segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Ford apresenta caminhão extra-pesado

FORD BRASIL
NOVO CARGO 2842
JANEIRO 2013Com capacidade de até 56 toneladas ele foi desenvolvido no Brasil e Turquia, a meta é comercializa-lo globalmente

Por: Edison Ragassi Fotos: Divulgação

Em São Paulo, simultaneamente com a Turquia, a Ford Motor Company anunciou para a imprensa especializada brasileira, a entrada da companhia no segmento de caminhões extra-pesados com capacidade de até 56 toneladas. Esta é uma importante área de negócios, pois foi o de maior crescimento no mercado brasileiro. Em 2012 os extra-pesados foram responsáveis por 24,6% das vendas de caminhões (33.700 unidades). Em 2009 ele tinha 20,9% (22.500 unidades) e em 2011 chegou a 23% (39.600 unidades). O modelo é inédito na história da empresa, pois ela não dispunha de produtos para esta aplicação.

FORD BRASIL
NOVO CARGO 2842
JANEIRO 2013Desenvolvido no Estúdio de Design da América do Sul em Camaçari (BA), a cabine segue a linguagem de design Kinetic. “Este é o primeiro desenvolvimento verdadeiramente global da Ford em caminhões. Isso traz bastante orgulho para o time da América do Sul, que assim mostra a sua excelência também em veículos pesados", diz João Marcos Ramos, chefe de Design da Ford América do Sul.

FORD BRASIL
NOVO CARGO 2842
JANEIRO 2013Este extra-pesado será comercializado em outros países do mundo a começar pela Turquia, que também participou do desenvolvimento. O objetivo foi oferecer uma plataforma global que terá a melhor configuração e custo-benefício do segmento, aliando conforto na cabine, desempenho, economia, robustez e tecnologia avançada. "O anúncio simultâneo nos dois países mostra o comprometimento atual e futuro da marca no setor de veículos comerciais. Este será um dos principais lançamentos do ano e representa um significativo avanço na estratégia de globalização dos veículos comerciais da marca", diz Steven Armstrong, presidente da Ford Brasil.

A linha Ford Cargo conta hoje com 12 modelos, nos segmentos de leves (6 a 10 t), médios 4x2 (11 a 20 t), médios 6x2 (23 a 27 t), pesados 6x4 (27 a 31 t) e cavalos-mecânicos até 46t.

Novo Cargo extra-pesado_7

No evento não foram divulgadas informações referentes as opções de motorização e cabine, isso deve ocorrer até o final do primeiro semestre, quando a empresa deve fazer o lançamento do produto, o qual será fabricado na unidade de São Bernardo do Campo. Além de tratar-se de um veículo construído com a mais alta tecnologia, desenvolvido após várias pesquisas feitas com clientes potenciais, a Ford aposta no sucesso em vendas, também por causa da rede de venda e pós-venda, atualmente composta por 140 distribuidores exclusivos no Brasil, número maior que o de alguns de seus principais concorrentes.

7º Prêmio SAE BRASIL de Jornalismo recebe inscrições até 29 de março

Reportagens sobre tecnologia da mobilidade terrestre, aeroespacial e naval, publicadas no Brasil em mídia impressa e Internet entre 1º de março de 2012 e 22 de março de 2013 podem concorrer ao 7º Prêmio SAE BRASIL de Jornalismo, que dará prêmios de R$ 22 mil aos melhores trabalhos inscritos até 29 de março.

As inscrições devem ser feitas pelo link http://saebrasil.org.br/premio-jornalismo-2013/formulario/login.aspx e as reportagens encaminhadas em formato PDF para a categoria ‘Impresso’ e em HTML ou PDF na categoria ‘Internet’. Não há limitação de número de matérias por participante.

Lançamentos: Iveco Vertis HD

32Linha chega com novos motores e duas versões de cabine, normal e estendida, traz de série ar-condicionado, faróis de neblina, vidros elétricos, entre outros itens

Por: Edison Ragassi Fotos: Divulgação

A Iveco lança no mercado nacional a linha Vertis HD em duas versões 9 e 13 toneladas.“Com o lançamento do Vertis HD, a Iveco completa a linha Ecoline, que agregou à nossa frota uma série de modificações técnicas para levar aos nossos clientes mais desempenho, economia de combustível e robustez, sempre a custos de manutenção cada vez mais reduzidos”, afirma Marco Mazzu, presidente da Iveco na América Latina. Produzido e desenvolvido na cidade de Sete Lagoas (MG), segundo divulgado pela empresa, o motor do Vertis HD 9 toneladas está 10% mais potente e com 7,6% de torque a mais que a motorização anterior. Ele entrega 177cv e 570Nm a 1.250 rpm de torque. Na versão 13 toneladas, o ganho foi de 3,4% no torque, o propulsor tem potência máxima de 182 cv e torque máximo de 610 Nm a 1.300 rpm.

23 As mudanças também ocorreram visando conforto e seguraça, pois a fabricante desenvolveu um novo sistema de suspensão da cabine, com quatro pontos de fixação e novas molas e amortecedores. A suspensão primária também recebeu novas molas, amortecedores e suportes, além de uma nova barra estabilizadora, o que ajudou para evitar que ruídos externos invadam a cabine.

21 Entre os itens de série, a linha Vertis HD traz: faróis de neblina, volante com regulagem longitudinal e de altura, vidros elétricos, banco do passageiro duplo com dois apoios de cabeça, para-sol externo translúcido, escotilha de teto com regulagem, regulagem de altura dos faróis, cabine estendida (13 toneladas), ar-condicionado (13 toneladas), predisposição para rádio (antena e alto-falantes), assoalho da cabine revestido com material sintético, além de vários porta-objetos.

31 Ainda segundo pesquisa realizada pela Iveco, para fazer a manutenção regular destes caminhões o custo é entre 5% a 6% menor que o de seus principais concorrentes.

A versão 9 toneladas chega às concessionárias com preço sugerido inicial de R$ 115.000. Na opção 13 toneladas, os preços começam em R$ 135.000.

Ford, Daimler e Nissan juntam forças para desenvolver veículos elétricos

AcordoFord-Daimler-NissanA Ford, Daimler e Nissan assinaram um acordo para acelerar a comercialização de veículos elétricos com células de combustível (FCEV). O objetivo dessa colaboração é desenvolver um sistema comum de veículos elétricos com essa tecnologia, reduzindo os custos associados de investimento em engenharia. Cada empresa vai investir em partes iguais no projeto. A estratégia de maximizar a comunização de projeto, alavancar os volumes e a eficiência derivada da economia de escala vai contribuir para que, até 2017, sejam lançados os primeiros carros elétricos com célula de combustível acessíveis do mundo.

Juntas, a Ford, Daimler e Nissan somam cerca de 60 anos de experiência no desenvolvimento de veículos elétricos com célula de combustível e mais de 10 milhões de quilômetros de testes em todo o mundo. Unindo forças e dividindo os custos, as três fabricantes globais serão capazes de reduzir significativamente o investimento em pesquisa e desenvolvimento e o "tíquete" para ingressar nessa tecnologia de nova geração com emissões zero.

sábado, 26 de janeiro de 2013

QUEM PAGA A CONTA

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaSalões de automóveis sobem seu astral quando refletem recuperação de vendas e produção. Essa atmosfera positiva marca o Salão de Detroit que se encerra neste domingo. Afinal, o mercado está em franca expansão (13% em 2012), embora as marcas locais, à exceção da Jeep, continuem patinando na preferência do consumidor.

Simbolismo do Corvette Stingray, em sua sétima geração, ajuda a levantar autoestima da Chevrolet. Todo novo, herda características de marcas alemãs como câmbio manual de sete marcas (até agora só no Porsche 911) e distribuição de peso de exatos 50% em cada eixo (ponto de honra da BMW).

No outro extremo, a picape pesada Silverado reformada coloca pressão sobre a arquirrival série F, da Ford. A reação veio da picape conceitual Atlas, visão antecipada da nova F-150, em 2014. Houve comentários de que a empresa ousou na estratégia e talvez se reflita nas vendas do modelo atual.

Leves reestilizações do Grand Chrerokee e Compass, acompanhadas de versões diesel e câmbio automático convencional no lugar do CVT (no final do ano, aqui), continuam a animar a Jeep.

Essa edição do salão está mais atraente para o mercado brasileiro. O SUV-conceito compacto da Honda sobre arquitetura do Fit e a bem-vinda reinvenção estilística do Corolla, batizada pela Toyota de Fúria (interior não exibido), antecipam o que será também produzido aqui, em 2014/15.

Outra novidade está fora do Salão, mas mostrado a jornalistas na véspera do dia de imprensa. Mercedes-Benz CLA, sedã compacto anabolizado com base nos Classes A e B, além de carro mais aerodinâmico do mundo (Cx incrível de 0,22), deverá abrir a produção no Brasil. Falta a empresa alemã bater o martelo, mas Dieter Zetsche, principal executivo mundial, admitiu ser mais viável um acordo com a Nissan, na fábrica em construção de Resende (RJ).

Graças ao previsto crescimento, nos próximos anos, do mercado brasileiro de marcas refinadas, esta edição do salão merece um olhar mais atento. Acura e Infiniti têm novidades: SUV médio MDX e novo sedã Q50, respectivamente. Cadillac, até como reação ao maior número de concorrentes, é considerada marca de importação certa pela GM. E o médio-grande ATS, de tração traseira ou 4x4 e menor Cadillac em dimensões, mostra apelo visual digno dos europeus, o que atrai por aqui.

Entre outras novidades conceituais, destacam-se o Volkswagen Cross Blue e o Hyundai HCD-14. O primeiro, um crossover híbrido diesel de sete lugares (no salão, versão de seis lugares), específico para o mercado local, com preço entre Tiguan e Touareg. O projeto será ainda aperfeiçoado para provável produção ao lado do Passat americano. O segundo é a visão do futuro sedã de topo coreano, Genesis, com portas traseiras “suicidas” à Rolls-Royce. Versão final deve ousar menos.

Balanço positivo do salão não impede constatar, mais uma vez, que fabricantes parecem bem mais empolgados com soluções alternativas do que compradores. Elétricos puros, híbridos e Diesel, tudo somado, representam apenas 3% das vendas totais nos EUA. Embora tenda a crescer, na realidade poucos querem pagar a conta. E, para complicar, motores convencionais têm mostrado queda de consumo de combustível, a preço que todos suportam.

RODA VIVA

COTAS de produtos mexicanos ainda amarram planos de importação. SUV compacto Chevrolet Trax (aqui se chamará Tracker) virá para atrapalhar a vida de EcoSport e Duster, porém falta definir de que forma Sonic será “prejudicado”. Volta da Alfa Romeo ainda está condicionada, pela Fiat, à avaliação de cotas previstas no regime Inovar-Auto. Nada confirmado.

FLUENCE GT, sedã discreto, ao menos faz jus à sigla, ao contrário do Sandero da própria Renault. Motor turbo de dois litros, 180 cv, coloca-se em desempenho entre Peugeot 308 THP e Jetta TSI, na faixa dos R$ 80 mil, mas sem câmbio automático. Bom trabalho de engenharia na suspensão. Faltam coisas simples: um-toque nas alavancas de limpador e setas.

MESMO sem confirmação pela GM, importação do novo Malibu é certa, depois da desistência do Omega. Chevrolet concorrente direto do mexicano Fusion, impostos refletem no seu preço (vem dos EUA, sem isenções). Retoques externos e internos e motor um pouco mais potente agradam, em breve avaliação. Banco traseiro, baixo demais, será mudado até meados do ano.

ENQUANTO a taxa cambial ajudou, alguns modelos nacionais foram competitivos até em países avançados do Hemisfério Norte. Destaque para o Fox, com 305.000 unidades, maior volume já exportado de um automóvel brasileiro para a Europa (2005-2012). Voyage, nos anos 1980, teve 202.000 unidades vendidas nos EUA e Canadá, feito para época.

SAIU lista dos 10 mais vendidos na Europa, em 2012, segundo pesquisa da consultoria inglesa Jato: Golf, Fiesta, Polo, Corsa, Clio, Focus, Astra, Qashqai (Nissan), Mégane e Passat. Crossover da Nissan é o único a nunca aparecer por aqui. Os outros, em diferentes gerações, foram produzidos e/ou importados, nomes familiares aos brasileiros.

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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Começou o Salão Bike Show

SBS 2013-DATA2Salão Bike Show começou hoje no Riocentro e vai até dia  27 de janeiro, no Pavilhão 4, em uma área maior que a da edição passada. Mais uma vez o estacionamento será gratuito para motos e triciclos e nesta edição ficará mais próximo da entrada do pavilhão.

Entre as marcas estarão presentes HONDA, KAWASAKI, SUZUKI, BMW, HARLEY-DEVIDSON, TRIUMPH, YAMAHA, KASINSKI , CAN AM, e novata ROYAL ENFIELD, marca tradicional que começou na Inglaterra e depois foi para a China e entrou no Brasil em 2011 para fazer os primeiros testes e homologação de seus modelos para produção em Manaus.

O Salão Bike Show 2013 conta com um site (www.salaobikeshow.com.br) onde o público pode tirar dúvidas sobre o evento. O visitante também poderá ficar sabendo das novidades através do blog (http://blog.salaobikeshow.com.br/), Twitter (http://twitter.com/salaobikeshow) e FaceBook (http://www.facebook.com/salaobikeshow) oficiais do Salão Bike Show.

Ingressos:

Ingressos: a R$ 30 na bilheteria / Passaporte R$ 70 para os 4 dias Crianças com menos de 5 anos ou adultos maiores de 65 anos não pagam entrada.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Airbags e ABS de série no Novo Gol e Novo Voyage

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O Novo Gol e Novo Voyage com motor 1.6L passam a contar a partir deste mês de janeiro, em todas as versões com freios ABS e airbags frontais de série, o qual inclui a utilização de cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador e limitador de carga.

Com a introdução destes equipamentos para o Novo Gol e o Novo Voyage equipados com motor 1.6, a Volkswagen passa a ter, a partir deste mês, mais de 60% de sua linha de veículos equipada com esses importantes dispositivos de segurança, conforme previsto pelas resoluções 311/2009 e 312/2009 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

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Essas resoluções determinam que em 2014 todos os automóveis de passageiros vendidos no Brasil deverão contar com freios ABS e airbags frontais de série. A implantação nos modelos já existentes é gradual e, a partir de 2013, deve incluir 60% dos veículos de cada fabricante.

VENCEDORES E VENCIDOS

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Por: Fernando Calmon

FOTO_F~2 O ano passado recebeu impacto de fatores que ajudaram a desarrumar um pouco a segmentação de modelos no mercado brasileiro. O aumento de IPI atingiu em cheio os importados e vários ficaram sem condições de competir. Cotas para produtos mexicanos também prejudicaram o abastecimento de certos modelos. Alguns segmentos se esvaziaram. É o caso de monovolumes médios (pararam Zafira e Xsara Picasso) e de stations médias, sem a Mégane Grand Tour. Stations pequenas também perderam fôlego (Parati ficou pelo caminho).

Por outro lado, lançamentos esbarraram na impossibilidade de aumento rápido de produção. Assim, EcoSport perdeu a liderança histórica desde que surgiu em 2003, mas deve recuperá-la até o fim do ano deste ano. S10, apresentada no começo de 2012, teve tempo de reação e segurou sua posição desde 1995. Ao contrário, HB20, Onix e Etios só este ano poderão realmente subir posições no ranking, pois chegaram no último trimestre.

Novos líderes de segmento: Fusion, Mercedes-Benz Classe E/CLS, BMW Série 7, SpaceFox, Freemont/Journey, Duster e Hilux SW4. Veloster dominou entre os esportivos, categoria desmembrada dos verdadeiros carros esporte de preço e potência maiores.

O Gol, individualmente, liderou pelo 26º ano consecutivo e ao lado da versão sedã, o Voyage, forma dupla quase imbatível. Bom frisar que o modelo líder não é, e nunca foi, o mais barato do seu segmento. Em um mercado movido pelo menor preço desde os primórdios, esse resultado de vendas se torna ainda mais relevante.

Ranking da coluna Alta Roda, compilado por Paulo Garbossa, da ADK, segmenta por distância entre eixos, largura e preço. Classificação percentual baseia-se em emplacamentos e inclui apenas modelos mais representativos.

Compactos: Gol/Voyage, 17%; Palio/Siena, 13%; Uno/Mille, 11%; Celta/Prisma, 7,7%; Fox/CrossFox, 7,5%; Fiesta hatch/sedã, 7,2%; Logan/Sandero, 6%; Corsa/Classic, 5%; Cobalt, 3%; Ka, 2,5%; Agile, 2,4%; March/Versa, 2,3%; Punto/Linea, 2,2%; 207 hatch/sedã, 1,8%; C3, 1,6%; City, 1,4%; Polo hatch/sedã, 1,07 %; Clio/Symbol, 1,03%. Dupla Gol/Voyage resistiu.

Médios-compactos: Corolla, 16%; Cruze hatch/sedã, 15%; Civic, 14%; Golf/Jetta, 10%; Focus hatch/sedã, 9%; Peugeot 308/408, 6%; i30, 5%; Fluence, 4%; C4/Pallas, 3,2%; Bravo, 3%. Corolla acossado pelo Cruze.

Médios-grandes: Fusion, 22%; Mercedes C, 17%; Azera, 16%; Sonata, 13%. Fusion voltou ao topo.

Grandes: Mercedes E/CLS, 22%; Cadenza, 21%; Omega, 17%; 300 C, 14. Vitória apertada do Mercedes.

Topo: Série 7, 48%; Panamera, 34%; Mercedes S/CL, 6%. BMW aproveitou a chance.

Stations pequenas: SpaceFox, 53%; Palio Weekend, 37%; Parati, 7%. SpaceFox virou o jogo.

Stations médias e grandes: Freemont/Journey, 50%; Mégane Grand Tour, 38%; Jetta, 5%. Amplo domínio.

Monovolumes pequenos: Fit, 28%; Idea, 19%; C3 Picasso/Aircross,15% Fit com mais folga.

Monovolumes médios: Picasso Xsara/C4, 35%; Zafira, 34%; J6, 22%. Equilíbrio ao final.

Picapes pequenas: Strada, 48%; Saveiro, 27%; Montana, 20%. Strada inabalável.

Picapes médias: S10, 29%; Hilux, 24%; L200/Triton, 13%. S10 continua firme.

Utilitários esporte pequenos: Duster, 24%; EcoSport, 19%; Tucson/ix35, 11%. Duster fez história.

Utilitários esporte médios: Hilux SW4, 28%; Captiva, 27%; Sorento, 17%. Hilux surpreendeu.

Utilitários esporte grandes: Pajero Full/Dakar, 45%; Edge, 25%; Discovery, 8%. Pajero avançou.

Esportivo: Veloster, 87%; SLK, 8%; RCZ, 4%. Amplo domínio pelo preço.

Esporte: Camaro, 56%; Mustang, 14%; BMW Z4, 6%. Camaro ainda mais firme.

RODA VIVA

Segundo previsão de Thomas Schmall, presidente da Volkswagen do Brasil, o segmento de subcompactos modernos pode dobrar sua participação no mercado nacional até 2020. Caso do Up!, a ser fabricado em Taubaté (SP) e que estará à venda em 2014. Mas haverá ainda lançamentos de outros fabricantes, inclusive chineses.

Razões para crescimento de subcompactos: gastam menos combustível e ajudarão a diminuir consumo médio da frota à venda de cada empresa, de acordo com as metas do governo para 2017; ocupam menos espaço nas ruas, estacionamentos e garagens de prédios, o que se torna vantajoso em função do aumento de veículos em circulação

Campeões de vendas nos EUA (os 10 mais) também já são conhecidos. Entre os automóveis, Camry e Accord confirmaram as duas primeiras posições, que ocupam há uma década. Em terceiro, o Civic, que vendeu como nunca em 2012 e resistiu aos comentários de que não agradou. Em seguida, Altima, Corolla, Focus, Fusion, Cruze, Prius e Sonata.

Motores de 1,5 litro de cilindrada voltam a despertar interesse no Brasil entre fabricantes aqui instalados. Além de PSA Peugeot Citroën, Ford também vai incursionar nesse campo. Passat, lançado aqui em 1974, utilizava inicialmente motor de 1,5 l, depois substituído pelo de 1,6 l. O JAC J3 flex também se vale dessa cilindrada, mas importado da China.

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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Avaliação: Nova Ranger Flex

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Picape Ford com motor Flex é construída com tecnologia de ponta, apesar disso não oferece dificuldades para realizar serviços e trocas de peças e um bom custo/beneficio

Texto: Edison Ragassi  Fotos: Estúdio Prána/ Divulgação

Lançada ano passado, a Nova Ranger está nas ruas. A picape média é fabricada na Argentina em uma nova arquitetura, a qual não compartilha peças com o modelo anterior.

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Uma das novidades incluídas nesta geração é o motor Duratec 2.5 Flex de 168 cv (G)/ 173 cv (E) e torque de 24,1 kgfm (G)/ 24,8 kgfm (E). Semelhante ao do Fusion, usa bobinas individuais nas velas. O espaço do cofre que abriga o propulsor é bom, o que facilita para realizar manutenções e trocas de peças. César Samos, diretor da Mecânica do Gato e do Sindirepa-SP , gostou das condições de reparabilidade oferecidas pelo modelo. “A Nova Ranger tem um projeto conservador e isso facilita para entender a picape e também para realizar reparos, ou trocar itens como os filtros (óleo/ar/combustível), não há necessidade de ferramentas especiais”. Completa o trem de força a transmissão manual de cinco velocidades.

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O sistema de freio é hidráulico a vácuo, duplo circuito, com disco ventilado na dianteira e tambor na traseira, auxiliado por ABS nas quatro rodas e EBD. O de estacionamento é mecânico acionado por cabo de aço e tem tambores e sapatas nas rodas traseiras. “Esta nova geração da Ranger está muito mais simples para reparar e não há necessidade de ferramentas especificas, com as de uso cotidiano em uma oficina é possível trabalhar”, afirma Ney da Mecânica Opcar.

Esta picape integra o programa da Ford de produzir veículos globais nos países onde atua. “Ela tem mecânica robusta, as pinças de freio são bem dimensionadas, o que deve consumir um pouco mais de tempo para manutenção é a limpeza dos bicos injetores”, comenta Roberto Schmidt do Centro Automotivo Denis, localizado na Lapa (SP).

INTERIOR

A direção é hidráulica, com mecanismo de pinhão e cremalheira. “Os itens do sistema de direção são fáceis de acessar, não há dificuldades para realizar reparos”, fala Roberto Ghelardini Montibeller do Centro Automotivo High Tech.

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A suspensão dianteira é independente, com molas helicoidais e barra estabilizadora. Na traseira tem eixo rígido com feixe de molas longitudinais. “O reparo das molas é feito por um profissional especializado, já para alinhar as rodas dianteiras é preciso aliviar o peso, ou seja, não fazer alinhamento com as rodas no chão, ela oferece muitos recursos para alinhar”, explica Arnaldo Bisi do Centro Automotivo Tecnicar.

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Outros itens que exigem substituições de acordo com a quilometragem rodada também são de fácil acesso. “A correia Poly V, condensador do ar-condicionado, radiador, são fáceis de retirar. O reparador precisa ficar atento com os procedimentos corretos e durante a manutenção é preciso fazer diagnóstico do trocador de calor para saber se está em perfeito funcionamento, pois ele atua na mistura ar/ combustível”, avalia Edson Roberto de Ávila do Departamento Técnico de Manutenção Preventiva e Corretiva de Autos Mingau.

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As facilidades de reparar a nova picape média da Ford são confirmadas por Alberto Martinucci, diretor da Motor Fast, localizada no bairro do Brooklin (SP).“Nota 10 em tudo! Fácil de trabalhar, tem espaço, sistemas de suspensões simples, mas eficientes. É necessário software especifico para fazer as análises, no restante não precisa de ferramentas especiais ao realizar manutenção preventiva ou corretiva”.

INTERIOR LATERAL Com cabine dupla, a Nova Ranger tem o comprimento de 5.351 mm, a largura total com espelhos é de 2.163 mm e a distancia entre os eixos é de 3.220 mm. Sua altura livre do solo é de 201 mm, o ângulo de entrada é de 28º e o de saída 26º. E a caçamba tem capacidade de 1.180 litros, nela é possível transportar até 1.341 kg.

Todas as opções são equipadas com ar-condicionado, travas elétricas, coluna de direção ajustável, chave canivete e rodas de aço de 16 polegadas.

O preço sugerido para venda da Nova Ranger na versão XLS 4X2 é de R$ 67.600, com ESP custa R$ 75.500 e a topo de linha, Limited sai por R$ 87.500.

Colaboraram: Ford Motor Company e Concessionária Ford Navesa- Nações Unidas

Ficha técnica

Nova Ranger 2.5 FLEX

Motor: 2.5 L DOHC EFI I-4 Duratec Flex

Posição: Dianteira, longitudinal

Combustível: Gasolina/ Etanol – preparado para GNV

Taxa de compressão: 9,7:1

Número de cilindros: 4 em linha

Número válvulas: 16

Cilindrada: 2.488 cm³

Alimentação: Bomba elétrica

Potência: 168 cv (G)/ 173 cv (E) a 5.500 rpm

Torque: 24,1 kgfm (G) a 3.750 rpm / 24,8 kgfm (E) a 4.250 rpm

Tração: 4x2 traseira

Transmissão

Modelo: Ford Getrag MT75

Tipo: manual mecânica, com 5 velocidades à frente e uma à ré

Rodas: Liga leve, 17"x8"/ 16"x7"

Pneus: Radiais 265/65 R17"/ 255/70 R 16"

Tanque de combustível: 80 litros

Custos de peças e serviços

Amortecedor dianteiro: R$227,90- cada

Serviço: R$190,00

Amortecedor traseiro: R$ 211,10 - cada

Serviço: R$190,00

Disco de freio dianteiro: R$260,00

Serviço: R$190,00

Jogo de pastilhas dianteiras: R$329,00

Serviço: R$152,00

Lonas de freios traseiras: R$602,30

Serviço: R$ 408,50

Óleo/ litro: R$38,14

Serviço: R$ 228,00

Filtro anti-polén: R$129,00

Serviço: R$152,00

Velas: R$37,00- cada

Serviço: R$152,00

Peugeot 208 Premier custará R$ 54.990

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Mostrado no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, o 208 Premier será entregue aos clientes da Marca um mês antes do lançamento oficial do veículo, marcado para 13 de abril.

Esta ação integra o plano de lançamento do novo hatch da Peugeot no Brasil. Esta edição limitada a 208 unidades traz itens exclusivos como: teto panorâmico de vidro, ar-condicionado digital automático Bi-Zone e uma central multimídia com tela colorida sensível ao toque que permite acessar a navegação GPS, computador de bordo, rádio, kit mãos livres com Bluetooth para celular e leitura de arquivos de música via conexão USB, entrada auxiliar, conectividade para iPod e função streaming de áudio e imagens.

Ele é equipado com o motor 1.6 Flex 16V que entrega 122 CV  abastecido a etanol, a 5.800 rpm. Com o mesmo combustível, o propulsor atinge o torque máximo de 16,4 kgfm a 4.000 rpm.

O motor 1.6 Flex traz o  sistema FlexStart, que elimina o reservatório de gasolina situado no compartimento motor, descartando a necessidade do combustível para realizar a partida a frio.

New Fiesta será fabricado no Brasil

NewFiesta-2 Em Detroit, berço da indústria automotiva norte-americana, Steven Armstrong, presidente da Ford Brasil, anunciou que o New Fiesta versão hatch será produzido no Brasil. A fabrica escolhida é a de São Bernardo do Campo.

Atualmente o New Fiesta, tanto hatch como sedã são importados do México. O carro que será fabricado no ABC paulista segue as normas e paramêtros de um veículo global e continua equipado com propulsor Sigma feito em Taubaté (SP).

Mobil divulga informações sobre manutenção de veículos

Site novo A nova página da marca Mobil na internet traz conteúdo organizado por seções, para que cada consumidor encontre as informações adequadas ao seu tipo de veículo (carro, caminhão ou moto), além de acompanhar o lançamento de promoções.

Com o pé na estrada: Nesta seção, os clientes da marca do segmento de frotas encontram os óleos sintéticos e biodegradáveis de alto desempenho, segundo divulgado, elas têm aprovação dos Fabricantes Originais de Equipamentos (OEM).

Para além dos produtos: O site exibe os serviços prestados pela marca Mobil. O link “Onde Encontrar”, por exemplo, agiliza a busca pelos pontos de vendas mais próximos para atendimento de motos e carros, incluindo os centros especializados Mobil Oil Express e Mobil 1 Center. Há também informações sobre a “Troca Inteligente”, um serviço pioneiro que permite a aplicação de óleo lubrificante direto no cárter do veículo, a partir de mini-tanques instalados nos postos, com a mesma garantia de qualidade. Assim, os lubrificantes Mobil podem ser comprados no volume ideal à capacidade do motor, sem gerar resíduos ou descarte de embalagens plásticas. Para conhecer todas as novidades da marca Mobil acesse: www.mobil.cosan.com.br

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

CONTA PESADA

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Por: Fernando Calmon

FOTO_F~2 O fechamento final dos números da indústria automobilística em 2012 foram bem próximos aos previstos pela Anfavea, mas alguns indicadores ficaram ligeiramente abaixo. Pode-se considerar o ano passado como de transição até a efetiva estreia agora do novo regime automobilístico, cujo título marqueteiro Inovar-Auto é exagero.

Produção caiu 1,9% em 2012 (primeira vez em nove anos), porém reagirá em 2013, um pouco ajudada pela recuperação de caminhões e ônibus, mas principalmente em razão de fábricas inteiramente novas em produção plena (Hyundai, Toyota e, modestamente, a Suzuki) e ampliações da Renault, PSA Peugeot Citroën e Mitsubishi, entre outras.

Anfavea estima que a produção crescerá 4,5% este ano. O Brasil perdeu para Índia a posição de sexto maior fabricante mundial de veículos (manteve quarta posição em vendas, em 2012). Recuperá-la não parece nada fácil.

Problema maior continuam sendo exportações que ajudam a manter empregos no Brasil. Depois de queda expressiva de 20% de 2012 sobre 2011, a previsão é outro tombo de quase 5% em 2013. Os mercados lá fora permanecem bastante debilitados, de fato, mas altos custos internos de produção e nossa moeda mais propícia a importar do que exportar dificultam tudo.

Vendas ao exterior representaram apenas 13% da produção, em 2012, quando o ideal seriam 25%. Em 2005, apenas a exportação de veículos montados significou cerca de 30% do total produzido, o que dificilmente voltará a se repetir. Este ano ainda haverá discussão com os argentinos, até junho, sobre o acordo de livre comércio que deve ser adiado pela terceira vez. Tudo indica que continuarão restrições para exportar para lá.

Quanto ao mercado interno, fator a observar é o ritmo de queda da inadimplência que ficou em 5,6% em 2012, cerca de dois pontos percentuais acima do normal. Isso impede queda mais expressiva dos juros, que já deveriam estar consistentemente abaixo de 1% ao mês para financiamentos típicos de 36 meses com 10% de entrada.

Também vale observar o papel dos bancos em relação aos chamados “feirões”. Até 2011 garantiam boas comissões às concessionárias graças aos juros altos. O cenário reverteu. Agora os fabricantes de veículos é que deverão prover rentabilidade mínima às lojas. Como se refletirá nos preços ao consumidor ainda é incógnita.

A volta do IPI cheio será gradual até o final do primeiro semestre, historicamente período mais fraco do ano. Assim, essa transição vem em boa hora.

Adoção mandatória dos rastreadores em 2013 ainda depende de outra rodada de testes, com frota de veículos em diferentes pontos do País. Se tudo sair bem, os fabricantes farão encomendas e instalarão em parte dos veículos (aplicação gradativa) justamente em julho, já com IPI alto restabelecido.

As fábricas, em produção seriada, colocarão as peças em locais que serão descobertos por ladrões de carros com facilidade. Teme-se que aumentem sequestros de motoristas para impedir ou retardar ordem de rastreamento, pois o serviço tem contratação opcional. Tomara que não se repita o mesmo triste episódio do estojo de primeiros socorros obrigatório, depois cancelado. Só que a conta agora é bem mais pesada.

RODA VIVA

JANEIRO começou com estoques totais de 24 dias, somando fábricas e concessionárias. Em condições normais, os estoques se situam em torno de 30 dias. Há um efeito estatístico, pois as vendas foram fortes em dezembro, mas também significa que não há tantos carros disponíveis ainda com o IPI mais baixo. Descontos precisarão ser “garimpados”.

PELO menos quatro fabricantes terão motores fabricados aqui com turbocompressores, nos próximos dois anos. Objetivo, no caso, será de redução de cilindrada a fim de diminuir consumo de combustível. Chevrolet, Ford, PSA Peugeot Citroën e Volkswagen estariam confirmados. Fiat e Renault também podem decidir a qualquer momento. No futuro, não haverá mais motores de ciclo Otto aspirados, a exemplo dos Diesel.

TURBOCOMPRESSOR ajudará a resgatar motores de um litro de cilindrada. Eles continuaram a cair na preferência do consumidor ao longo de 2012: 41,7% do total das vendas de automóveis (entre compactos de entrada o percentual é maior). Em 2011, a participação de mercado era de 45,2%. Principal explicação: aumento do poder aquisitivo dos compradores da base do mercado.

ATÉ meados de 2013, a indústria instalada no Brasil completará a produção de 20 milhões de veículos equipados com motores flexíveis etanol/gasolina. Marca realmente importante pois o primeiro motor desse tipo surgiu, timidamente, em março de 2003 (Gol, 1.600 cm³). Ou seja, apenas uma década para atingir a marca histórica.

SITES de prestações de serviço para facilitar a gestão do automóvel firmam-se na internet. Um deles, meucockpit.com.br, envia alertas sobre vencimento de impostos, seguros e acompanhamento da manutenção preventiva. Também oferece estatísticas de consumo de combustível, além de calcular o custo do automóvel por km rodado.

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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

Chevrolet investe no futebol

22_GM_FGD_8902_09-01-13 A Chevrolet é a patrocinadora máster de 20 campeonatos estaduais de futebol. A ação integra uma estratégia global da marca de estar mais próxima dos clientes. "Uma das formas de nos aproximarmos dos clientes é a presença da marca no esporte mais popular do mundo o que, no Brasil, significa estar no futebol. Estamos realmente empenhados em associar duas grandes paixões dos brasileiros, carro e futebol", afirma Santiago Chamorro, diretor Geral de Marketing, Vendas & Pós-Vendas da GM do Brasil e América do Sul.

O contrato tem validade para 2013/2014, os regionais patrocinados são: Acriano, Alagoano, Amazonense, Baiano, Catarinense, Cearense, Gauchão, Goianão, Maranhense, Matogrossense, Mineiro, Paraibano, Paranaense, Paulistão, Piauiense, Potiguar, Rondoniense, Sergipano, Sul Mato Grossense e Tocantinense.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

DISTRAÇÃO EM AÇÃO

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaJá se sabe, há muito, que distrações ao volante são causas de acidentes, algumas vezes fatais. As estatísticas no Brasil, pouco confiáveis, não chegam a captar corretamente esse problema. Mas, no exterior, em especial nos EUA, os estudos se aprofundam.

A Administração Nacional de Segurança de Tráfego em Rodovias (NHTSA, em inglês) informou que mais de 900.000 colisões envolvendo distração dos motoristas foram reportadas pelos policiais em 2011. Destas, 26.000 ocorreram em razão de ajuste em dispositivos portáteis ou controles nos veículos. Mais de 5.000 pessoas morreram por falta de atenção, em torno de 15% das fatalidades totais.

Distrações têm várias origens e causas: cansaço, sonolência, conversa com ocupantes, estresse, doenças, idade, entre outras. Mais recentemente, o uso de equipamentos instalados a bordo ou embarcados – celulares, tabletes, tocadores de áudio e vídeo, navegadores, telefones inteligentes (e sua frenética troca de textos) – passaram a ser fontes de preocupação.

No passado, motoristas se limitavam a mudar estação de rádio ou faixa musical, ajustar temperatura do ar-condicionado, ligar faróis ou limpadores. Agora, a corrida tecnológica envolve produtores de automóveis e compradores, principalmente os jovens, e exige conectividade total.

Aperfeiçoar a interface homem-máquina pode ser uma saída para gerenciar esses riscos ao unir segurança e conveniência. A tendência é programar os dispositivos para utilização em condições favoráveis, como baixas velocidades no trânsito e paradas em semáforos ou congestionamentos. Condições meteorológicas, visibilidade (à noite, em particular) e até traçado do percurso (via GPS) levariam a restrições voluntárias, adotadas pelos próprios fabricantes.

Distração

Pesquisas apontam outras soluções, além das tradicionais teclas no volante: ativação direta por voz em vários idiomas, botões que indiquem sensação tátil para não deixar o motorista em dúvida e tela de toque com sensibilidade adequada e fácil entendimento.

A empresa Seeing Machines propõe tecnologia de reconhecimento do rosto ou de movimentos dos olhos. Sua câmera avisa ao motorista quando ele não está suficientemente atento ao dirigir e pode ativar alarmes luminosos e sonoros ou restringir a conectividade.

O tempo para dar uma espiada no painel ou no sistema de áudio não deve passar de dois segundos. Mudar o tipo e o tamanho da fonte das letras permite ganho de 11% na leitura. Essa pequena diferença, em velocidade típica de rodovias, abrevia em cerca de 20 metros a distância percorrida em que o motorista deixou de fixar o olhar no caminho à frente.

Os produtores de celulares ajudariam se mudassem a tipologia de mensagens e comandos, pois alguns modelos de carros de maior preço permitem replicá-los na tela multimídia do veículo. Outra forma, mais difundida, é aperfeiçoar sistemas de conversão de texto para voz e vice-versa. Para os viciados em troca de mensagens e torpedos seria uma ajuda ao reduzir possibilidades de distração.

Embora a NHTSA não tenha chegado ao ponto de se preocupar com a tipologia nas telas, incentiva qualquer inovação que permita diminuir o intervalo de tempo em que os motoristas tiram os olhos da estrada.

RODA VIVA

FÁBRICA em construção da Fiat, em Goiana (PE), produzirá mais de um modelo, com certeza, além do SUV compacto com base no 500 X italiano. Há algum exagero nas especulações. Já apontaram cinco produtos, inclusive da Chrysler, como “certos”. Empresa avançará com cuidado, pois exigências de capital são grandes. Substituto do Mille ficará em Betim (MG).

CHERY informou que no início de 2014 terá à venda o Celler (primeiro hatch e logo depois, sedã) produzido em Jacareí (SP). Ainda não confirma, mas a coluna adianta que o subcompacto QQ está nos planos para o final do mesmo ano. Em 2013, poderá importar da China e Uruguai, sem superIPI, graças à cota confortável, até 35.000 unidades.

ETIQUETAS eletrônicas de controle da frota (impostos, multas) do programa Siniav atrasarão, pelo menos, até julho próximo. De custo baixo (uns R$ 15,00), podem até sair de graça. Indigestos são os R$ 200,00 (com impostos e mão de obra) dos rastreadores obrigatórios que “ameaçam” começar ainda este ano de forma paulatina, se aprovados nos testes.

LAMBANÇAS como as do Latin NCAP acontecem até nos EUA. Instituto das Seguradoras para Segurança Rodoviária (IIHS, em inglês) resolveu “inventar” um teste de choque contra barreira com apenas 25% da parte frontal. As forças geradas são enormes e não previstas em regulamentações. Maioria dos carros, claro, teve notas baixas: apenas 2 ou 3 estrelas.

BATERIA também sofre e muito no verão, lembra a Heliar. Se recebeu carga de outro veículo para uma partida emergencial, deve rodar pelo menos 20 minutos só para repor a necessidade de nova partida. Informa ainda que deixar o pé no freio por longo período, com motor em marcha-lenta (especialmente em câmbios automáticos), também drena energia.

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Série especial Xingú para Mille Way, Novo Uno Way 1.0 e Novo Uno Way 1.4.

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A Fiat lançou a Série Especial Xingu, inspirada no filme homônimo, também nos seus modelos de entrada do segmento aventureiro: Mille Way, Novo Uno Way 1.0 e Novo Uno Way 1.4.

As duas versões do Novo Uno Way (1.0 e 1.4) com a série especial Xingu traz de série: direção hidráulica, faróis de neblina, pré-disposição para rádio, ar-condicionado, para-brisas degradê, travas elétricas, vidros elétricos dianteiros com one-touch para motorista, além de computador de bordo e banco do motorista com regulagem de altura.

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Já o Fiat Mille Way Xingu traz a mais em sua lista de série direção hidráulica, desembaçador do vidro traseiro, limpador e lavador do vidro traseiro, retrovisores externos com comando interno mecânico, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas, pré-disposição para rádio, bancos revestidos parcialmente em veludo e apoios de cabeça no banco traseiro.

Os preços sugeridos para venda destes modelos são:

Mille Way 4 portas Xingu - R$ 27.800,00

Novo Uno Way 1.0 Xingu – R$ 33.620,00

Novo Uno Way 1.4 Xingu – R$ 37.185,00

Ford GT o carro mais rápido do mundo



Um modelo Ford GT de 1.723 cv preparado pela Performance Power Racing foi certificado como o carro mais rápido do mundo homologado para as ruas. O modelo chegou à velocidade de 453 km/h partindo da imobilidade em um percurso de uma milha (1,6 km) e entrou para o livro dos recordes, o Guinness Book. A avaliação aconteceu no Complexo Espacial da NASA, nos Estados Unidos.

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Um dos avanços que permitiram ao Ford GT alcançar esse resutado foi o uso de uma nova liga de alumínio capaz de suportar altíssimas temperaturas, chamada Pandalloy. Fruto de uma parceria das empresas Performance Power Racing e Pratt & Whitney, o material foi produzido com base em tecnologia aeroespacial e desenvolvido especialmente para o Ford GT conquistar o recorde mundial.

KS lança anéis, pistões com anéis, camisas e bronzinas para motores Fiat, Iveco, Mercedes-Benz, MWM e Valmet/Valtra

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A MS Motor Service, unidade do Grupo KSPG AG que comercializa os produtos KS no mercado de reposição nacional, acaba de lançar anéis, pistões com anéis, camisas e bronzinas para a linha de motores flex da Fiat.

Os anéis são para o Dobló, Palio, Siena, Strada e Idea versão 1.4 8V de 2000 a 2006. Também estão disponíveis os pistões com anéis destes veículos versão 1.4 8V.

Na linha Iveco a empresa colocou no mercado as camisas para o motor FEBE 0681 com aplicação para 190 E 38 EuroTrakker (2001 a 2004),190 E 44 EuroTrakker (2000 a 2004), 190 S 48 Stralis (a partir de 2002), 190 T 38 Stralis, 440 S 54 Stralis (a partir de 2002), 540 S 54 Stralis (a partir de 2002) e 720 E 44 EuroTrakker.

Para a linha Mercedes Benz,disponibiliza os anéis dos motores OM904 LA, OM906 LA (Diesel), OM924 LA e OM926 LA (Diesel). Também estão sendo lançadas as bronzinas (bucha de biela) para o motor OM-366LA (Diesel).

Já para os motores MWM estão disponíveis as bronzinas (arruelas de encosto) para 4.07 e 6.07 (Diesel), além das bronzinas de mancal para 4.12 / 6.12 (Diesel). E, na linha Valmet/Valtra, estão sendo lançadas as bronzinas arruela de encosto e bucha de biela para a Série 20/Série 20 Turbo.