas, o qual entrega potência de 115 cv (G) e 117 cv (E), seu torque é de 16,2 Kgfm (G)/16,8 Kgfm (E) ambos a 4.500 rpm. Na opção de entrada o preço é de R$38.350. Com cabine estendida vai a R$41.150 e a cabine dupla sai por R$45.050.

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Com a maior opção de compactas do mercado brasileiro, a Fiat ainda oferece a Strada na versão Working 1.4L ao custo de R$31.490, com cabine estendida sai por R$34.540 e cabine dupla R$38.440.

A mais potente, versão Adventure que utiliza o propulsor 1.8L 16V de cabine estendida sai por R$47.490, a cabine dupla custa R$51.490 e com câmbio Dualogic R$54.060.

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Todos os modelos são equipados com suspensão dianteira tipo McPherson, nas picapes a traseira usa eixo rígido tipo Ômega. Já o Palio Weekend e Siena EL tem suspensão com rodas independentes, eixo de torção e barra estabilizadora na parte de trás.

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O Siena EL, sedã de entrada da marca com propulsor 1.0L tem preço sugerido inicial de R$28.150, com motor 1.4L custa R$30.970.

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A station wagon Palio Weekend Attractive com motor 1.4L custa R$ 41.490, a Trekking usa propulsor 1.6L 16V, seu preço é de R$43.360. Na versão Adventure o motor é o 1.8 16V, seu custo é de R$51.510 e com câmbio Dualogic vai a R$53.390.

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As peças de reposição para manutenção e reparos como: discos de freios, pastilhas e lonas, amortecedores e molas, filtros e velas são compartilhados com os modelos da geração anterior.

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Com estes lançamentos, a expectativa da Fiat é de continuar na liderança do mercado.

ESPAÇO PRIORITÁRIO

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaUm dos maiores desafios que os fabricantes de veículos terão pela frente é encolher o tamanho externo dos carros, sem comprometer espaço e conforto internos. O objetivo de diminuir o consumo de combustível – e consequentemente emissões de CO2, um dos gases de efeito estufa – não pode depender exclusivamente de motores, transmissões e novos materiais leves. Economizar peso depende também de dimensões externas menores.

Essa batalha concentra-se especialmente nos EUA, onde há rigorosas metas compulsórias de economia de combustível em médio e longo prazos, e existe uma cultura de desperdício de espaço nos automóveis. Na realidade, essa é uma preocupação mundial porque rearranjar o habitáculo a fim de melhorar a vida a bordo está entre as prioridades de qualquer mercado. Mesmo naqueles onde carros menores são os preferidos por seu menor preço, como é o caso do Brasil e vários outros. Afinal, congestionamentos e escassez de lugares para estacionar são comuns.

Engenheiros, tanto de fabricantes como de fornecedores, terão que se aproximar de arquitetos de interiores ao criar futuros modelos. Especialistas ouvidos pela Automotive News indicam os caminhos traçados de forma geral: bancos mais finos; controles, comandos e botões menores na cabine; linhas do teto repensadas; motores e câmbios compactos que exigem menos volume sob o capô (de quebra adicionam espaço ao habitáculo); mudanças na arquitetura dos chassis para colocar eixos dianteiro e traseiro o máximo possível nas extremidades.

A questão não se resolve apenas reposicionando as colunas da carroceria para conseguir lugar extra para cabeças e pernas. As colunas precisam ser também mais finas sem perder resistência. Trata-se de uma luta por cada centímetro aqui ou acolá. Entre os exemplos estão o novo Beetle cujo desenho do teto foi “achatado”, juntamente com o maior entre-eixos, e o Toyota iQ, de apenas três metros de comprimento, que reposicionou desde o tanque de combustível até a caixa de direção, além de compactar o sistema de ar-condicionado.

Novos bancos

Especialista em bancos, a francesa Faurecia admite que inspiração possa vir das cadeiras de escritório, compactas e confortáveis. Mas há dúvidas se os compradores aceitariam desenhos arrojados nos bancos dianteiros, que proporcionam ganho sensível de espaço para as pernas do passageiro atrás. Precisa combinar com quem senta na frente, também desejoso de conforto...

A empresa trabalha em uma nova geração de bancos prevista para estrear em 2014. Não terá estrutura convencional metálica e será fabricado em resina e termoplásticos, o que também diminuirá a massa do conjunto. A retirada das treliças de metal levará a menor necessidade de espuma para manter o nível ideal de maciez e conforto. O resultado aparece na forma de encostos bem mais finos e assentos que permitam espaço adicional para os pés de ocupantes do banco traseiro.

Se aplicada a nova tecnologia aos bancos dianteiros e traseiro, o ganho potencial de espaço longitudinal na cabine poderá chegar a 5 cm e, em alguns casos, a 7,5 cm. O melhor cenário a alcançar: diminuir o comprimento total do carro e aumentar o espaço para todos os ocupantes.

RODA VIVA

BMW à espera de definição sobre cotas de importação que a Abeiva negocia com o governo desde o ano passado. Se divulgadas no fim do mês, dentro do previsto para incentivar quem quer construir fábricas no Brasil, a marca alemã anunciará a unidade fabril em Santa Catarina até final de julho. Chances de produção aqui vão além de 80%, admite fonte da empresa.

VENDAS de importados continuam em queda acentuada, superior a 35% em relação ao mesmo período de 2011. A depressão se acentua porque era tempo de dólar barato e sem IPI adicional. Algumas revendas, especialmente de marcas chinesas, fecharam as portas. Consumidor também ficou cauteloso, menos propenso a aceitar marcas novas.

ITÁLIA, do dia para noite, subiu a taxação para carros com potência superior a 185 kW (252 cv), dentro da política de aumentar a carga fiscal sobre os mais ricos. Cada kW extra, mais imposto. No aspecto de surpresa, não muito diferente do Brasil. Mercado, já em queda, sofrerá ainda mais, em especial de marcas premium e suas redes de concessionárias.

PALIO Weekend 2013 recebeu retoques na parte frontal e melhorias internas. Duas chamam a atenção e antes eram motivos de queixas: bancos dianteiros apresentam outra estrutura, regulagem de altura facilitada e assentos com maior suporte para as coxas, além de bom apoio para pé esquerdo do motorista. Preços de R$ 41.490 (Attractive 1.4) a R$ 51.550 (Adventure 1.8).

PICAPE Strada também recebeu as mesmas modificações, assim como o Siena EL (inclusive friso cromado na grade inspirado no Fiat 500), substituto da versão Fire. Nos três modelos, ponto destoante é a protuberância, acima da tampa do porta-luvas, onde se aloja o sistema de bolsa inflável. A solução, apenas estética, parece perfeitamente dispensável.

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Polaris abre a primeira concessionária no Brasil

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A Polaris, empresa norte-americana de veículos off-road  inaugurou dia 15 de junho, em Brusque, Santa Catarina, sua primeira concessionária no País. Com 14 anos de mercado, a GS Motos foi selecionada para representar a marca na região.

Além da comercialização dos veículos da marca, a GS Motos oferece facilidades para os clientes, como serviço de guarderia e oficina. O proprietário do ATV ou UTV pode deixar seu veículo estacionado em segurança no local - a 500 metros da concessionária Polaris e perto da saída para as trilhas da região.

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Outro serviço ofertado é a lavagem dos veículos, roupas e acessórios após os passeios, permitindo assim diversão nas pistas sem se preocupar com levar lama para casa ou com sujeira remanescente no equipamento.

100% de residuos reciclados em Gravataí é a meta da GM

 

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A reciclagem de 100% dos resíduos industriais gerados a partir do seu processo produtivo é a meta que a unidade da General Motors de Gravataí (RS) atingirá com o programa Zero Aterro (Landfill Free).

A fábrica é considerada uma referência global na área de manufatura, está em atividade há quase 12 anos, pois foi inaugurada em julho de 2000.

Nesta fábrica são produzidos atualmente os modelos Chevrolet Celta e Prisma e, nos próximos meses, produzirá adicionalmente outros dois novos veículos.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Auto Show comemora Dia Mundial do Fusca

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Na próxima terça-feira, 26 de junho, a partir das 18h o Auto Show Collection fará um evento especial em comemoração ao Dia Mundial do Fusca*. Na pista, às 21h, irão desfilar 30 modelos especiais que representam a história do modelo, que teve 3,3 milhões de unidades fabricadas no Brasil.

O desfile terá exemplares especiais como os “split window”, importados da Alemanha e montados no Brasil na década de 1950. Também farão parte do evento os modelos mais representativos das décadas de 1960 e 1970 que mostrarão a evolução Fusca nacional. Alguns carros especiais como o Super Fuscão (Bizorrão) da década de 1970, o Fusca com teto solar, “Itamar” da década de 1990 e da série “Love” (1985) também farão parte do evento.

Serviço:

Auto Show Collection

Pavilhão de Exposições Anhembi

Av. Olavo Fontoura, 1209 (entrada pelo portão 25 – visitantes e  VIPs)

Preços: Visitantes no Carro R$ 5 (Promocional )/ Pedestres R$ 15/ Carros R$ 20/ Motos R$ 10/ Crianças até 06 anos não pagam. Meia Entrada para Crianças de 07 a 12 anos, pessoas com necessidades especiais de locomoção e idosos.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

PERPETUAR A OBRA

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Por: Fernando Calmon

FOTO_F~2 Conservar a memória de carros antigos não é missão fácil no Brasil. O poder público é totalmente omisso e cabe apenas aos abnegados e colecionadores investir na preservação. Em Brasília (DF), o Museu do Automóvel está ameaçado de despejo; o de Caçapava (SP), em estado de abandono e com veículos depenados; o da Ulbra, em Canoas (RS), fechado por dívidas da universidade que o patrocinava.

Segundo o site AutoClassic, resta uma dúzia deles, a maioria pequenos ou temáticos, basicamente em São Paulo e no Rio Grande do Sul. A alternativa para não deixar morrer o antigomobilismo tem sido exposições públicas regulares ao ar livre. Há mais de 50 delas por ano, de médio e grande portes, onde é possível apreciar o passado que influencia o presente e inspira o futuro.

Este ano se comemorou o XX Encontro Nacional de Veículos Antigos, no pátio do Tauá Grande Hotel, em Araxá, semana passada. Trata-se de exposição bienal, a mais seletiva entre as realizadas no País, iniciada em 1984. Organizado pelo Veteran Car Club, de Minas Gerais, o Brazil Classics Fiat Show 2012 reuniu cerca de 300 carros. Incluiu desfile de veteranos pelas ruas da cidade e leilão de Ferrari 365 1970, por R$ 400 mil, a Fusca 1969, por R$ 11 mil.

Troféu Roberto Lee, para o melhor da exposição, ficou com o Rolls-Royce Silver Ghost 1923, de Rubio Ferreira, fabricado em Springfield, EUA (não na Inglaterra). Troféu Lalique foi para a coleção de Cadillacs, de Nélson Rigotto. Entre carros nacionais, prêmio ao Brasinca GT 1965, de Otávio de Carvalho.

Especialista em história do automóvel, o americano-brasileiro Rexford Parker destacou alguns em nível internacional. “Maravilhosos: Aston Martin DB2, 52; Cadillac Town Car by Fleetwood, 25 e Rolls-Royce Phantom 5 James Young Touring Limousine, 64.  Mais fiel ao modelo original do que o próprio ‘Best of the Show’ e do mesmo dono, o espetacular Packard Twelve Dietrich Club Sedan, 33.”

Embora sempre atraente, a exposição de 2012 perdeu um pouco de brilho em relação à de 2010, talvez pelo tempo chuvoso ter gerado desistências. Seria muito bom rever, se não todos, pelo menos a maioria dos 19 vencedores anteriores, que mereceriam um espaço à parte. Ferdinand Alexander Porsche, desenhista do 911 falecido esse ano, recebeu homenagem e localização nobre dos 10 modelos expostos.

Og Pozzoli, 82 anos, um dos maiores colecionadores do Brasil com mais de 170 carros, também reverenciado em Araxá, se preocupa em perpetuar sua obra. “Sei que um museu permanente e aberto ao público seria o melhor legado. Vários dos meus carros têm ligação íntima com a história política e econômica do País. O recinto de exposição precisaria ser grande e de fácil acesso, a exemplo da área portuária em revitalização que surge no Rio de Janeiro”, ressaltou o engenheiro de família de origem potiguar, nascido em Itaboraí (RJ), do alto de sua simpatia e longos bigodes brancos.

RODA VIVA

REAÇÃO das vendas em maio, depois da redução do IPI, foi prejudicada pela necessidade de refaturar notas fiscais. Tanto que a média diária de emplacamentos só superou em 1,3% a de abril. No acumulado do ano a queda é de quase 5%, em relação a 2011. Atraso nas entregas manteve o estoque total ainda em patamar elevado: 43 dias.

JUNHO, porém, deve ser mês recordista em vendas, apontado por Anfavea (fabricantes) e Fenabrave (concessionárias). Além de preços menores, realmente impulsiona a comercialização o aumento de aprovação de pedidos de financiamento, agora em torno de 55%, com tendência a subir. Isso apesar do índice de inadimplência ainda muito alto (5,9%).

NORMALIZAÇÃO do crédito dará fôlego à base do mercado: modelos compactos e motor de 1.000 cm³. De abril para maio, a participação deles no total de automóveis subiu ligeiramente de 38,6% para 40,6%. Vendas terão que manter médias mensais muito elevadas, até dezembro, para compensar o atraso do governo no alívio do imposto e estímulo ao crédito.

PODE parecer preocupante, em plena recuperação do mercado, GM ter aberto plano de demissões voluntárias em São José dos Campos (SP). Na realidade, essa unidade problemática em termos sindicais perdeu empregos para São Caetano do Sul (SP), onde se produzirão monovolumes Spin, substitutos de Zafira e Meriva. No geral, nível de empregos do setor é estável.

VERSÃO Sporting, do Bravo, tem decoração discreta e altura de suspensão igual à da versão realmente esportiva, a T-Jet. Com teto solar de série e outros equipamentos custa R$ 58.140, apenas R$ 5 mil sobre a versão de entrada, Essence. Melhorias no câmbio automatizado: estratégia de troca de marchas bem útil em ultrapassagens.

NADA empolgante o novo compacto da Toyota, Etios, a ser lançado em setembro. Projeto atrasou mais de três anos. Estilo, em especial do sedã, pouco atrativo. Ao contrário de outro japonês, Nissan Micra, dispensou motor de 1 litro e seu imposto menor. Painel interno tem problemas estéticos e de funcionalidade.

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Bastidores da websérie Etanol

O programa Avesso traz os bastidores da websérie “Etanol sem fronteira” produzida pela Petrobras. O objetivo da série foi mostrar todo o processo de produção do etanol através da figura de um casal, Guilherme e Déborah, que representam a população ilustrando as principais dúvidas sobre o tema.

A produção percorreu em duas semanas cerca de 4.000 km entre quatro estados brasileiros: Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro. Cada episódio tem duração aproximada de seis minutos , produzidos de forma a colocar os jovens a viverem experiências relacionadas a esse universo do etanol, buscando trazer informações e desvendar mitos ligados ao tema.

Os filmes serão exibidos no site da Petrobras (http://www.petrobras.com.br/etanolsemfronteira) e no canal do youtube da companhia (http://www.youtube.com/canalpetrobras)

Novo EcoSport aparece em São Paulo

EcoSportParade1 Seguindo com as ações de mostrar ao público o Novo EcoSport, a Ford promoveu em São Paulo, um evento que contou com a presença de Robinho, atual jogador do Milan e o ex-goleiro Marcos do Palmeiras.

Os dois jogadores fizeram uma disputa de pênaltis em dois tempos: primeiro na forma tradicional, com os pés, e depois pilotando o Novo EcoSport. Uma bola e um gol gigantes foram preparados no minicampo montado no local. Eles bateram e defenderam uma sequência alternada de pênaltis, tendo como apresentador e "árbrito" o ator Márcio Garcia.

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Pilotos profissionais também mostraram a força do motor e a agilidade do veículo em manobras na pista. Segundo a Ford, esta ação é uma forma diferente de mostrar publicamente um novo veículo e criar expectativa para o seu futuro lançamento, como parte de um amplo programa de divulgação chamado "EcoSport Parade", que contará com ações especiais e inéditas em outras capitais brasileiras.

Um vídeo do evento pode ser visto neste link: http://youtu.be/5KpT084DZDQ

domingo, 10 de junho de 2012

Aceleradas: GP Canadá – Que corrida! Em sete provas, sete vencedores!

201440Hamilton dá show de pilotagem, vence a corrida e assumi a liderança do campeonato

Por: Edison Ragassi

Em Montreal, a F-1 disputou a sétima etapa do campeonato, a qual parecia que terminaria com Sebastain Vettel (RBR) como vencedor, pois o atual bicampeão marcou a pole.

Ao ser dada a largada, o fator climático fez a diferença. Diferente do que aconteceu em outras etapas, a temperatura da pista estava em torno de 42 graus, o que provocou desgaste maior dos pneus e jogou fora a estratégia das equipes que pretendiam fazer uma só parada.

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A largada foi tranquila, sem nenhum acidente e começou com Felipe Massa (Ferrari) pressionando Nico Rosberg (Mercedes-GP) e conquistando a quinta colocação.

Massa pilotava de maneira agressiva e acabou rodando na volta seis e caiu para a 12ª posição.

Enquanto isso, os três primeiros Vettel, Lewis Hamilton (McLaren) e Fernando Alonso, estudavam-se sem ataques, esperando o momento de trocar os pneus para mudar as posições.

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A primeira parada levou Alonso para a liderança da prova, posição que ele perdeu quando faltavam seis voltas para terminar. A equipe optou por uma só troca de pneus para o carro do espanhol e no final, ele não conseguiu segurar os adversários. Assim foi ultrapassado por Hamilton, Romain Grosjean (Lotus), Sergio Perez (Sauber) e Vettel terminando em quinto lugar.

Apesar da rodada, Massa fez a melhor corrida da temporada. O brasileiro conseguiu recuperar-se e terminou na 10º posição, mostrando que sem pressão e um carro bom pode ser muito útil na categoria. O melhor seria conseguir outra equipe de ponta, pois se continuar na Ferrari vai continuar na sombra de Alonso.

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Ruim foi o desempenho de Bruno Senna (Williams), o brasileiro largou na 16ª colocação, depois de parar andou em 21º, mas terminou em 17º. O carro nãose adaptou a esta pista, tanto que seu companheiro Pastor Maldonado terminou em 13º.

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Com a vitória de Hamilton a competição entre pilotos ficou muito interessante, ele assumiu a liderança com 88 pontos, Alonso tem 86 e Vettel 85 pontos.

Marcaram pontos no GP do Canadá:

1º - Lewis Hamilton

2º - Romain Grosjean

3º - Sergio Perez

4º - Sebastian Vettel

5º - Fernando Alonso

6º - Nico Rosberg

7º - Mark Webber

8º - Kimi Raikkonen

9º - Kamui Kobayashi

10º - Felipe Massa

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Fazia tempo que não via uma corrida tão disputada e decidida nas ultimas voltas. A próxima será o GP da Europa em Valência, na Espanha dia 24/06. Esperamos que esta competitividade continue e tenhamos um oitavo vencedor.

Rapidinhas

Como é bom vencer

Hamilton parecia apagado no inicio nas primeiras provas da temporada. Agora parece que retornou a sua melhor forma."Faz cinco anos que venci aqui pela primeira vez e a sensação é tão boa quanto. É ótimo estar no lugar mais alto do pódio", declarou o piloto da McLaren.

Segundo lugar surpreendente

O francês Romain Grosjean foi segundo colocado na corrida e para isso passou na pista Fernando Alonso, mas ele não sabia o que estava acontecendo. "Eu não sabia que era o terceiro. Aí vi que Fernando estava perdendo o ritmo e fiquei com o segundo lugar. Foi um fim de corrida um pouco maluco porque eu achei que terminaria em quarto ou quinto", falou depois de subir ao pódio pela segunda vez nesta temporada.

A Sauber tem um ótimo carro

Sergio Perez subiu mais uma vez ao pódio, mas ele largou na 15ª posição."Para ser honesto, largar em 15º não motiva você a pensar em pódio. Mas fomos bem agressivos. A primeira metade da prova foi boa, as paradas foram eficientes e a segunda parte da corrida foi ainda melhor", comemorou o mexicano.

PÉ NO ACELERADOR

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaJá se sabe que o Brasil é o país dos compactos e as variações sobre o mesmo tema não param de surgir. O mais recente nessa leva é o Chevrolet Sonic que a GM traz agora da Coreia do Sul. A empresa terá que absorver, provisoriamente, a diferença de carga tributária de 35% de imposto de importação e 30% extras de IPI, à espera do início da produção mexicana, em meados do segundo semestre. Em outros tempos, o lançamento seria adiado, mas a disputa no mercado está tão intensa que ninguém pisca os olhos.

Tanto o hatch como o sedã, em duas versões de acabamento (LT e LTZ), câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis, trafegam na faixa de R$ 46.200,00 a R$ 56.100,00, como se importados do México. O Sonic é o primeiro carro realmente pequeno que a GM produz nos EUA (Ohio), em estratégia diferente da Ford, que fabrica o Fiesta no México. Mas, enquanto a GM não terá um Sonic nacional, a Ford produzirá o novo Fiesta aqui, em 2013.

O novo Chevrolet utiliza a mesma arquitetura global para automóveis pequenos, que estreou no Cobalt e estará, ainda no final desse mês, no monovolume Spin (substituto de Meriva e Zafira). Entra na categoria dos compactos anabolizados, a exemplo de Punto, Sandero, Fit e novo Fiesta. A versão sedã mira City e Linea, entre outros. A GM já tem o Agile (arquitetura Corsa) e abriu espaço para o novo modelo com posicionamento de preços. Certamente haverá canibalização, dentro do previsível, segundo a empresa.

Espaço interno é um dos atributos do Sonic, ao lado do conjunto motriz atualizado. Motor de 1,6 l/120 cv (etanol) apresenta respostas muito boas e elasticidade garantida por dois comandos de válvulas e coletor de admissão variáveis. Isolamento acústico não se inclui entre os pontos altos. Acabamento e materiais são razoáveis. Há vários porta-objetos e porta-luvas duplo. Porta-malas de 265 litros, modesto para um hatch desse porte, também não é referência, 477 litros, no sedã. Tanque de 46 litros limita a autonomia.

Em termos de estilo, destaque para o hatch. Procura identificação em pormenores como faróis sem as tradicionais coberturas acrílicas ou maçanetas traseiras embutidas na coluna C. No sedã, a curvatura de teto tem linhas fluidas, mas a traseira sofre do “mal dos compactos”. Quadro de instrumentos demonstra como se faz algo simples, porém criativo, ao combinar recursos analógicos e digitais. No sedã, o vigia traseiro avança demais sobre o teto e quem senta atrás, apesar do espaço livre, pode ser incomodado com o sol, apesar de a máscara protetora amenizar o desconforto.

O ano de 2012 ainda não acabou para GM. Poucas vezes se viram tantos lançamentos inéditos, em sequência, entre fabricantes aqui instalados. Depois do Spin (cinco e sete lugares, mesmas dimensões externas), chegará a vez da Blazer, em outubro, e do novo compacto de dimensões comportadas (semelhantes às do Celta), que deve se chamar Ônix, em novembro. Haverá ainda câmbio manual automatizado (Magneti Marelli) no Agile e motor 1,8 l com câmbio automático, no Cobalt. Para 2013, sedã Ônix e SUV compacto Enjoy.

A ordem é pé no acelerador, não importam as curvas sinuosas do mercado.

RODA VIVA

PLANOS da Ford são de produzir novo Fiesta hatch em São Bernardo do Campo (SP), ao lado do futuro Ka. Em Camaçari (BA) ficam EcoSport e Fiesta atual (hatch e sedã). Novo Fiesta sedã, em princípio, continuaria a vir do México para equilibrar exportações e importações. No entanto, sedã também poderia ser feito aqui, se importações continuarem restritas.

QUANDO o novo Citroën C3 chegar, em agosto, o modelo atual – lançado em maio de 2003 e quase sem mudanças até hoje – será descontinuado. Estratégia oposta à da marca principal do grupo, pois a Peugeot continuará vendendo o 207 (206 retocado), depois de lançar o 208 em janeiro do próximo ano. Mesmo na Europa, 206 e 207 conviveram por uns tempos.

ESPAÇOSO e com estilo atraente (um pouco menos elegante quando visto de traseira), Peugeot 508 tem preço bastante competitivo: R$ 119.900,00. Apesar de seu interior de primeira classe (só extintor incêndio atrapalha os pés no banco ao lado do motorista) e conjunto motriz condizente, a concorrência em modelos desse porte deixa pouco espaço para marcas generalistas.

OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Veicular (ONSV) concluiu, a pedido da Proteste, seu primeiro relatório sobre iluminação veicular de modelos fabricados no Brasil. A pesquisa inclui os recursos disponíveis em várias marcas e é o primeiro de uma série de trabalhos centrados em segurança. O site da entidade está em http://www.onsv.org.br/.

AINDA dentro do tema e das iniciativas da década de ações mundiais em prol da segurança no trânsito, lançadas pela ONU e a FIA (Federação Internacional do Automóvel), a frente parlamentar da Câmara dos Deputados criou um site específico para desenvolver ideias e debater soluções. Focado na interatividade e enquetes diversas merece a visita: http://transitoseguro.net.

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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

Inflação do Carro fica estável em maio

Aumento foi insignificante: 0,05%. No ano, rodar e fazer a manutenção ficou 0,54% mais caro. Gasolina e álcool caíram de preço; pneus e estacionamento subiram.

A Inflação do Carro da Agência AutoInforme manteve-se estável em maio, com uma variação de insignificantes 0,05%. O ritmo do aumento do custo de uso e manutenção do carro é lento este ano, com aumento de apenas 0,54% em cinco meses (janeiro a maio).

A gasolina foi o item que teve a maior queda em maio, ficando 1,11% mais barata. Outro item que teve queda expressiva foi o jogo de velas, que ficou 0,51% mais barato, seguido pelo etanol, que caiu 0,31%.
Os combustíveis representam o maior gasto do motorista com o carro. Dos R$ 996,90 gastos em maio entre peças, serviços, impostos de circulação, seguros e combustíveis, álcool e gasolina representaram 31,5%, ou R$ 314,03.

A maior alta de preço foi da pastilha de freio (0,91%), seguida pelos pneus, que ficaram 0,79% mais caros.

Estacionar o carro continua um tormento para o motorista: foi o item que mais subiu nos últimos anos. Com as vendas em alta, mais carros nas ruas e maior dificuldade para estacionar, os preços praticados estão cada vez mais altos. Estacionar por período de duas horas ficou 0,71% mais caro no mês e entre janeiro a maio o serviço subiu 4,22%.

Na média, os serviços ficaram 0,51% mais caros, o seguro do carro subiu 0,40% e as peças de reposição tiveram alta de 0,13%.

Inflação do Carro
    Os preços que mais caíram
(Maio/2012)
Gasolina                            -1,11%
    Franquia de seguro        -0,97%
    Jogo de velas                  -0,51%
    Fonte: AutoInforme

Inflação do Carro

Os preços que mais subiram
(Maio/2012)
Pastilhas de freio            0,91%
    Pneus                        0,79%
    Estacionamento 2h      0,71%
Fonte: AutoInforme

NGK orienta sobre a dificuldade de partida nos veículos a álcool no inverno

Durante dias frios, motor pode apresentar problemas no sistema de partida. Cuidados com as velas de ignição podem minimizar o problema

Com a chegada do inverno, a NGK, maior fabricante e especialista em velas de ignição do mundo, orienta os motoristas sobre possíveis dificuldades para ligar automóveis movidos a etanol. Durante dias de baixa temperatura, é comum o carro não funcionar logo na primeira batida da chave. Alguns cuidados, principalmente com as velas de ignição, podem minimizar a indesejável situação.

A manutenção preventiva das velas garante o funcionamento da ignição do veículo, facilitando a partida imediata do motor, principalmente nas manhãs mais frias. As velas com vida útil ultrapassada, ou excesso de desgaste, podem diminuir o desempenho do veículo dificultando a partida após um longo período desligado como, por exemplo, da noite para o dia.

A insistência para ligar o motor durante esse período pode causar o encharcamento das velas, causando um transtorno maior ao motorista. Se o problema ocorrer, é necessário aguardar, com o carro desligado, até que o combustível evapore por completo. Esse tempo varia de carro para carro e pode levar até 30 minutos.

“O motor movido a etanol pode apresentar problemas em dias frios porque esse combustível exige temperaturas elevadas para mudar seu estado físico e provocar o funcionamento do motor, ao contrário da gasolina que evapora rapidamente”, explica Hiromori Mori, técnico da Assistência Técnica da NGK.
Todo veículo a etanol possui um sistema paralelo que injeta pequenas quantidades de gasolina no motor para facilitar a partida. “Para isso, é necessário manter sempre o reservatório de gasolina abastecido com gasolina nova e de boa qualidade”, lembra o especialista.

Algumas ações do proprietário do veículo podem minimizar e até mesmo evitar totalmente dificuldades durante a partida a frio em carros abastecidos com etanol. Entre elas, deve-se verificar sempre se as velas estão em condições ideais de uso.

Também é essencial a manutenção no reservatório de gasolina e trocar a gasolina do mesmo a cada 90 dias com combustível de boa qualidade. O sistema de partida a frio também merece atenção e deve estar realmente operando (injetando) e sem vazamento de combustível.

Nos veículos Flex, outra situação em que o motorista deve ter atenção é no caso de alteração total do combustível. Se o veículo estiver abastecido com gasolina e for realizada a troca para etanol, ou de etanol para gasolina, o ideal é que o condutor dirija o veículo de 8 a 15km antes de manter o motor desligado por um longo período. Com isto, o sistema de controle do motor reconhecerá o novo combustível presente no tanque e reprogramará a estratégia de funcionamento do motor, inclusive durante a partida a frio.

Mais sobre Velas de Ignição

A vela de ignição tem a função de conduzir corrente elétrica sob alta tensão para o interior da câmara de combustão, convertendo-a em faísca para inflamar a mistura ar/combustível. Outra característica é que ela permite a dissipação do calor gerado na combustão. Em plenas condições de funcionamento, a vela de ignição promove economia de combustível, melhor desempenho do motor e redução de emissões de gases poluentes no ar. Com a vida útil ultrapassada pode comprometer cabos de ignição, rotor, distribuidor e bobina/transformador.

Segundo a NGK, é importante uma análise anual ou a cada 10 mil quilômetros rodados, aquilo que ocorrer primeiro, em um mecânico confiável. Uma consulta ao Manual do Proprietário do Veículo vai orientar o motorista quanto ao modelo ideal a ser instalado no automóvel em questão e o período de troca, lembrando que em alguns manuais há a recomendação para que em veículos utilizados em condições adversas como trânsito intenso, deve-se cortar o plano de manutenção pela metade.

Outra recomendação importante dos especialistas da NGK é que o motorista procure abastecer o automóvel em postos em que a procedência do combustível seja conhecida e conduzir o veículo de forma responsável.

Lançamentos: Chevrolet Sonic

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Nas versões hatch e sedã, o novo carro da GM é importado da Coréia do Sul, ele usa motor Ecotec Flex 1.6L 16 válvulas com transmissão manual ou automática
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação
No final de maio, a General Motors reuniu a imprensa especializada na cidade de Búzios (RJ) e mostrou o Chevrolet Sonic nas versões hatch e sedã.

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Em dimensões, a versão hatch tem comprimento de 4.039 mm, com distância entre eixos de 2.525 mm e largura total de 2.004 mm. A capacidade do porta-malas é de 265 litros.

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Para a opção sedã o comprimento é de 4.399 mm, a distância entre eixos é a e a largura total são as mesmas do hatch, e a capacidade do porta-malas foi ampliada para 477litros.
O carro é fabricado na Coréia do Sul e chega com o novo propulsor da família Ecotec 1.6 16V. Neste motor, semelhante ao utilizado no Cruze, o cabeçote tem duplo comando de válvulas continuamente variável (Dual CVVT).

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A variação é no tempo de abertura das válvulas de admissão e de escape, e o coletor de admissão também é variável.
Usa correia sincronizadora, bielas forjadas, ao invés de fundidas. O cabeçote e o cárter são feitos de alumínio, eles, assim como o bloco contam com galerias internas para refrigeração especialmente desenhadas de modo que a temperatura no cabeçote seja menor, permitindo maior avanço de ignição.

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Assim, este 1.6L 16V entrega 120 cv abastecido com etanol e 116 cv ao usar gasolina, a 6.000 rpm. O torque máximo, com etanol, é de 16,3 kgfm e aparece a 4.000 rpm. Com gasolina, o torque é de 15,8 kgfm, na mesma rotação. Ainda, segundo a Chevrolet, 90% do torque está disponível a partir das 2.200 rotações.

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São duas as opções de transmissão, manual de cinco velocidades e automática, com seis velocidades, a segunda tem opção de mudanças no modo sequencial. A direção é hidráulica, os freios são a discos na dianteira e tambor na traseira. 

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Usa suspensão independente do tipo McPherson e barra de torção na dianteira, os amortecedores são telescópicos hidráulicos pressurizados a gás. E na traseira é semi-independente com eixo de torção, sem barra estabilizadora e o mesmo tipo de amortecedores da dianteira.

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A versão LT do Sonic é equipada com ar-condicionado, air bags dianteiros, direção hidráulica, computador de bordo, ABS com EBD, trio elétrico, rodas em liga leve aro 15 e desembaçador do vidro traseiro. O preço sugerido para venda com carroceria hatch é de R$ 46.200, o sedã custa R$49.100.

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E a opção LTZ oferece os mesmos itens da LT e traz ainda: sensor de estacionamento, faróis de neblina dianteiros, apliques cromados nas maçanetas internas, friso lateral cromado, rodas em liga leve aro 16, com pneus 205/55 R16, descansa braço central, controles para o rádio no volante e rede porta-objetos no porta-malas.
Com transmissão manual o Sonic hatch LTZ custa R$48.700 e R$53.600 automático. Já o sedã tem preço de R$51.500 manual e R$56.100 automático.