sexta-feira, 28 de setembro de 2012

META POUCO AMBICIOSA

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaPrimeiro compacto produzido pela Toyota no Brasil aguça as análises. Afinal, o Etios é produto do atual maior fabricante de veículos do mundo, mas parece que faltou alguma coisa. O carro foi lançado em dezembro de 2010 na Índia. Claro que a marca japonesa fez modificações como melhor isolamento acústico, índice de rigidez da carroceria 15% superior, alguns materiais de acabamento diferenciados, porém o carro essencialmente é o mesmo.

Como não é oferecido com motor de 1 litro no exterior, já aparece em desvantagem de preço. Parte de R$ 30.000, no entanto com menos equipamentos que os rivais, pois o IPI onera em 4% seu custo. Em torno de 45% dos carros vendidos hoje têm motores de 1 litro, mas entre os compactos a proporção está próxima de 60%. Desconsiderar esse cenário talvez funcione para a versão sedã do Etios e nada no hatch.

Estilo não se destaca: faróis, laterais, além do perfil do sedã, estão longe de agradar. Em relação à sobriedade do Gol, a atualização do Palio ou o arrojo do HB, destoa bastante. Problema maior está no interior: má visibilidade do quadro de instrumentos central, saídas de ar assimétricas, macaco sob o banco do motorista (mesmo no sedã, com seu enorme porta-malas de 562 litros). Há regulagem da altura do volante, mas não do banco e nem de ancoragem do cinto.

Espaço interno, especialmente para cabeça e pernas no banco traseiro, além do assoalho quase plano, o redimem em parte. Vidros das amplas portas traseiras do sedã abrem só até a metade, embora espaço atrás rivalize com Logan, Cobalt e Grand Siena. Porta-malas do hatch (270 litros) está na média do segmento. O tanque de 45 litros limita a autonomia. A Toyota colocou aviso, sem sentido, na portinhola do tanque, para abastecer com gasolina a cada 10.000 km. Afinal, é flex ou não? O que acontecerá se rodar apenas com etanol?

Rodar com o Etios ameniza suas fraquezas. Motor moderno, em alumínio (multiválvulas e duplo comando), de 1,3 l/90 cv é vivo, silencioso e forma um conjunto particularmente agradável com o câmbio. A 120 km/h o motor está a confortáveis 3.500 rpm. Versão XLS do hatch oferece o de 1,5 l/96,5 cv por R$ 42.800 e até sobra, considerando seu peso abaixo de 1.000 kg. No sedã, este é o único motor disponível, e ainda mais agradável em estradas. Seus preços vão de R$ 38.900 a R$ 44.700 e, novamente, não se enquadra na melhor relação preço-benefício.

A fábrica espera enquadrar ambos em nível A, no programa de etiquetagem de consumo do Inmetro. Característica diferente é que, no caso do motor de 1,3 l, a diferença é muito pequena entre cidade e estrada: 8,5 km/l e 9 km/l, etanol; 12,5 km/l e 13 km/l, gasolina.

Suspensões mostram a tradicional eficiência da marca quanto ao equilíbrio entre firmeza e conforto, além de absorver com eficiência as piores condições de piso. Passa sensação de solidez construtiva e sem ruídos. É ponto alto do carro. Direção eletroassistida, também precisa e macia, tem volante de boa pega, mas ligeiramente enviesado.

O que deixa sensação de pouco foco nas diferenças entre os mercados indiano e brasileiro aparece em economias explícitas. Tampa traseira do hatch possui apenas uma mola a gás e uma cordinha de sustentação do tampão do porta-malas. Compartimento do motor e parte interna do capô sem pintura igual à da carroceria. Não há para-brisa degradê e nem opção de câmbio automático ou automatizado.

O Etios pode vender as 70.000 unidades/ano esperadas, apenas pela força da marca. Ambição modesta, como o carro.

RODA VIVA

NOVO compacto da Chevrolet, Onix estará à venda no final de outubro. Pensava-se, inicialmente, que utilizaria a arquitetura mais nova GSV (em português, veículo pequeno global), presente nos Sonic, Cobalt e Spin. Parece, no entanto, mais uma derivação do Corsa de primeira geração, que já gerou o hatch argentino Agile. GM não confirma e nem desmente.

VOLKSWAGEN anunciou que airbags dianteiros e freios ABS passam a vir de série no Fox, com motor de 1,6 l, ao preço de R$ 1.000. Portanto, está aí a referência mais direta sobre quanto os modelos na faixa acima de R$ 35.000 podem encarecer até 2014, quando a obrigatoriedade surgir. Com motor de 1 litro (IPI menor) adicional deve ser um pouco menos.

PALESTRA de Marcos Borges, do Inmetro, em seminário da Ford sobre eficiência energética, em São Paulo, confirmou que emissões de CO2 terão metas de redução oficiais. O instituto prepara um guia para o consumidor, a ser lançado no próximo Salão do Automóvel, em outubro, no Anhembi. O fabricante detalhou o downsizing do motor EcoBoost (2 l/240 cv) do novo Fusion.

LACRADAS as portas do Museu do Automóvel, em Brasília, depois do Ministério dos Transportes ter requisitado o imóvel, de sua propriedade, para uso menos nobre. Para a capital federal não ficar sem memória histórica sobre a máquina que mudou o mundo, era necessária mais sensibilidade pelo menos por parte da administração distrital da cidade.

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Vem aí o Novo Fusca

vw_foto01_Fusca_03_25-09-12A Volkswagen antecipou uma de suas atrações no Salão do Automóvel de São Paulo, o carro mais simpático do mundo está de volta

Por: Edison Ragassi

Fotos: Divulgação

Com produção iniciada no país em 1.959, o Volkswagen Sedan foi carinhosamente apelidado pelos brasileiros de Fusca. Em 1982, a fabricante oficializou o apelido e continuou sua fabricação até 1.986.

Já em 1.993, o então presidente Itamar Franco pediu e a VW atendeu, trouxe de volta o carrinho tão adorado e o manteve em linha até 1.996.

De lá pra cá, a VW desenvolveu um modelo baseado nas linhas do Fusca para ser ‘cult’, ‘descolado’, e o batizou de New Beetle, o qual chegou ao mercado em 1.998.

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E agora a estratégia da fabricante é de fazer o Beetle ganhar espaço em vários mercados do planeta com nomes regionalizados. Na França, o Beetle é chamado de “Coccinelle”, nome já utilizado no passado naquele país. Na Itália, foi resgatado o nome Maggiolino e no Brasil não poderia ser outro, ele foi rebatizado de Novo Fusca.

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Fabricado no México, do Fusca antigo só restou o nome. Ele é equipado com um potente propulsor 2.0L Turbo (TSI) com injeção direta de combustível na câmara de combustão, o qual entrega 200 cv de potência e transmissão de seis marchas DSG (Direct Shift Gearbox) de dupla embreagem.

DB2011AU00470O Novo Fusca será lançado em novembro, não foi divulgada a quantidade de unidades que virão do México, ou o preço sugerido para venda, mas eu acredito que custará entre R$65.000 a R$85.000 e deve fazer muito sucesso por aqui.

Motor EcoBoost será produzido no Brasil

EcoBoost Engine

A versão brasileira do propulsor mais avançado da Ford será o 2,0 litros, ele tem turbo compressor e injeção direta de combustível

Por: Edison Ragassi

Fotos: Divulgação

Durante o 2º Workshop Ford de Tecnologia – A Eficiência Energética, realizado em São Paulo, dia 20 de setembro, a empresa mostrou os detalhes do propulsor que será produzido na nova fábrica de motores em Camaçari (BA).Trata-se do EcoBoost 2.0L com uma potência de 250 cv e torque máximo de 34,5 kgfm em uma faixa ampla de rotações, de 2.000 a 4.500 rpm.

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Montado em bloco de alumínio, usa turbo de baixa inércia, o qual gira em rotações de até 195.000 rpm, segundo divulgado pela Ford é projetado para um ciclo de vida de mais de 240.000 km, ou 10 anos de uso. Ele trabalha com uma pressão de até 16 psi e usa um intercooler para reduzir a temperatura do ar de admissão do motor.

2.0 liter four-cylinder EcoBoost engine

Fabricado com superliga de tungstênio e cobalto – a mesma usada no sistema de alimentação dos motores dos ônibus espaciais – é capaz de operar em temperaturas de até 1.050ºC. Chamado K03, esse novo turbocompressor da BorgWarner combina resfriamento a água e a óleo. Quando o motor está funcionando a refrigeração é feita a óleo e quando o motor é desligado o turbo continua a ser resfriado pelo sistema de água, usando o princípio de sifonamento térmico.

A injeção direta de combustível trabalha com alta pressão, de até 2.200 psi, e injetores com sete jatos individuais para espargir o combustível diretamente dentro da câmara de combustão. O comando de válvulas é duplo, independente variável (Ti-VCT), o qual permite aumentar em aproximadamente 10% a potência e em até 4% a economia de combustível.

A tecnologia EcoBoost foi desenvolvida para atender a crescente necessidade de utilizar motores menores, com excelente desempenho, máxima economia e menores emissões de poluentes.

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A linha conta com varias versões, o de entrada 1.0L de três cilindros, 1.6L, 2.0L de quatro cilindros e o V6 3.5L. Eles equipam desde veículos compactos a utilitários e carros de performance, e continua a ser expandida para outras aplicações.

Até 2013, a Ford planeja ter 90% da sua linha na América do Norte equipada com motores EcoBoost. O conceito aplicado em todas as suas variantes é o mesmo: tamanho e consumo de bloco pequeno com desempenho de motor maior.

Em breve este motor chegará ao Brasil equipando o Novo Fusion, a produção nacional ainda não tem data marcada, mas integra a estratégia de globalizar os produtos da Ford.

Lançamento: Duster Tech Road

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SUV da Renault ganha versão limitada, além do visual diferenciado, ganhou o sistema multimídia Media Nav integrado ao painel.

Por: Edison Ragassi

Fotos: Divulgação

No mês de setembro, a Renault lançou a série especial Duster Tech Road. Ele é baseado na versão Dynamique, disponível em três configurações: 1.6 16V Hi-Flex com câmbio manual de cinco marchas (R$54.800), 2.0 16V Hi-Flex com transmissão manual de seis marchas (R$58.800) e 2.0 16V Hi-Flex, com caixa automática de quatro velocidades (R$62.150), ambas com tração 4X2.

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Nesta opção, além do visual diferenciado, foi incorporado o sistema multimídia Media Nav integrado ao painel. Ele é composto por rádio com memorização de até 12 emissoras, sistema Bluetooth para celular, entrada USB e permite conexão ao mp3 player e ainda navegação via GPS. Com tela sensível ao toque (touch screen) de 7 polegadas, integrada ao painel do veículo, display colorido e os botões são grandes.

OLP_4847O equipamento tem preço estipulado para venda de R$500,00 ao ser adquirido como opcional para o Duster com tração 4X4.

A série especial está limitada a 4.500 unidades, a expectativa da Renault é de comercializar 55% deste total nos veículos de propulsor 1.6L e os 45% restantes de modelos 2.0L.

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domingo, 23 de setembro de 2012

Aceleradas: GP Cingapura – De noite todo gato é pardo!

209279Vettel vence a única corrida noturna da temporada, aproxima-se perigosamente de Fernando Alonso e Felipe Massa faz excelente corrida de recuperação

Por: Edison Ragassi

Nos treinos classificatórios para o GP de Cingapura, o inglês Lewis Hamilton (McLaren) esbanjou competência, pois fez a melhor volta duas vezes. A surpresa ficou por conta de Pastor Maldonado (Williams), que conquistou a segunda posição no grid.

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Decepção para os brasileiros, Felipe Massa (Ferrari), com um tímido 13º lugar e Bruno Senna (Williams), que bateu no treino, quebrou o câmbio e foi obrigado a largar na última fila. Com exceção do inglesinho abusado da McLaren, que parecia dirigir um carro muito superior, os outros estavam muito próximos, o que prometia ótima briga pela segunda posição. Dada a largada, os ‘gatos’ começaram a se diferenciar, ai foi fácil reconhecer os prateados, azuis, vermelhos, brancos e até os pardos!

Como era de se esperar Hamilton manteve a ponta, mas Maldonado não resistiu aos ataques de Sebastian Vettel (RBR) e Jenson Button (McLaren). O venezuelano passou a ser pressionado por Alonso. Eles permaneceram assim, até a primeira rodada para troca de pneus.

Enquanto Senna ganhou várias posições, Massa teve um pneu furado, caiu para a última colocação e precisou andar rápido, o que ele fez com muita vontade. O brasileiro dirigiu de maneira bem agressiva até chegar na zona de pontuação.

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Ele e Senna protagonizaram um dos momentos mais emocionantes da corrida. Massa foi pra cima, Senna defendeu-se e quase jogou Felipe no muro, porém o piloto da Ferrari conseguiu desviar seguiu em frente, deixando o carro da Williams comendo poeira. A manobra foi avaliada pelos fiscais, mas não resultou em punição.

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Em uma corrida longa, ela terminou depois de 2 horas e não no número de voltas, Hamilton abandonou com problemas no câmbio e o safety car entrou na pista duas vezes. Na primeira por causa de Narain Karthikeyan (Hispania) que acertou o muro e na segunda porque Michael Schumacher (Mercedes- GP) acertou a traseira do carro de Jean-Éric Vergne (STR). Com os carros colodos novamente, Maldonado abandonou e Alonso aproximou-se do pelotão da frente.

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Após assumir a liderança, Vettel não foi incomodado por Button que também não sofreu pressão de Alonso, assim os três subiram no pódio. Já Massa terminou em oitavo e Senna, após lutar com Mark Webber (RBR) pela 10ª posição, abandonou com problemas em seu carro.

Marcaram pontos no GP de Cingapura

1º - Sebastian Vettel

2º - Jenson Button

3º - Fernando Alonso

4º - Paul Di Resta

5º - Nico Rosberg

6º - Kimi Raikkonen

7º - Romain Grosjean

8º - Felipe Massa

9º - Daniel Ricciardo

10º - Mark Webber

No campeonato, Fernando Alonso soma 194 pontos, Vettel aparece em segundo com 165, Kimi Raikkonen (Lotus) está em terceiro, ele tem 149 pontos, o abandono custou caro para Hamilton, pois caiu para o quarto lugar com 142 pontos.

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A McLaren é o melhor carro em performance, mas a Ferrari é o mais confiável, porém não tão rápido. A RBR parece que retomou o caminho da vitória, estaria o terceiro titulo de Alonso ameaçado? Acredito que não, pois o espanhol é o melhor piloto em atividade e consegue tirar no braço a diferença para os rivais, sem contar que tem muita sorte.

Prepara a pipoca, pois a próxima etapa acontece no Japão, circuito de Suzuka, dia 7 de outubro e será transmitida para o Brasil de madrugada.

Rapidinhas

Sem pontos, mas uma boa corrida

Bruno Senna não esperava muito em Cingapura. Apesar de abandonar quando estava em 11º, depois de largar nas últimas posições, mostrou que já está bem acostumado na categoria. "Considerando os problemas que tive, acho que fiz uma boa corrida. As primeiras voltas foram complicadas, mas pude fazer ultrapassagens e manter um bom ritmo", declarou. Agora só falta ao brasileiro acerta-se com as classificações, pois largando na frente tem menos chances de se meter em confusões!

Titulo ameaçado?

Fernando Alonso sabe que não pode perder o foco e a liderança dentro do time. Assim já cobrou publicamente mais empenho da Ferrari."No final deu tudo certo hoje. Mas, com certeza, não podemos seguir assim. Não será sempre que meus rivais abandonarão a corrida. Precisamos melhorar, principalmente nos treinos classificatórios", afirmou o espanhol líder da competição.

Voltando a ser competitivo

Esta indefinição da Ferrari em renovar o contrato de Felipe Massa força o brasileiro a mostrar serviço. Ele esta andando muito bem e aprendendo a fazer corrida de recuperação. Depois de ter um pneu furado na primeira volta, foi para a última posição e terminou em oitavo. "Parecia que eu estava guiando um carro diferente. Mesmo no final, eu continuei forçando em busca de mais posições e somente nas últimas duas voltas decidi segurar um pouco para garantir a colocação", declarou depois da prova.

sábado, 22 de setembro de 2012

Lançamento: Toyota Etios

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Novo carro é fabricado em Sorocaba tem versões hatch e sedã com motorizição flex 1.3L e 1.5L, ambos de 16 válvulas

Em Itupeva (SP) a Toyota reuniu a imprensa especializada brasileira dia 17 de setembro, para mostrar o Etios, primeiro modelo compacto da marca. Ele é produzido na nova fábrica de Sorocaba (SP).

Trata-se de um novo modelo, o qual não compartilha peças com o Corolla, outro veículo fabricado pela empresa, mas na unidade de Indaiatuba (SP).

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Ele é vendido na configuração hatch e sedã e são dois os tipos de motores, ambos Flex. O 1.3L 16 válvulas, entrega 84 cavalos de potência a 5.600 rpm (G) e 11,9 kgfm de torque a 3.100 rpm. Com etanol a potência é de 90 cv a 5.600 rpm e 12,8 kgfm de torque a 3.100 rpm. E o 1.5L 16V com gasolina chega a 92 cv a 3.600 rpm e 13,9 kgfm de torque a 3.100 rpm. Ao usar etanol a potência é de 96,5 cv a 3.600 rpm e 13,9 kgfm de torque a 3.100 rpm.

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O compacto da Toyota utiliza transmissão manual de cinco marchas, o conjunto de transmissão tem um contrapeso (absorvedor de massa).

A versão hatch tem 3.777 mm de comprimento e a sedã 4.265 mm, para uma distância entre os eixos de 2.460 mm (hatch) e 2.550 mm (sedã) e a capacidade volumétrica do porta-malas é de 270 litros e 562 L.

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Na opção de entrada o Etios hatch com motor 1.3L tem preço sugerido para venda de R$29.990, vem equipado com air bags frontais, para-choque na cor do veículo, porta-luvas ventilado, alertas visuais e sonoros do não afivelamento do cinto de segurança e abertura de portas. O Etios X tem os itens da opção de entrada e ainda, coluna de direção com regulagem de altura, aerofólio traseiro, direção com assistência elétrica, freios ABS com EDB (Distribuição Eletrônica de Frenagem, em inglês), desembaçador do vidro traseiro e filtro anti-pólen, ele custa R$33.490 e com ar-condicionado R$36.190.

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O XS tem preço de R$38.790, é equipado com: ar-condicionado, maçanetas e retrovisores na cor do veículo, sistema de áudio com rádio AM/FM, CD player e entrada USB, conta-giros, além de vidros e travas elétricas nas quatro portas. E com motor 1.5L versão XLS sai por R$ 42.790, traz de série, c faróis de neblina, grade dianteira com moldura cromada, rodas de liga leve de 15 polegadas, abertura do porta-malas por comando elétrico, travamento das portas por controle remoto e sistema de alarme.

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Já com carroceria três volumes só é comercializado com propulsor 1.5L, assim o Etios X sedã é vendido por R$36.190 e R$38.890 com ar-condicionado, o XS custa R$41.490 e o XLS R$44.690.

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A Toyota preparou kits com preços fechados que incluem peças e mão de obra, para trocar óleo e filtro o valor cobrado é de R$136,20, divididos em três vezes de R$45,40. O kit de pastilhas e discos custa R$372,00 em 3X de R$124,00 e pela bandeja da suspensão dianteira é cobrado R$308,10 cobrados em 3X de R$102,70.

A nova fábrica tem capacidade produtiva de 70.000 veículos por ano, com a chegada do Etios, a expectativa da Toyota é de disputar mercado com modelos consagrados como o Gol, Palio e Voyage.

CUIDEM-SE OS OUTROS

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaA chegada de mais uma marca oriental produzindo no Brasil vai acirrar e muito a competição pelos compradores. A Hyundai ergueu a fábrica de Piracicaba (SP) em tempo recorde e, mais do que isso, estudou com bastante cuidado as peculiaridades do mercado. Primeiro de três produtos, o compacto HB20 é específico para o Brasil, muito diferente do Eon, que produz na Índia, ou o Solaris, russo. Contrariamente ao usual, o europeu i20 é que terá, dentro de dois anos, o jeitão do modelo brasileiro.

Os sul-coreanos manterão a convivência de duas redes de distribuição. Produtos montados em Anápolis (GO) pelo Grupo Caoa e os importados ficam como estão. O novo carro será vendido por meio de rede à parte (pórtico azul identificador), de 130 concessionárias exclusivas, a partir de 10 de outubro. Assistência técnica, no entanto, será unificada (ambas atenderão todos os produtos). Esse processo será gradativo, ao longo de 2013, até chegar a 200 pontos. Estratégia que deixa brecha a explorar por concorrentes.

Embora o hatch HB20 seja oferecido também com motor de 1 litro/80 cv (primeiro três cilindros em automóvel nacional, depois do DKW-Vemag, de dois tempos, dos anos 1950), a Hyundai acredita que 60% terão motores de 1.6 l/128 cv. Ambos são de alumínio, multiválvulas e duplo comando variável. Diretrizes do projeto foram sofisticar o produto e mantê-lo, no mínimo, 1% abaixo do preço do Gol com o mesmo nível de equipamentos. Preços começam em R$ 32.000 e vão a R$ 43.000 (câmbio automático, mais R$ 3.000), em sete catálogos. Adiante, pode haver versão de R$ 28.000 (referência, IPI atual).

Há um truque, copiado dos Nissans March/Versa. Airbags são de série, mas freios ABS só nas versões de R$ 38.000 (motor 1,0; superequipada) ou de R$ 37.000 (motor 1,6; menos equipada). No geral, o HB20 surpreende pelo nível de acabamento, escolha de materiais e regulagem de altura e distância do volante (como o Gol). No entanto, parafusos aparentes atrás dos para-sóis contrastam com o cuidado de ocultar os bicos do lavador do para-brisa (em geral sobre o capô). Ao mesmo tempo em que existe bom apoio para o pé esquerdo, a regulagem de altura do banco do motorista limita-se ao ângulo do assento.

Seu estilo, além de moderno, é bem atraente com elegantes vincos laterais. Graças aos 2,50 m de entre-eixos oferece espaço para pernas no banco traseiro equivalente ao Palio. Espaço atrás para cabeças também é bom, apesar de refletir algum desconforto do assento baixo. Portas traseiras, porém, dispõem de grande ângulo de abertura. Porta-malas, de 300 l (segundo a fábrica, 10% maior que os rivais) e tanque, de 50 litros, 10% menor que o do Gol.

O carro é agradável de dirigir, mas suspensões poderiam ser um pouco mais firmes e direção um pouco menos assistida. Silêncio a bordo destaca-se entre os compactos. Caixa de câmbio manual de cinco marchas tem engates precisos; automático, quatro marchas, menos brilhante. O motor de 1,6 l impressiona pelo ímpeto de acelerar, mas abaixo de 2.500 rpm mostra alguma lentidão de resposta. O de 1 litro surpreende pela suavidade em baixas rotações e timbre de escapamento diferenciado. Ambos são os mais potentes do segmento, mas em torque perdem para o Gol (motor de menor cilindrada) e para o Palio (no de maior cilindrada).

A Hyundai poderia até vender o carro mais barato. Optou por aumentar a garantia total para cinco anos, sem limite de quilometragem (uso comercial, 100.000 km), além de segurar os preços de revisões, a cada 10.000 km ou um ano.

RODA VIVA

APESAR do recorde de vendas do mês passado, alcançado pela combinação de demanda reprimida, menos imposto e juros menores, participação dos motores de 1 litro nas vendas totais caiu. Encolheu de 41,7% em julho, para 40,9%, em agosto. Entretanto, ainda representa posição média acima de 60%, quando considerados apenas os modelos compactos.

FORD está pronta para produzir em São Bernardo do Campo (SP), no início de 2013, além do novo Fiesta hatch (retocado e alinhado ao modelo europeu que estreia no fim do mês), a versão sedã, mais adiante. Esta continuaria sendo importada do México, mas existem dúvidas sobre o futuro do acordo comercial que inclui também Brasil e Argentina.

POUCOS comparam preços de modelos equivalentes entre Brasil e Europa. Monovolume Dacia Lodgy, candidato à produção no Brasil pela Renault, teve preço anunciado a partir de R$ 38.000, versão a gasolina, de 1,2 l. O Spin, motor de 1,8 l e mais equipado, parte de R$ 44.500. Igualadas cargas fiscais e conteúdos, o Chevrolet fica um pouco mais barato que o romeno.

SEMANA Nacional do Trânsito (18 a 25 de setembro) terá ação do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV). A organização desenvolveu campanha diferenciada sobre o tema acidentes de trânsito, focando no cidadão. Para a ONSV, somente com mudanças de atitude se conseguirá reduzir o alto índice de mortes (estimado em 60.000 em 2012) e feridos (285.000).

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Lançamento: A1 Sportback

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Audi amplia a gama de seu veículo compacto com a versão de quatro portas

Por: Edison Ragassi

Fotos: Divulgação

O novo A1 Sportback tem quatro portas, o mesmo comprimento da versão duas portas (3.954 mm) e distância entre-eixos (2.468 mm), mas é um pouco mais alto (1.422 mm) e largo (1.746 mm) para facilitar o acesso ao banco traseiro. O compartimento de bagagem mais baixo facilita o acesso à carga e comporta 270 litros.

A1110077_smallDe série, o exterior é marcado pelo arco de pintura na cor do veículo, assim como as capas dos espelhos retrovisores eletricamente ajustáveis. O modelo vem ainda equipado com faróis bi-xenônio com luzes diurnas em LED, com ajuste automático de altura e sistema de limpador e faróis de neblina. O pára-brisa tem faixa cinza de bloqueio solar e os vidros laterais possuem isolante térmico. As rodas são de 16 polegadas na versão Attraction, com pneus 215/45 R16 e de 17 polegadas na Ambition, com pneus 215/40 R17.

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São duas as opções de motores, o 1.4L TFSI turbo de 122 cv e o 1.4L TFSI de 185 cv com sistema de sobrealimentação duplo e em sequência. Ele é composto por um compressor Roots (acionado por correia) seguido de uma turbina acionada pelos gases do escapamento.

O A1 Sportback Attraction tem preço sugerido de R$99.900 e o Ambition custa R$114.900.

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Versão Super Snake de 862 cv para o SHELBY GT500

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O Ford Mustang Shelby GT500 2013 ganhou uma versão especial "Super Snake", a mais potente já produzida pela Shelby American em seus 50 anos de história. Disponível no modelo básico de 671 cv, ou opcional de 862 cv, o modelo é oferecido nos Estados Unidos em edição limitada de 500 unidades, trazendo também novos detalhes de estilo, opções de cores e equipamentos de performance, com carroceria cupê ou conversível.

003O pacote do Ford Shelby GT500 2013 Super Snake inclui: transmissão manual de seis velocidades; pacote especial de suspensão; pacote de resfriamento com novo radiador, trocador de calor e tanques de alumínio; rodas Shelby de 20 polegadas com pneus de alta performance; escapamento Shelby/Borla; supercharger opcional; freios Wildwood com seis pistões dianteiros e quatro pistões traseiros; dutos de resfriamento dos freios dianteiros; capô em fibra de vidro; e assinatura Shelby nas faixas, emblemas e letras na tampa do porta-malas. A cabine conta com a opção de revestimento de couro em dois tons, com a assinatura Shelby bordada nos apoios de cabeça e tapetes.

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Noite da Cherokee

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Na próxima terça-feira, 25 de setembro, o Auto Show Collection e o Jeep Clube do Brasil em parceria com a oficina Dr. Chrysler, promovem a primeira edição da “Noite da Cherokee”, em homenagem ao tradicional utilitário esportivo da marca Chrysler. O evento também receberá utilitários e veículos 4X4 de diversas marcas e modelos como o tradicional Jeep Willys, Rural Willys, Jeep Wrangler, pickups entre outros.

A linha Cherokee foi lançada em 1974 nos EUA (ainda na versão duas portas com chassi separado da carroceria). Dez anos depois foi relançada já com carroceria do tipo monobloco e chegou ao Brasil apenas em 1994 com status de utilitário de luxo e fez muito sucesso no mercado nacional, sobretudo na versão top de linha Grand Cherokee equipada com motor V8 Magnum 5,2 litros de 225cv e que já começa a se tornar objeto de desejo dos colecionadores.

Serviço:
Auto Show Collection
Pavilhão de Exposições Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1209 (entrada pelo portão 38 – visitantes e VIPs)
Preços: Visitantes no Carro R$ 5 (Promocional )/ Pedestres R$ 15/ Carros R$ 20/ Motos R$ 10/ Crianças até 06 anos não pagam. Meia Entrada para Crianças de 07 a 12 anos, pessoas com necessidades especiais de locomoção e idosos.

domingo, 9 de setembro de 2012

Aceleradas: GP Itália – Monza a pista da redenção

208159Lewis Hamilton venceu de ponta a ponta, Felipe Massa conseguiu largar em terceiro, Alonso foi para o pódio e Sérgio Pérez chegou em segundo

Por: Edison Ragassi

Depois da movimentada corrida em Spa-Francorchamps, a F-1 foi para a mítica pista de Monza na Itália. E lá a McLaren era favorita, pois os carros da Ferrari não são bons em velocidade final na reta e a RBR ainda não encontrou seu melhor acerto depois que a FIA proibiu o mapeamento do 360motor que eles vinham utilizando.

Nos treinos classificatórios deu a lógica: Lewis Hamilton (McLaren) cravou a pole, seguido de perto por seu companheiro Jenson Button, vencedor da prova passada. O que destoou foi a terceira posição de Felipe Massa (Ferrari) e Fernando Alonso (Ferrari) o líder do mundial, na 10ª colocação.

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Dada a largada, um Felipe Massa agressivo, que há muito não víamos, foi pra cima e passou Button, ficando lado a lado com Hamilton, mas tirou o pé, pois percebeu que o inglês abusado não venderia barato a liderança.

Massa conseguiu manter distancia de Button, mas na 19ª volta, não resistiu ao ataque do inglês e foi ultrapassado, essa foi a deixa, ele parou na volta seguinte e trocou os pneus.

Enquanto isso, Alonso vinha fazendo sua corrida agressiva de recuperação, logo na segunda volta estava na sexta posição. O espanhol brigou muito com Sebastian Vettel (RBR) e o alemão foi punido com um drive through. Foi uma questão de tempo até Alonso chegar em Massa e o brasileiro não mostrou resistência, deixou o espanhol passar.

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Ai me desculpe Galvão Bueno, Reginaldo Leme e Luciano Burti, a torcida brasileira e acredito que nenhuma do mundo aceita esse tipo de atitude. Não adianta falar que é assim mesmo, o Alonso tá na briga pelo título e blá, blá, blá, blá..., o Felipe deixou passar e pronto! Não é o que queríamos, mas sabemos que é assim. Por isso o Massa deveria aproveitar este fim de contrato e buscar novos ares, até em uma equipe média como a Force India ou a Sauber. Mas pelo jeitão da coisa, ele deve ficar mesmo na Ferrari sendo o fiel escudeiro de Alonso e titulo pro Brasil, vai demorar um pouco.

Bela corrida de recuperação fez Bruno Senna (Williams), o brasileiro na largada pulou para o 10º lugar, bateu rodas com Nico Rosberg (Mercedes-GP) e Paul di Resta (Force India), mas mesmo assim conseguiu terminar na zona de pontuação, pois ultrapassou Daniel Ricciardo (STR) na última volta.

208197E o mexicano Sergio Perez (Sauber) chegou na segunda posição, depois de largar em 12º. Ele optou por apenas um pit stop e quando chegou em Massa e depois Alonso, passou sem sofrer resistência.

O final foi bom para todos. Hamilton venceu, Felipe terminou na quarta colocação, na melhor prova que fez nesta temporada. Alonso somou preciosos pontos com a terceira posição e dois de seus principais rivais na luta pelo título não pontuaram, Vettel e Mark Webber (RBR) e ainda quem poderia atrapalhar, que é o caso de Button, não fez, pois ficou pelo caminho.

Marcaram pontos no GP da Itália:

1º- Lewis Hamilton

2º- Sergio Pérez

3º- Fernando Alonso

4º- Felipe Massa

5º- Kimi Raikkonen

6º- Michael Schumacher

7º- Nico Rosberg

8º- Paul di Resta

9º- Kamui Kobayashi

10º- Bruno Senna

208178No campeonato, Alonso é o líder com 179 pontos, Hamilton está em segundo tem 142 pontos. Kimi Raikkonen soma 141 em terceiro e Vettel é o quarto, tem 142 pontos.

A Ferrari ainda não é o melhor carro da temporada e tem o melhor piloto da categoria, vai ser difícil tirar este titulo do Alonso, mas não podemos esquecer que na próxima etapa dia 23 de setembro, o GP de Cingapura, Romain Grosjean (Lotus), está de volta, ele não correu porque foi suspenso pela lambança que aprontou na Bélgica, e aí tudo pode acontecer!

Rapidinhas

Volta por cima

A grande surpresa da temporada foi o retorno do finlandês Kimi Raikkonen na Lotus. Diferente de outros pilotos que param e voltam e tem desempenho ruim, o ‘Ice Man’ vem fazendo um bom trabalho e já está em terceiro no campeonato, mas ele sabe que o titulo é difícil. “É bom ir para a terceira posição no campeonato de pilotos, mas perdemos alguns pontos para Fernando, o que não é o ideal”, declarou depois da prova.

Hamilton na Mercedes

Começou a circular o boato de que Michael Schumacher deixa a F-1 na próxima temporada e a Mercedes-GP já escolheu o substituto, o inglês Lewis Hamilton. Caso venha a confirmar, será muito bom para a categoria e ai vamos descobrir realmente a capacidade de Lewis para acertar carros e comandar um time na disputa pelas primeiras posições.

Estratégia é tudo

Mais uma vez o mexicano Sergio Pérez foi destaque em uma prova. Depois de largar em 12º terminou a corrida em segundo. Ele optou em fazer uma só parada. “Não tive vida fácil na primeira metade da prova com os pneus duros, mas foi com certeza a estratégia certa. Tudo funcionou bem, pude ficar na pista o quanto precisei", afirmou.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

COMPARAÇÕES BIZARRAS

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaVoltar a comentar sobre os preços dos carros no Brasil parece redundância, mas de tempos em tempos surgem comentários fora da realidade. Virou até manchete de jornal. Mais do que óbvio, o que se paga aqui é muito alto. O problema começa ao apontar os vilões por essa diferença, quando se comparam outros países. E aqui, convém ressaltar, a importância da relação cambial entre moedas, em geral, é pouco citada por “analistas”.

No País, o dólar já valeu até menos de um real. Mas, também, beirou os R$ 4,00. A maior cotação aconteceu em outubro de 2002 e os carros brasileiros ficaram entre os mais baratos do mundo. Um jornal citou o fato, em um canto de página. Obviamente, os mesmos modelos se alinharam entre os mais caros, mesmos reajustados abaixo da inflação, com o dólar perto de R$ 1,50, em abril de 2011.

Agora, a R$ 2,05, veículos lá fora encareceram 33%, em reais, e ninguém noticiou. Continuou grande a diferença, mas se o dólar subisse, por hipótese, para R$ 3,00 e se retirados todos os impostos, aqui e lá fora, para a comparação correta, nada se falaria. Ainda assim, desvalorização cambial é só consolo e não solução.

Há erros primários em algumas comparações de preços. No Brasil, o frete é único, embutido e extremamente elevado. Além disso, desconsideram os equipamentos, como no caso do Fit (Jazz na França). O equivalente ao vendido aqui custa perto de R$ 49.000. Retirados frete e diferença de impostos, os valores ficam quase iguais.

Ideais seriam preços divulgados sem impostos e acrescidos na hora da compra, a exemplo de outros países. Nos EUA, um veículo custa 100 e tem preço de 94, sem impostos. Carga fiscal: 100 dividido por 94, igual a 6,3%. Aqui, custa 100 e preço médio na fábrica, 67. Carga fiscal: 100 dividido por 67, igual a 49%. Automóvel produzido no Brasil sobe quase 50% da fábrica para a loja, fora o frete. Essa conta vale para tudo que se vende aqui, de roupa a alimentos.

Sobre os custos de produção nem adianta argumentar. Poucos levam em conta seu peso crucial na formação de preços. Se perguntar a uma pessoa comum quanto é o lucro da fábrica no valor de venda de um carro, muitos responderão 30%. Porém, a margem média mundial, hoje, está em 5%, deprimida pela crise econômica. Fabricantes como Toyota ou o Trio de Ferro alemão (Audi, BMW e Mercedes) ganham 12%, ou mais, em tempos normais. Rentabilidade sustentável sobre as vendas é de 8% e as fábricas generalistas convergirão para essa meta, como anunciou a Nissan.

Só a Fiat publica balanços de seus resultados aqui. O lucro sobre as vendas foi de 11%, em 2011. Muito ou pouco? Muito, se comparado à média (atual) no exterior. Ajudou o fato de o mercado ter dobrado de tamanho em seis anos, embora sujeito a graves depressões, como de 1998 a 2003. E dinheiro atrai dinheiro, ou seja, novos concorrentes. Os três maiores fabricantes dominam, de fato, cerca de 60% do mercado. Nos EUA, há poucos anos, a proporção era até superior. No Japão e outros países é comum os três principais terem mais de 50% do mercado.

Se o lucro, agora, fosse de 3%, ainda teríamos automóveis muito caros. Para acabar com comparações bizarras e uso de matemática frívola, custos e impostos têm que ser atacados – e resolvidos – de verdade.

RODA VIVA

NISSAN ainda não anunciou, mas também fabricará motores no complexo que constrói em Resende (RJ). A exemplo da Toyota, há necessidade de novos investimentos para atingir a proporção exigida, no novo regime automobilístico, entre peças importadas e compradas no mercado interno. Resta saber que motores serão produzidos para March e Versa.

COBALT agora exibe desempenho compatível ao oferecer motor de 1,8 l/108 cv. Potência específica é baixa, porém torque aumentou para 17,1 kgf·m (etanol) e consumo diminuiu, segundo o fabricante, que está fora do programa de etiquetagem Inmetro. Câmbio automático de seis marchas tem seleção manual no pomo da alavanca: prático, basta acostumar.

PARA quem aprecia desempenho, Audi A1 Sport, 185 cv, traz sensações poucas vezes vistas entre compactos premium. Partindo de salgados R$ 109.900, o motor tem respostas impressionantes, mesmo em baixas rotações: combina compressor e turbocompressor. Casa à perfeição com caixa automatizada de duas embreagens, sete marchas.

VOLKSWAGEN terá cinco produtos com pacote R Line, todos importados, conjunto de itens de esportividade de bom gosto e discrição. Depois do CC, agora é a vez do Touareg V-8/360 cv. Por R$ 26.300, inclui teto solar, indicador de ponto cego e controlador ativo de velocidade. Transmite sensação de solidez e é bom no asfalto (principalmente) e na terra.

EDITORA Alaúde lança o livro do inglês Michael Scarlett, sob título Porsche 911: O esportivo mais respeitado do mundo. Modelo completará 50 anos, em 2013. Com 160 páginas e muitas fotos, original é da inglesa Haynes Publishing. Tradução de Bob Sharp e Daniel Miranda. Preço de pré-venda: R$ 67,00 (informações, tinyurl.com/9sryuec).

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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

Novo EcoSport será comercializado na Europa

Go Further

A Ford revelou  que o Novo EcoSport, utilitário esportivo global da marca, começará a ser vendido na Europa nos próximos 18 meses, como parte da expansão da sua linha de produtos no crescente mercado europeu de SUVs. O anúncio foi feito durante os eventos "Go Further", na Holanda e no Brasil.

O Novo EcoSport é o primeiro carro global da Ford totalmente desenvolvido na América do Sul. Lançado no Brasil em 2003, o modelo de primeira geração criou um novo segmento de mercado e vendeu mais de 700 mil unidades na região. O Novo EcoSport vai atender a demanda crescente por utilitários esportivos compactos na Europa, que deve dobrar nos próximos cinco anos, segundo as projeções da marca.

Chevrolet Onix será mostrado no Salão do Automóvel

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A General Motors confirmou o lançamento para o mercado brasileiro do novo Chevrolet Onix. O carro é o primeiro modelo derivado do Projeto Onix, um hatchback que será produzido no recém-ampliado complexo industrial de Gravataí, no Rio Grande do Sul, que atualmente produz Celta e Prisma. O compacto, que será oficialmente apresentado ao público no Salão do Automóvel.

Segundo divulgado pela fabricante, o carro será equipado com o sistema MyLink, uma plataforma tecnológica de conectividade, e a caixa de transmissão automática de seis velocidades, itens inéditos para o segmento.

MyLink: “bring your own media”

Traga sua própria mídia. Essa é a ideia de uma das principais novidades do novo Chevrolet Onix: o sistema multimídia MyLink que permite ao usuário trazer suas músicas, fotos, vídeos e aplicativos do celular para dentro do veículo e fazer ligações telefônicas via Bluetooth .

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O MyLink se destaca por sua interface intuitiva, através de uma tela LCD touch screen. É a primeira vez no mercado brasileiro que um veículo deste segmento oferece essa inovadora tecnologia. Além disso, permite que o usuário configure algumas funções do veículo de acordo com as suas preferências.

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O novo Chevrolet Onix estará disponível com duas transmissões: manual de cinco marchas e, futuramente, uma automática de seis, a caixa, batizada de GF6 é a mesma utilizada nos Chevrolet Cruze, Sport6 e Sonic.

A Chevrolet disponibilizará novos teasers do Onix, através de sua página no Facebook (www.facebook.com/chevroletbrasil).

Lançamentos: Audi A1 Sport

AUDI BRASIL - AGO 2012

Audi traz para o Brasil carro compacto com motor 1.4L de 185 cv com inédito sistema de sobrealimentação duplo e sequencial

Texto: Edison Ragassi

Fotos: Divulgação

Em Campinas, a Audi mostrou para a imprensa especializada dia 28 de agosto o A1 Sport. Esta versão do compacto é equipada com um propulsor 1.4L TFSI, o qual apresenta o sistema inédito de sobrealimentação duplo e em sequência. Ele é composto por: um compressor Roots (acionado por correia) seguido de uma turbina acionada pelos gases do escapamento. Em uma acelerada forte como no caso de uma ultrapassagem na rodovia, o compressor Roots elimina, por exemplo, o momento de retardo da turbina em uma situação que exige mais do motor. O sistema, que já equipa alguns modelos Audi na Europa, é inédito entre todos os carros vendidos no País.

AUDI BRASIL - AGO 2012

Este propulsor 1.4 TFSI (1.390 cm3 e 4 cilindros em linha), gera potência máxima de 185 cv a 6.200 rpm. O torque máximo é de 25,5 kgfm, disponível entre 2.000 e 4.500 rpm. Usa câmbio S tronic de 7 velocidades (dupla embreagem), a aceleração de 0 a 100km/h é feita em 6,9 segundos e a máxima é de 227 km/h.

AUDI BRASIL - AGO 2012

De série, as rodas são de 17 polegadas (com pneus 215/40), o arco da pintura na cor do veículo, os retrovisores externos eletricamente ajustáveis e com capa na cor do veículo, faróis bi-xenônio (com luzes diurnas em LED) e lanternas traseiras também com LEDs, além de luz de neblina traseira.

AUDI BRASIL - AGO 2012

Ainda, os faróis têm ajuste automático de altura e faróis de neblina. O pára-brisa possui faixa cinza de bloqueio solar e os vidros laterais e traseiro vêm com isolante térmico. Como opcional, teto solar elétrico panorâmico Open Sky ao custo de R$5.175 e arco do teto com pintura contrastante com quatro opções de cores: Preto Brilhante, Cinza Daytona, Prata Gelo e Branco Amalfi (R$ 908,50). Para a pintura externa, são seis opções de cores: Prata Gelo, Branco Amalfi, Azul Scuba, Vermelho Misano, Azul Esfera e Preto Fantasma. O A1 Sport tem preço sugerido para venda de R$109.900.

AUDI BRASIL - AGO 2012