sábado, 30 de março de 2013

Lançamento: Fox e CrossFox 2014

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Linha 2014 do Fox e CrossFox chega com nova arquitetura eletrônica, ele permiti inclusão de novas tecnologias para conforto e segurança do motorista

Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação

Neste mês de abril, a VW lança a linha 2014 dos modelos Fox e CrossFox. Foram feitas alterações na parte interna, o painel ganhou uma nova cor cinza (“Storm Gray”), o console central passa a contar com um novo padrão de acabamento com maior quantidade de linhas cromadas e acabamentos diferenciados entre as versões.

MalagrineO painel de instrumentos (cluster) tem nova serigrafia com luzes brancas e vermelhas. A iluminação da cabine tem o sistema progressivo de desligamento (fade out). Recebeu uma nova chave seletora integrada ao painel. Também integra o pacote de novidades, a calota de 15 polegadas chamada de “Sertões”.

MalagrineNa parte de funcionamento, ele recebeu uma nova arquitetura eletrônica, o que permitiu incluir uma variedade de recursos e equipamentos de segurança ativa e passiva desde a versão de entrada. A linha já traz de série em todas as versões freios ABS (Antilock Braking System ou Sistema Antitravamento dos freios) e airbags frontais, e passa a contar com o sistema ESS (Emergency Stop Signal ou Sinal de Frenagem de Emergência) como equipamento de série. O sistema aciona as luzes traseiras de freio de forma intermitente, sinalizando uma desaceleração acentuada.

MalagrineGanhou também um servo-freio de diâmetro maior, agora são 10 polegadas. Ainda, o Comfort Blinker, permite que o motorista, com um leve toque na alavanca de seta, indique a direção que pretende ir com o veículo, sem necessariamente acionar a alavanca completamente. Foi incluida uma evolução do I-System (opcional no Fox e item de série no CrossFox). Esse sistema concentra, no instrumento combinado do painel, as informações do rádio, o status do telefone e os dados do computador de bordo.

MalagrineO motorista pode configurar diversas funções do veículo, entre os ajustes disponíveis estão as informações do sistema ECO Comfort que emite uma série de mensagens no painel orientando a dirigir de forma mais econômica. Com o veículo parado, o ECO Comfort também pode emitir alertas visuais com as mensagens: “Não acionar o pedal do acelerador na partida do motor” e “Não acionar o pedal do acelerador com o veículo parado”, entre outras.

MalagrineSão duas as opções de motores, o 1.0L TEC com 76 cv (E)/ 72 cv (G) a 5.250 rpm e o torque é de 10,6 kgfm (E)/ 9,7 kgfm (G) a 3.850 rpm e o mais forte 1.6L EA111 VHT Total Flex 104 cv (E)/ 101 cv (G) a 5.250 rpm e torque de 15,6 kgfm (E)/15,4 kgfm (G) a 2.500 rpm.

MalagrineO Fox 1.0L tem preço sugerido para venda de R$33.700, a versão de motor 1.6L custa R$37.470 (câmbio manual)/ R$40.260 (câmbio automatizado I-Motion). A versão topo de linha Highline sai por R$45.990 (manual)/R$48.780 (I-Motion). E o CrossFox só é vendido com propulsor 1.6L ao preço de R$50.600 (manual)/R$53.390 (I-Motion).

VOLTA POR CIMA

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaTer-se transformado no quarto maior mercado de veículos do mundo significa, afinal, que a defasagem generalizada de modelos lançados no País começa a desaparecer. Exemplo evidente, o todo novo Peugeot 208 chega às ruas agora em abril, apenas 11 meses depois do mercado europeu.

Posicionado no padrão mais alto de equipamentos, o hatch compacto da marca francesa parte de R$ 39.990 (Active, motor 1,5/93 cv) e vai a R$ 54.690 (Griffe, motor 1.6/122 cv, automático). Seu preço de entrada, curiosamente, é igual ao do Citroën C3, marca do mesmo grupo, só que oferece mais. No ano passado, ao contrário do resto do mundo, Citroën superou em quase 10% as vendas da “matriz” Peugeot, sem novidades em tempo recente. A decisão estratégica do grupo, agora, é evitar essa situação em todos os mercados. Meta é vender de 2.500 a 3.000 unidades do 208 por mês, factível por sua diferenciação.

Estilo arrojado, vincos marcantes e luzes diurnas de LED (Griffe) destacam o modelo entre tantos. Com a maior distância entre eixos dos hatches compactos (2,54 m), coloca-se muito bem em termos de espaço interno, mas o porta-malas de 285 litros se alinha à média dos concorrentes. Destaque para o maior teto fixo panorâmico de vidro (0,66 m²), disponível de série a partir da versão intermediária Allure, embora o para-brisa estendido do C3 provoque melhor sensação. Em ambos, aliás, estão ausentes as úteis alças de teto.

Direção de assistência elétrica com regulagem da coluna em distância/altura (de série), ar-condicionado de duas zonas de resfriamento (inédito em compactos nacionais) e apliques cromado e preto piano nas versões mais caras colocam o carro como referência do segmento, embora plásticos menos rígidos fossem desejáveis. Tela de toque multimídia de 7 pol inclui GPS (mapas da América Latina), diversos recursos e operação intuitiva.

Um dos pontos altos do carro é a posição de guiar, diferente dos outros. Volante tem diâmetro horizontal de 35 cm (cerca de 10% menos que o convencional) e vertical de 33 cm. Permite, assim, visão do quadro de instrumentos por cima do volante, de forma natural e desvio mínimo do olhar. Se todos adotassem esse arranjo, não seria má ideia, pois a tendência de uso generalizada de direção assistida dispensa volante de maior diâmetro. Regulagem do banco em altura (de série) é fácil e de modo correto, ao contrário de concorrentes como Onix e HB20.

Ideal no dia a dia é o motor mais potente, porém o de 1,5 l também mostra seu valor. Acerto de suspensões muito bom, como a grande maioria dos carros aqui afinados, apesar da altura livre do solo 1 cm acima do versão europeia. Câmbio manual poderia ter cursos de engates mais curtos, enquanto o automático de quatro marchas é caro (R$ 4.000) para o que oferece em termos de suavidade.

Estratégia da Peugeot, a exemplo de outros, é reposicionar os atuais 207 sedã e hatch em torno do R$ 30 mil. Quando o motor de 3 cilindros/1 litro estiver disponível, em menos de um ano, o 208 terá versão mais acessível para brigar por volume. E o SUV compacto 2008 complementará a linha no início do segundo semestre de 2014 para a árdua luta pela quinta colocação no mercado com Hyundai, Renault, Honda e Toyota.

RODA VIVA

FORD prevê ao menos dobrar vendas, a partir de 20 de abril, do novo Fiesta hatch graças ao início da produção em São Bernardo do Campo (SP). Antes importado do México, só tinha versões de topo. É primeiro carro de classe mundial produzido no município que foi berço da indústria automobilística e perdeu investimentos ao longo do tempo por problemas sindicais.

SINCRONIZAR saída de cena do Gol G4 e entrada do inteiramente novo subcompacto Up!, entre o final deste ano e o começo do próximo, toma as atenções da VW que completa 60 anos no Brasil. Posicionamento de preço é segredo bem guardado. Tanto pode posicioná-lo abaixo como acima do atual Gol G5, numa gaveta estratégica que pode incluir realocação do Fox.

COMEÇA a se consolidar a solução híbrida para carros médios e principalmente grandes em vários dos principais mercados mundiais do Hemisfério Norte. No Hemisfério Sul o preço continua um grande empecilho. Primeiro híbrido com motor turbo, VW Jetta acaba de ser lançado com objetivo de fazer frente às boas vendas do Prius, em especial nos EUA.

RÁPIDA avaliação do Jetta híbrido, nos arredores de Genebra (Suíça), impressionou. Apesar de a bateria acrescentar 104 kg ao peso total, quando o motor elétrico entra em ação em paralelo ao de combustão (5-cilindros/2,5 litros) a sensação de colar as costas no banco é quase a de um esportivo. Pormenor: ponteira de escapamento foi escondida para lembrar um elétrico puro.

NOVA regulamentação que estimula produções brasileiras na TV por assinatura abre oportunidades a programas dedicados ao automóvel. No próximo dia 8, canal +Globosat, estreia Oficina Motor em horário nobre, 21 horas. Com 52 min. (uma hora, no ar) é responsabilidade da produtora carioca Midmix.

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Ford mostra New Fiesta brasileiro

2014 Ford Fiesta 5drNa fábrica de São Bernardo, a fabricante mostrou o primeiro compacto Premium a sair da linha de montagem

Texto: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação

Um New Fiesta da cor azul Candy, versão hatch de cinco portas, foi a primeira unidade produzida da nova linha de compactos da fábrica de São Bernardo do Campo (o comercializado atualmente é feito no México).

Fábrica São Bernardo do Campo_4Segundo divulgado, o carro chegará com várias inovações, como o novo design, a tecnologia multimídia SYNC e o uma nova versão do motor flex Sigma TiVCT com duplo comando de válvulas variável. Este propulsor tem bloco e cabeçote de alumínio e um sistema de ignição apropriado para uso dos dois combustíveis.

2014 Ford Fiesta 5drTambém é o primeiro carro da Ford no Brasil a contar com um sistema de partida a frio que dispensa o uso do reservatório adicional de gasolina. Outra novidade é a opção de transmissão automática de dupla embreagem (PowerShift).

New_Fiesta_04Um dia antes, para comemorar a produção do veículo Global, a marca promoveu um show com a cantora Claudia Leitte, no Paço Municipal de São Bernardo do Campo, o qual reuniu um público de mais de 50 mil pessoas. A atriz Ísis Valverde e a banda Lipstick foram outras atrações.

As versões do New Fiesta e preços serão divulgadas neste mês de abril.

Lançamento: Peugeot 208

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Peugeot lança no país carro compacto similar ao comercializado na Europa, ele traz nova disposição do volante e sistema multimídia interativo, entre outras novidades

Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação

Em Búzios (RJ), a Peugeot reuniu a imprensa especializada brasileira para mostrar o 208. Em principio ele não substitui o 207 que continua em produção, mas direcionado para outro tipo de público.

O novo compacto Premium da marca do Leão é produzido na arquitetura do Citroën C3 (lançado em agosto do ano passado), porém já evoluída. Comparado ao 207, ele cresceu 94 mm no comprimento total (3.966 mm) e 98 mm de entre-eixos (2.541 mm).

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Tem visual robusto, faróis embutidos na região dos para-lamas, vincos na tampa do capo e o símbolo da marca no centro. Se no carro anterior a grande grade dianteira é confundida com um sorriso, neste podemos dizer que ganhou um bigode. Isso porque ela permanece grande, mas foi colocada outra menor na parte inferior do para-choque.

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As laterais têm vincos na região das maçanetas e na parte debaixo das portas. Na traseira, o destaque fica para as lanternas que invadem as laterais e imitam o formato da garra do Leão.

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Para o interior, um novo conceito, o painel de instrumentos fica acima do volante, para auxiliar a visualização o volante diminuiu de tamanho. Outra novidade é a central multimídia que concentra navegador GPS, rádio, lê arquivos de música via conexão USB ou visualiza fotos, entre outras funções. Pode-se também acionar os dispositivos conectados à entrada auxiliar, como um aparelho de iPod.

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Para experimentar o novo 208, a Peugeot preparou um teste drive entre a cidade do Rio de Janeiro e Buzios, na região dos lagos, num percurso de aproximadamente 400 km ida e volta.

Na saída fui como passageiro no modelo equipado com propulsor 1.6L. Ao entrar a primeira impressão é excelente, pois o compacto tem bom espaço para o ocupante do banco do carona é bem confortável. Também foi possível observar de um outro ângulo as novidades incorporadas como o novo painel de instrumentos que usa velocímetro analógico e digital, ele é bem visível.

1 (43)Outro equipamento que estreia neste carro é o sistema multimídia interativo com tela colorida sensível ao toque de sete polegadas (resolução de 800 x 480), o qual parece complicado, mas não é. O ideal antes de utilizar este tipo de equipamento é antes ler o manual. Ideal, mas durante o percurso com tantas coisas a ser analisadas, o melhor mesmo foi ‘fuçar’ e descobrir como funciona. E realmente, ele é intuitivo como os homens da Peugeot explicaram é só observar e seguir uma lógica que as funções são descobertas sem problemas e complicações.

E ai chegou a minha vez de dirigir o 208 1.6L, que entre outras soluções, dispensou o tanquinho de gasolina para partida a frio. Neste carro os designers optaram por colocar o painel de instrumentos acima do volante o que melhorou a visualização dos instrumentos. O tamanho do volante também diminuiu e o deixou com ótima empunhadura.

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Ao engatar a primeira marcha, a sensação também é boa, pois a alavanca é macia e ao desenvolver velocidade, percebe-se que os engates são precisos. Por tratar-se de um motor com 16 válvulas é preciso ter atenção a maneira como ele desenvolve velocidade. Seu arranque não é rápido, é preciso chegar aos 3 mil giros e ai o motorista começa a sentir o poder do propulsor.

IMG_2478aQuando chega a velocidade de 80 km/h, ele está cheio e deslancha. Em situações de ultrapassagem, não há necessidade de mudar a marcha, é só apertar um pouco mais o pé direito que a resposta é imediata, mesmo quando há necessidade de diminuir a velocidade, dependendo da situação, também não é preciso recorrer ao pedal de embreagem e câmbio, pois o motor é bem elástico.

Acertaram bem os sistemas de suspensões e direção, o carro é confortável e seguro, ou seja, obsorve as imperfeições do asfalto, mas agarra em curvas acentuadas.

IMG_2576aE a volta foi feita com a versão equipada com propulsor 1.5L 8 válvulas. O interior é semelhante ao do modelo mais forte, porém alguns equipamentos são inferiores, como o ar condicionado mecânico.

Ao guiar, não há muita diferença, as qualidades notadas na suspensão câmbio e direção permanecem, a diferença esta na aceleração. Apesar de menos potente que o 1.6L, ele parece mais esperto. As acelerações e retomadas são rápidas, típicas de um carro com vocação urbana. A diferença fica mesmo no fôlego, em uma ultrapassagem, por exemplo, onde você está andando em quinta marcha, é necessário passar para a quarta, encher o motor e depois realizar a manobra. E em condições de transito lento, o anda e para de uma grande cidade, ele vai bem com muita disposição.

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O modelo de entrada versão Active tem preço sugerido para venda de R$39.990 é equipado com propulsor 1.5L 8V que entrega 93 cv(E)/ 89cv(G) a 5.500 rpm. O torque máximo é de 14,2 kgfm (E)/ 13,5 kgfm (G) a 3.000 rpm. Com o mesmo motor a opção Allure custa R$45.990.

IMG_2473aJá a opção topo de linha é a Griffe, equipada com propulsor 1.6L 16V, o qual não tem o reservatório de gasolina para a partida a frio. Sua potência é de 122 cavalos a 5.800 rpm, quando abastecido com etanol, e torque máximo de 16,4 kgfm a 4.000 rpm. Ao utilizar gasolina, a potência é de 115 cv a 6.000 rpm e 15,5 kgfm de torque. Ele custa R$50.690 e R$54.690 com o câmbio automático.

Entre as ações de fidelização preparou pacotes de preço fechado para as revisões, a de 10.000 km custa R$220, 00 para o modelo com motor 1.5L e R$250,00 no equipado com propulsor 1.6L, já a de 20.000 km tem preço de R$370/R$390, respectivamente.

A Peugeot considera o lançamento do 208 como o mais importante de sua história no Brasil e a expectativa é de agradar os atuais clientes e conseguir muitos outros.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Aceleradas: GP Malásia – E Vettel vence a primeira

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Alemão da RBR conquista a primeira vitória do ano depois de desrespeitar ordem da equipe em um GP onde a estratégia ditou o ritmo da corrida

Por: Edison Ragassi

Como era de se esperar, a chuva chegou no circuito de Sepang antes da largada e causou uma baita confusão para os estrategistas das equipes preparadas para disputar a segunda etapa do mundial de F-1 na Malásia (domingo 23/03).

O gride estava muito favorável para o alemão tricampeão Sebastian Vettel (RBR) com a pole, Felipe Massa (Ferrari) saindo na segunda posição e Fernando Alonso (Ferrari) na terceira colocação.

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Dada a largada, todos os pilotos saíram com pneus intermediários, Massa não foi bem. Para fazer a primeira curva sem sofrer toques, tirou o pé e deixou Alonso passar. A manobra custou várias posições ao brasileiro, ele foi parar na sexta colocação.

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E Alonso acelerou para brigar pela ponta, mas tocou no carro de Vettel e perdeu um pedaço do bico. A pista começava a secar e o espanhol resolveu ficar mais um pouco para trocar a peça danificada e também os pneus. A asa dianteira não resistiu e tirou Alonso da prova. Caminho aberto para Massa, que não conseguiu aproveitar a situação, pois seu carro não tinha o mesmo ritmo dos ponteiros.

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Vettel também sofreu no começo da prova, pois trocou os pneus muito cedo e teve problemas de aderência, isso fez Mark Webber (RBR) assumir a ponta e mantê-la até a volta 46, quando fez a última troca de pneus. Nesta parada, a ordem da equipe era para os dois manterem as posições e economizar os compostos e combustível. Mas o alemão não obedeceu, foi pra cima do australiano e ganhou a liderança numa bonita ultrapassagem. Nem precisa falar que Webber foi pro pódio com cara de poucos amigos.

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Quem também recebeu ordem, só que cumpriu foi Nico Rosberg (Mercedes- GP). Seu companheiro Lewis Hamilton segurava a terceira posição e ele vinha mais rápido em quarto lugar. Não teve dúvidas, chamou o boxe e pediu a ordem de ultrapassagens, mas ouviu de Ross Brown um sonoro não! “Eles esta andando no ritmo que eu pedi para poupar pneus e combustível”, falou o chefão pelo rádio. E quem discute!

Aliás, Hamilton protagonizou uma situação divertida, que eu nunca vi em outra corrida. Logo na primeira parada, o inglês entrou nos boxes e estacionou na vaga da McLaren. Os mecânicos atônitos ficaram fazendo sinal para ele sair. Ai ele percebeu o erro e saiu correndo para o lugar correto. Depois ele pediu desculpas ao time e disse que o erro aconteceu porque correu muitos anos pela McLaren.

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E a ex equipe de Hamilton deve querer esquecer este final de semana, pois o carro está difícil de guiar. Atuação discreta na classificação, Jenson Button e Sergio Perez brigaram por posições intermediárias durante toda a prova. E Button ainda teve problemas com uma porca da roda dianteira direita, assim o mexicano terminou em nono e o inglês na 17ª colocação.

Marcaram pontos no GP da Malásia

1 - Sebastian Vettel

2 - Mark Webber

3- Lewis Hamilton

4 - Nico Rosberg

5 - Felipe Massa

6 - Romain Grosjean

7 - Kimi Raikkonen

8- Nico Hulkenberg

9- Sergio Perez

10 - Jean-Eric Vergne J. Vergne

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Esta vitória levou Vettel ao primeiro lugar no campeonato com 40 pontos, seguido de perto pelo finlandês Kimi Raikkonen com 31. Bom mesmo foi para Massa, ele esta na quinta posição e soma 22 pontos, contra 18 de Alonso que é o sexto na competição.

A próxima prova será em Xangai dia 14 de abril. Tem tempo suficiente para evoluções nos carros e a decisão de Willams e McLaren, as duas equipes cogitam voltar a usar o carro do ano passado, pois os deste ano são sofríveis.

Rapidinhas

A chuva atrapalhou

Depois de andar muito bem nos treinos e marcar o segundo melhor tempo na classificação, Felipe Massa sofreu na corrida com o desempenho de seu carro. "A corrida de hoje foi complicada porque comecei com pneus intermediários em uma pista que estava muito úmida em alguns pontos e seca, em outros. Isso me impediu de ter um bom ritmo no início e por isso perdi tantas posições na largada", explicou o brasileiro.

Debates internos

Christian Horner, chefe da equipe Red Bull não aprovou a manobra de Vettel, pelo menos para a mídia. "Obviamente, haverá muita discussão sobre o que aconteceu no final da corrida. Nossa posição após o último pit stop foi de focar no gerenciamento da corrida até o fim e manter os nossos pneus, conseguindo levar os dois carros até o final e conquistar o número máximo de pontos. Infelizmente, por vezes interesses dos pilotos podem entrar em conflito com os das equipes. Sebastian resolveu hoje tomar suas próprias decisões e agora vamos discutir isso internamente". O que com certeza não irá resolver nada.

Humildade

Na segunda corrida pela Mercedes, Lewis Hamilton terminou em terceiro, por causa de uma ordem de Ross Brown, pois Nico Rosberg era mais rápido e poderia ultrapassar o inglês. "Toda a equipe fez um trabalho fantástico neste domingo, mas, sendo sincero, acho que Nico deveria ter subido ao pódio. Ele correu melhor que eu, estava mais rápido, mas a equipe pensou que o lógico era manter a posição pensando no Mundial de Construtores. Não posso dizer que esteja muito orgulhoso de estar no pódio, mas corridas são corridas", declarou o piloto inglês.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Claudia Leite apresenta o New Fiesta brasileiro

ShowNewFiesta-CartazNo próximo domingo (24/03), a Ford promove show gratuito com a cantora Claudia Leite no no Paço Municipal de São Bernardo do Campo. A atriz Ísis Valverde também estará presente para apresentar o primeiro carro global feito na região e interagir com o público, falando sobre o seu trabalho nas novelas da Rede Globo. O evento terá ainda a abertura da banda de rock Lipstick, formada só por mulheres da região, a partir das 15h00.

SAGA DOS MOTORES FLEX

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Por: Fernando Calmon

FOTO_F~2 Em 23 de março de 2003 surgiu o primeiro automóvel fabricado no Brasil cujo motor usava o sistema flexível etanol e gasolina de forma viável. Foi o Volkswagen Gol 1,6-litro, lançado simultaneamente à comemoração de 50 anos da empresa no Brasil com a presença de diretores mundiais do grupo alemão e do presidente da República. Alguns meses depois de completar uma década em produção, a Anfavea projeta que, em meados deste ano, 20 milhões de veículos popularmente chamados flex terão sido fabricados, marco muito relevante.

Nada menos de 92% dos automóveis e comerciais leves com motores de ciclo Otto, vendidos em 2012, tinham motores flex, incluídos nacionais e importados. Ao acrescentar os de ciclo Diesel, a participação cai para 87%. Nenhum mercado no mundo apresenta esse cenário.

Na realidade, flexibilidade de abastecer o mesmo tanque com combustível de origem fóssil, de origem vegetal ou mistura dos dois remonta ao início do século passado, por volta de 1910. Ford T e alguns concorrentes podiam usar um ou outro combustível. Preço da gasolina caiu e a experiência, abandonada. Ainda nos EUA, voltou em 1991, com metanol em pequenas frotas. O primeiro carro flex de série já com etanol surgiu em 1996, um Ford Taurus.

No Brasil, depois da crise de escassez de etanol em 1989/90, a Bosch apresentou um Chevrolet Omega de 2 litros com a tecnologia flex, mas o sistema de reconhecimento de combustível era caro e lento. O projeto só avançou depois de quatro anos, ao se descobrir que a sonda lambda (sensor de oxigênio) servia bem para identificar e gerenciar o tipo de combustível. A Volkswagen decidiu apostar na tecnologia. Motores de 1 litro representavam quase 70% das vendas à época e, assim, a fábrica escolheu o de 1,6 l por precaução. Como a Bosch fornecia sistemas de injeção para os motores VW de menor cilindrada, a Magneti Marelli acabou por receber a primazia.

Apelo do motor flex diminuiu quando o preço dos dois combustíveis se aproximou. Opção pelo etanol caiu drasticamente depois de 2009 e o governo ainda bate cabeças sobre a estratégia futura de preços relativos e carga fiscal diferenciada. Sem isso, só o apelo ambiental atrairá poucos compradores. Por outro lado, as fábricas têm sido lentas na evolução técnica dos motores. Partida dos motores sem auxílio de gasolina em dias frios, por exemplo, só surgiu em produção seriada no ano passado, e em alguns modelos.

Graças ao novo regime automobilístico Inovar-Auto e seus objetivos de menor consumo de combustível haverá avanços até 2017. Meta compulsória é de cortar o consumo médio da frota à venda de cada fabricante em 12,5% sobre 2012. A meta incentivada (até dois pontos percentuais a menos de IPI) chega a quase 19%. Alcançar essa referência, equivalente à da Europa em 2015, obrigará a investir além dos motores.

Grande passo, a injeção direta de combustível em motores flex apresenta potencial de corte de consumo em até 10%. Com uso eventual de turbocompressor, ganho será maior com etanol. Significa que mesmo que o combustível vegetal custe 75% (talvez até 80%) do preço da gasolina, ainda será viável sua escolha na hora de abastecer. Hoje, referência é de 70%.

RODA VIVA

ABEIVA deve revisar, no final deste mês, sua previsão de importação de 150.000 unidades em 2013, provavelmente para menos. Kia (Grupo Gandini) continua a liderar entre marcas sem produção local, associadas àquela entidade. Grupo brasileiro fez contas e decidiu não aderir ao Inovar-Auto, ao contrário dos demais. Cotas são baixas para seu volume de importação.

CAIXAS de câmbio (transeixos) manuais de seis marchas serão produzidas na nova fábrica de motores da GM, em Joinville (SC), mais voltada à exportação, assim que mercado europeu se recuperar da atual queda. Parte de produção ficará aqui para o Cruze e outros modelos. No exterior, empresa desenvolve uma caixa “híbrida”: automática convencional e de dupla embreagem.

DURANGO, novo SUV da Dodge (de R$ 179.900 a salgados R$ 199.900), oferece sete lugares e mais espaço interno que Journey/Freemont. Mesmo com dois bancos da última fileira em posição normal, porta-malas é muito bom: 490 litros (até o teto; usáveis uns 35% menos). Chassi é igual ao do Grand Cherokee, com maior balanço traseiro. Motor V6/286 cv dá conta do recado.

PRESIDENTE da Magneti Marelli volta a ser brasileiro. Lino Duarte está à frente do segundo maior fabricante de autopeças aqui instalado. Ele destacou que a matriz italiana, além de fornecer motor elétrico para o híbrido LaFerrari, desenvolveu o Superlift: atuadores hidráulicos elevam em quatro cm o vão livre, ideal para carros esporte em rampas e lombadas.

TENDÊNCIA de desnacionalização em autopeças parece irreversível. Fabricante de correias e tensionadores Dayco, dos EUA, com fábricas em São Paulo e Minas Gerais, comprou a brasileira Nytron. As marcas conviverão por tempo indeterminado. Aumentará exportações para Europa e América do Sul com integração dos produtos.

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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

Lançamento: Novo Renault Master

Familia_Master_001Comercial leve fabricado em São José dos Pinhais recebeu nova arquitetura, motor menor, mais potente e forte

Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação

Em Curitiba, dia 06 de março, a Renault mostrou para a imprensa especializada a nova linha Master. Para o veículo comercial foi desenvolvida uma nova arquitetura, o design foi inspirado em um gorila e na chave inglesa.

NovoMaster_Design_nova_grade_frontal_001A grade frontal tem três filetes cromados, com para-choque largo, abriga um front step para facilitar o acesso ao motor e também às palhetas do para-brisa. Os faróis são alongados e o conjunto ótico inclui as luzes indicativas de direção.

NovoMaster_Design_nova_lanterna_001Na traseira, a lanterna mantém o formato vertical com nova disposição das luzes. A placa foi posicionada do lado esquerdo ligeiramente elevada, as janelas são amplas, de formato assimétrico.

NovoMaster_Furgao_L1H1_004A lateral tem três sinalizadores luminosos, nas versões de chassi longo e as calotas centrais foram colocadas para proteger os parafusos das rodas.

Novo Renault Master 2013. Curitiba/PR./ Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem.São quatro versões de carroceria, Minibus, Furgão, Chassi-Cabine e Vitré, e em várias opções diferentes em relação ao comprimento e a altura do teto do veiculo, o que totaliza mais de 70 configurações.

Novo Renault Master 2013. Curitiba/PR./ Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem.O interior teve o painel renovado e traz mais informações, como temperatura do motor, relógio, OCS e GSI. Ganhou mais porta-copos e porta-objetos , o porta-luvas tem 7,7 litros de capacidade, também passou a contar com duas tomadas 12V. Tem ainda, ajustes da coluna de direção (altura) e do banco (altura e inclinação de encosto e assento) e a alavanca de câmbio no painel.

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Seguindo a tendência mundial de downsizing, a Renault traz no veículo um novo propulsor turbodiesel 2.3 litros de quatro cilindros. Desenvolve 130 cavalos (3.500 rpm) e torque de 31,6 kgfm (1.600 rpm). Com cabeçote de alumínio, são dois comandos de válvula (DOHC - um para as válvulas de admissão e outro para as de escape). Para diminuir os custos de manutenção, a correia sincronizadora foi substituída por uma corrente de distribuição, a qual segundo a fabricante deve durar toda a vida útil do veículo, antes, era necessária a substituição a cada 60.000 km ou 4 anos.

O mesmo ocorre com o líquido de arrefecimento, que passa a resistir 160.000 km (ou 6 anos), contra os 120.000 km (4 anos) do antigo modelo. O intervalo de revisões foi ampliado de 15.000 km para 20.000 km, e a novidade é o sistema OCS (Oil Control System), que detecta o uso severo do veículo e indica que uma revisão deve ser antecipada.

NovoMaster_Minibus_L3H2_02Todas as opções são equipadas com ABS, air bag, direção hidráulica, ar quente, hodômetros digitais total e parcial, bloqueio de ignição por transponder, alerta sonoro de luzes acesas, faixa de proteção lateral na cor preta, relógio digital e farol com regulagem de altura. Também há ar-condicionado e sistema de som como opcionais (leia tabela de preços abaixo). A Renault tem 18% de participação deste segmento, sua meta é de conquistar 30% até 2014.

Novo Master

Modelo/Versão

Motorização

Carroceria

Ano/Mod

Preço

R$

Chassi-Cabine L2H1

2.3dCi 16V

Chassi - Cabine

13/14

85.710

Novo Master Furgão L1H1

2.3dCi 16V

Furgão 8m3

13/14

87.170

Novo Master Grand Furgão L2H2

2.3dCi 16V

Furgão 10,8m3

13/14

95.670

Novo Master Extra Furgão L3H2

2.3dCi 16V

Furgão 13m3

13/14

99.870

Novo Master Furgão Vitré L1H1

2.5dCi 16V

Furgão 8m3

13/14

88.670

Novo Master Grand Vitré L2H2

2.5dCi 16V

Furgão 10,8m3

13/14

97.970

Novo Master Extra Vitré L3H2

2.3dCi 16V

Furgão 13m3

13/14

103.070

Novo Master Minibus Escolar 20L L2H2

2.3dCi 16V

Minibus

13/14

116.100

Novo Master Minibus Standard 16L L2H2

2.3dCi 16V

Minibus

13/14

112.900

Novo Master Minibus Standard 16L L3H2

2.3dCi 16V

Minibus

13/14

120.600

Novo Master Minibus Executive 16L L3H2

2.3dCi 16V

Minibus

13/14

130.290

Novo Master Minibus VIP 16L L3H2

2.3dCi 16V

Minibus

13/14

145.900

Alpine volta as pistas

timthumbA marca Alpine volta a competir em provas de endurance, após 35 anos de ausência. A estratégia integra o programa de renovação da marca antes da comercialização, em 2016, do primeiro veículo concebido pela Société des Automobiles Alpine-Caterham.

A equipe participará da 24 Horas de Le Mans com Nelson Panciatici e Pierre Ragues e Tristan Gommendy. O Alpine n° 36 dará suas primeiras voltas nos dias 26 e 27 de março, no circuito Paul Ricard em Le Castellet, durante os testes coletivos do ELMS.

VW está com Pelé, Rivellino, Raí, Cafu, Lucas e Neymar

vw_foto7-1Pelé, Rivellino, Raí, Cafu e Lucas passam a formar o time de Embaixadores da Volkswagen, que já conta com o jogador Neymar Jr. desde 2012. O anúncio oficial foi feito pelo presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall dia 18/3, em São Paulo. Os astros do passado estavam presentes no local, já Neymar e Lucas participaram por vídeo.

Além das cores do Brasil, o sexteto de craques também vestirá a camisa da marca, representando-a no dia a dia, utilizando os veículos da Volkswagen e participando de campanhas publicitárias e eventos.

Randon apresentou queda em 2012

Randon_Veiculos_BAIXA

O encolhimento do mercado, baixa procura por caminhões, dificuldades nas linhas de créditos, são alguns dos motivos que levaram a diminuir o faturamento do grupo

Por: Edison Ragassi

A Randon S.A Implementos e Participações, fechou o ano de 2012 com receita bruta total de R$ 5,3 bilhões, o que representa queda de 16,2% , ao comparar com 2011 (R$ 6,4 bilhões). Os resultados foram apresentados para a imprensa especializada na cidade de Caxias do Sul (RS), dia 28 de fevereiro.

Segundo os executivos da empresa isso ocorreu por causa do fraco avanço da economia brasileira, reduzida previsibilidade da demanda por produtos da Companhia, dificuldade dos agentes na adaptação às mudanças nas condições de financiamento da linha de crédito mais solicitada pelo mercado e maior rigidez na análise de crédito, além da queda acentuada na produção nacional de caminhões por conta da transição da motorização para a tecnologia EURO V (Proconve 7).

JOST_BAIXAO segmento de autopeças, onde o Grupo atua com as empresas Castertech, Fras-le, JOST Brasil, Master e Suspensys, foi o responsável por 44,9% das vendas líquidas consolidadas, com receita de R$ 1,5 bilhão em 2012 (R$ 2 bilhões em 2011).

As operações instaladas no exterior tiveram destaque positivo, a unidade de veículos rebocados na Argentina obteve receita bruta de US$ 44,4 milhões. As unidades controladas pela Fras-le na China, nos EUA e na Argentina, obtiveram, respectivamente, receita bruta de US$ 13,2 milhões, US$ 22,4 milhões e US$ 36,3 milhões. Já os demais centros de distribuição e escritórios comerciais da Fras-le atingiram faturamento de US$ 5,6 milhões. Somadas, essas receitas compõem um valor de US$ 121,9 milhões, contra US$ 108,5 milhões em 2011, o que representa crescimento de 12%.

Fras-le_BAIXA

Apesar dos problemas enfrentados no ano passado, a expectativa é de retomada no crescimento. “2013 se inicia em intensa atividade. Safra recorde, mais investimentos públicos e elevação dos investimentos privados serão vetores importantes à elevação da demanda por veículos comerciais no ano”, avaliou o presidente das Empresas Randon, David Abramo Randon, a expectativa é retomar o ritmo com incremento superior a 15% em receitas e recuperação de margens.

domingo, 17 de março de 2013

GP Austrália: Começo interessante

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Raikkonen desbanca favoritismo da RBR e vence a primeira prova do ano, Felipe Massa foi prejudicado por estratégia da Ferrari e termina em quarto lugar

Por: Edison Ragassi

Uma chuva forte e inesperada apareceu durante os treinos classificatórios para o GP da Austrália, disputado em Melbourne no último domingo (17/03). Assim os organizadores foram obrigados a transferir a classificação para a manhã do dia em que o GP seria disputado. Até ai nenhuma novidade, e as RBR marcaram a primeira e segunda colocação no grid com Sebastian Vettel e Mark Webber. Lewis Hamilton estreando na Mercedes mostrou que é um dos mais rápidos da categoria e colocou a flecha prateada na terceira posição, seguido pelos pilotos da Ferrari Felipe Massa e Fernando Alonso, enquanto que seu companheiro de Mercedes GP, Nico Rosberg, fez apenas o sexto tempo.

Ninguém dava nada para Kimi Raikkonen (Lotus-Renault), pois o finlandês largou na sétima posição, seguido pelo companheiro Romain Grosjean. Em nono partiu Paul di Resta (Force India-Mercedes) e na décima posição Jenson Button (McLaren-Mercedes).

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Apagadas as luzes vermelhas, Massa saiu de maneira agressiva e pulou para a segunda colocação, com Alonso colado na caixa de câmbio de seu carro. O brasileiro resistiu e manteve a posição, inclusive na primeira parada para troca de pneus.

As posições foram alterando-se e Massa conseguiu liderar por algumas voltas, mas na segunda parada, a Ferrari fez valer o contrato que tem com o espanhol de ser o primeiro no time e chamou Alonso primeiro para a substituição dos compostos. E ai, não teve como, Massa não se recuperou mais.

Já a Lotus mostrou que tem um carro bem acertado para os compostos da Pirelli, pois enquanto a maioria dos times optou por três paradas, eles fizeram duas, o que valeu ao finlandês a vitoria na primeira prova do ano. Completaram o pódio Fernando Alonso e Sebastian Vettel.

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E Felipe Massa depois de ser mais rápido que Alonso em todo o fim de semana, amargou a quarta colocação, graças aos privilégios oferecidos ao espanhol. O brasileiro vai precisar ter muita paciência e acelerar tudo o que pode e o que não pode. Quem sabe assim, outra equipe grande, como a McLaren, por exemplo, reconheça algum potencial nele e de um carro para Massa ser campeão, pois na Ferrari isso vai ser muito difícil.

E por falar no time inglês, o estreante Sergio Pérez decepcionou? Depende do ponto de vista. Eu mesmo escrevi nesta coluna que Pérez não tinha condições de defender um time como o da McLaren, então o 11º lugar não foi surpresa e ele que se cuide, ou não vai chegar até a última prova deste ano.

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Ainda entre as equipes, a Williams mostrou que andou pra trás. Apesar das poucas mudanças nas regras, o que deixou os carros ainda mais próximos, Pastor Maldonado abandonou a prova e saiu reclamando que o carro estava inguiavel. Os dirigentes já cogitam em voltar a usar o monoposto do ano passado, com o qual Bruno Senna marcou importantes pontos. Este ano o estreante Valtteri Bottas conseguiu só o 14º lugar.

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As regras semelhantes as do ano passado nivelaram as equipes, e ai o braço do piloto faz a diferença. Tanto que neste GP a RBR conseguiu dominar plenamente na classificação, mas não tinha um carro tão bom para a corrida, bem diferente do que aconteceu com a Lotus.

218693A Ferrari mostrou que tem um bom carro e vai evoluir, o mesmo acontecerá com McLaren e Mercedes, agora empurrada pelo animo de Lewis Hamilton. Por isso não fique espantado se tivermos 10 vencedores diferentes na temporada e quando chegarmos na última prova, cinco ou seis pilotos tiverem chance de ganhar o campeonato.

Marcaram pontos no GP da Austrália:

1 - Kimi Raikkonen

2 - Fernando Alonso

3 - Sebastian Vettel

4 - Felipe Massa

5 - Lewis Hamilton

6 - Mark Webber

7 - Adrian Sutil

8 - Paul di Resta

9 - Jenson Button

10 - Romain Grosjean

E prepare-se para acordar cedo, já que a próxima corrida será domingo (24/03) na Malásia e começa as 5 da manhã no horário de Brasília.

Rapidinhas

Foi fácil!

Conhecido como o ‘homem de gelo’ Kimi Raikkonen esnobou os adversários, para ele foi uma das vitórias mais fáceis de sua carreira. "Seguimos o plano (de fazer duas paradas) e funcionou perfeitamente para nós. Pude poupar os pneus e ir mais rápido, se precisasse. Foi uma das corridas mais fáceis que venci. Espero que possamos ter mais dessas provas", declarou o vencedor.

É preciso entender os pneus

Depois de dominar os treinos classificatórios, na corrida, os carros da RBR sofreram com o desgaste dos pneus. Sebastian Vettel reconheceu que a equipe tem que trabalhar mais. “Às vezes é preciso reconhecer que nossos adversários fizeram um melhor trabalho. Cabe a nós entender mais esses pneus e ajustar o carro a eles, como fez a Lotus”, falou o tricampeão.

Mais uma frustração

Depois de excelente largada, Felipe Massa perdeu a segunda colocação na parada para troca de pneus ele não gostou. “Ficou uma certa frustração no ar porque eu não fui ultrapassado a não ser nos boxes. Estava na frente do Alonso e ele foi segundo”, comentou depois da prova.