segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

PROVA CONTRA SI MESMO

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaO maior rigor da nova lei que pretende diminuir os acidentes causados por ingestão de álcool é um passo adiante em direção de melhorar a vergonhosa posição que o Brasil ocupa de mortes no trânsito. O País contabiliza cerca de 40.000 óbitos/ano, segundo o Ministério da Saúde, que monitora os casos fatais até 30 dias depois dos acidentes.

Aprovada em urgência no Congresso e depois sancionada pela presidente Dilma Rousseff em apenas 24 horas, a lei passou a vigorar nas vésperas do Natal em tempo de dar suporte à fiscalização no período de trânsito mais pesado nas estradas. O valor da multa para quem for flagrado com mais de 0,2 g/l (grama de álcool por litro de sangue) dobrou, para R$ 1.915,40. Em caso de reincidência em 12 meses, dobra de novo: R$ 3.830,80. A carteira de habilitação continua sendo suspensa por, no mínimo, um ano. Substâncias psicoativas (remédios ou entorpecentes) também se enquadram.

A chamada nova lei seca – na realidade não é, pois ainda prevê alcoolemia bem pequena – criou dificuldades para quem se recusar ao teste do bafômetro ou ao exame de sangue, ao alegar produzir prova contra si mesmo, respaldado em interpretação da legislação. Consideram-se válidas, agora, outras evidências.

Infelizmente, as coisas não se resolvem de forma tão simples assim. A própria fiscalização, em alguns locais, admite dúvidas no artigo 277 reformado, do Código de Trânsito Brasileiro:

“O condutor de veículo automotor envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito poderá ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que, por meios técnicos ou científicos, na forma disciplinada pelo Contran [grifo da coluna], permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência.” O Contran, ao contrário, afirma que é tudo autoaplicável.

Alguns defendem que sem a lei se tornar seca de verdade, isto é, tolerância zero a qualquer teor alcoólico no sangue, ninguém poderá ser preso em flagrante. Precisa saber se o limite máximo de 0,6 g/l foi ultrapassado, o que constitui crime de trânsito, não apenas infração. No caso de recusa do motorista, somente médico ou perito atestariam o crime. Difícil de acreditar que em todas as blitzes haverá um profissional com tal qualificação. Afinal, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego estima em 32 milhões o número de motoristas que bebem e dirigem.

Como está, porém, a nova regulamentação tem poder de desestimular a convivência de bebida e volante. O valor das multas subiu bastante e continua o risco de prisão imediata. O Contran, com certeza, acabará resolvendo as dúvidas técnicas. Já os juízes darão a palavra final se o motorista bêbado poderá se amparar no preceito de autoincriminação. Prova testemunhal seria uma exceção em nome do bem comum?

Bafômetro individual tornou-se obrigatório para motoristas na França. Difícil saber se a exigência um dia chegará ao Brasil. Tomara que não. Mas, para quem desejar ter um, na internet existem sites que os vendem por R$ 59,00. No caso do aparelho, o limite legal, para multa, é de 0,1 mg de álcool por litro de ar alveolar (dos pulmões) e de prisão, acima de 0,3 mg/l.

RODA VIVA

VOLTA do IPI às alíquotas altas de sempre será escalonada de janeiro a junho de 2013, como era fácil de prever e a coluna antecipou. Trata-se apenas de repetição de filme já visto. Decisão do governo federal pode distribuir melhor as vendas, ao longo do próximo ano. Elas tenderiam a afundar em janeiro e emergir somente bem depois do Carnaval.

NOVO regime automobilístico começou a “convencer” empresas a aumentar investimentos. Fiat, por exemplo, havia adiado sem prazo, mas anunciou agora R$ 500 milhões para unidade de motores em Goiana (PE). Produzirá em 2015, um ano depois da fábrica principal. Outras seis fábricas de motores estão a caminho: Ford, GM, PSA Peugeot Citroën, Mitsubishi, Toyota e VW.

QUEM dispuser de R$ 300.000 se sentirá realizado com os 306 cv do novo BMW 335i. Sem abrir mão do extremamente suave motor 6-cilindros em linha (turbocompressor de dupla voluta) e câmbio automático 8-marchas, permite selecionar se desafia ou será desafiado ao toque de um botão. Mas também pode escolher condução suave e de certa forma econômica.

TERMOS repetidos amiúde, como injeção direta de combustível, precisam de explicação. Sistemas comuns são de injeção indireta, com baixa pressão, no coletor de admissão. Injeção direta, sempre de alta pressão, feita nas câmaras de combustão, aumenta potência e corta consumo, a preço alto. Todas, porém, são gerenciadas eletronicamente.

ENTRE as razões de os preços terem caído nas oficinas de concessionárias está a forte concorrência dos autocentros. Mas não só. Companhias de seguro (Porto Seguro, por exemplo) ou fabricantes de pneus (Car Club, da Firestone) têm investido bastante na chamada manutenção leve e média por preços bem competitivos, sem contar redes das autopeças, como a da Bosch.

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sábado, 22 de dezembro de 2012

BOLO REDIVIDIDO

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaO que se pode esperar de 2013 para o mercado automobilístico? Crescimento haverá, sem dúvida, e as vendas alcançarão novo recorde – o sétimo consecutivo desde 2007. A incerteza está se a barreira mágica de quatro milhões de unidades (inclui caminhões e ônibus) será beliscada, atingida ou até superada. Para o resultado mais otimista as vendas teriam que subir 5% em relação ao projetado para 2012.

Até agora a maioria das apostas vai de 2% a 4%. A Anfavea espera algo entre 3,5% e 4,5% de elevação, o que significaria 3,98 milhões de unidades. Historicamente há relação entre crescimento econômico (medido pelo PIB) e o mercado de veículos. Mas as previsões frustradas do ministro da Fazenda ajudam pouco, embora dessa vez ele “garanta” um PIB superior em 4% ao deste ano. Se acontecer, os quatro milhões de veículos novos circularão em 2013.

Independentemente do que acontecer com a economia, há fatores positivos e negativos. Entre os que puxam para baixo as previsões aparece justamente o ano que finda. As vendas cresceram bem acima da expansão econômica brasileira graças à redução temporária do IPI, que no fundo significou antecipação de compras. Mesmo que no fraco primeiro trimestre de 2013 ainda exista um rescaldo do IPI baixo, seja por estoques remanescentes de 2012 ou alguma bondade de última hora do governo, o estímulo fiscal vai se diluir.

Não deverão ocorrer tantos lançamentos que atiçam a demanda: de cerca de 40 deste ano (importados incluídos), umas 20 novidades estão previstas para 2013. O maior problema, no entanto, reside nos preços. Ao contrário da voz corrente, eles baixaram em cinco anos quase 15%: basta consultar as tabelas médias desde 2008.

O valor real dos carros, por sua vez, caiu ainda mais, por que a inflação desse período de cinco anos (2012 incluído) foi de 34% e os compradores, em geral, acumularam renda superior à inflação. Os preços só se comportaram em função de maior concorrência, inclusive com importados, e imposto menor em alguns períodos.

A conjugação dos astros, porém, será infeliz no ano de final 13. Além da volta do IPI, mais carros deverão ter custos aumentados por equipamentos importantes como airbags e ABS. Para complicar o cenário, o discutível rastreador virá como equipamento obrigatório, mesmo que o motorista não deseje habilitá-lo. Trata-se de afronta ao bom senso e ao bolso do consumidor, em especial de quem vive longe das grandes cidades.

O impacto nos preços, porém, pode ser arrefecido por se tratar do primeiro ano completo de novos atores no mercado, como Hyundai e Toyota com fábricas a pleno, além de ampliações de instalações da Renault e da PSA Peugeot Citroën. GM terá seu primeiro ano cheio de renovação quase total de linha (só ficaram Celta e Classic) e, igualmente, a Ford (manterá Ka e Fiesta Rocam). Fiat e Volkswagen provavelmente sentirão esse tranco, pois só terão produtos novos em 2014.

Ocupar o máximo possível da capacidade instalada, enquanto fabricantes entrantes não concluem outra leva de novos produtos, pode ajudar a manter preços alinhados à inflação estimada em 5% em 2013. Os que forem além, repassando aumentos de custos sem estratégia equilibrada em mente, terão motivos para sérias preocupações.

O bolo do mercado ficará redividido e as quatro marcas veteranas continuarão a perder participação. A melhor defesa continua a ser o menor preço ou oferecer mais por preço igual.

RODA VIVA

CASO a nova lei pegue, também os automóveis terão a terrível cadeia de impostos exposta na nota fiscal. Chegou o momento de as tabelas sem tributos serem exibidas nas concessionárias, que sempre acenaram com essa providência, mas recuavam na hora agá. É assim nos EUA: imposto às claras. Aí as comparações de preços ficarão mais bem ajustadas.

ASSOCIAÇÃO de importadores sem fábricas no Brasil, Abeiva, espera um ano de 2013 com crescimento de 17% sobre 2012. As 150.000 unidades previstas refletem as cotas que o governo criou tanto para as marcas que só importam como as que anunciaram produção nacional. A Kia permanece estacionada, pois o importador, Grupo Gandini, ficou, por enquanto, sem opções viáveis que só a matriz na Coreia do Sul poderia resolver.

ONIX é compacto certo (R$ 35.000 a R$ 42.000), na hora certa para a Chevrolet. Com motor adequado ao seu porte, 1,4 l/106 cv (o de 1 litro é fraco), destaca-se pelo nível de ruído mais baixo que a média do segmento e atmosfera interior bem agradável. Espaço muito bom para pernas, cabeças e ombros. Dava para dispensar banco do motorista tão alto e falha ergonômica dos puxadores de portas.

FABRICANTES de turbocompressores estão otimistas com a evolução que as novas exigências de menor consumo de combustível trarão para os motores aqui fabricados. “Antes não cansávamos de bater à porta dos fabricantes. Agora eles também batem à nossa porta”, revela Arnaldo Iezzi Jr., diretor-geral da BorgWarner, que vai inaugurar nova fábrica em Itatiba (SP), em 2013.

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Volkswagen Viva a Dança

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Em evento realizado na noite de 18/12, em São Bernardo do Campo (SP), 120 crianças e adolescentes do “Volkswagen Viva a Dança” – projeto patrocinado pela Volkswagen do Brasil em parceria com a Bellini Cultural e o Ministério da Cultura – se apresentaram durante espetáculo de dança contemporânea, cuja abertura foi feita pela gerente executiva de Recursos Humanos da Volkswagen do Brasil, Claudia Birle, e da secretária de educação de São Bernardo do Campo, Elaine Lindolfo.

Centenas de familiares e pessoas da comunidade assistiram ao evento, que foi marcado por muita emoção. Um vídeo com depoimentos de pais e de profissionais participantes do projeto mostrou a importância que a iniciativa teve não somente na vida das crianças, mas nas vidas de todos os envolvidos. “Ver a minha filha dançando no palco foi a realização do nosso sonho, meu e dela. O projeto só trouxe coisas boas para a Laura como melhoria do rendimento escolar e da forma dela se relacionar com as pessoas”, disse Roberta da Mota e Silva, mãe de uma das alunas do “Volkswagen Viva a Dança”.

Vem ai o Iveco Stralis Hi-Way

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A Iveco iniciou este mês, na sua fábrica de pesados em Sete Lagoas, a produção do novo Iveco Stralis Hi-Way. A primeira unidade saiu da linha de montagem nesta quinta-feira, dia 20 de dezembro, e o produto estará disponível para vendas já no primeiro trimestre do próximo ano.

Ele será comercializado em três versões (440, 480 e 560) e vai complementar a nova linha Stralis Ecoline lançada no último mês de setembro. Entre as principais características do novo veículo estão a nova cabine com design totalmente renovado, o restyling externo desenhado para melhorar ainda mais a performance aerodinâmica e, consequentemente, o desempenho e a eficácia do produto, os novos sistemas eletrônicos e o novo motor FPT Cursor 13 de 560 cavalos, que equipará a versão mais completa da nova gama.

Bom ano para o setor automotivo

Produção e vendas de autoveículos recua em novembro, mas não compromete o resultado positivo do ano

Por: Edison Ragassi

Na última reunião com a imprensa especializada em 2012, que aconteceu dia 07 de dezembro, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou que a produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus somou 301.679 unidades em novembro. Este resultado representa queda de 5,3% em relação a outubro e crescimento de 10,5%, comparado a novembro de 2011. Já a produção acumulou queda de 2,1% ao comparar com o ano passado, o total foi de 3.083.253 unidades.

Para o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, os resultados foram satisfatórios, porém, poderia ser melhor. “Sempre pode ser melhor. Mas podemos dizer que foi um ano bom, o primeiro semestre começou muito ruim e depois com a redução do IPI as vendas cresceram e conseguimos um resultado maravilhoso, estávamos negativos em 4,5% até maio e devemos fechar o ano com crescimento de 5%”, declara ele.

Em 2013 entra em vigor o novo regime automotivo, o que obriga as empresas a seguir regras para conseguir redução de impostos e os fornecedores precisam atender essa demanda. Belini considera que a parceria entre as partes será essencial para atingir este objetivo. “Alguns fornecedores estão preparados e outros não, por isso é uma missão das montadoras ajudar na transferência da tecnologia para que os fornecedores possam atender as novas regras”. E sobre 2013, o presidente fala com otimismo: “vamos esperar que a indústria cresça, tenha um mercado vigoroso e que realmente a gente possa atingir as metas de crescer entre 4% a 5%”, complementa.

Já o volume de emplacamentos de automóveis e comerciais leves caiu 9,14% em novembro. Foram emplacadas 297.031 unidades contra os 326.904 veículos comercializados em outubro. Na comparação com novembro de 2011 (305.180 unidades), os segmentos registraram 2,67% de retração. No acumulado do ano, ocorreu crescimento de 6,29% entre 2012 e 2011, os números são da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

E as filiadas à Abeiva (Associação Brasileira das Empresas Importadoras de Veículos Automotores) encerraram o mês de novembro com 8.137 unidades emplacadas. O número é 9,9% menor na comparação com o mês de outubro, quando a entidade registrou 9.032 unidades emplacadas. Em relação a novembro de 2011 a queda é de 46,1%, quando as filiadas da entidade emplacaram 15.098 unidades. Com 119.896 veículos emplacados entre janeiro e novembro de 2012, as associadas à Abeiva registraram queda de 33,5%, ante o mesmo período do ano passado, quando os emplacamentos somaram 180.215 unidades.

PRESENTE DE NATAL

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaApesar de altos e baixos, 2012 termina com mais um recorde nas vendas. A previsão até 31 de dezembro é de que se vendam 3,810 milhões de automóveis e comerciais leves e pesados. O crescimento de 4,9% se alinhará ao previsto pela Anfavea que sustentou seus números apesar de um começo de ano muito difícil.

O ano, mais uma vez, foi salvo pelos estímulos de corte parcial nos impostos. Esse tipo de manobra econômica sempre dá certo no Brasil porque os impostos aqui são insanos. Em países como os EUA, onde a sanha arrecadadora do governo é baixa, e mesmo da Europa, esses cortes provisórios da carga fiscal mostram efeito limitado. Então, por um lado, cobrar mais impostos implica certa flexibilidade para incentivar a comercialização nos momentos de crise, o que serve muito mais de consolo dispensável do que real alívio.

A prorrogação do IPI mais baixo – tudo indica – é o que se prepara como “presente de Natal” para os brasileiros. Maioria dos consumidores deve preferir não arriscar e comprar logo. Precisamos, porém, de algo mais que benesses provisórias. Aqui a taxação sobre automóveis, em termos nominais, é o dobro da média europeia e quatro vezes maior do que nos EUA. Diz-se que há necessidade dessa arrecadação para manter programas sociais. Por esse ângulo, louvável; por outro, desculpa esfarrapada. Com intervencionismo não chegaremos a lugar nenhum. O governo quer ser “sócio” de tudo e de todos.

Um desvio nas previsões da Anfavea, entretanto, preocupa. No começo deste ano a entidade dos fabricantes esperava crescimento de 2% no número de unidades produzidas. Na realidade, vai cair 1,5%. Interrompeu-se uma série de nove anos contínuos em que a produção crescia. Desde 2003 as linhas de montagem aumentam seu ritmo, embora sempre abaixo do crescimento das vendas. A produção é calibrada por exportações e participação de importados no mercado interno, de origem argentina (positiva, pois o comércio está equilibrado) ou de outros países.

Deve-se atentar a este indicador porque é daí que surgem empregos e sustentação do consumo. Afinal, 2011 terminou com 23,6% de participação de importados (pico de 27%, em dezembro) e as restrições criadas deveriam significar queda acentuada. Este ano, contudo, as importações devem representar 21% do total, recuo relativamente modesto.

O retrocesso da produção se deu, em parte, pelo ano fraquíssimo para caminhões, mas o problema mesmo está nas exportações, que encolheram 21% sobre 2011. O custo Brasil, principalmente, e o câmbio valorizado são explicações óbvias, sem contar a forte concorrência nos mercados de exportação do País exacerbada pelo excesso de oferta mundial.

Reflexo nos empregos não ocorreu. Ao contrário, fabricantes de veículos criaram 5.500 postos, mas se explica pelas novas instalações industriais da Hyundai e da Toyota, além do acordo de não demissão como compensação aos cortes do IPI. Sabe-se, porém, que a GM tem cerca de 1.000 empregos sob risco, em São José do Campos (SP).

Para 2013, a Anfavea acredita numa reação da produção, alinhada com suas previsões de crescimento das vendas (até 4,9%) que, por sua vez, dependem do comportamento do PIB. Resta saber se é torcida ou realidade.

RODA VIVA

FORD tem linha de produtos menor que a GM, mas também renovará tudo. Versão SUV da Ranger, Everest, estreia aqui em 2013, vinda da Argentina. Novo Ka terá versões hatch e sedã (pela primeira vez) e motor de 3 cilindros (inicialmente sem turbocompressor), em 2014, tudo direto da Bahia. Novo Fiesta será paulista. E sairia até EcoSport de sete lugares.

DEPOIS de assinar acordo com a Chery para produzir Land Rover e Jaguar na China, o braço britânico da indiana Tata investirá US$ 1,2 bilhão na Arábia Saudita: de início 50.000 utilitários/ano. Assim, falta pouco para a próxima bola da vez entre emergentes, o Brasil. Nosso país já chegou perto de se considerar emergido, mas por enquanto só os olhos aparecem...

CITROËN DS5 (R$ 124.900) não parece, mas utiliza mesma arquitetura do C4 e do Peugeot 3008, com entre-eixos alongado (2,73 m). Espaço interno é muito bom, embora sair do banco traseiro exija algum esforço em razão do desenho do carro. Interior sofisticado (três tetos solares) e porta-malas de 465 litros convidam a viajar, em asfalto liso, onde está “em casa”.

RENAULT, única dos fabricantes nacionais a importar apenas da Argentina, mudará o foco em 2013. Estuda o que trazer de fora e candidato mais forte é o SUV Koleos. Quanto à fabricação local do monovolume Lodgy, empresa reafirma não estar nos planos, nem remotos. Mas dupla Logan/Sandero ficará igual à europeia, no último trimestre de 2013.

LANÇADA no recente Salão Internacional de Veículos Antigos, em São Paulo, primeira rede social para praticantes ou apreciadores do antigomobilismo. Em www.redeantigoauto.com.br é possível interação e utilização sem custos de recursos e aplicativos especificamente desenvolvidos para a atividade tão pouco apoiada no Brasil.

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V Noite Renault

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Pelo quinto ano consecutivo, a Renault realizou, em parceria com o Auto Show Collection a “Noite Renault”, uma festa para celebrar a história da marca no Brasil. A “V Noite Renault”, aconteceu dia 11/12 e recebeu jornalistas, pilotos, executivos, colecionadores e convidados para uma festa que incluiu projeção, exposição de fotos, exibição de modelos importantes e um desfile de clássicos.

Por lá passaram o Dauphini (de 1959 a 1962), o Gordini (de 1962 a 1968), além de outros mais antigos, como o Juvaquatre, de 1948 e o NN Torpedo, de 1924, o Renault 4CV, de 1954 e o Voiturette, uma réplica do primeiro modelo produzido pelo francês Louis Renault, fundador da marca.

No total, foram expostos 76 carros. Também arrancaram suspiros dos aficcionados os clássicos Renault 8 (1965), Renault 10 (1967), Renault 16 (1972) e Renault 19 (anos 1990), que lado a lado, contam a história da evolução da marca em centenas de mercados no mundo.

Marcaram presença ainda sucessos recentes no mercado brasileiro como o Clio (da primeira à quarta geração), o Mégane (1998 e 2012), o Scénic (2010) e o Twingo (1994 a 2002).

Lançamentos: Novo Fusca/ Tiguan R-Line/ Passat CC

Equipados com os mais modernos motores e transmissões fabricados pela VW, chega ao Brasil o Novo Fusca, Tiguan R-Line e Passat CC

Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação

A Volkswagen iniciou em dezembro a comercialização do Novo Fusca. O carro é fabricado no México. Sucessor do New Beatle, a empresa escolheu esse nome por causa do carisma que conquistou no mercado brasileiro.

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Utiliza motor 2.0 TSI que entrega potência de147 cv a 5.100 rpm. O torque máximo é de 28,5 kgfm a 1.700 rpm. Utiliza transmissão DSG de dupla embreagem. Com direção elétrica e suspensões independentes (McPherson- dianteira/ braços múltiplos- traseira), o Novo Fusca tem preço sugerido para venda de R$ 76.600 com câmbio manual e R$ 80.990 com a transmissão automática.

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Também foi ampliada a linha do SUV Tiguan, o qual passa a contar com a versão esportiva R-Line. O carro recebeu rodas de liga-leve 18 polegadas e design diferenciado e no interior bancos e volante esportivos. O SUV traz tração 4MOTION, câmbio automático Tiptronic e motor TSI 2.0L de 200 cv e 28,5 kgfm de torque a 1.800 rpm. O preço para o Tiguan R-Line é de R$ 114.770, mas pode chegar a R$ 126.169 acrescentando acessórios.

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E ainda a fabricante alemã traz para o Brasil o Passat CC. Ele é um sedã grande de quatro portas com a curvatura do teto igual a usada em modelos cupê, sua motorização é 3.6L FSI V6 de 300 cv e torque de 35,6 kgfm. O câmbio é o DSG seis velocidades com dupla embreagem, também usa tração 4MOTION. O preço sugerido para venda do Passat CC é de R$ 208.024.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Lançamentos: Novo EcoSport automático e Novo EcoSport 4x4

EcoSport Titanium_3EcoSport FreeStyle_8  Ford completa a linha do SUV compacto com a chegada dos modelos com transmissão automática de dupla embreagem e tração nas quatro rodas

Por: Edison Ragassi

Fotos: Divulgação

Dia 03 de dezembro em Itatiba (SP), a Ford mostrou para a imprensa especializada brasileira o Novo EcoSport PowerShift e EcoSport 4WD. A versão automática PowerShift utiliza transmissão automática com seis velocidades e dupla embreagem, ela é produzida pela Ford no México. A caixa funciona como duas, elas trabalham simultaneamente.

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Uma embreagem engata a primeira, terceira e quinta marchas, enquanto a outra aciona a segunda, quarta, sexta e ré. Oferece três modos de condução: D, para trocas de marcha automáticas, S que é o módulo esportivo e as marchas são trocadas com um nível de rotação mais alto, e manual sequencial, para o condutor usar a faixa de rotação de sua preferência.

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E a versão 4WD é preparada para o off-road, tem tração nas quatro rodas, controle inteligente de torque (ITCC) e transmissão de seis marchas. O sistema é inteligente e não precisa apertar botões ou mover alavanca para ser acionado.

Ambos são equipados com direção elétrica e propulsor Duratec 2.0 Flex que é construído com bloco, cabeçote, cárter e mancais de alumínio. Entrega potência de 146 cv (E)/140 cv (G) a 6.250 rpm e torque de 19,7 kgfm (E)/18,9 kgfm(G) a 4.250 rpm e 147 cv/141 cv no 4WD.

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Comparado ao EcoSport de primeira geração, este 4WD sofreu modificações, pois agora utiliza na traseira suspensão independente multibraços, com barra estabilizadora de 20 mm. A dianteira usa sistema McPherson, o qual também foi especialmente desenvolvido para essa finalidade, com barra estabilizadora de 25 mm.

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As outros versões (1.6L e 2.0L tração 4x2) têm na parte de trás sistema semi-independente com eixo estabilizante Twist-beam, amortecedores hidráulicos pressurizados com batente de suspensão em Celasto e molas helicoidais.

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O preço sugerido para venda do Novo EcoSport 2.0L FreeStyle 4WD é de R$ 66.090, com air bags laterais, de cortina e bancos em couro vai a R$ 69.790. Já o PowerShift Titanium custa R$ 70.890, com air bags laterais, de cortina e bancos em couro vai a R$ 74.590.

O PowerShift já está nas revendas, o 4WD começa a ser comercializado em janeiro.

sábado, 8 de dezembro de 2012

NEGÓCIOS DA CHINA

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - média

A competição no mercado brasileiro não se faz mais apenas com lançamentos de automóveis, mas também ampliações e novas instalações industriais. Semana passada, enquanto o Grupo SHC, de Sérgio Habib, assentava a pedra fundamental da fábrica de Camaçari (BA) para 100.000 unidades/ano, já circulavam rumores de que o Grupo Caoa, de Carlos Andrade, anunciaria, nas próximas semanas, investimento para aumentar a capacidade instalada (mais 60.000 veículos/ano), em Anápolis (GO), para produção de três novos modelos da Hyundai, um deles o ix35.

A ousadia de Habib já é conhecida. Apostou numa marca chinesa desconhecida e se preparou para a mudança dos ventos que se delineava. Planejou a guinada de simples importador para industrial, além de convencer a JAC Motors a acompanhá-lo, inicialmente com apenas 20% e agora com 34% de um desembolso total de R$ 1,2 bilhão. Os 3.500 novos empregos diretos da cidade baiana se juntam aos 10.000 do pioneiro complexo da Ford, recém-ampliado para 300.000 unidades/ano.

A fábrica estará pronta no final de 2014 e, conforme a coluna antecipou, produzirá os sucessores da atual linha J3, hatch e sedã, além da versão aventureira do hatch. O carro terá dimensões maiores, estilo todo novo e lanternas traseiras de desenho ousado.

Para agitar a cerimônia, em geral insossa, o executivo resolveu parodiar a iniciativa da cidade americana de Tulsa que, em 2007, desenterrou um Plymouth Belvedere depois de 50 anos. Agora, enterrou um dos primeiros J3 de teste, com mensagens e objetos atuais no interior. Pretendia mandar recuperar essa cápsula do tempo também em meio século, contudo reduziu para 20 anos, a pedido do governador Jaques Wagner.

Habib é mestre dos números. Mostrou estudo comparando o preço, em dólares, de um Corolla no Brasil, EUA, Alemanha, China e Japão. Para equilibrar o poder aquisitivo, mostrou quantas unidades de Big Macs, jeans Levi’s, TV LG, revista automobilística e valor do frete eram necessárias para adquirir o mesmo veículo em cada país. Apesar de câmbio desfavorável e os maiores impostos do mundo, o carro produzido aqui aparece em posição intermediária nessa comparação, ao contrário de análises alopradas. Para ele, “somos um país caro, em tudo”.

Simultaneamente, a empresa lançou o simpático subcompacto J2 que recebeu mais de 300 modificações específicas para o Brasil. O motor é o de 1,35 litro/108 cv, em substituição ao vendido na China com apenas 1 litro. Versão única e completa sai por R$ 30.990 e inclui vidros elétricos nas quatro portas, volante com regulagem de altura, direção de assistência elétrica e ar-condicionado, entre outros. Apesar de possuir sensor de estacionamento traseiro, não há sustentação para o protetor de bagagem (porta-malas de 120 litros) e nem tampa do porta-luvas.

Ao rodar em cidade exige poucas trocas de marcha pois a massa do J2 é de apenas 915 kg. Ótimo para estacionar, com apenas 3,53 m de comprimento (1 cm menos que o Fiat 500). A agilidade ao ultrapassar em estrada é sua característica, porém em velocidades mais altas surge certa imprecisão direcional. A visibilidade dos instrumentos precisa melhorar a exemplo de outros modelos da marca.

RODA VIVA

PRESIDENTE da aliança Renault Nissan, Carlos Ghosn, havia comentado, poucos dias antes de Habib, a questão dos preços no Brasil. Chamou atenção para altos custos e impostos. Afirmou que margens de lucro aqui se assemelham às de Europa e Japão. Disse ainda que, entre países emergentes, Rússia tem operações mais rentáveis do que no Brasil.

FUSCA perdeu algumas ligações com o carro original, mas evoluiu graças ao competente trem de força (motor turbo, 200 cv, câmbios manual e automatizado de dupla embreagem, seis marchas), suspensão e interior. Posição de dirigir é ímpar e visibilidade à frente melhorou pela coluna dianteira reposicionada. Preços: R$ 76.600 a R$ 80.990.

VOLKSWAGEN lança agora sedã-cupê reformulado CC, seu automóvel topo de linha, por R$ 208.024. Tração nas quatro rodas, motor V6/300 cv/35,6 kgf.m e câmbio automatizado de dupla embreagem. Há recursos sofisticados: assistência ao estacionar em vagas paralelas e perpendiculares, detector de fadiga e abertura do porta-malas sem usar as mãos.

ECOSPORT é o primeiro veículo nacional com caixa automatizada (seis marchas) de duas embreagens, a partir de R$ 63.390. Por enquanto, só motor 2.0/147 cv. Três bons recursos: “creeping”, desacoplamento da embreagem em neutro e modo esporte. Pesa 20 kg menos e até 10% mais econômica que automática convencional. Trocas são rápidas, suaves e seleção manual no pomo da alavanca, prático.

VERSÃO 4x4 do EcoSport (começa em R$ 66.090) estreia caixa manual de seis marchas. Único motor disponível será sempre o 2-litros. Evoluiu em relação ao sistema anterior de acoplamento do eixo traseiro sob demanda. Agora tração nas quatro rodas é permanente, gerenciada por diferencial eletrônico, o que melhora desempenho fora de estrada.

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sábado, 1 de dezembro de 2012

Comparativo: Peugeot 308/ Chevrolet Cruze Sport 6

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Peugeot e Chevrolet lançaram este ano hatchs médios voltados a um público formador de opinião, o 308 e o Cruze Sport6 usam design moderno e motores potentes

Por: Edison Ragassi    Fotos: DivulgaçãoEstúdio Prána

Em fevereiro, a Peugeot lançou o hatch médio o 308, o qual veio para substituir o 307. Seu design segue as linhas do crossover 3008, a frente é marcada pelos grandes faróis e a grande grade frontal.

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Na lateral, vincos cortam o carro das lanternas traseiras até os para-lamas dianteiros, a grande área envidraçada chama a atenção.

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A traseira usa vidro côncavo, ele contrasta com a tampa do porta-malas, ao centro o Leão símbolo da marca e as lanternas invadem as laterais.

Em abril, a Chevrolet passou a comercializar no mercado nacional o Cruze Hatch. O carro é fabricado na mesma arquitetura do sedã e foi batizado como Chevrolet Cruze Sport6, para reforçar a esportividade do modelo e o câmbio de seis velocidades.

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Comparado ao sedã, o visual dianteiro do hatchback ganhou detalhes cromados em volta dos faróis de neblina e um novo desenho na parte baixa do para-choque.

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Ao observar as laterais, a curvatura do teto se estende desde o para-brisa até os pilares traseiros.

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A traseira da versão hatch é 9 centímetros menor que a do sedã, tem grandes lanternas com duas formas circulares niveladas a superfície da carroceria e o vidro inclinado.

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O 308 fabricado na Argentina tem comprimento de 4.276 mm, largura de 1.815 mm e distancia entre os eixos de 2.608 mm. A capacidade volumétrica do porta-malas é de 430 litros.

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Já o novo hatch da Chevrolet é produzido em São Caetano do Sul (SP), seu comprimento é de 4.510 mm, com distância entre- eixos de 2.685 mm e a largura total é de 2.098 mm. O cofre traseiro pode receber até 402 litros.

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O 308 usa na dianteira suspensão independente pseudo McPherson, com barra estabilizadora, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos pressurizados. Na traseira, as rodas são independentes, com travessa deformável e o mesmo tipo de amortecedor da dianteira.

No Cruze Sport6 a suspensão dianteira também é independente, tipo McPherson, com molas helicoidais de carga lateral. Os amortecedores são telescópicos hidráulicos pressurizados a gás. E na traseira, sistema semi-independente com dois braços de controle, os amortecedores são do mesmo tipo dos utilizados na dianteira.

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O sistema de direção do hatch Peugeot tem assistência eletro-hidráulica, enquanto que o modelo Chevrolet usa direção elétrica. Ambos os hatchs usam freio a disco nas quatro rodas.

A versão topo de linha do 308 é a Feline 2.0L com câmbio automático de quatro marchas, seu preço sugerido para venda é de 65.990. Entre os itens de série é equipado com: Alarme, bancos em couro, teto panorâmico de vidro, retrovisor externo rebatível eletricamente, luzes diurnas em LED, sensor de estacionamento traseiro, air bags laterais e do tipo cortina, controle de estabilidade (ESP) e de tração (ASR), soleira e pedais em alumínio, os pneus são 225 / 45 R17 e as rodas com 17 polegadas. O navegador WIP NAV com tela colorida retrátil é opcional.

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Todas as versões tem de série freios ABS com repartidor eletrônico de frenagem (REF) e auxílio a frenagem de emergência (AFU), ar-condicionado, air bag duplo frontal, computador de bordo, para-brisa acústico, banco do motorista com regulagem de altura, volante em couro com regulagem de altura e profundidade, vidros elétricos dianteiros e traseiros seqüenciais e com anti-esmagamento, retrovisores elétricos, travamento elétrico centralizado das portas, WIP Sound Rádio CD Player MP3, comando do sistema de som na coluna de direção e rodas em liga leve de16 polegadas.

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A fabricante oferece uma versão intermediaria, a Allure com câmbio manual ao custo de R$ 55.800 e R$ 59.500 com transmissão automática. Ambos usam propulsor com comando 16 válvulas, ele entrega potência de 151 cv a 6.000 rpm (E)/ 143 cv a 6.250 rpm (G). O torque máximo é de 22 kgfm (E)/ 20 kgfm (G) a 4.000 rpm.

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Já a opção top do Chevrolet Cruze Hatch é a LTZ, ela custa R$ 72.239 com câmbio manual e R$ 74.106 equipado com transmissão automática, ambas de seis velocidades. Sai de fábrica com os seguintes equipamentos: bancos em couro, teto solar, retrovisores externos com rebatimento elétrico, air bag de cortina, sensor crepuscular, rodas 17 com design exclusivo, sensor de estacionamento, acionamento do motor através de interruptor Start-Stop no painel, central multimídia com tela LCD de sete polegadas e Navegador GPS integrado com sistema de som AM/FM stereo, CD player, MP3, USB e entrada auxiliar.

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A versão LT é a de entrada, com câmbio manual tem preço sugerido para venda de R$ 60.216 e a automática custa R$ 65.170. Usa bancos revestidos em couro tem air bags duplo e laterais, faróis e lanterna de neblina, controles de tração e estabilidade, ar-condicionado eletrônico com AQS, computador de bordo, retrovisor interno eletrocrômico, os externos são elétricos com desembaçador, vidros elétricos, volante com comandos para acessar as funções do sistema de som, piloto automático e viva-voz através de Bluetooth, central multimídia com sistema de som AM/FM stéreo, CD Player, MP3, USB, entrada auxiliar e seis alto-falantes, as rodas são de liga leve, aro 17 e pneus 225/50 R17.

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Todas as versões do Cruze Hatch são equipadas com o motor 1.8 litro Ecotec6, fabricado na Hungria, ele entrega 144 cavalos quando abastecido com etanol e 140 cv ao usar gasolina, a 6.300 rpm. O torque máximo é de 18,9 kgfm (E) /17,8 kgfm (G), disponível a 3.800 rpm.

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A Peugeot oferece o 308 com o novo motor EC5 1.6L 16 válvulas Flex Start. Este é o primeiro flex produzido em série sem o tanquinho de gasolina para a partida a frio. Neste caso, a opção Active tem o preço sugerido para venda é de R$ 50.200 e a Allure sai por R$ 52.990. O Cruze Hatch só é vendido com o propulsor 1.8L.

Colaboraram: General Motors do Brasil, Peugeot do Brasil, Concessionária Chevrolet Aba Higienópolis e Concessionária Peugeot Paris Veículos- Rio Branco.

Custos de peças e serviços

Chevrolet Cruze Sport6

Amortecedores dianteiros: R$258,05- cada

Serviço: R$173,68

Amortecedores traseiros - R$170,00 - cada

Serviço: R$54,27

Discos de freios dianteiros - R$299,99 - cada

Serviço: R$ 97,69

Jogo de pastilhas dianteiras: R$199,99

Serviço: R$86,84

Discos de freios traseiros: R$307,73 - cada

Serviço: R$86,84

Jogo de pastilhas traseiras: R$160,00

Serviço: R$86,84

Óleo/ litro: R$ 23,80

Serviço: -------

Filtro de óleo: R$26,00

Serviço:---------

Filtro de ar: R$44,90

Serviço: R$21,71

Filtro de combustível: R$24,17

Serviço: R$21,71

Filtro anti-polén: R$84,99

Serviço: R$108,55

Velas: R$60,00 - cada

Serviço: R$32,56

Peugeot 308 2.0L 16V Flex

Amortecedores dianteiros: R$215,00- cada

Serviço: -

Amortecedores traseiros: R$410,00- cada

Serviço: -

Discos de freios dianteiros: R$ 173,00- cada

Serviço: R$105,00*

Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 282,32

Serviço: -

Discos de freios traseiros: R$240,34- cada

Serviço: R$84,00

Jogo de pastilhas traseiras: R$243,80

Serviço: -

Óleo/ litro: R$35,00

Serviço: -

Filtro de óleo: R$33,27

Serviço:

Filtro de ar: R$50,80

Serviço: R$21,60

Filtro de combustível: R$23,61

Serviço: R$42,50

Filtro anti-polén: R$85,53

Serviço: R$17,50

Velas: R$20,57- cada

Serviço: R$31,60

*Custo inclui troca de discos e pastilhas

Os vencedores do Prêmio Abiauto 2012

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A Chevrolet e a Honda foram os grandes vencedores do 14º Prêmio Imprensa Automotiva, organizado pela ABIAUTO - Associação Brasileira da Imprensa Automotiva. O resultado apurado e auditado pela HLB Audi Link Auditorias foi anunciado em solenidade na noite de quinta-feira (29/11), em São Paulo (SP), com a presença de centenas de convidados, entre jornalistas de todo o Brasil e os principais dirigentes de montadoras, fabricantes, importadoras, associações de classe e de toda a cadeia automobilística e motociclística nacional.
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Os representantes da imprensa especializada elegeram o Chevrolet Onix como Melhor Carro2012 Imprensa Automotiva. "Foi um ano histórico para a marca Chevrolet e para a empresa General Motors. Estes prêmios falam muito alto e tem muita importância para os nossos colegas de trabalho. Além de ser o reconhecimento que nos incentiva em continuar na vanguarda deste mercado altamente competitivo", declarou Pedro Luiz Dias, Diretor de Comunicação da GM, a grande vencedora desta edição.
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O júri formado por 73 jornalistas especializados apontou o Chevrolet Onix como o Melhor Carro Compacto e o Melhor Carro Nacional; o Chevrolet Spin como Melhor Minivan/Monovolume, o Ford Fusion como Melhor Carro Importado; o Ford EcoSport como Melhor Utilitário Esportivo; e a Ford Ranger como Melhor Picape.
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No setor de duas rodas a preferência do júri de 12 jornalistas da ABIAUTO com direito a voto neste segmento foi para o modelo Honda NC 700X como Melhor Moto 2012 Imprensa Automotiva. "Nós só temos que ficar agradecidos por este reconhecimento da imprensa, que teve a oportunidade de experimentar nossos produtos e reconhecer a sua eficiência. Vencemos mais um difícil desafio", comemorou Eduardo Venzol Quirino dos Santos, Analista de Relações Públicas da Honda.
Também foram escolhidas a Honda VFR 1200 como a Melhor Moto Estradeira; Honda CBR 1000 RR Melhor Moto Esportiva e a Honda NC 700X como Melhor Moto Urbana e Street.
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Os jornalistas da ABIAUTO também elegeram os melhores motores de automóveis. O melhor motor entre 1.000 e 1.400 cc foi o Audi 1.4 TFSI; entre 1.401 e 2.500 cc a escolha caiu sobre o Ford 2.0 EcoBoost.

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Nos motores acima de 2.501 cc a preferência foi pelo Volkswagen 4.2; e finalmente o melhor motor Diesel de 2.000 a 3.500 cc foi o Ford 3.2 TC i5 Duratorque.
No evento a ABIAUTO ainda prestou homenagem ao jornalista Carlos Costa, Diretor de Comunicação da Citröen, que está prestes a se aposentar.
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"O 14º Prêmio Imprensa Automotiva marca um ano importantíssimo para a ABIAUTO, porque em 2013 a entidade se fortaleceu muito e é ainda mais respeitada. O Prêmio ABIAUTO cresceu mais e se transformou na maior premiação do segmento automotivo. Hoje o Prêmio ABIAUTO é um selo de qualidade para as montadoras, fabricantes e importadoras. Afinal, a votação é feita pelos principais jornalistas especializados de todas as mídias - revistas, jornais, sites TVs e rádios - de todas as regiões do país, o que garante ampla representatividade", comentou Célia Murgel, presidente da ABIAUTO.

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"Graças ao apoio e profissionalismo de todos os associados e patrocinadores, esta foi a melhor premiação que fizemos, com organização perfeita. Desde a votação no ECPA, o autódromo de Piracicaba, onde os carros e motos finalistas foram novamente avaliados, quanto na solenidade aqui no Buffet Torre, com expressivas presenças", comemorou Saulo Moreno, presidente do Prêmio ABIAUTO e vice-presidente da entidade de classe.
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Os vencedores do Prêmio Imprensa Automotiva 2012 foram:
MELHOR COMPACTO: Chevrolet Onix.
MELHOR CARRO NACIONAL: Chevrolet Onix.
MELHOR UTILITÁRIO ESPORTIVO: Ford EcoSport.
MELHOR MINIVAN/MONOVOLUME: Chevrolet Spin.
MELHOR IMPORTADO: Ford Fusion.
MELHOR PICAPE: Ford Ranger.
PRÊMIO IMPRENSA AUTOMOTIVA - CARRO: Chevrolet Onix.
MELHOR MOTO ESTRADEIRA: Honda VFR 1200.
MELHOR MOTO URBANA/STREET: Honda NC 700X.
MELHOR ESPORTIVA: Honda CBR 1000 RR.
PRÊMIO IMPRENSA AUTOMOTIVA - MOTO: Honda NC 700X.
MELHOR MOTOR 1.000 A 1.400 cc: Audi 1.4 TFSI.
MELHOR MOTOR 1.401 A 2.500 cc: Ford 2.0 EcoBoost.
MELHOR MOTOR ACIMA DE 2.501 cc: Volkswagen 4.2.
MELHOR MOTOR DIESEL 2.000 A 3.500 cc: Ford 3.2 TC i5 Duratorque.

O QUE É A ABIAUTO?
A ABIAUTO - Associação Brasileira da Imprensa Automotiva é uma sociedade com caráter associativo de classe, cultural, social e recreativa, constituída por profissionais de imprensa automotiva em atividade na mídia escrita e eletrônica dos meios de comunicação de massa - jornais, revistas, rádios, tvs e sites especializados -, assessorias de imprensa ligadas ao setor, departamentos de imprensa das montadoras e importadores de veículos.

Fundada em 1998 por jornalistas especializados da indústria automobilística, a ABIAUTO tem por finalidade a preservação da liberdade de imprensa; orientação, defesa, assistência social, assistência cultural e união de seus associados; incentivar o estudo dos assuntos automotivos; organizar, promover e patrocinar eventos; manter intercâmbio e cooperação com entidades semelhantes de outros países; promover e organizar concursos.

Em seu quadro de associados a ABIAUTO tem mais de 100 jornalistas de quase todos os Estados brasileiros (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Pará), e que representam os órgãos de comunicação mais importantes do País.

O Prêmio Abiauto 2012 tem o patrocínio de ACDelco, MAN Latin America, Lexus, Matel Video, Ford Caminhões, Bosch do Brasil e apoios Anfavea, Coca-Cola, Porto Seguro, TSO Brasil

CRITÉRIOS E MEDIDAS

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaA terceira rodada de testes de colisão contra barreira fixa, realizada pela ONG Latin NCAP (acrônimo em inglês para Programa de Avaliação de Carros Novos, da América Latina), continua a trazer interrogações. A entidade sediada no Uruguai tem bons discursos, pois trata de estimular por efeito comparativo o nível de segurança passiva dos veículos.

Existem pelo menos seis desses programas em diferentes regiões produtivas do mundo. Os métodos não conversam entre si. Há diferenças marcantes entre modo de colisão contra barreira fixa (frente toda ou parcial), velocidade de choque, impactos laterais (perpendiculares e contra obstáculo cilíndrico), além de proteções específicas para crianças a bordo e simulação de atropelamento de pedestre.

Classificação de zero a cinco estrelas é por meio de pontuação que avalia ferimentos em bonecos antropométricos sensorizados. Algumas distorções não são explicitadas pelo Latin NCAP, como a velocidade de impacto. Regulamentos da ONU sugerem 56 km/h, mas aqui a ONG usa 64 km/h. Essa diferença, que vem sendo eliminada, decorre de custos de produção e poder aquisitivo de cada mercado.

A China tem seu próprio NCAP e já concordou com a velocidade maior, o que encarecerá a estrutura de seus carros. Afinal, o Geeky CK1 (sem airbags) não conseguiu nenhuma estrela, em 2010, e o JAC J3 foi o único modelo, mesmo com airbags frontais, que alcançou apenas uma estrela, em 2012. Oito automóveis compactos fabricados no Brasil (Celta, Corsa Classic, Gol, Ka, Palio, Sandero, Uno e 207) também ficaram com uma estrela, quando testados sem airbags. Se serve de consolo, veículos chineses são (bem) inferiores nessa segurança aos produzidos no Brasil.

Há outras curiosidades com a pontuação. March mexicano, com airbags frontais, ganhou duas estrelas (2011) e o europeu, cinco. O modelo vendido na Europa tem mais equipamentos, mas estruturalmente são iguais: três estrelas de diferença mostram algo errado na metodologia.

Colocaram aqui um mínimo de 14 pontos para o veículo ser cinco estrelas, enquanto na Europa esse limite é “flexível”. No site da EuroNCAP, Chevrolet Volt aparece com 11,6 pontos em impacto frontal e recebe cinco estrelas (2011), enquanto o Cruze com 13,18 pontos (2011) se classificou com quatro estrelas no Latin NCAP. Excesso de zelo para os fabricados na América Latina?

Essas trapalhadas só acontecem pela omissão dos legisladores da região em criar um padrão de segurança coerente e mais severo ao longo do tempo. O nosso continente é o único para o qual a organização Euro NCAP conseguiu exportar seus negócios e métodos, com pouca discussão técnica sobre a realidade dos mercados.

Latin NCAP gosta de repetir que os modelos mais vendidos aqui estão 20 anos atrasados em relação aos mercados centrais. Mas se esqueceu de comentar que dos 26 automóveis testados contra a barreira, em três anos, há mais modelos, nove, com quatros estrelas (City, Corolla, Cruze, Etios, Fiesta, Fluence, Focus, Polo e Tiida), do que com uma estrela. E vários dos atuais “uma-estrela” receberão outra, quando a legislação tornar airbags obrigatórios, parte em 2013 e a totalidade em 2014.

RODA VIVA

PARA quem gosta de comparar preços do Brasil com o exterior, esquece de ver a Europa. Bom exemplo é Fusion Titanium mexicano, carro praticamente igual ao alemão Mondeo Titanium. Aqui, o médio-grande da Ford custa R$ 113.000 e lá, 33.750 euros (R$ 91.000). Se igualadas as cargas fiscais, os preços são iguais ou até um pouco mais caro na Europa.

CARLOS GHOSN, presidente mundial da Renault-Nissan, em visita ao Brasil, fez primeira previsão de um executivo do setor sobre o mercado brasileiro em 2013. Ele acredita em elevação nas vendas de automóveis e comerciais leves de 2%, metade em termos nominais do que deve crescer a economia (4%). Ano será mais difícil sem o incentivo do IPI menor.

FLUENCE GT (R$ 79.370) é dos poucos produtos fabricados no Mercosul que não vilipendiou a sigla Grã Turismo. Além do motor turbo 2 litros/180 cv (37 cv a mais), o carro tem apêndices e apliques discretos, além de câmbio manual. Suspensão recalibrada e o torque de 30,6 kgf.m formam boa combinação para quem quer algo mais de um honesto sedã familiar.

REDUÇÃO de até 35% no consumo de combustível é esperada nos motores de F-1, em 2014, segundo a Magneti Marelli. O downsizing parte de um V-8 aspirado/2,4 L para um híbrido V-6 com eletroturbo/1,6 L. Pela primeira vez, se utilizará injeção direta de gasolina a 500 bares de pressão e a empresa será única responsável pelos novos injetores. Potência se manterá em 700 cv.

RASTREADOR/BLOQUEADOR de veículos com comando por voz e controle remoto foi desenvolvido pela LocatorOne, de Campinas (SP), especializada em soluções de segurança sem pagamento de mensalidades. O ABR – Super também detecta tentativas de interferência eletrônicas (jamming) sobre o GPS. Preço: R$ 1.220,00. Pormenores em www.locatorone.com.br.

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Coluna do Borracha: O menino que queria ser rei

Interlagos foi novamente implacável com quem não tem garrafa vazia pra vender. A última corrida da temporada separou os homens dos meninos, os talentos dos mais lentos, os gênios dos seres normais, os que levam a sério dos que fazem trambiques.

A corrida foi um retrato fiel do que o campeonato desse ano mostrou, com suas alternâncias em relação ao tempo, seus vários lideres, as possibilidades infinitas de quem ganha e que perde, e com o título mudando de mãos a cada volta desse GP que entra pra história como um dos mais imprevisíveis de todos os tempos. As lições a serem tiradas para cada momento vivido na pista devem ser encaradas como uma resposta do senhor destino aos mais afoitos e os falastrões de plantão.

Mais uma vez pudemos acompanhar o maior talento atual das pistas construir uma conquista pelo seu braço e sua arte na capacidade monstruosa de pilotar um carro de Fórmula 1. Sebastian Vettel não é somente o mais jovem tricampeão do mundo, é a maior promessa de pulverizar os recordes e as conquistas do até então insuperável Schumacher, é um menino que ri, chora, grita, briga, mas não manda recados pelas redes sociais, não envia provocações desnecessárias aos adversários, tem o respeito dos fortes e dos fracos, vive uma vida mais que normal pra quem é um ser muito além. Ver o menino ser abraçado pelo ídolo de infância ao final da corrida, dando apoio e, muito provavelmente dizendo a ele o quanto ele será grande, é o maior reconhecimento que um esportista pode ter em sua vida.

Finalmente parece que a era “Dick Vigarista” parece estar acabando, ela que começou nos anos 80 e insistia em ser presença constante em nas pistas e nas conquistas dos campeões falastrões e sem muita papa na língua. Esse fim de uma era começou com o Button em 2009 e já engatou o Vettel nas suas três conquistas. Essa é a Fórmula 1 que todos gostamos de ver, é aquela que fez sucesso nos anos 70 e agora volta à tona. Para os mais jovens ou aqueles que realmente não conhecem, antigamente era assim, todos os pilotos eram amigos, mulheres e filhos conviviam e se relacionavam, e nas pistas resolviam seus problemas, sem essa coisa de guerra, às vezes um elogiando o outro, porque para ser grand e é preciso também reconhecer a grandeza do outro. Graças aos céus pilotos como o Alonso estão sendo colocados nos seus devidos lugares, não cabe mais no mundo de hoje você ser sempre implacável, o ser humano erra e o erro faz parte do aprendizado.

Apesar da alegria de ver a incrível conquista do Vettel, o alemão que chora, fico triste por outro lado com que acontece com os pilotos brasileiros. Era desnecessário acompanharmos o choro do Massa, não precisava ser assim, as lágrimas dele representam mais do que apenas estar no pódio no Brasil depois de tudo que passou, elas querem gritar para o mundo, dizer que ele não vai desistir, mas jamais vai ter uma chance de ganhar um campeonato do mundo do jeito que a banda toca, topou ser segundo e segundo será. Outro que deve estar chorando é o Bruno Senna. A sua passagem pela Williams acabou, ficou desempregado e agora vai tentar uma vaga na Force Índia ou se contentar em correr por uma anã qualquer, mesmo destino que o incansável Barrichello tenta, pois pra ele a Fórmula Indy parece não ser uma opção.

Vou encerrando a coluna dessa semana ressaltando as fotos do tricampeão. Note que ele sempre esta recebendo um premio ou fazendo pose ao lado do Schumi, isso se chama apoiar quem vai ser seu sucessor. Assim como ele, acredito que dezenas de crianças alemãs tenham fotos como essa e com esse mesmo personagem, isso faz com que o menino pense o que e com quem ele quer ser quando crescer. A Alemanha já é o país com mais títulos na Fórmula 1, no rastro desses dois virão mais e mais pilotos, eles farão mais e mais visitas aos pequenos porque, além do show ter que continuar, o automobilismo não pode morrer. A semente que foi plantada na Alemanha gerou frutos ótimos, a que foi plantada no Brasil esta secando. S& oacute; nos resta aplaudir os outros e tentar consolar os nossos.

A gente se encontra na semana que vem!

Beijos & queijos

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