domingo, 27 de outubro de 2013

Aceleradas: GP India- Vettel é tetra e Alonso tem dia de Massa

234267Alemão da RBR vence a prova, torna-se o tetracampeão mais jovem da história. Já Fernando Alonso bate na largada, faz três trocas de pneus e não marca pontos

Por: Edison Ragassi

No GP da India aconteceu o que era esperado, Sebastian Vettel (RBR) largou na pole e venceu a corrida e faturou seu quarto titulo seguido. Não foi tão fácil como nas provas passadas, pois o piloto alemão parou na terceira volta para trocar os pneus macios pelos médios. Isso fez com que caísse para a 17ª posição. Ai precisou ter paciência, esperar quem ia à frente fazer a parada e assim reassumir a liderança na 29ª volta.

234245Quem poderia dar algum trabalho era o companheiro australiano Mark Webber, que vinha com estratégia diferente, pois largou com os pneus médios. Mas Webber recebeu ordem dos boxes para encostar. Uns dizem que era problema de câmbio, outros de alternador. Enfim, ele acatou a ordem e parou onde estava, nem levou o monoposto para a garagem.

Já quem poderia atrapalhar a festa de Vettel, o segundo colocado no campeonato, Fernando Alonso (Ferrari) fez uma corrida desastrosa. Saindo na 8ª posição, sofreu um toque, o qual quebrou o bico de seu carro. Obrigado a parar, teve a estratégia comprometida, e voltou na 20ª posição.

234280Ai tentou, fez até algumas ultrapassagens perigosas, mas o máximo que conseguiu foi um 11º lugar. Em compensação, Felipe Massa, que largou na quinta posição, foi ganhando espaço até chegar a segunda colocação. Quando Vettel parou, o brasileiro até liderou a prova por algumas voltas. Sabia-se que não duraria, mas a Ferrari trabalhou direitinho e beneficiado pelo abandonou de Webber, Massinha terminou na quarta posição, marcando preciosos pontos para o time no mundial de construtores.

Apesar da experiência e os dois títulos mundiais, Alonso e seu time sentiram a pressão, mesma pressão que levou Massa a perder o titulo de 2008, quando a Ferrari cometeu erros de principiantes e comprometeu o campeonato do piloto brasileiro.

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Ainda falando no piloto Felipe Massa, semana passada foi noticiado que ele assinou com a Williams um contrato de ‘5 temporadas’. Ele obviamente desmentiu, disse que negocia também com o time inglês, mas há outras opções como McLaren, Lotus, Sauber, Force India e nenhuma delas definida.

Eu acredito que esta opção só pode ter sido acertada se a Petrobras banque este contrato. Para quem não lembra, a empresa brasileira de petróleo já forneceu combustível para a Williams entre 1.998 e 2008. Continuaria na categoria com a Honda, mas os japoneses resolveram dissolver sua equipe em 2009. Mesmo assim, a negociação é complicada e passa pela dispensa do venezuelano Pastor Maldonado. O atual piloto do time leva algo em torno de 30 milhões de Euros da petroleira venezuelana como patrocínio. O contrato não impõe que Maldonado seja o piloto, mas os representantes da PDVSA querem sair e levar o venezuelano para a Lotus, uma equipe muito mais competitiva.

E para Massa se no ano que vem o time de Frank Williams continuar como neste, o brasileiro vai trocar a sétima posição pela décima sétima, ou seja, é melhor parar e procurar outra categoria onde poderá vencer e ganhar títulos.

Marcaram pontos no GP da India

1- Sebastian Vettel

2- Nico Rosberg

3- Romain Grosjean

4- Felipe Massa

5- Sergio Perez

6- Lewis Hamilton

7- Kimi Räikkönen

8- Paul di Resta

9- Adrian Sutil

10- Daniel Ricciardo

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Com o titulo definido, resta saber quem ficará com a segunda posição no mundial de construtores, a Red Bull soma 470 pontos, a Mercedes- GP assumiu a vice-liderança com 313 pontos e a Ferrari aparece em terceiro tem 309 pontos. Este posicionamento é importante, pois define quanto cada time terá direito da fatia do bolo arrecadado nesta temporada.

234257E no mundial de pilotos, Vettel chegou a 322 pontos, com Alonso e seus 207 pontos em segundo, Raikkonen é o terceiro com183. Massa aparece em oitavo com 102 pontos, o mesmo número de Grosjean (Lotus) que está em sétimo.

Semana que vem tem mais, o dia 3 de novembro, o GP de Abu Dhabi nos Emirados Árabes Unidos.

Rapidinhas

Desabafo de campeão

Vettel comemorou seu quarto titulo como se fosse o primeiro. Ao final da prova, foi até a linha de chegada, fez vários zerinhos, desceu, reverenciou o carro várias vezes e jogou as luvas para a torcida. E para os jornalistas foi humilde. “A temporada não foi fácil, isso com certeza, mesmo que as pessoas de fora tenham a ideia de que nós estamos com tudo em nossas mãos nas últimas etapas. Para mim, pessoalmente, foi difícil ser vaiado, mesmo não tendo feito nada de errado. Superar isso e dar a resposta certa, na pista, ganhando finalmente a aceitação, me deixa muito orgulhoso. Acho que todos nós, como pilotos, buscamos isso”.

Sem cometer erros

O brasileiro Felipe Massa conseguiu uma quarta posição, porque o carro da Ferrari não permitiu mais. Desde a largada foi muito competitivo e chegou na frente de Fernando Alonso. “Foi uma corrida legal e estou bem contente, porque a estratégia deu certo. Apresentei bom ritmo o tempo todo, mesmo com pneus macios. Daria para lutar pelo pódio, mas, com a evolução da pista, alguns carros, como o de Romain Grosjean, conseguiram fazer só uma parada, algo impossível para nós. Mas tenho que ficar feliz, pois foi um dia em que não cometemos erros”, declarou o brasileiro depois da prova.

Prevendo o futuro

Fernando Alonso cumprimentou Vettel pelo titulo, mas deixou um aviso. "Temos de dar parabéns a ele e pensar que estaremos seguramente brigando pelo título no próximo ano". O piloto da Ferrari que caminha para o vice-campeonato, não terá vida fácil em 2014. Além de desenvolver um novo carro, terá que enfrentar o sempre rápido e combativo Kimi Räikkönen, que não está nem ai pra ordens de equipe.

PICAPE TAMBÉM INOVA

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaAlgumas peculiaridades do mercado brasileiro são praticamente únicas no mundo, ao considerar seu porte de quase quatro milhões de unidades/ano. Uma delas é que cerca de três quartos das vendas se concentram em modelos compactos entre hatches, sedãs, monovolumes, stations, SUVs e picapes. E mais: picapes compactas representam expressivos 7% das vendas totais e oferecerem configurações em cabines simples, estendida e dupla para uso comercial, particular e misto.

Agora, uma cabine dupla compacta de três portas torna-se inédita no mundo. Outra inovação da Fiat, que criou esse segmento no Brasil, em 1978. A Strada, lançada em 1998, lidera o segmento com 50% de participação e chega à quinta reestilização no ano-modelo 2014, esta semana nas concessionárias. Interessante que na Argentina, a Strada também arrebata 50% deste mercado, embora o Grupo Fiat seja apenas o sexto na soma de automóveis e comerciais leves, no país vizinho.

Um dos segredos do sucesso dessa picape é a ampla oferta: três tipos de cabine, três motores (1,4 l; 1,6 l e 1,75 l) e três versões de acabamento (Working, Trekking e Adventure). Preços vão de R$ 33.750 a R$ 64.337 (fora o teto solar, só em janeiro). A fábrica fez um bom trabalho de estilo, em particular na lateral e traseira, além de ampliar em 8 cm a altura da caçamba, que levou a um ganho de volume de 100 a 120 litros em função do tipo de carroceria. Rivais Saveiro, Montana e Hoggar já tinham caçamba com esse recurso.

Todas as cabines duplas dispõem de uma terceira porta lateral, no lado direito, de abertura reversa e sem maçaneta externa (colocada na parte interna do vão da porta). Solução engenhosa que eliminou a coluna central e dobrou a área de acesso para 1 m². Para liberar a entrada atrás é preciso primeiro abrir a porta dianteira, mas o espaço para pernas continua bem ruim: adequado apenas a crianças ou, eventualmente, a adultos por pequenas distâncias. No entanto, ficou muito mais fácil colocar objetos graças à essa porta única traseira.

Trata-se de um projeto robusto, desenvolvido no centro de engenharia de Betim (MG), que incluiu testes de colisão lateral. Os reforços acrescentaram até 40 kg de massa ao veículo em ordem de marcha, mas a fábrica esqueceu de abater esse número da capacidade de carga líquida, que continua em 650 kg, pela ficha técnica. Interior recebeu um volante novo para as versões Trekking e Adventure (nesse caso, multifuncional). Mas o painel continua desatualizado e com saídas centrais de ar-condicionado mal localizadas.

Ao rodar na versão Adventure cabine dupla, no litoral da Bahia, com alguns trechos secundários esburacados, deu para sentir a integridade estrutural da picape. Ausência de ruídos ou rangidos e sem indicativo de que possam ocorrer pelo acréscimo da terceira porta. Suspensões com maior altura livre continuam a passar sensação de solidez, sem dureza excessiva e bom comportamento em curvas. Motor flex de 1,75 l/132 cv e câmbio automatizado de 5 marchas formam um conjunto ideal para quem não pretende uso comercial.

Resta aos concorrentes ver o aumento de vendas da Strada ou partir para uma cabine dupla de quatro portas e maior espaço interno. Quem se habilita?

RODA VIVA

GRUPO PSA Peugeot Citroën vislumbrou projeto de híbrido a ar com grande potencial no Brasil. Faz apresentação técnica também ao governo. Tecnologia é simples e a um custo estimado de apenas mais 10% (de 40% a 50% em híbridos elétricos). Todos os espaços originais, em compacto como o C3, são preservados e economia de combustível pode chegar a 45%. Previsão de mercado, 2016, mas procura parceiros de outras marcas.

EXECUTIVO-chefe mundial da Bosch, Volkmar Denner, em visita ao Brasil, prevê que haverá crescente aplicação de turbocompressores em motores de ciclo Otto com cilindrada reduzida (downsizing) em quase todos os mercados. Para ele, produção em massa ajudará a diminuir custos, inclusive no País. Mas, ainda não tem planos de produção local.

GOLF VII alemão, lançado aqui mês passado e fabricação prevista no Paraná em até dois anos, é um dos bons exemplos de aplicação de turbocompressor. Seu motor de 1,4 l/140 cv impressiona pelo desempenho em acelerações, nitidamente mais rápidas que outros do segmento, graças aos 25,5 kgf∙m de torque de 1.500 a 3.500 rpm. Agrada ainda pela solidez, acabamento e dirigibilidade.

HYUNDAI ix35 é produzido em Anápolis (GO) desde setembro, mas só agora o Grupo CAOA mostrou os investimentos na fábrica, com alguns robôs. Preço não se alterou: R$ 94,9 mil. Aliás, modelos hoje importados, a serem fabricados aqui mais adiante, já estão “precificados”, no jargão do mundo econômico. Se não, quem os compraria agora?

CORTE nos preços dos Hyundai i30 e sua versão sedã, Elantra, refletiu condições de mercado pela forte precificação do novo Golf, vendido desde já por preço de carro nacional, mesmo pagando imposto de importado. No caso dos modelos sul-coreanos, há um pormenor: maior parte do desconto foi bancado pela valorização recente do real frente ao dólar, em torno de 11%.

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domingo, 20 de outubro de 2013

Lançamento: Fiat Strada 2014 com terceira porta

Strada_Adventure_Estudio_009Picape compacta líder do segmento recebeu novo visual, a versão cabine dupla agora tem porta que abre para fora, mas não ocorreu mudança na arquitetura

Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação

Na Ilha de Comandatuba (BA), dia 16/10, a Fiat mostrou para a imprensa especializada a Nova Strada 2014. Para a versão cabine dupla, a fabricante desenvolveu a ‘terceira porta’. Esta nova entrada foi colocada do lado direito, abre para fora e só pode ser acionado com a porta do passageiro aberta.

No visual, a linha de cintura ficou mais alta e a caçamba maior, cresceu 8 cm na altura, para oferecer mais volume para carga. As lanternas traseiras mudaram, foram colocadas em posição mais elevada e invadem as laterais.

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A versão Working recebeu um novo para-choque dianteiro e todas elas ganharam abertura elétrica da tampa do combustível, porta escada, novo vidro traseiro e ainda novo volante para Trekking e Adventure, entre outros, no total foram 300 as modificações. Porém, a arquitetura continua a mesma, assim não alterou o tempo de reparo e os custos de manutenção e peças de reposição em relação a picape anterior. Com cabine simples a capacidade da caçamba é de1.220 litros, a qual diminuiu para 910 litros na cabine estendida, enquanto que a cabine dupla recebe até 680 litros.

Strada_Working_CC_001São três versões da Working (cabine curta- R$33.750/ estendida- R$36.870/dupla R$42.330) a motorização é 1.4 Flex, sua potência é de 85 cv (G)/ 86 cv (E) e torque de 12,4 kgfm (G) / 12,5 kgfm (E). Uma da Trekking (cabine dupla- R$48.360) e propulsor E-torQ 1.6 16V Flex, o qual entrega 115cv (G)/ 117cv (E) e torque de 16,2 kgfm (G)/16,8 kgfm (E). E a Adventure (cabine estendida- R$49.480/ cabine dupla- R$54.360) tem o propulsor mais potente, E-torQ 1.8 16V com potência de 130 cv (G)/132 cv (E) e torque de 18,4 kgfm (G)/ 18,9 kgfm (E).

Strada_Trekking_CD_001Em todas as opções, a suspensão dianteira é tipo McPherson com rodas independentes, braços oscilantes inferiores transversais e barra estabilizadora, com molas helicoidais. A Suspensão traseira é de eixo rígido tipo Ômega, com mola parabólica longitudinal. Os amortecedores são hidráulicos, pressurizados a gás, telescópicos de duplo efeito. E a direção é hidráulica com pinhão e cremalheira.

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No teste drive promovido pela Fiat, Auto Agora, teve a oportunidade de rodar 50 km com a versão Adventure, câmbio Dualogic e a opção de entrada Working. Com motor 1.8L 16V, a picape mostra muita força para um veículo deste porte.

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O arranque é bom e o sistema de trocas automatizadas (Dualogic) evoluiu está diferente e melhor que o anterior. Os trancos que ocorriam durante as mudanças, quando colocado em modo automático, quase que desapareceram. Já ao utilizar no manual, a versão dirigida tem as borboletas para as trocas, não há diferença de um câmbio convencional.

Nas subidas e descidas do trecho, o propulsor mostrou que tem folego, tanto nas tomadas como nas retomadas das acelerações, inclusive com o ar condicionado ligado.

Strada_Adventure_CD_007Nas curvas o acerto de suspensão também é bom. Já em situações de terreno acidentado, ela pula um pouco, mas isso é consequência da suspensão traseira que utiliza feixe de molas. E não teria que ser diferente, pois não podemos esquecer que é um veículo preparado para transporte de carga, o qual quer oferecer conforto semelhante ao de um modelo de passeio. E o trabalho realizado para a implantação da terceira porta foi bom. Não há barulhos ou qualquer outra interferência que venha a sugerir que foi alterada a estrutura do veículo.

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E a versão Working, com propulsor 1.4L, responsável por 55% das vendas da Fiat Strada também tem boa dirigibilidade. O câmbio manual tem trocas macias e precisas.

O arranque é mais lento, natural, pois se trata de um motor menos potente e com menor torque, mas atende bem as necessidades de aceleração e retomada, principalmente se pensamos no uso urbano. Até surpreendeu ao ultrapassar uma subida, na velocidade média de 100km/h, sem ter que trocar marcha, só perdeu um pouco na mesma condição de terreno, porém com o ar condicionado ligado.

Strada_Working_Estudio_005Nos dois modelos o teste drive foi feito com a caçamba vazia, assim, tudo leva a crer que ao carregar, terá o desempenho um pouco comprometido, mas nada que chegue a assustar quem necessita deste tipo de veículo.

externsor_cacamba_001Ainda entre as novidades, a Mopar, empresa do grupo Fiat Chrysler que no Brasil está focada no desenvolvimento e comercialização de acessórios, desenvolveu para o veículo mais de 40 itens exclusivos, entre eles o Extensor de Caçamba com tripla função, o qual tem preço sugerido de R$1.459,00 e a Central Multimídia.

Strada_Trekking_Estudio_003Já a Magneti Marelli é responsável pelo fornecimento do sistema de injeção completo, amortecedores Cofap, quadro de instrumentos, Computador de Bordo, pedaleiras, sistema de exaustão, composto pelo coletor tubular com catalisador integrado, os faróis biparabola e o sistema Free Choice para o câmbio automatizado Dualogic.

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Ainda entre os opcionais, figura o sistema Locker, o qual auxilia em trechos de terra e lama, por R$1562,00. A picape compacta Fiat Strada tem participação de 51% deste segmento. No mix de produtos, a versão Working atinge 55% das vendas, a Trakking responde por 10% e a Adventure chega a 35%. A expectativa da Fiat é de aumentar em 10% sua participação com este lançamento.

CONCORRÊNCIA DEVE PREVALECER

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaImportados do México sofrem, há quase dois anos, as limitações de cotas impostas pelo governo federal. Não que não seja possível trazer mais veículos, porém ficariam fora de preço. A Nissan foi a mais prejudicada, pois importa carros compactos – March e Versa – em volumes maiores, que formam a base do mercado brasileiro, além de Tiida e Sentra. Esse cenário muda em 2014 com a inauguração, em março, da fábrica em Resende (RJ) e início da produção daqueles dois compactos e, no final de 2015, do SUV deles derivado.

Já em março de 2014, a cota mexicana volta a subir, no que seria o último ano de restrições. Com o alívio duplo (cota e produção local), a marca japonesa pode lançar desde agora o completamente novo Sentra por preços bastante competitivos: R$ 60.990 a R$ 71.990. Trata-se da sétima geração do modelo que, de fato, deu um salto qualitativo. Seu estilo ficou agradável, destacando-se o peculiar desenho dos para-lamas dianteiros. Em aerodinâmica melhorou muito (Cx de 0,34 para 0,29). Faróis de neblina, maçanetas cromadas e extensa aplicação de plástico de toque macio são exemplos dos cuidados com equipamentos, acabamento e materiais.

Bom espaço interno, em particular no banco traseiro, o coloca em nível superior ao do Civic, líder do segmento, e rivaliza com C4 Lounge e 408. Porta-malas de 503 litros fica na média de 10 rivais. Porém, apenas 52 litros no tanque limitam autonomia em viagens, especialmente por ser um sedã médio-compacto. Em parte, essa desvantagem diminui porque o motor flex de 2 litros/140 cv alcança até 12,9 km/l em estrada, nota A (máxima) no critério Inmetro.

O Sentra evoluiu ainda em conforto de marcha e dirigibilidade. O câmbio automático CVT, que nem todos gostam, agora proporciona melhores respostas, sem prejuízo de permitir viajar a 120 km/h a apenas 2.000 rpm. Uma pena que falte alma ao motor, inferior em potência à maioria dos concorrentes.

Outro novo modelo mexicano também prejudicado pelas cotas é o Chevrolet Tracker. Compartilha arquitetura com Onix, Prisma, Cobalt, Spin e Sonic, porém é um SUV compacto de linhas atraentes e para-lamas massudos, mais interessante nesse aspecto que o EcoSport. Como há limitação para importar, a GM optou pela versão única de topo, LTZ, que sai por R$ 71.900. Inclui rodas de liga leve de 18 pol. e interior com acabamento razoável. Espaço no banco traseiro não chega a empolgar e nem o porta-malas, de apenas 306 litros.

Posição de guiar (inclui regulagem elétrica para região lombar) e comportamento dinâmico estão de acordo com as características de um SUV moderno desse porte. Motor de 1,8 L/144 cv vai bem, porém faltará fôlego se uma versão de tração 4x4 fosse disponível, o que não está nos planos da fábrica, pelo menos no momento. O câmbio automático convencional de seis marchas faz trocas rápidas. No desempenho geral, o Tracker fica atrás da versão Titanium do EcoSport e do Duster Dynamique, ambos de 2 litros e potências semelhantes, mas que entregam valores de torque superiores.

A partir de março de 2015, é provável que volte o livre comércio Brasil-México, com ajuda da taxa de câmbio. Seria ideal a concorrência sempre prevalecer, sem intervenções.

RODA VIVA

DEPOIS do Golf VII, o próximo modelo a utilizar no Brasil a arquitetura MQB da Volkswagen será o novo Fox, em 2016. Antes disso, já em 2014, o compacto receberá atualização de linhas. Polo continuará até o final do próximo ano. Gol compartilhará a arquitetura com o up!, este previsto pela coluna para estrear em fevereiro de 2014.

INMETRO passou a classificar de A a E, a partir deste mês, no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) as emissões de gases regulamentadas (CO, HC e NOx), além do gás carbônico (CO2) já constante da tabela. Difícil é encontrar carros nas lojas com o selo PBEV, mesmo entre fabricantes que se comprometeram. Lamentável.

REESTILIZAÇÃO do Camaro para o ano-modelo 2014 focou na aerodinâmica. Estilistas ousaram na parte frontal, sem se afastar muito da proposta de referência ao modelo original, de 1966. Mas, na traseira, o carro perdeu personalidade com lanternas sem inspiração. Houve ainda retoques no interior e o preço subiu para R$ 210.000 pela desvalorização do real.

PARA impulsionar o Agile, a fábrica fez alterações cosméticas em para-choques, grade, faróis e lanternas. Agora há apenas a versão LTZ, a mais equipada, a partir de R$ 42.990. Redefinição de relações de marchas e diferencial melhorou, ligeiramente, a utilização do câmbio automatizado (uma embreagem) que custa R$ 2.500. Volante de direção passou a ter base reta.

FÁBRICAS têm oferecido preços fechados de revisões mais acessíveis. Mas, várias impõem visitas semestrais às concessionárias. Isso traz custo de deslocamento para o consumidor, além de troca de óleo, na maioria dos casos desnecessária. Assim, devem-se somar gastos indiretos, além do valioso tempo das pessoas. Ainda bem que nem todas têm essa política, no caso Fiat, GM e Nissan entre outras.

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Volkswagen premia projetos sociais com R$400 mil

ViewImageO VW na Comunidade chegou a sua 6º edição, o valor é para ser investido em ações sociais. Foram premiadas as entidades: Pequeno Cotolengo Paranaense (PR), AACD Mooca (SP), Associação Cultural e Ecológica Celebração ao Renascimento das Artes (SP), Associação São Vicente de Paulo (BH), Cantinho Fraterno (SP), CEIVI (Centro Educacional Integrado de Vinhedo- SP), Centro Social Maximiliano Kolbe, Cocec (Centro de Orientação e Controle de Excepcionais de Curitiba - Escola Nilza Tartuce), Núcleo Espiral: Pesquisa, Assistência e Prevenção da Violência contra Crianças e Adolescentes (SP). As instituições finalistas foram escolhidas pelos funcionários da empresa e cada uma recebe o prêmio de R$40 mil.

A cerimônia de entrega foi realizada na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), sede da empresa, e contou com as presenças do vice-presidente de Recursos Humanos e presidente do Conselho Curador da Fundação Volkswagen, Holger Rust, do diretor de Assuntos Jurídicos l e superintendente da Fundação, Dr. Eduardo Barros, entre outros executivos e colaboradores da , além dos representantes das organizações premiadas e jornalistas convidados.

Em seu histórico, o “Volkswagen na Comunidade” já entregou 52 prêmios em dinheiro, somando R$ 1,8 milhão e beneficiando 9.666 pessoas diretamente. As seis edições já realizadas somam 2.276 projetos inscritos em todo o Brasil.

sábado, 19 de outubro de 2013

Lançamento: Novo Focus 2014

Novo Focus Sedan (38)Entre as novidades figura o novo design, equipamentos como auxilio de estacionamento, câmera de ré, sistema de interatividade e motor flex com injeção direta

Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação

Na cidade argentina de Mendonza, a Ford mostrou, dia 26 de setembro, o Novo Focus. A mudança no desenho foi radical, com linhas fluidas e traseira curta, imprimiu visual esportivo ao sedã. O interior também foi redesenhado, com os comandos voltados ao motorista.

Esta nova geração do carro segue a proposta de globalização da companhia. A versão sedã vendida no Brasil, utiliza exclusivamente o motor Duratec 2.0 Direct Flex, com sistema de injeção direta de combustível que é fornecido pela Bosch. Ele recebe etanol, gasolina, ou a mistura dos dois em qualquer proporção. O combustível do tanque é conduzido por bombas (elétrica e mecânica de alta pressão) até as flautas onde estão os bicos injetores.

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O duplo comando independente e variável de válvulas controla o fluxo da injeção em alta pressão dentro do cilindro, que opera com uma taxa de compressão de 12:1. Assim, o combustível é borrifado diretamente na câmara de combustão. Com o auxílio de sensores inteligentes, ele é queimado no ponto, na quantidade e no momento ideal para extrair o máximo de energia, a qual resulta em torque e potência para o veículo.

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O sistema de partida a frio elimina o tanquinho de gasolina ou aquecimento. Diferentemente da injeção convencional, o método CCAS (Compressed Crank Assisted Start) auxilia na vaporização do etanol e permite partida rápida em condições críticas de temperatura (até -10°C), mesmo com 100% de etanol no tanque. O motor realiza alguns ciclos de compressão sem a injeção de combustível para aquecer a câmara e os bicos de injeção. Sua potência é de 178cv (E)/175 cv (G) a 6.500 rpm e torque de 22,54 kgfm (E) /21,52kgfm (G) a 4.500 rpm.

Novo Focus Sedan (40)O preço sugerido para venda do Novo Focus Sedan 2.0L e transmissão automática de 6 velocidades e dupla embreagem PowerShift é de R$ 69.990 na versão S. Traz de série, duplo airbag, freios ABS/EBD, Advance Trac (controle eletrônico de estabilidade e tração), aviso de pressão baixa dos pneus, assistente de partida em rampas, Sync Media System (conexão Bluetooth, entrada USB e Auxiliar, comandos de voz, controles de áudio no volante, tela multifuncional de 3,5 polegadas) e rodas liga leve 16 polegadas.

Novo Focus Sedan (10)A SE custa R$ 74.990, tem a mais dois airbags laterais, tela LCD colorida de 4,2 polegadas, bancos em couro, sensor de estacionamento traseiro, controlador e limitador de velocidade, rodas em liga de 17 polegadas e acabamento SE.

Novo Focus_Painel_10Pode ser acrescido o Pacote Plus que custa R$ 3.000, com airbags de cortina, sensor de presença (acesso e partida sem chave), sensor de chuva, acendimento automático de faróis, espelho retrovisor eletrocrômico, retrovisores com rebatimento elétrico e ar condicionado dual zone digital. E a topo de linha Titanium sai por R$ 81.990, com dois airbags (de cortina), rodas liga leve de 19 polegadas, Sync Media System com MyFord Touch, conexão Bluetooth, duas entradas USB, entrada de vídeo, tela touch screen de 8 polegadas, sistema de navegação e Sony Premium Sound com 9 alto falantes. O Pacote Plus, que custa R$ 8.000 tem faróis de xênon, luzes diurnas de LED, teto solar, sensor de estacionamento dianteiro, sistema de estacionamento automático e banco do motorista com ajuste elétrico em 6 posições.

Focus Hatch Titanium_1Com carroceria hatch, o modelo de entrada usa propulsor Sigma 1.6 TiVCT Flex de 131 cv (G)/ 135 cv (E) e sistema Easy-Start, o qual dispensa o tanquinho de partida a frio, seu preço é de R$ 60.990 na versão S.

Com transmissão PowerShift custa R$66.990. No acabamento SE o valor cobrado é de R$ 63.990 (transmissão manual)/ R$ 69.990 (transmissão PowerShift e sistema AdvanceTrac). E o hatch com propulsor 2.0 Direct Flex e câmbio automático custa R$ 72.990, a opção Titanium sai por R$ 79.990.

A expectativa da Ford é de competir com Honda Civic e Toyota Corolla no modelo sedã e o hatch 2.0 fará frente ao Novo Golf.

domingo, 13 de outubro de 2013

Aceleradas: GP Japão – Por que três paradas?

233473Vettel vence mais uma, mas ainda não é campeão, pois Fernando Alonso chegou em quarto. E a dúvida ficou, por que Webber fez três paradas?

Por: Edison Ragassi

Como de costume, a torcida japonesa lotou o autódromo de Suzuka, esperando que Sebastian Vettel conquistasse o titulo de 2013 em terras nipônicas.

Os treinos classificatórios do sábado tiraram um pouco desta expectativa, pois o alemãzinho da RBR marcou só o segundo melhor tempo. A pole ficou com seu companheiro de time Mark Webber. Como o australiano está se despedindo da F-1, e nunca foi de ajudar, imaginava-se que o segundo lugar seria normal para o atual tricampeão.

Dada a largada, a situação de Vettel ficou pior ainda, ele foi ultrapassado por Romain Grosjean (Lotus) e o francês ainda assumiu a liderança da prova e foi abrindo.

233505As paradas para troca de pneus mudaram a corrida e colocaram Vettel na liderança da prova. Webber fez três paradas e no final demorou a ultrapassar o piloto da Lotus e teve que contentar-se com o segundo lugar. Durante a corrida, o australiano questionou a estratégia, mas obedeceu. Então a conclusão é simples. Não adiantava a equipe dar a ordem para deixar Vettel passar, assim a equipe agiu pensando no campeonato do alemão, simples assim!

Na pista de Suzuka, outra rebeldia. Felipe Massa, mais rápido que o companheiro de Ferrari Fernando Alonso, durante todo o fim de semana, não deixou o espanhol passar. A ordem veio quando o brasileiro estava em quinto e o espanhol em sexto.

Apesar da rebeldia, Felipe enfrentou outros problemas, Fernando o ultrapassou na pista, ainda foi punido com um drive through por exceder a velocidade nos boxes. No final ficou em décimo lugar, enquanto Alonso foi quarto.

233620Por conta destas mudanças, o GP do Japão foi muito movimentado e poderia ser mais. Lewis Hamilton (Mercedes-GP), terceiro no grid de largada, tentou melhorar a posição ao apagar das luzes vermelhas, mas tocou a roda traseira no bico do carro de Vettel. O pneu furou o que fez o inglês arrastar seu carro até o boxe. O dano foi maior que o esperado e ele abandonou.

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Depois da vitória no Japão, Vettel soma 297 pontos e Alonso 207. A diferença de 90 pontos pode ser superada, desde que Alonso vença as quatro últimas corridas e o alemão não marque pontos, o que é difícil de ocorrer, tamanha a diferença que existe entre os carros da RBR e Ferrari.

Marcaram pontos no GP do Japão

1º- Sebastian Vettel

2º- Mark Webber

3º- Romain Grosjean

4º- Fernando Alonso

5º- Kimi Raikkonen

6º- Nico Hulkenberg

7º- Esteban Gutiérrez

8º- Nico Rosberg

9º- Jenson Button

10º- Felipe Massa

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Quanto a continuidade de Felipe Massa na F-1, surgiu um fato novo. Parece que a Petrobras esta interessada em voltar à categoria, ela já forneceu combustível para a Williams. E neste pacote, poderia levar Massa junto. O fato é que se for por performance, a vaga na Lotus será de Nico Hulkenberg. Mas como a F-1 atual depende também de dinheiro, tudo pode acontecer.

As informações que chegam é de que tirando RBR, Ferrari e Mercedes, o restante dos times, até a McLaren, estão com o pires na mão. Isso é consequência das medidas tomadas por Bernie Eclestone, que afastou de propósito as fabricantes de veículos da F-1. Com a maioria das equipes trabalhando como independentes, a coisa ficou ruim. Corre-se o risco da categoria falir. E aí, o que fará o senhor Eclestone?

A próxima etapa será na Índia, dia 27 de outubro. E prepare-se para acordar cedo. O treino de classificação no sábado será às 6H30 e a corrida domingo às 7H30.

Rapidinhas

Uma corrida normal

De saída para a Ferrari, o finlandês Kimi Raikkonen só conseguiu a quinta colocação. Mas como de costume, não demonstrou reação pelo resultado.“Foi uma corrida bem normal. É difícil ultrapassar aqui, então foi bom fecharmos com alguns pontos. Fizemos o que pudemos”, afirmou de maneira fria.

Continua a reclamação

Sergio Pérez vive aprontando. Desta vez foi com Nico Rosberg (Mercedes-GP). O mexicano quase bateu no alemão aos entrar nos boxes para trocar os pneus. Depois, na pista, os dois se enroscaram de novo. “Pérez não foi correto pelo que fez. Ele foi perigoso. As regras são claras: se você frear e fechar a porta, então, deve abrir novamente. Eu estava lá e ele não deixou espaço”, esbravejou o piloto da Mercedes.

Alonso ficou bonzinho

Quando questionado sobre a desobediência de Massa, o espanhol saiu com esta: “Não, não mesmo. Não podemos criar um grande caso em cima disso. Estávamos disputando e, independente do que fizéssemos hoje, completaríamos mais ou menos nas mesmas posições, porque não daria para alcançar nada, além disso. Não sei exatamente o que aconteceu, mas não há problema”. Se Massa continuasse na Ferrari, Alonso passaria a semana esbravejando.

SEGUIR OU SER SEGUIDO

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaO tempo corre e as metas não esperam. Esse foi um dos principais aspectos abordados no XXII Congresso SAE Brasil, que reúne engenheiros da mobilidade e representa aqui a SAE International, com sede nos EUA, mais de 130.000 integrantes e presença em oito países, inclusive China e Rússia.

Organizada em São Paulo, de 7 a 9 de outubro, a edição deste ano foi boa oportunidade para uma primeira avaliação do complexo programa Inovar-Auto, anunciado há um ano pelo governo federal. Curiosamente, nenhum político de peso e nem os presidentes da Anfavea e Sindipeças – principais atores dessa longa cadeia produtiva – estiveram presentes na inauguração.

Fato é que alguns aspectos regulatórios continuam em aberto, enquanto os processos de estudo, decisão e execução são sempre lentos na indústria automobilística em qualquer parte do mundo. Inovar-Auto vai até 2017, porém um ano antes os carros são homologados. Então, definições precisam sair já. Os vieses de eficiência energética e estímulo ao desenvolvimento tecnológico local podem estar corretos, mas ainda falta um real entrosamento entre as partes. Basta uma visita aos mais de 90 estandes da exposição paralela ao congresso para conhecer muitos componentes avançados, embora poucos com decisão efetiva de produção nacional.

Um exemplo é a injeção direta para motores flex etanol/gasolina que estreou no recém-lançado Focus. Bosch, Continental, Delphi e Magneti Marelli mostraram seus sistemas e se disseram prontas para fornecer. Na realidade, a Ford aproveitou para se antecipar aos concorrentes, pois produz no exterior, em boa escala, motores flex com injeção direta. Utilizou seu próprio software de gerenciamento já testado na vida real com E85, nos EUA, e facilmente o adaptou para E100 (etanol puro “descontaminado” de gasolina).

Corrida mercadológica à parte, dispositivos para economizar combustível há em todos os níveis de preço e de complexidade. Desde sensores de nova geração da Schaeffler para o sistema desliga-liga o motor, da Bosch; nacionalização de direção com assistência elétrica, da TRW; pré-aquecimento por indução elétrica em partidas a frio para injeção indireta, da Continental; para-brisas com vidros mais finos (menos peso) sem prejuízo do isolamento acústico, da Saint-Gobain.

Estacionar é incômodo e gasta combustível em tentativas infrutíferas. Pois já em 2015, no campo dos recursos caros, a Bosch oferecerá manobras totalmente automáticas, em vagas apertadas longitudinais ou perpendiculares, quando o motorista poderá sair do carro e assistir. Sistema de recuperação de energia em frenagens para fornecimento de torque adicional, conjugado ao desliga-liga do motor, inclusive em descidas suaves, tende a cair de preço em alguns anos. Pneus verdes também economizam combustível, mas no Brasil há buracos demais no caminho que exigem testes adicionais para adoção em larga escala.

Por fim, alguns fabricantes deixaram transparecer que montagem de laboratórios é relativamente fácil. Problema é ter capacidade de adquirir conhecimentos e aplicar em algo que o consumidor queira ou possa pagar. Daí vem a capacidade de apenas seguir ou ser seguido pelos outros.

RODA VIVA

CONFORME a coluna apostou, VW decidiu produzir o novo Golf na fábrica de São José dos Pinhais (PR). Ampliação de 20% da capacidade proporcionará fabricação simultânea dos Audi A3 sedã/Q3, que compartilham a mesma arquitetura. Início apenas em 2015 talvez leve a empresa a importar o carro do México (no lugar da Alemanha), com menos impostos, em meados de 2014.

SEGUNDO o gerente de engenharia experimental da Fiat, Gilmar Laigner, menor consumo de combustível fala mais alto para o consumidor. Porém, em algum momento, passará a exigir também mais segurança. De fato, infelizmente, poucos se abalaram com testes de colisões do Latin NCAP. Pelo menos airbags frontais e ABS serão obrigatórios, em 1º de janeiro próximo.

MONOVOLUMES andam em baixa no mercado. Isso não desanimou a JAC a introduzir retoques externos no J6 2014 e melhorar o acabamento interno, agora mais agradável e atual. Modelo chinês, vendido nas versões de cinco lugares (R$ 57.990) e sete lugares (R$ 59.990) tem motor 2 litros/136 cv, subpotenciado. E continua sem opção de câmbio automático.

OPERAÇÃO de simples montagem, em parceria com a Itaipu Binacional, trará o microcarro elétrico Renault Twizy ao Brasil. Para dois passageiros em tandem (um atrás do outro), exige homologação, caso circulasse em vias públicas. Entretanto, será basicamente para deslocamentos internos dentro da maior hidrelétrica do mundo (capacidade real).

CONFIRMADO, pela Reed Exibitions Alcantara Machado, o período de 16 a 26 de outubro de 2014 para o 28º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. Exposição não pode crescer e nem atrair mais público pelas limitações dos pavilhões do Anhembi. Sai ano e entra ano, sem que a prefeitura encaminhe solução para centro de exposições digno do nome.

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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

Cai a inspeção veicular em São Paulo e muda o sistema de licenciamentos na Capital

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) informa que, devido à suspensão da inspeção veicular ambiental por parte da Prefeitura de São Paulo, o licenciamento dos veículos registrados na Capital não estará mais condicionado à aprovação na inspeção até que a administração municipal retome a realização do serviço.

Assim que teve ciência da decisão da Prefeitura, no início da tarde desta sexta-feira (11/10), o Detran.SP começou a fazer as alterações necessárias para adequar seus sistemas informatizados. Os trabalhos deverão ser concluídos até a próxima quarta-feira (16/10). Entre segunda e quarta da próxima semana, não será possível licenciar veículos reprovados ou em atraso com a inspeção ambiental.

A partir da quinta-feira (17/10), os donos de veículos que têm pendências com a inspeção veicular poderão iniciar normalmente o processo de licenciamento e emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV).

Quem já foi aprovado em 2013 pode solicitar o licenciamento normalmente após 48 horas da realização da inspeção.

Em 2013, o valor da taxa de licenciamento e de R$ 65,86. Se não quiser ir pessoalmente a uma unidade de atendimento, o cidadão pode optar por receber o documento pelos Correios. Para isso, é necessário pagar a postagem (no valor de R$ 11,00) e estar com o endereço atualizado junto ao Detran.SP.

DOCUMENTO OBRIGATÓRIO - De acordo com o artigo 130 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), válido em todo o país, todos os veículos devem ser licenciados anualmente (seguindo calendário pelo final da placa) e o porte do CRLV é obrigatório.

Conduzir veículo que não esteja com o licenciamento em dia é infração gravíssima (artigo 230 do CTB): multa de R$ 191,54, sete pontos na carteira do condutor, apreensão e remoção do veículo.

Já conduzir sem portar o CRLV, mesmo que o veículo esteja licenciado, é infração leve (artigo 232 do CTB): multa de R$ 53,20, três pontos na carteira e retenção do veículo até que o documento seja apresentado.

Calendário de licenciamento no Estado de São Paulo:

Veículo Automotor, Reboque e Semi-Reboque

Final da Placa

Mês de Licenciamento*

1 abril

2 até maio

3 até junho

4 até julho

5 e 6 até agosto

7 até setembro

8 até outubro

9 até novembro

0 até dezembro

- Veículo registrado como ‘Caminhão’ (carga)

Final da Placa

Mês de Licenciamento*

1 e 2 até setembro

3, 4 e 5 até outubro

6, 7 e 8 até novembro

9 e 0 até dezembro

* Até o último dia útil de cada mês

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Aceleradas: GP Coreia do Sul- De novo, Vettel vence e Massa vai muito bem!

232937Piloto alemão da RBR faz pizza da concorrência, liderou de ponta a ponta e colocou 9 dedos na taça. Massa faz corrida de recuperação e termina em nono

Por: Edison Ragassi

Não deu outra. Sebastian Vettel (RBR) largou na pole, liderou a corrida de ponta a ponta e venceu. Com o resultado, o piloto alemão chegou a 272 pontos, contra 195 de Fernando Alonso (Ferrari), ou seja, 77 pontos a mais que o Ferrarista. Faltando 5 provas para terminar, só um desastre de proporções fenomenais tira o quarto titulo consecutivo de Vettel.

232929Tamanha diferença entre os carros está sendo prejudicial para a equipe da bebida energética. Na madrugada de sábado para domingo, quando aconteceu o GP da Coreia, o carro número 1 quase não apareceu na transmissão da televisão. Os carros que vinham atrás tiveram muito mais destaque. Isso porque, os pilotos da Lotus, Kimi Raikkonen e Romain Grosjean, respectivamente 10° e 4° no grid, protagonizaram uma excelente corrida. No final prevaleceu a experiência de Kimi, que terminou em segundo e Grosjean foi terceiro.

Lewis Hamilton (Mercedes-GP) confirmou o que se viu durante a temporada, conquistou o segundo lugar nos treinos classificatórios, mas acabou na 5° colocação.

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Destaque negativo também para Fernando Alonso (Ferrari). O espanhol largou em 6° e terminou na mesma posição.

232978As duas surpresas da prova, o brasileiro Felipe Massa (Ferrari) e Nico Hulkenberg (Sauber). Massa largou em 7°, na primeira curva tentou ganhar posições, mas foi obrigado a tirar o pé para não bater. Rodou e foi para a 22ª posição. O brasileiro veio andando rápido, num determinado momento da corrida, passou três de uma vez, Sergio Pérez (McLaren), Esteban Gutiérrez (Sauber) e Pastor Maldonado (Williams). Ainda foi beneficiado com a parada de Daniel Ricciardo (Toro Rosso) e acabou na 9ª colocação.

Já Hulkenberg partiu da 8ª posição e terminou no 4° lugar, por várias voltas segurou Alonso, que estava desesperado tentando ganhar posições.

232965Por todos estes motivos, Vettel correu sozinho e praticamente, apareceu na largada e depois na bandeirada final. Outra imagem negativa para a RBR foi a do carro de Mark Webber que pegou fogo. Não aconteceu nada com o piloto, mas este tipo de imagem é sempre chocante.

Marcaram pontos no GP da Coreia do Sul

1°- Sebastian Vettel

2°- Kimi Raikkonen

3°- Romain Grosjean

4°- Nico Hulkenberg

5°- Lewis Hamilton

6°- Fernando Alonso

7°- Nico Rosberg

8°- Jenson Button

9°- Felipe Massa

10°- Sergio Pérez

232855 Felipe Massa ainda não definiu o que fará em 2014. Negocia com a Lotus, seu empresário está passando o chapéu para ver o quanto consegue de patrocínio, e assim fechar com os ingleses. As outras opções, Force India e Williams também precisam de dinheiro, mas o brasileiro quer a Lotus.

E a volta de Rubens Barrichello na Sauber, foi descartada pela equipe. Mas na F-1, a verdade de hoje é a mentira de amanhã. Se o brasileiro conseguir uma bolsa cheia de dinheiro, pode ter certeza que ele volta.

A próxima etapa será no Japão, dia 13 de outubro, no circuito de Suzuka. E Vettel pode ser campeão, se ganhar a corrida e Alonso não marcar pontos. Será este o fim da temporada 2013?

Rapidinhas

Alonso reclama dos pneus

A Pirelli, fornecedora dos pneus para a F-1 fez compostos que duram pouco, para ter mais paradas durante a prova. A chiadeira é total e Fernando Alonso disparou contra a fabricante italiana. “Este pneu não faz cinco quilômetros. A qualidade dos pneus está no limite. É a mesma coisa para todo mundo e tenha certeza que todos os carros, se dessem 100% desde o começo da volta, os pneus não durariam cinco quilômetros. Então, isso não ajuda, e não é legal pilotar assim durante 95% da volta”.

Em 2014 os pilotos precisam ser levinhos

Surgiu um boato de que a McLaren estaria conversando com Nico Hulkenberg, mas o chefão do time Martin Whitmarsh, desmentiu. O motivo é que o alemão pesa 74 kg. “Infelizmente, a forma como as coisas se desenrolaram fez com que os pilotos mais pesados virassem uma opção menos atrativa. Aconteceu por acidente. Nós aumentamos o limite mínimo, mas os novos sistemas de transmissão ficaram mais pesados do que as pessoas esperavam, e agora estamos numa situação em que os pilotos mais pesados são uma desvantagem”, falou o inglês.

Ross Brawn sai da Mercedes-GP

O engenheiro que foi protagonista do maior sucesso da Ferrari nos últimos anos, campeão com a equipe própria, Brawn GP, a qual foi vendida para a Mercedes, está de saída. Seu contrato termina no final desta temporada e ele já avisou que não vai renovar. Brawn não confirma, mas as informações são de que ele volta pra Honda, pois a fabricante japonesa anunciou o retorno à F-1 em 2015 fornecendo motores para a McLaren.

FRENTES DE BATALHA

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Por: Fernando Calmon

FOTO_F~2 Com a chegada da terceira geração do Focus o segmento de médios-compactos recebeu um forte sopro de atualização. Cenário é diferente entre hatches e sedãs. O primeiro perdeu participação em grande parte por falta de novidades e o segundo está consolidado por representar alinhamento quase total com modelos existentes no exterior.

A Ford decidiu aumentar o foco (com perdão do trocadilho) justamente no sedã em razão de histórico baixo índice de aceitação frente aos japoneses Civic e Corolla, além do Cruze. Quanto ao hatch, sua vida foi facilitada pelos longos anos de pouco investimento no Golf. Agora abriu duas frentes de batalha: contra o Golf VII e ainda o novo Corolla (primeiro semestre de 2014).

Entre as decisões estratégicas da Ford está a igualdade paulatina de produtos em todas as suas fábricas no mundo. Hoje a diferença pode chegar a dois anos, mas deve cair para 1,5 ano, em média. No caso do Focus haverá na Europa reestilização frontal no próximo ano. O modelo atual, no entanto, deverá ser o primeiro automóvel produzido na região (no caso, Argentina) a obter o máximo de 5 estrelas no critério Latin NCAP, em teste de impacto patrocinado, já em novembro.

Motor de 2 litros/178 cv também é primeiro flex com injeção direta capaz de funcionar com etanol puro (nos EUA, 15% de gasolina). Garante partida até 10 °C negativos, sem ajuda de gasolina ou preaquecimento elétrico, graças principalmente aos 150 bar de pressão de injeção (30 vezes maior que a indireta convencional). Ganho de potência foi de 13% e consumo médio caiu até 15%, só possível com injeção direta, um recurso caro. Motor de 1,6 L manteve partida com preaquecimento elétrico e injeção convencional, mas ganhou 5 cv (agora 135 cv) e nota A (máxima) pelo critério Inmetro.

Estilo do novo Focus é atraente, em especial desenho do teto do sedã e lanternas traseiras do hatch. Interior tem acabamento cuidadoso, bancos envolventes e painel em espuma injetada (toque macio) em toda a extensão, material caro que concorrentes aplicam com parcimônia. Versões de topo oferecem vários equipamentos sofisticados como tela tátil de 8 pol. e assistência mãos-livres para estacionar. Faltam para-brisa com faixa degradê e pintura interna do capô na cor externa. Freios traseiros a tambor, nas versões de entrada, não se justificam pelo bom nível do carro. Porta-malas do sedã perdeu 105 litros: agora, 421 litros, o menor do segmento.

Avaliação inicial do Focus sedã, na região vinícola de Mendoza, Argentina, mostrou destaque tradicional em dirigibilidade – ainda melhor com direção de assistência elétrica – e comportamento exemplar em curvas. Motor de 2 litros, único disponível nesta versão (no hatch há as duas possibilidades), tem funcionamento bastante suave. A caixa de câmbio automatizada de duas embreagens e seis marchas funciona melhor do que no Fiesta: trocas rápidas e exatas. Desempenho geral reflete certa inferioridade a concorrentes com motores turbo de potência inferior.

Preços vão de R$ 60.990 a R$ 87.990 (hatch) e R$ 69.890 a R$ 89.900 (sedã). São bastante competitivos, inclusive na montagem dos pacotes e na oferta de equipamentos de ponta. Garantia completa de três anos.

RODA VIVA

MERCEDES-BENZ confirmou a produção de automóveis no Brasil. Além do GLA, um SUV compacto na mesma arquitetura do Classe A, recém-apresentado no Salão de Frankfurt, fabricará também o novo Classe C, a estrear no Salão de Detroit, em janeiro próximo. Pequeno município de Iracemápolis, a 150 km de São Paulo, foi o escolhido graças à infraestrutura do estado.

COINCIDENTEMENTE, investimento de R$ 500 milhões é idêntico ao anunciado pela Audi, duas semanas antes (17 de setembro). Da mesma forma, capacidade de produção inicial de 20.000 unidades/ano para ambas. E parece combinado, mas não foi: as duas marcas alemãs escondem o terceiro produto para completar 30.000 unidades/ano: os hatches Classe A e A3.

CERTAS decisões técnicas não deveriam tardar tanto. No caso, uma caixa de câmbio automática atualizada, de seis marchas, com respostas precisas, sem trancos ou hesitações. Dessa forma, o Citroën C4 Lounge entrega bom compromisso preço-desempenho, mesmo com o motor de 2 litros/151 cv, que mostra casamento perfeito, em uso urbano e em estradas.

VEM AÍ uma leva de motores com turbocompressores de menor cilindrada (técnica de downsizing), fabricados no Brasil, para atender, tanto metas obrigatórias como incentivadas, de redução de consumo de combustível. Preferidos serão motores de 1,4 litro, mas também os de 1 litro serão resgatados da situação atual, meio no limbo das preferências dos consumidores.

ESTÁ mais fácil solicitar indenizações do seguro de acidentes chamado popularmente de obrigatório (DPVAT, sigla quilométrica criada pela burocracia). Toda a documentação pode ser levada a qualquer agência dos Correios (desde que não esteja em greve...) para dar início ao processo, sem a necessidade de intermediários. Espera-se, assim, diminuição de fraudes.

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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

Sonho é o tema do 28º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo

logo-sda“Entre sonho e realidade, fique com os dois”. Este é o slogan da campanha do 28° Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. A expectativa da Reed Exhibitions Alcantara Machado, promotora do evento, é superar os recordes já atingidos em número de marcas expositoras e levar uma melhor experiência ao público, que poderá conhecer as grandes novidades e lançamentos das montadoras nacionais e importadores. Ainda como promoção, os compradores de ingressos concorrerão a pilotar diferentes modelos de carro, nos testes-drives que serão implementados pela primeira vez, com infraestrutura oferecida pela organizadora (até 20 modelos diferentes de diversas marcas vão participar), durante os 11 dias de realização do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. A venda dos ingressos começa no dia 3 de março.

Serviço

28º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo

Data: 16 a 26 de outubro de 2014

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi

http://www.salaodoautomovel.com.br/

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Peugeot 408 ganha câmbio automático de 6 marchas

27082013-953--pbx7687-altaA linha 2014 do sedã médio da Peugeot troca a transmissão de quatro marchas por uma mais moderna de 6 velocidades no modelo equipado com motor 2.0L Flex

Por: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação

No final de agosto, a Peugeot apresentou a linha 2014 do sedã médio 408. A versão Allure 2.0L Automática, estreia a transmissão automática sequencial de 6 velocidades (caixa AISIN), chamada AT6. Até então ela estava disponível na versão topo de linha com motor THP.

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Esta transmissão possui sistema de trava eletrônica que impede o engate de uma marcha incompatível com a rotação do motor. O sistema não deixa a alavanca mover-se para as opções “P” (parking) e “R” (marcha a ré) quando o veículo ultrapassa a velocidade de 6 km/h.

27082013-397--pbx7849-alta Para otimizar o funcionamento da caixa AT6 com o motor 2.0L foram desenvolvidas novas linhas de admissão de ar e de escape, além de uma calibração específica para o motor, a qual privilegia o conforto na utilização da função “Drive” e, ainda, oferece o modo Sport que troca as marchas com giro mais alto do motor. Ela faz a leitura do relevo, aciona o freio motor em descidas, também equaliza o torque nas subidas e retém a marcha quando o motorista tira o pé do acelerador.

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O motor 2.0L Flex usa quatro cilindros, 16 válvulas, com duplo comando e cilindrada de 1.997 cm³. O comando de válvulas de admissão é equipado com sistema de distribuição variável e contínuo (VVT), entrega potência de 151 cv (E)/ 143 (G) a 6.000 rpm e torque de 22 kgfm (E)/ 20 kgfm (G) a 4.000 rpm.

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No 408, o sistema de suspensão traseiro recebeu novos itens, foram trocadas as buchas de articulação, que agora estão mais macias, e foi colocado um calço de elastômero no apoio da mola com a carroceria. No eixo dianteiro, foi aplicado um novo apoio superior da mola, que também contribui para a melhor filtragem das irregularidades do piso. Os pneus agora são verdes, Pirelli P7, de baixa resistência ao rolamento.

O Peugeot 408 Allure com câmbio manual custa R$59.990 e o automático sai por R$63.990. E o Griffe com propulsor THP 1.6L 16V turbo e transmissão automática de 6 velocidades tem preço sugerido de R$73.990.