quarta-feira, 29 de maio de 2013

Comparativo: Fiat Novo Uno/ Nissan March

IMG_9554 IMG_2339 Novo Uno e March são carros compactos com motor 1,0 litro. Conheça as diferenças e semelhanças destes modelos que figuram entre os mais vendidos no mercado nacional

Por: Edison Ragassi/ Fotos: Estúdio Prána

Veículos equipados com propulsor 1.0L tem participação importante no mercado nacional. Tanto que, no ano passado eles foram os responsáveis, segundo dados divulgados pela Anfvaea, por 1.188.027 unidades, ou 41,7% do total de modelos emplacados.

Desde o inicio das atividades em 1.976, quando lançou o 147, a Fiat Automóveis conhece bem este segmento, pois há 11 anos está na liderança em vendas. Entre seus produtos mais comercializados figura o Novo Uno, o qual alcançou a marca de 255.838 unidades emplacadas em 2012. Ele foi lançado em 2010, com uma nova arquitetura, do anterior permaneceu as formas quadradas, ganhou desenho da frente robusto, faróis retangulares com as pontas arredondadas que invadem os para-lamas.

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A grade tem três aberturas no lado esquerdo e o para-choque completa o conjunto como se fosse uma só peça. Na lateral, as caixas de rodas saltam para fora, os vincos aparecem na linha das maçanetas. A traseira tem as lanternas retas nas colunas laterais e vidro reto na tampa do porta-malas.

No Brasil desde 2002, a Nissan iniciou suas atividades produzindo a picape média Frontier em São José dos Pinhais (PR), na fábrica de sua parceira de aliança a Renault. A fabricante fez o caminho contrário, foi de veículos médios, grandes a familiares (Livina, Grand Livina e Livina X-Gear), até chegar ao compacto March. Lançado em 2011 é fabricado no México (a empresa está construindo uma fábrica em Porto Real- RJ para produzi-lo no país) estreou com sucesso, naquele ano emplacou 6.939 unidades e no seguinte chegou a 33.149 unidades.

IMG_2439Diferente de seu concorrente utiliza design com linhas arredondadas, na frente aparece uma pequena grade ao centro e outra grande abaixo. Os faróis ovalados são encaixados nos para-lamas e invadem as laterais, nelas há vincos acima das maçanetas e área envidraçada grande. A traseira também com linhas arredondadas utiliza lanternas encaixadas nas laterais, vidro grande e o para-choque completa o conjunto como se fosse uma só peça.

Já o interior dos dois carros é semelhante. O Novo Uno tem painel com mostradores redondos, ao lado aparece um mostrador digital com informações do marcador de combustível, odometro e temperatura do motor.

IMG_9566Há também o ‘Econometro’, enquanto o ponteiro está no nível verde, significa que o motorista está dirigindo de maneira econômica.

IMG_2376No March, as linhas arredondadas figuram no painel, os mostradores são grandes, porém, a parte digital é retangular e mostra odometro, nível de combustível e informações do computador de bordo.

IMG_9530Em dimensões, o compacto da Fiat tem comprimento de 3.770 mm, sua largura é de 1.636 mm e a distância entre os eixos é de 2.376 mm. O volume do porta-malas é de 280 litros e o tanque de combustível recebe até 48 litros.

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Enquanto que o March tem comprimento de 3.780 mm, sua largura é de 1.665 mm, para uma distancia entre os eixos de 2.450 mm. A capacidade volumétrica do porta-malas é de 265 litros e o tanque comporta 41 litros de combustível.

O carro da Fiat é equipado com propulsor Fire Evo Flex, de quatro cilindros em linha, 8 válvulas, colocado na posição transversal. As bielas são longas, as capas do tipo fraturado, pistões, anéis de baixa carga tangencial com altura de compressão de 24,5 mm, anéis do tipo low friction, de 1 mm de altura no primeiro e segundo anéis.

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O coletor de admissão é de plástico e tem o tensor da correia de distribuição automático. Ainda, a tampa de válvulas é feita de alumínio. Ele entrega potência de 73 cv e torque de 9,5 kgfm a 3.850 rpm (G)/ 75 cv com torque de 9,9 kgfm a 3.850 rpm (E). O câmbio é manual de cinco velocidades e tem controle eletrônico da aceleração (Drive by Wire).

IMG_2415O compacto Nissan utiliza motor da Renault. Ele é Flex dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16 válvulas e tem acelerador eletrônico. Ao usar o combustível mineral ou vegetal, entrega potência de 74 cavalos a 4.350 rpm e tem 10 kgfm de torque na mesma rotação. Completa o trem de força a transmissão manual de cinco velocidades.

IMG_9572Ambos utilizam suspensão dianteira independente, tipo McPherson e traseira com travessa deformável. Os discos de freios dianteiros do Fiat são ventilados, tem diâmetro de 240 mm e os tambores traseiros tem diâmetro de 185 mm. No Nissan os discos também são ventilados de 260 mm e os tambores traseiros têm 203 mm.

IMG_2379A versão de entrada do Novo Uno é a Vivace, comercializada com carroceria duas portas e preço sugerido de R$ 26.140, o quatro portas sai por R$ 25.930. De série é equipado com: Rodas de aço estampado 5.0 x 13", pneus 165/70 R13 (baixa resistência a rolagem), air bag duplo (motorista e passageiro) e ABS com EBD (HSD-High Safety Drive), calotas, brake light, Fiat Code de segunda geração, entre outros.

IMG_9580A opção duas portas com ar-condicionado custa R$29.128 e com direção hidráulica vai a R$ 28.090. Para incluir os dois equipamentos é necessário optar pelo Kit Celebration 5 ao custo de R$ 4.570,00, e o total passa a R$ 30.710. Já a opção quatro portas com ar-condicionado e direção hidráulica custa R$30.858.

O modelo de entrada do Nissan March com motor 1.0L só é vendido com carroceria quatro portas. Ele tem preço sugerido para venda de R$ 26.890, sai de fábrica com air bag duplo, bancos Comfort Seat, conta giros e computador de bordo. Ao adicionar o Pacote Plus com calotas integrais, limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro e regulagem interna dos espelhos retrovisores o custo é de R$ 27.590.

IMG_2371Com Pacote Conforto (ar condicionado/ direção elétrica progressiva/ volante com regulagem de altura) o custo é de R$ 30.890. O 1.0 S tem chave com telecomando para abertura e fechamento, retrovisores na cor do veículo, vidros, travas e retrovisores elétricos vai a R$ 31.990 e o 1.0 Rio 2016 com rodas de liga leve 15", rádio MP3 player e entrada auxiliar, farol de neblina, bancos em dois tons e maçanetas externas na cor do veículo sai por R$ 33.890.

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Colaboraram: Fiat Automóveis, Nissan do Brasil, Concessionária Fiat Itavema- Itaim, Concessionária Ar Motors Nissan Nações Unidas

Custos de peças e serviços Novo Uno Vivace 1.0L

*Amortecedor dianteiro: R$252,30- cada

Serviço: R$317,55

Amortecedores traseiros: R$ 143,67- cada

Serviço: R$164,25

Discos de freios dianteiros: R$ 138,42- cada

Serviço: R$262,80

Jogo de pastilhas dianteiras: R$139,25

Serviço: R$ 109,50

Lonas traseiras: R$312,42

Serviço: R$262,80

Óleo/ litro: R$36,00

Serviço: R$76,75*

Filtro de óleo: R$18,23

Serviço: -

Filtro de ar: R$36,48

Serviço: R$43,80

Filtro de combustível: R$19,58

Serviço: R$54,75

Filtro anti-polén: R$66,88

Serviço: R$ 240,99**

Velas: R$ 57,16- jogo

Serviço: R$54,75

*Preço da peça do modelo com direção hidráulica

**Inclui troca de óleo e filtro

*** Serviço de troca e higienização

Custos de peças e serviços Nissan March 1.0L

Amortecedores dianteiros: R$142,17- cada

Serviço: R$209,00

Amortecedores traseiros: R$108,42- cada

Serviço: R$146,30

Discos de freios dianteiros: R$101,45- cada

Serviço: R$209,00

Jogo de pastilhas dianteiras: R$104,67

Serviço: R$104,50

Lonas traseiras: R$104,67

Serviço: R$209,00

Óleo/ litro: R$26,50

Serviço: R$104,50

Filtro de óleo: R$14,52

Serviço: R$41,80

Filtro de ar: R$33,00

Serviço: R$41,80

Filtro de combustível: R$12,90

Serviço: R$41,80

Filtro anti-polén: R$39,00

Serviço: R$41,80

Velas: R$55,92- jogo com quatro

Serviço: R$83,60

DE VOLTA PARA O FUTURO

Logo_Alta_Roda[3]

Por: Fernando Calmon

FOTO_F~2 Filmes de ficção científica encantam quem gosta de visão antecipada dos avanços que reservam o futuro. Pois os carros de topo de linha são provas de que o futuro deixa às vezes de ser ficção, embora inalcançável para a maioria dos mortais. Mas há um consolo: algumas dessas novidades um dia cairão de preço com progresso das pesquisas, novos materiais e processos. Computadores de bordo, controles de trajetória, freios ABS e navegadores GPS pareciam inacessíveis faz pouco tempo.

Exemplo de transformação em realidade é o novo Mercedes-Benz Classe S, que chegará ao Brasil no fim do ano, na faixa dos R$ 800 mil. Sua première mundial (estática) em Hamburgo, Alemanha, semana passada, teve show à altura dentro da fábrica de aviões Airbus. Para descrever o modelo-símbolo da marca necessitam-se 150 páginas, em DVD; manual do proprietário seria confundido com um livro.

Difícil selecionar tópicos mais importantes entre tantos. Trata-se do primeiro automóvel a dispensar lâmpadas: há quase 500 LEDs (diodos de luz), dos quais 56 só para os faróis. Uma estereocâmera (tridimensional) avalia desníveis e buracos no pavimento à frente e comanda adaptação prévia das suspensões a ar. Essa câmera, em conjunto com sensores e radares, detecta, além de pedestres e outros obstáculos, o tráfego em cruzamentos, dia ou noite, para evitar ou mitigar acidentes. Estabilizador de velocidade mantém distância de segurança – acelera, freia, para e arranca – e segue o veículo da frente até em curvas de raio longo, sempre dentro da faixa de rodagem, ao atuar no volante de forma autônoma.

Novo Classe S foi construído de trás para frente, a partir da versão de entre-eixos longo, tal o nível de conforto e segurança. Poltrona traseira diagonal à do motorista inclina até 43 graus, tem suporte integral para pernas, aquecimento nos apoios de braços e 14 atuadores para massagem nas costas. Além de cinto de segurança inflável, há algo como airbag de assento que limita, em caso de acidente, o corpo escorregar por baixo do cinto, mesmo que o passageiro esteja adormecido.

Entre as amenidades, sistema ativo de perfumar o habitáculo sem saturar o ambiente, comando de várias funções por meio de telefone inteligente ou tablete e duas mesas de apoio rebatíveis no console central traseiro, além de sistema de áudio com 24 alto-falantes e 1.540 W de potência.

Privilégios também na parte da frente, com duas grandes telas de 12,3 polegadas, uma delas só para o quadro de instrumentos. E mais segurança: os cintos afastam motorista e passageiro da direção do impacto frontal; freio de estacionamento é acionado em caso de iminente colisão traseira para minimizar o efeito chicote sobre a coluna cervical de todos os ocupantes.

Em estilo, manteve o caráter evolutivo, embora a grade frontal maior lhe dê personalidade. São só dois cm a mais de comprimento (versão de entre-eixos curto), mas “emagreceu” 100 kg. Coeficiente aerodinâmico surpreende – apenas 0,24 –, mas, em breve, alcançará 0,23 com um pacote opcional de menor consumo/emissões. Motores vão de 258 cv a 456 cv, já enquadrados na próxima e ainda mais rigorosa legislação europeia antipoluição.

RODA VIVA

ESTRATÉGIA clara das marcas francesas: antecipar os sedãs novos frente aos hatches. Substituto do C4 Pallas (nome vai mudar para Lounge ou outro, em estudo) chega logo no segundo semestre, seguido pelo sucessor do Logan, igual ao já disponível na Europa. Respectivos hatches, C4 e Sandero, só no início de 2014. Este último tem mais fôlego de vendas até lá.

REPOSICIONAMENTOS de preços continuam para defender posições de mercado. Toyota recheou versão intermediária do Corolla em tentativa de deter avanço do Civic. Já a Ford acrescentou ar-condicionado ao Ka, o que o tornou o mais barato modelo com esse equipamento entre automóveis pequenos. Veterano Mille retomou a coroa de nacional mais acessível por R$ 21.990.

VOLKSWAGEN também mexeu no líder de vendas do mercado. Enquanto o todo novo subcompacto up! é esperado para início de 2014, a marca se defende das investidas dos rivais com Gol Rallye e Track, versões especiais de suspensões (mais) elevadas. Primeiro tem motor de 1,6 L e o segundo, de 1 L, ambos bem equipados. Preços puxados de R$ 48.580 e R$ 33.060, respectivamente.

LIFAN, marca chinesa agora divorciada do sócio brasileiro Effa, coloca suas apostas na montagem uruguaia do X60, SUV compacto anabolizado. Manteve a fórmula oriental de combinar máximo de recheio a preço baixo: R$ 52.777. Inclui até navegador GPS, além de material de acabamento longe do rústico. Estilo agrada e motor de 1,8 L/128 cv/16v está de bom tamanho.

SEGUNDO a Anfavea, mercado brasileiro é disputado por 1.220 modelos e versões de 54 marcas, entre nacionais e importadas (somados caminhões e ônibus, 62 marcas e 1.744 opções). Nesse nível de oferta, os dias de estoques em fábricas, importadoras e concessionárias terão que crescer para algo em torno de 30 a 35 dias.

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Serviços Renault para pequenos empresários

Renault amplia as opções de produtos oferecidos pelo seu banco o RCI Brasil, o objetivo é atrair e auxiliar os micro e pequenos empresários

Por: Edison Ragassi Fotos: Divulgação

Presente em 36 países, o RCI Banque, braço financeiro da fabricante de veículos Renault, é chamado por aqui de RCI Brasil. Ele atua desde 1.996 junto a rede de concessionárias da marca para oferecer aos clientes produtos financeiros aos diferentes perfis de consumidores, pessoas físicas ou jurídicas. É formado por quatro empresas distintas e autônomas entre si: Financeira Renault (Cia. de Crédito, Financiamento e Investimento RCI Brasil), Leasing Renault (Cia. de Arrendamento Mercantil RCI Brasil), Consórcio Renault (Administradora de Consórcio Renault do Brasil Ltda.) e Corretora de Seguros Renault (Corretora de Seguros RCI do Brasil S.A.).

Dominique Signora - Diretor Geral RCI  Brasil

“A RCI oferece uma ampla gama de serviços que trazem soluções inteligentes para o cliente Renault. O resultado disso é que a RCI Brasil cresceu 54% no montante de financiamentos em 2012, comparado ao ano anterior, o que confirma o sucesso de nossa estratégia de produtos”, afirma Dominique Signora, Diretor Geral da RCI Brasil.

E neste mês de maio, a Renault e o banco RCI lançaram a Solução Renault Pro+. Ela é destinada a clientes pessoa jurídica e válido para toda a gama de veículos, a Solução oferece os serviços de manutenção preventiva, seguro, documentação completa (IPVA, Licenciamento e Emplacamento), Assistência 24 horas, entre outros. Para Gustavo Schmidt, Vice-Presidente Comercial da Renault do Brasil, “é uma solução inteligente que assegura um serviço completo de gestão do veículo, permitindo à empresa focar totalmente sua atenção no seu core business”.

O Diretor Comercial da Renault do Brasil Gustavo Schmidt no Complexo Ayrton Senna. / São José dos Pinhais/PR - Brasil, 15/03/2011./ Foto: Rodolfo BUHRER / La Imagem.

Além disso, oferece manutenção garantida por meio da revisão programada, as principais coberturas de seguro, o que inclui carro reserva por até 15 dias em caso de sinistro parcial e por até 30 dias corridos em caso de indenização integral.

Existe ainda o serviço de gestão de sinistros. Em caso de acidente, o “Solução Renault Pro+” acompanha a tramitação de todo o processo, aciona os mecanismos de apoio ao condutor e informa ao usuário todas as diversas fases do processo até à sua conclusão.

A gestão de infração de trânsito também está incluída. O cliente é informado, por exemplo, sobre notificações de infração recebidas dentro do prazo para tomar as providências de identificação do condutor às autoridades competentes.

Presidente da Alemanha visita a Volkswagen do Brasil

VW_FOTO05_14-05-13Dia 14 de maio, o presidente da Alemanha, Joachim Gauck, visitou a fábrica Anchieta da Volkswagen do Brasil. Ele foi recebido pelo Dr. Michael Macht, membro do Board do Grupo Volkswagen responsável por Produção e pela região da América do Sul, Thomas Schmall, presidente da VW do Brasil.

Gauck conheceu a linha de montagem do VW Gol e também as ações sociais promovidas pela empresa no Brasil. Num momento de descontração, ele sentou ao lado das crianças integrantes do coral.

Fiat colabora com o Corpo de Bombeiros

DSC03154Entre os dias 06 e 10 de maio, aconteceu o II Rescue Day, evento promovido pela Escola Superior de Bombeiros, que este ano contou com apoio da Fiat Automóveis.

Deste evento, que é considerado o maior treinamento de Salvamento Veicular para o Corpo de Bombeiros, participaram mais de 100 profissionais do Brasil e de países da América Latina.

Os bombeiros assistiram palestras de segurança técnica e noções de tecnologia embarcada nos veículos, e ao final cortaram um Fiat Bravo fornecido pela fabricante, para simular um resgate.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Aceleradas: GP Mônaco – Previsível, mas agitado

223671Nico Rosberg vence nas estreitas ruas do principado, as emoções ficaram por conta dos pilotos que vinham atrás

Por: Edison Ragassi

Charme, luxo, elegância são palavras ouvidas constantemente no fim de semana do GP de Mônaco. Já na parte esportiva é sempre mesma coisa, uma pista sem pontos de ultrapassagem. Por isso, quem faz a pole position tem 99% da corrida ganha.

Este ano, havia uma pequena possibilidade de ser diferente, por causa do desgaste dos pneus. Mas não foi.

O alemão Nico Rosberg (Mercedes-GP) marcou o melhor tempo nos treinos classificatórios do sábado, seguido pelo companheiro Lewis Hamilton. Os pilotos da RBR Sebastian Vettel e Mark Webber fizeram terceiro e quarto lugares, com o bom Kimi Raikkonen (Lotus) na quinta colocação. A decepção foi para a Ferrari. Fernando Alonso, só fez o sexto melhor tempo e Felipe Massa não classificou, porque nos treinos livres bateu forte e os mecânicos da equipe não conseguiram acertar o carro.

223656Dada a largada, apesar da pressão de Hamilton que tentou ganhar a ponta na primeira curva, Rosberg manteve a ponta e assim permaneceu até o final da prova sem ser incomodado. O alemão fez uma corrida burocrática, poupando os pneus e segurou os adversários que fizeram uma fila atrás dele.

Um dos momentos tensos aconteceu na volta 30, Massa bateu forte na Sainte Dévote, o acidente foi semelhante ao do sábado de manhã. O piloto brasileiro foi para o hospital fez exames e ficou bem, só decepcionado e frustrado com os problemas enfrentados.

223709Este acidente provocou a entrada do safty car e os pilotos aproveitaram para trocar os pneus. Neste pit stop, Rosberg manteve a ponta, mas Hamilton caiu para a quarta posição, foi ultrapassado por Vettel e Webber.

223696A bandeira amarela foi recolhida na volta 39, e a corrida seguiu em tom de desfile, só Sergio Perez (McLaren) que realizou uma bela ultrapassagem no companheiro Button e tentou fazer o mesmo com Alonso, o espanhol defendeu-se cortando uma chicane e teve que devolver a posição depois.

223679E ai na volta 45 Pastor Maldonado (Williams) é prensado pela Marussia de Max Chilton, a pancada retirou a proteção dos muros e a prova foi paralisada com bandeira vermelha.

Depois de 12 minutos, a corrida recomeçou, mas na parada as equipes trocaram os pneus dos carros. Nesta relargada, Hamilton pressionou Webber, sem sucesso.

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Romain Grosjean (Lotus) também aprontou, acertou Daniel Ricciardo (STR) e provocou mais uma entrada de safty car. E Perez foi que nem vaca brava pra cima de Kimi Raikkonen (Lotus) furou um pneu do finlandês e prejudicou seu próprio carro até abandonar.

Marcaram pontos no GP de Mônaco

1º- Nico Rosberg

2º- Sebastian Vettel

3º- Mark Webber

4º- Lewis Hamilton

5º - Adrian Sutil

6º- Jenson Button

7º- Fernando Alonso

8º- Jean-Éric Vergne

9º - Paul di Resta

10º- Kimi Raikkonen

O GP de Mônaco foi bom para Vettel, com o segundo lugar soma 107 pontos na liderança da competição, Kimi Raikkonen é o vice-líder com 86 pontos e Fernando Alonso tem 78 pontos na terceira colocação.

223697E Vettel começa a desgarrar na liderança, mas na próxima corrida, o GP do Canadá, dia 09 de junho, a Pirelli levará novos compostos de pneus, o que pode fazer muita diferença no resultado final. Será bom para Mercedes, a que mais sofre com o desgaste e ruim para a Lotus, a que mais acertou, ou significará a disparada da RBR?

Vamos aguardar e ver o que acontece.

Rapidinhas

O negócio é esquecer

Depois de dois acidentes, Felipe Massa quer esquecer o GP de Mônaco de 2013. “Tudo o que eu quero é colocar este mau fim de semana para trás e pensar em ir bem no restante da temporada. Agora, vou procurar ficar em forma e estar 100% para a etapa de Montreal”, declarou o brasileiro depois de passar por exames e descobrir que estava bem.

Soco na cara

Kimi Raikkonen foi prejudicado por Sergio Pérez, quando terminada a prova perguntaram se ele iria conversar com o mexicano sobre sua maneira agressiva de pilotar e ele foi curto e grosso: “Não, isso não iria ajudar. Talvez alguém pudesse dar nele um soco na cara”, Kimi ainda qualificou a manobra como estúpida.

E Perez não admite erro

O mexicano da McLaren disse que a culpa foi de Raikkonen que não deixou espaço para ultrapassar. “É claro que qualquer ultrapassagem em Mônaco é arriscada, mas, no fim das contas, um pouco de espaço é necessário. Por causa do toque, os dutos do freio no meu carro foram afetados e houve um superaquecimento nos freios dianteiros, basicamente, os perdi”, falou ele.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Pósitron lança rastreador e seguro para automóveis

modulo_rastreador_141Neste mês de maio, a PST Electronics, fabricante dos equipamentos da marca Pósitron, inicia a comercialização do rastreador veicular e o serviço de seguro para roubo ou furto total do veículo em todo o território nacional. O consumidor também tem a opção de contratar o serviço de assistência 24 horas, com guincho, troca de pneus, transporte alternativo e auto socorro (em caso de pane elétrica ou mecânica). Quem fornece o seguro é a BNP Paribas Cardif do Brasil.

Segundo divulgado, o seguro é cerca de 50% mais econômico em relação ao seguro convencional, não necessita de vistoria prévia, não avalia região de circulação e não tem análise de perfil, e se o carro não for recuperado, o consumidor receberá indenização de 100% do valor do veículo, conforme tabela FIPE. No caso de taxistas, o valor da indenização é de 70%.

Já a empresa fornecedora do rastreador oferece diversos pacotes de rastreamento que são personalizados e customizados, desde o plano Detect, que utiliza a tecnologia de radiofrequência e conta com localização do veículo em caso de roubo ou furto, envio de comando de bloqueio, um teste mensal de funcionamento do equipamento, e equipe de pronta-resposta, até o plano Master, que utiliza a tecnologia GSM/GPRS, que oferece posicionamento do veículo a cada 1 minuto, históricos diversos, relatórios de hodômetro e velocidade, ferramentas de controle de frota e logística.

Nas praças de São Paulo, Campinas, Baixada Santista e Rio de Janeiro, a Pósitron faz o rastreamento por radiofrequência, neste caso o custo do rastreador com seguro inicia em R$ R$ 75,90 e nas localidades que o rastreamento é feito por GSM/GPRS o custo é de R$95,90, em ambos os valores mudam de acordo com o veículo segurado.

A empresa também lançou uma promoção, o consumidor concorre a sorteios mensais no valor bruto de R$ 25.000,00, com extração pela Loteria Federal. E todos os clientes que adquirirem produtos ou serviços da Pósitron a partir de 10 de junho de 2013 até 31 de dezembro de 2013 irão concorrer à sensação de viajar pelo espaço na experiência de Gravidade Zero, em um voo especial operado no estado da Flórida, nos Estados Unidos. A premiação contempla três dias de hospedagem em Miami, com passagem aérea e alimentação, além de todos os custos com a Experiência.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

EXPORTAR IMPORTA MUITO

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Por: Fernando Calmon

FOTO_F~2 Exportação parece um tema sem grande importância para quem compra um automóvel produzido no Brasil. No entanto, esse é um motivo de preocupação. Afinal, o que dá grau de competitividade à indústria automobilística de um país é o seu nível de produção. O País é o quarto maior mercado do mundo e apenas o sétimo maior produtor, justamente por ter perdido sua capacidade de exportar.

Impacto positivo das exportações significa aumento de escala de produção. Isso, frequentemente, viabiliza tecnologias sensíveis a volume, em especial as maravilhas da eletrônica de bordo para segurança e conforto, além de melhorias de qualidade. No novo regime automobilístico Inovar-Auto estão contemplados investimentos fortes em pesquisa e inovação, mas não há objetivos claros para o mercado externo. Luiz Moan Yabiku Jr., novo presidente da Anfavea, coloca como bandeira de sua gestão a recuperação das exportações até 2017.

Ter produto com bom preço no exterior passa, obviamente, pela cotação do real. Tanto que em 2005, com câmbio favorável, quase 900.000 unidades (montadas e desmontadas), 35% da produção anual, deixaram os portos. No ano passado, apenas 470.000 unidades saíram do país, 14% do produzido. A meta para daqui a cinco anos é exportar 1 milhão de veículos (20% da produção). Seria um incomum cenário de equilíbrio: 5 milhões de unidades em vendas internas, 5 milhões produzidas, 1 milhão de veículos exportados e o mesmo tanto de importados.

No ano passado o Brasil importou 795.000 veículos, 70% mais do que exportou. Uma saída indica a desvalorização cambial – boa para exportar e segurar importações –, porém só colocaria a sujeira do custo Brasil para baixo do tapete. Um real fraco, por sua vez, aumenta os custos de certos componentes sofisticados, que continuarão a vir do exterior e aplicados em produtos nacionais.

Há várias sugestões de estímulos às vendas externas: simplificação do processo aduaneiro, mudanças na legislação burocrática e retirada de encargos fiscais indiretos ou invisíveis, na longa cadeia produtiva, estimados em quase 9%. Nenhum país se dá ao luxo de exportar impostos, típico cacoete brasileiro.

Alguns dos problemas históricos se concentram nos portos e o governo enfrenta resistências para vencer o arcaísmo. Só agora alguns deles passam a funcionar 24 horas por dia, fundamental para escoar volumes. Faltam, até, pátios para estocagem de veículos. Faz pouco tempo a guerra fiscal entre os portos estaduais, com desconto de alíquotas do ICMS, levava automóveis vindos do exterior a reconquistar boa parte da competitividade perdida com o imposto de importação. Em outros termos, desestímulo a quem produz internamente.

RODA VIVA

PARA fábrica de Betim (MG), Fiat também reserva novidades, que a coluna antecipa. Cronograma refere-se ao início de vendas. Começo de 2014: novo Fiorino (cara de novo Uno); um ano depois, início de 2015, novo Doblò (projeto 263); segundo trimestre de 2015, o aguardado subcompacto (projeto 344) sucessor do Mille. Strada cabine dupla de três portas, fácil de produzir, ainda sem confirmação.

ALÉM da GM, que já decidiu entrar no mercado de subcompactos (provável inspiração no sucessor do Opel Adam), Renault também vai mergulhar nos modelos pequenos de uso urbano preferencial. Projeto para o Brasil será específico, sem aproveitar quase nada do Twingo francês. Assim o VW Up!, talvez ainda no final do ano, terá muita concorrência à frente.

LEVANTAMENTO da Anfavea indica: 62 marcas de veículos leves e pesados – total de 1.744 modelos e versões – estão em lojas hoje. Compara-se apenas à China, estima a coluna. Ou seja, opções de sobra, concorrência acirrada.

ESCALADA dos juros básicos (Selic) não deve ser repassada para taxas do crédito ao consumidor. Estas dependem bem mais da inadimplência (que resiste a cair) e da disputa entre bancos e financeiras.

NOVO Maserati Quattroporte, por R$ 950.000, ficou maior (5,26 m de comprimento) e ao mesmo tempo apertado em nicho minúsculo do mercado. Impressiona pelos materiais internos de acabamento, em especial na parte inferior do painel, além de itens de conforto. Motor V-8, biturbo novo, de 3,8 L/530 cv/66,3 kgf∙m, apesar de 1.900 kg do carro, confere 0 a 100 km/h em apenas 4,7 s.

IMPORTAÇÕES recuaram 25% no primeiro quadrimestre de 2013 frente a 2012, segundo Abeiva, associação de empresas sem produção nacional. Por enquanto, a entidade não revisou suas previsões. Há sinais contraditórios, como a recuperação em abril de suas marcas, atribuída ao sistema de cotas do México que afetou, no mês passado, veículos importados por associados da Anfavea.

LEITORES reclamam que Detrans estaduais têm recusado, sistematicamente, cancelamento previsto em lei de multas de classificação leve para bons motoristas, transformáveis em advertência como viés educativo. Quem quer perder arrecadação? Depois negam existência da indústria de multas. Conversa que não dá para acreditar, desmistificada por fatos como esse.

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Lançamentos: Gol Rallye/ Gol Track

MalagrineVolkswagen lança as versões Rallye e Track, além do visual diferente eles utilizam suspensão elevada, os modelos aventureiros completam a linha 2014 do Gol

Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação

Em Campinas (SP), a VW mostrou para a imprensa especializada dia 16 de maio, as versões aventureiras do Novo Gol. O Track é o modelo de entrada e chega com preço sugerido para venda de R$33.060. Tem o design exterior diferente da versão tradicional, foi projetado para mostrar robustez e apelo off road. O interior utiliza acabamento esportivo e detalhes exclusivos. Sai de fábrica com freios ABS, air bags, Aerowischer, rodas em aço com pneus 175/70 R14 de uso misto, moldura nas caixas de roda, faróis e lanternas de neblina, faróis duplos com máscara negra, lanternas escurecidas. O motor é o 1.0L TEC Total Flex com a nova arquitetura eletrônica, sua potência máxima é de72 cv (G)/ 76 (E) a 5.250 rpm e o torque de 9,7 kgfm (G)/ 10,6 kgfm (E).

MalagrinePara avaliar o Gol Track, a VW promoveu um rali de regularidade na região de Campinas (SP). A largada aconteceu no Hotel Royal Palm e neste primeiro trecho atuei como navegador. A experiência foi boa, pois fazia tempo que não sentava no banco do carona, assim pude perceber que o espaço é bom, acomoda bem quem tem estatura de 1,80m, mas como ocorre em todos os hatchs compactos, quem tiver a mesma estatura e sentar no banco traseiro irá sentir algum desconforto.

MalagrineNo segundo trecho, o de retorno foi minha vez de ‘pilotar’, e aqui cabe uma lembrança. Quando lançou o Gol Rallye em 2010 a Volkswagen promoveu este tipo de competição e na ocasião eu venci, assim a responsabilidade era grande, pois tinha um titulo a defender! Bem a situação ficou muito complicada na segunda largada, já que saímos por uma porteira errada, o que nos fez perder seis minutos.

MalagrineAs chances de vencer foram esgotadas ali, mas como um bom competidor não desiste facilmente restou acelerar forte nas trilhas do roteiro. Isso foi bom, pois deu pra sentir bem o carro.

Por ser equipado com propulsor 1.0L até que tem um bom arranque, mas para desenvolver velocidade é preciso esticar as marchas, o que aumenta o consumo de combustível.

Gol Track 2014 (37)A dirigibilidade do Gol Track na terra é boa, o ajuste feito na suspensão por causa da elevação agrada para esta condição de uso. A VW espera ter a maioria dos clientes deste modelo nas cidades interioranas.

Uma diferença percebida em relação ao Gol de linha acontece quando é necessário frear forte, o que precisei fazer várias vezes na tentativa de recuperar o tempo perdido, ele tem a tendência de jogar um pouco a traseira, mas nada muito forte que não pode ser corrigido.

MalagrinePassado o trecho de terra, foi a vez de enfrentar o asfalto. Ele permanece com as condições de dirigir do Gol convencional, porém mais macil ao ultrapassar uma lombada, dependendo do tamanho, dá até para passar sem diminuir a velocidade.

No restante ele continua como o Gol, tem um volante com boa empunhadura, boa sincronia na alavanca de marchas, o que proporciona trocas precisas.

MalagrineA versão Track traz a nova arquitetura eletrônica da VW, graças a ela é possível escolher a opção de velocímetro digital, ele aparece no centro do painel, o que é mais preciso para o condutor. E os bancos são confortáveis, o desenho combinou com as alterações feitas para deixar o compacto com cara esportiva.

Bem e para encerrar, não consegui mesmo recuperar o tempo perdido, mas no final da prova recebi o ‘Prêmio brilhante’, por ter levado até a linha de chegada o carro mais limpo do rali. Não foi o bicampeonato, mas não fiquei sem um prêmio!

Malagrine Já o Gol Rallye esta na quarta edição, ele é oferecido desde 2004, a versão atual ganhou a nova identidade visual da marca. E chama a atenção na TV, pois a VW escolheu Neymar para a campanha. O modelo já é chamado de: “o Gol do comercial do Neymar”. Ele tem pedaleira esportiva, detalhes internos exclusivos como teto escurecido e rodas de liga leve 16 polegadas com novo design exclusivo.

MalagrineUtiliza motor 1.6L Total Flex de 101cv (G)/ 104 cv (E) a 5.250 rpm e torque de 15,4 kgfm (G) / 15,6 kgfm (E) a 2.500 rpm. Com câmbio manual de cinco velocidades o preço é de R$45.850 e a opção I-Motion custa R$48.580. Entre os itens de série traz: Aerowischer, novas rodas de liga-leve na cor Preto Ninja, pneus 195/50 R16, faróis de neblina e longo alcance, repetidores de luzes de direção nos retrovisores, defletor na tampa do porta-malas, moldura nas caixas de roda, sensor de estacionamento traseiro, ABS e air bags, vidros e travas elétricas.

MalagrineA suspensão foi elevada 23 mm no Gol Track e 28 mm no Rallye, por isso, foi feita uma nova calibração nos amortecedores e molas eles também ganharam barra estabilizadora de 20 mm.

Malagrine A expectativa da VW é de que estes dois modelos serão procurados por consumidores das cidades do interior do país.

domingo, 12 de maio de 2013

Aceleradas: GP Espanha – Uma boa corrida

222638Fernando Alonso vence em casa, Felipe Massa é terceiro e graças ao desgaste dos pneus, a prova foi bem movimentada

Por: Edison Ragassi

O retrospecto do GP da Espanha não era bom para a maioria dos pilotos, pois geralmente quem largava na pole também vencia. Assim, muita gente acreditava que veríamos uma corrida modorrenta com os pilotos da Mercedes-GP Nico Rosberg e Lewis Hamilton, respectivamente primeiro e segundo no grid de largada, revezando-se na primeira posição durante as trocas de pneus. Mas não foi assim!

222613Logo na largada, o alemão teve que defender-se, pois Hamilton perdeu a posição para Sebastian Vettel (RBR) e Fernando Alonso (Ferrari). Felipe Massa (Ferrari), que foi punido nos treinos classificatórios e partiu em 9º, também fez excelente largada, ganhou dois lugares. Foi pra cima de Sergio Pérez (McLaren) e na primeira volta já estava na sexta colocação.

222610Nesta temporada Bernie Eclestone exigiu da Pirelli desgaste rápido dos pneus e o fornecedor cumpriu a exigência, tanto que na volta 9 começaram as trocas.

E aí Alonso passou Vettel e Massa pulou para a quinta posição. Todos falavam em quatro trocas, mas acreditava-se que a Lotus conseguiria apenas três e assim foi.

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Romain Grosjean abandonou com a suspensão traseira quebrada e Kimi Raikkonen usou bem as propriedades do ótimo chassi que faz seu monoposto aproveitar melhor os compostos de borrachas e terminou na segunda colocação.

Tanto Alonso como Massa, aproveitaram o equilíbrio encontrado pela Ferrari no circuito de Montmelò. A equipe trabalhou perfeitamente na estratégia de trocas dos pneus, o que levou os dois ao pódio, com o espanhol em casa no degrau mais alto.

Já as Mercedes mostraram que precisam evoluir no ritmo de corrida, apesar da primeira fila nos treinos classificatórios, arrastaram-se na pista, Nico Rosberg foi 6º e Lewis Hamilton 12º.

222664A RBR não encontrou o acerto ideal e amargou a quarta e quinta posição com Sebastian Vettel e Mark Webber.

Definitivamente, a McLaren não construiu um bom carro e deve dedicar-se ao modelo do ano que vem. Enquanto isso, Jenson Button e Sergio Pérez continuam sofrendo, na Espanha terminaram a prova na 8ª e 9ª posição.

Marcaram pontos no GP da Espanha

1- Fernando Alonso

2- Kimi Räikkönen

3- Felipe Massa

4- Sebastian Vettel

5- Mark Webber

6- Nico Rosberg

7- Paul di Resta

8- Jenson Button

9- Sergio Pérez

10- Daniel Ricciardo

222670O campeonato é liderado por Vettel (89), em segundo aparece Räikkönen (85) e Fernando Alonso (72) está em terceiro. Hamilton (50) é quarto e Massa (45) aparece na quinta colocação.

Dia 26/05 tem mais, quando acontece a próxima etapa, e desta vez é no circuito de rua em Mônaco, o GP de Monte Carlo. Estou curioso para saber se o desgaste dos pneus também proporcionará mudanças de posições e na classificação do campeonato.

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Rapidinhas

Lembrando o Senna

Após vencer em casa, Fernando Alonso aceitou de um fiscal a bandeira da Espanha e saiu com ela para comemorar, da mesma maneira que fazia o brasileiro Ayrton Senna. Na época esta atitude irritou os homens da FIA que proibiram esta comemoração impondo multa. O espanhol quase foi punido, só não aconteceu porque os comissários relevaram. Apesar da vitória Alonso cobrou evolução do time. "Definitivamente temos um conjunto competitivo para o domingo. Não somos os mais rápidos nos treinos, talvez não façamos as voltas mais rápidas das provas, mas temos pit stops fantásticos, boas largadas e desgaste dos pneus. São muitos ingredientes para ter um carro competitivo e lutar pelo título", declarou.

Melhor segundo que sem pontos

Kimi Räikkönen não tem o melhor carro, mas já ganhou corrida e usa seu talento para estar entre os que brigam pelo titulo. Na Espanha, quando assumiu a segunda colocação manteve o ritmo para não ser incomodado pelo terceiro colocado e não se aproximava do líder. “Talvez a vitória fosse possível quando estávamos na liderança, mas tínhamos pneus usados e Alonso estava com novos. É muito fácil ultrapassar, então não havia nenhum motivo para realmente lutar com ele, porque não conseguiria mantê-lo atrás. Eu sabia que caso eu conseguisse ficar um pouco mais próximo, talvez eu tivesse chances. Mas no final, ele estava muito rápido”, justificou o homem de gelo.

Felipe Massa está animado

Depois de largar em 9º o brasileiro da Ferrari terminou na terceira posição. O piloto recebeu elogios da imprensa italiana e mostra otimismo para a sequencia da temporada. “Eu acho que estamos indo em uma incrível direção. Espero que, de agora em diante, lutemos pelo pódio em todas as provas. Estamos pressionando muito para melhorar o carro nos classificatórios, mas sabemos que temos um bom carro para a corrida”, comemorou depois da prova.

DISCUSSÃO MAIS RACIONAL

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaMaior rigor com a qualidade do ar acaba de ser estabelecido pelo governo do Estado de São Paulo. Objetivo é monitorar, especialmente, a região metropolitana da capital paulista que se aproxima de 20 milhões de habitantes, inclui outros 38 municípios e frota real de 6,5 milhões de veículos (leves, pesados e motocicletas). Trocou-se o “termômetro” da poluição ao aproximar as concentrações máximas daquelas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), conhecida pela severidade de posturas. Maioria dos países deixa de cumprir ou tem sua própria legislação.

Na realidade, a regulamentação ainda está 40% aquém da OMS, porém acima da recomendação do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Aumentará o número de dias por ano em que a região enfrenta níveis de atenção, alerta e emergência (nesse, nunca entrou), com as respectivas providências. Ozônio é o principal poluente, mas seu nível de toxicidade não se compara ao monóxido de carbono, que se mantém abaixo dos limites.

Administração estadual, bem intencionada, falhou ao deixar em aberto o futuro e, principalmente, por ignorar veículos de municípios periféricos. Eles circulam livremente pela capital sem exigência de inspeção. Essa frota, mais envelhecida, exige controle. Basta seguir o novo esquema: primeira inspeção para veículos com três anos de uso, depois a cada dois anos e anual a partir de 10 anos de uso. Esse arranjo, incluindo inspeção de segurança, poderia se estender a todo o País. No Rio de Janeiro, por exemplo, periodicidade e metodologia fogem bastante de padrões de outros países: distorções evidentes do que se poderia chamar de inspeção técnica.

No recente seminário sobre emissões veiculares, organizado pela Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, os palestrantes se empenharam em demonstrar os avanços que ainda podem ser alcançados. “Nosso ar pode ser melhor” foi enfoque deste ano. Apesar de boas intenções, infelizmente não se ouviram vozes suficientes a favor de que a racionalidade deve estar em um dos pratos dessa balança de interesses, que rege a preservação do meio ambiente.

Enquanto se apresentaram propostas objetivas, mais fáceis ou difíceis de programar, soou mal atribuir relevância ao tuning e seus “males” provocados à atmosfera. No caso, o impacto nas emissões totais por motores modificados é desprezível, no contexto geral. Por outro lado, a baixa efetividade da inspeção atual, sem rolos movidos pelas rodas (simula condições reais) não foi criticada, mas é melhor do que nada.

Por outro lado, seria bom adotar, como na Europa, consumo (ligado a emissões) em vez de cilindrada para definir impostos. Bem mais racional.

RODA VIVA

PLANOS ambiciosos da Fiat na nova fábrica de Pernambuco, prevista para final de 2014. A coluna antecipa o cronograma de início de produção (vendas, três meses depois). Janeiro de 2015: SUV compacto (projeto 338) e picape média (projeto 226), esta baseada na mesma arquitetura de médio-compacto que originou o Viaggio. Dezembro de 2015: dois modelos Jeep, um SUV compacto derivado do Fiat (projeto 520) e outro SUV (projeto 546), baseado na picape média.

MAIS Fiat: em janeiro de 2016, SUV médio-compacto (projeto XSU) sobre mesma base do projeto 546, da Jeep. O sedã médio-compacto Viaggio (projeto 343), sobre a versátil nova arquitetura que já originou o Dodge Dart, terá início de produção em maio de 2016. Não se contemplam produtos com marcas Chrysler e Dodge, entre seis modelos previstos. Jeep tem imagem mais forte.

NÚMEROS recordes de produção e vendas de veículos, em abril e no primeiro quadrimestre de 2013, sobre os mesmos períodos de 2012, devem-se em grande parte a uma base comparativa fraca no ano passado. Tanto que a Anfavea manteve sua previsões para o ano inalteradas. Nos 12 meses encerrados em abril, comercializaram-se 3,89 milhões de unidades.

PORSCHE 911 TURBO, em duas versões, estreia em setembro, no Salão de Frankfurt, mas a fábrica liberou informações. Destaques para motor de até 560 cv (Turbo S), aceleração de 0 a 100 km/h em 3, 1 s e um sensacional sistema de direcionamento do eixo traseiro que mudará o modo de conduzir – ou pilotar – o carro. Depois virão versões conversíveis.

TOYOTA acertou a mão na nova geração do RAV4. Totalmente reformulado, estilo refinado com rara precisão, motores de 2 litros/145 cv e 2,4 litros/179 cv, tração 4x2 e 4x4, dois tipos de câmbio automático, interior mais espaçoso, painel ousado e moderno, o SUV médio-compacto mostra dirigibilidade de automóvel. Preços de R$ 96.900 a R$ 119.900. Senão: tampa sobre o estepe (agora interno) gera ruídos.

MICHELIN captou que pneu “verde” (baixa resistência à rodagem) não é único atrativo para os motoristas. Novo Primacy 3 mostra desempenho destacado nas frenagens, em piso seco e molhado, e aderência maior em piso molhado, condição em que a marca francesa tem tradição. Ainda conseguiu 2% de redução no consumo de combustível.

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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon