quinta-feira, 29 de março de 2007

Bate-papo

A vez dos esportivos
Para começar, você já deve ter notado que mudei o título do texto de abertura, pois vou chama-lo de "bate-papo". Isso porque a proposta é fazer um texto solto, leve, e por isso concluí que editorial estava meio careta.
Bem, sem dúvida nenhuma, o assunto da semana é o lançamento do Novo Golf. Em princípio você vai encontrar nas bancas várias publicações que mostram o carro, e também comparativos entre o carro da VW e o Civic Si da Honda, até aí normal, nada diferente do que estamos acostumados a ver.
Mas na minha opinião, o principal ponto a ser destacado é volta de investimentos por parte das montadoras em veículos esportivos.
Um segmento que já teve carros antológicos como Corcel GT, Opala SS, Uno R Turbo, estava totalmente esquecido, e o interessado era obrigado a recorrer aos importados.
Independente da qualidade, configuração e equipamentos, é muito bom ter opções.
Agora quem gosta de esportivo, mas tem valores médios para gastar, pode procurar a linha GM, pois a montadora de São Caetano do Sul disponibiliza desde 2005, o Astra, Corsa e Meriva SS. Os carros não sofreram trabalho de calibragem da suspensão, ou ganharam motor mais forte, mas têm visual diferenciado e se destacam dos demais. O mesmo acontece com o Palio 1.8R, da Fiat, que também chegou em 2005.
Já quem pode gastar mais, terá que quebrar a cabeça, e aí vale ler as várias matérias comparativas entre Golf 1.8 Turbo e Civic Si, pois os dois estão praticamente na mesma faixa de preço e potência de motor. A maior diferença fica por conta da carroceria, pois um é hatch e o outro sedã, e a origem alemã do carro da VW e japonesa do modelo Honda, além é claro, dos equipamentos e acessórios, preço de seguro, manutenção..., enfim os detalhes que influenciam na hora de bater o martelo, ou melhor, assinar a proposta de compra.
E ainda existem as opções dos kits oferecidos por Ford e Renault, para deixar um modelo básico com cara de esportivo, ou seja, opção barata e simples, mas com muito bom gosto.
Viva os esportivos, pois assim ao andar pelas ruas e avenidas, poderemos em breve perceber que a ‘população circulante sobre rodas’ não é composta só por carros Prata.
Nesta edição, você fica sabendo que: (até parece inicio de radiojornal!)
Honda convoca proprietários do Accord
Creative Licensing sorteia Celta Zero
Aula na Universidade São Marcos homenageia Brasil 2000 FM
Ford lança novos pacotes de acessórios para o Fiesta
Mecânico influencia na compra do carro novo
Mitsubishi Cup 2007 começa dia 21 de abril
Volume de financiamentos de veículos quebra recorde em 2006
Turbos Garrett leva para o Salão de Acessórios um Nissan 300ZX
E ainda, a Avaliação do Meriva SS, que segundo nossa entrevistada: "carrega até árvore".
Em tempo!
Obrigado pelas inúmeras manifestações de aprovação e os elogios enviados pela iniciativa de criar o Blog. Valeu mesmo, e por favor, continue lendo e divulgando, até a próxima semana.
Edison Ragassi
ragassi@gmail.com

Avaliação Meriva SS

Fases do Meriva
Lançado em 2002, o monovolume da GM ao longo de sua trajetória no mercado brasileiro passou por três atualizações e ganhou a versão esportiva SS
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Valeria Matias
Desenvolvido por engenheiros e designers brasileiros, em parceria com a Opel (braço europeu da GM), o monovolume Chevrolet Meriva, chegou ao mercado nacional em 2002, como opção para quem procura um veículo ágil no trânsito, espaçoso, com boa capacidade para transportar carga e transitar nos finais de semana em estradas que dão acesso à chácaras e sítios.
As primeiras unidades saíram da linha de montagem equipadas com propulsores 1.8 (8 e 16 válvulas). O consumidor gostou, pois naquele ano, apesar de a comercialização iniciar em agosto, segundo levantamento feito pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), no total foram emplacados 6.019 modelos.
Já em 2003, a grande novidade do setor, motores que consomem álcool, gasolina, ou mistura dos dois em qualquer proporção, foi incorporada ao Meriva, que entrou para a história como o primeiro monovulme a utilizar a tecnologia bicombustível. Nesta fase, a montadora de São Caetano do Sul, tirou de linha a opção 16V.
Em agosto de 2004, a GM promoveu alterações nos pacotes de itens, foi quando mudaram a denominação das versões para Joy, Maxx, e Premium.
Sem alterar o desenho externo, ainda na história do Meriva, figuram outras duas novidades: em 2005, foi equipada com a segunda geração dos propulsores Flexpower Powertrain e ganhou a versão esportiva denominada SS.
Visual moderno, frente com grandes faróis, o desenho do Meriva destaca na lateral, um vinco com recorte em ângulo, desde o contorno da janela traseira, até a dianteira, e termina nos pára-lamas.
Tem boa posição para dirigir, comandos dos vidros, espelhos e travas bem a mão. Retrovisores com boa visibilidade, e muito simples para manobrar no trânsito e estacionamentos.
A distância entreeixos é de 2.630 mm (quase 2 cm maior que o Astra). O comprimento exterior, chega a 4.042 mm (cerca de 6 cm menor que o do Astra). Esta configuração oferece ótimo espaço interno, tanto ao condutor como para passageiros.
Para realizar este teste segui até a bucólica Monte Verde, cidade pertencente ao município de Camanducaia, encravada no lado mineiro da Serra da Mantiqueira, há 170 km de São Paulo e 560 km do Rio de Janeiro.
No local, o Meriva SS passou diariamente por estradas de terra. Apesar de ser um veículo com características urbanas, suportou bem.
A calibragem da suspensão agradou, pois ultrapassou o terreno acidentado com poucos solavancos, e a altura em relação ao solo, evita aquelas raspadas no assoalho.
Em uma destas idas ao centro (distância aproximada de 12 km), dei carona a um casal.
O Cláudio tem estatura de 1,91m. Fiz questão de acomodá-lo no assento traseiro. Durante o trajeto a pergunta: você está confortável?
Ele respondeu prontamente: "muito, não imaginava que este carro tinha tanto espaço".
Antes da adversidade proporcionadas pelos trechos na terra, o monovolume passou pelas subidas, descidas, curvas e retas da Rodovia Fernão Dias.
Esta versão com apelo esportivo, não sofreu alterações mecânicas, ou de suspensão. Mas as rodas 15X6 liga leve, calçadas com pneus 185/60R15, equipamento original do carro, melhoraram a estabilidade (a versão tradicional no modelo de entrada usa rodas 14X5 ½ e pneus 175/70 R14), pois o carro se mostrou firme nas curvas.
Na Fernão Dias, também foi possível sentir o excelente trabalho feito pela engenharia da GM Powertrain no propulsor que equipa, além do Meriva, a Montana e o Corsa.
O peso total, em relação ao motor anterior, caiu de 112 kg para 106 kg.
Também foram incorporadas diversas novidades como: cabeçote com balancins roletados, tuchos menores e mais leves, válvulas com hastes de menor diâmetro. O coletor de admissão é fabricado de material plástico (entre outras vantagens apresenta menor peso); novo sistema de injeção eletrônica seqüencial; coletor de escape, do tipo tubular para reduzir o tempo de aquecimento do catalisador e diminuir os índices de emissões.
Na prática, o motor que chegava a 105cv abastecido com gasolina, e 109 cv com álcool, agora rende 112cv ao carregar o derivado do petróleo e 114cv quando o tanque tem 100% de álcool. Isso representa um arranque mais rápido, acelerações precisas, retomadas rápidas e fôlego durante ultrapassagens.
Nas versões Maxx (R8E), Premium (R8G), oferece várias configurações nos assentos traseiros, graças ao sistema chamado ‘FlexSpace’. Ele permite uma série de movimentações, para o transporte de pessoas ou carga.
Esta versatilidade é confirmada pela pedagoga Maria Lúcia Straus. Ela possui um Meriva ano 2004, o qual utiliza em seus afazeres diários, que consistem em levar os filhos para a escola, e locomover-se até o trabalho. Mas foi na prática de um hobby que percebeu a capacidade de transporte do Meriva, "gosto de jardinagem, por isso vou ao Ceasa fazer compras de flores, vasos", explica a pedagoga, "certa vez transportei uma cerejeira que tinha aproximadamente 1,65m, para isso foi só rebater os bancos".
Ela escolheu o monovolume porque confia na marca Chevrolet, "já tive o Monza e o Vectra, gostei, pois os carros não tiveram problemas, e o Meriva também. Acertei na compra".
Maria Lúcia considera o veículo, feminino e espaçoso, as ressalvas ficam por conta dos vidros laterais dianteiros (que lembram o antigo quebra-vento), "eles atrapalham um pouco a visibilidade", reclama, "e o arranque é lento". Já o desempenho em rodovias é plenamente aprovado, "apesar de viajar apenas uma vez por ano, senti muita segurança nas rodovias ao realizar ultrapassagens", comenta.
As manutenções são feitas de acordo com o plano sugerido pela montadora, "com 15.000 km rodados troquei as pastilhas de freios, óleo do motor e os filtros, ou seja, é um carro confiável", afirma.
Quando perguntada se compraria outro Meriva, a resposta é afirmativa, e manda um recado para os responsáveis por produtos da GM, "coloca o teto solar, eu adoro teto solar, mas infelizmente o Meriva não tem", finaliza.
A Meriva SS, é vendida nas cores: vermelho Lyra, Preto Liszt e Preto Ebony sem pacotes de opcionais, com preço sugerido é de R$ 53.174. Já na cor Cinza Bluet, acontece acréscimo de R$ 904,00. A versão de entrada, Joy tem preço sugerido de R$ 43.359.
Ficha técnica
Motor
Modelo: X18XF Família I
Disposição: Transversal
Número de cilindros: 4 em linha
Cilindrada (cm³): 1.796
Diâmetro e Curso (mm): 80,5 x 88,2
Válvulas: SOHC, duas válvulas por cilindro
Injeção eletrônica de combustível: M.P.F.I. (Multi Point Fuel Injection)
Taxa de compressão: 10,5:1
Potência máxima líquida: 112 cv a 5.600 rpm (gasolina); 114 cv a 5.600 rpm (álcool)
Torque máximo líquido (gasolina/álcool): 17,7 mkgf a 2.800 rpm
Combustível recomendado: Gasolina comum e/ou Álcool hidratado
Rotação máxima do motor (rpm): 6.400
Transmissão
Modelo: F17-5 WR
Manual de 5 velocidades à frente sincronizadas
Chassis/ Suspensão
Dianteira: Independente, McPherson, com braço de controle ligado ao sub-chassis, molas helicoidais com compensação de carga lateral, amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás e barra de torção ligada à haste tensora
Traseira: semi-independente, viga de torção soldada com 2 braços fundidos de controle, molas tipo barril com diâmetro variável e progressiva, amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás
Direção: Hidráulica, pinhão e cremalheira
Freios
Tipo: Discos ventilados dianteiros, tambor traseiro
Rodas/Pneus
Roda tamanho e tipo: 15 x 6 - liga leve
Pneus: 185/60R15
Dimensões/Pesos
Distância entre eixos (mm): 2.630
Comprimento total (mm): 4.042
Largura carroceria (mm): 1.694
Largura total (mm): 1.944
Altura (mm): 1.624
Bitola (mm): Dianteira: 1.449; traseira: 1.464
Altura mínima do solo (mm): 138
Peso em ordem de marcha (kg): 1.280
Capacidades
Porta-malas (litros): 360 à 1.610
Carga útil (kg): 475
Tanque de combustível (litros): 52,5
Óleo do motor (litros): 3,25 (3,5 com o filtro)
Sistema de refrigeração (litros): 6,0
Sistema de partida a frio (litros): 0,580

quarta-feira, 28 de março de 2007

News

Recall para o Accord
A Honda convoca proprietários do Accord, versões EX e V6 ano/modelo 2005, para comparecer a uma concessionária da marca e substituir gratuitamente o relê da bomba de combustível. Segundo a montadora, a peça pode apresentar falha, e interferir no funcionamento do motor e até ocasionar parada. Ainda conforme divulgado pela empresa, a substituição do componente leva aproximadamente quinze minutos. A Honda recomenda que os cerca de 340 clientes chamados façam um agendamento prévio. Para mais informações, o consumidor pode ligar para o telefone 0800 0171213 ou acessar o site www.honda.com.br.
Veja a numeração dos chassis dos veículos que precisam ser levados às concessionárias: Honda Accord EX: 3HGCM56305G500141 a 3HGCM56305G500300
Honda Accord V6: 3HGCM66505G500201 a 3HGCM66505G500380

Revendo amigos I
Semana passada (para ser mais exato, quinta-feira 22/03), atuei como mestre de cerimonias no evento da Creative Licensing (guarde este nome, pois o setor automotivo ainda vai ouvir falar muito dele), onde meu grande amigo dos tempos de Anhambi Morumbi, Luiz Angelotti é diretor.
O evento teve como objetivo premiar as empresas que se destacaram no licenciamento da grife Betty Boop. Uma ótima iniciativa, organizada por Walter Nogueira, também diretor, e como não poderia deixar de ser, tinha carro envolvido, pois foi sorteado um Celta Zero personalizado com o personagem.
Parabéns a toda equipe Creative Licensing.


Revendo amigos II
E no dia seguinte (sexta-feira 23/03), fui convidado por Franklin (Rádio Hispanidade) Valverde, bom amigo dos tempos de Brasil 2000 FM, para uma palestra na Universidade São Marcos, onde ele é coordenador do curso de Comunicação Social, e falar sobre os inesquecíveis dias de Brasil 2000 FM. Lá encontrei Luiz Fernando Vitral, o Brother Bill, que apresentava o programa Blues das sextas-feiras. Ainda presente, Wilson Nascimento, vozeirão responsável pelas chamadas do Warner Channel, mas que também integrou a equipe da emissora, um pouco antes da minha chegada. Entre os anos de 1.987 a 1.992, a Brasil 2000 FM teve coragem para, em meio uma programação musical alternativa, colocar no ar programas esportivos, falar de automobilismo (foi lá que fiz minha primeira cobertura das 1.000 milhas), lançar bandas independentes, entre tantas outras realizações. A conclusão final foi simples: inovadora para a época, deixou saudades.
Acessórios para o Novo Fiesta
Fly, Pulse e Class são os pacotes de acessórios que o consumidor pode optar na hora de comprar o Novo Fiesta. O pacote Fly custa R$ 620 e conta com lavador, limpador e desembaçador de vidro traseiro, preparação para instalação de rádio, moldura lateral preta e brake-light. O Pulse incluí esses itens mais ajuste de altura do
banco do motorista, calota diferenciada, e itens na cor do veículo, como maçanetas e retrovisor ao custo de R$ 1.450. Já o pacote Class tem ar-condicionado e direção hidráulica, além de vidros e travas elétricas. Junto com o Fly, ele custa R$ 5.320 e, com o Pulse, sai por R$ 5.520.
Influência na hora da compra
Muito comum o interessado em comprar um carro zero, antes de fechar o negócio, consultar seu mecânico de confiança, para saber se está fazendo uma boa compra. E pelo terceiro ano consecutivo, a pesquisa da Cinau (Central de Inteligência Automotiva), apontou a General Motors como a montadora indicada ao cliente pelo reparador independente. Em 2006, a pesquisa ouviu 1.200 reparadores independentes de todo o Brasil, e também apontou o sonho de consumo destes profissionais: O Novo Vectra, também da GM.
Vai começar
Marcada para dia dia 21 de abril a primeira etapa da Mitsubishi Cup 2007. A prova será disputada em São José dos Campos(SP), cidade que recebe uma etapa do rali pela primeira vez. E
como atração, os organizadores prometem a presença de Stephane Peterhansel, piloto que ganhou o Rally Dakar pela nona vez em 2007. Além de contar um pouco sobre a sua experiência em ralis, o francês fará uma participação especial na prova pilotando uma L200 RS.
Financiamento quebra recorde
De acordo com levantamento da ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras), o ano de 2006 fechou com números recordes na carteira de financiamentos. Já para 2007, espera-se um crescimento de 25% nos recursos liberados pelo Sistema Financeiro Nacional para a compra a prazo de veículos. Segundo análise da entidade, este valor pode chegar à marca de R$ 65 bilhões contra o valor recorde de R$ 52,1 bilhões alcançados em 2006.
Incentivo ao turbo
Um Nissan 300ZX, com motor V6 de 3,0 litros a gasolina, potência de 470 cv e torque de 50 kgfm, é a principal atração no
estande da Honeywell, fabricante dos turbos Garrett, no Salão de Acessórios, que acontece entre os dias 29, a 2 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo. O modelo é um "drift", para ser utilizado em manobras radicais. Mas, além do visual esportivo e do desempenho do carro, o motivo principal da participação da Honeywell, em conjunto com a Herrera Motors, responsável pelo projeto, é mostrar o lado nobre da turboalimentação de motores, que contribui também para a economia de combustível e a redução da emissão de poluentes na atmosfera.

terça-feira, 20 de março de 2007

Editorial

O primeiro Blog!
Demorou, mas acabei entrando na era do Blog, e este é o primeiro Auto Agora que você recebe.
O objetivo - como não poderia ser diferente-, é divulgar notícias e curiosidades do setor automotivo e de competições, mas quando surgirem temas relevantes de outros setores, vou comentar também.
E de uma maneira diferente, numa linguagem mais solta, leve, até voltando às origens, ou seja, radiofônica (para quem não sabe trabalhei durante 10 anos em rádio como locutor).
Então aproveito o espaço para mostrar minha opinião sobre o GP da Austrália de Fórmula 1, que infelizmente, para a torcida brasileira tão carente de títulos, teve Kimi Raikkonen como vencedor e Felipe Massa na 6ª posição. Farei o mesmo com a Stock Car e F-Truck.
Mas não é só isso!
De maneira rápida, também você encontra as notícias que mais chamaram a atenção durante a semana.
E como não poderia faltar: Avaliações de carros, onde, além das impressões do jornalista ‘que vos escreve’ (lembra do locutor que vos fala?), vou escalar um personagem para falar do veículo em destaque.
Lógico, tem muito mais para escrever, comentar e contar, mas por enquanto começo assim.
Você pode participar enviando dicas, criticas, sugestões, e se merecer elogios!
Divulgue para os amigos, vizinhos, parentes, e também para os inimigos, desafetos e aqueles que você não vai com a cara (não é porque você não gosta da pessoa que ela não precisa ficar bem informada, não é mesmo?).
Um abraço e até o próximo!
Edison Ragassi
ragassi@gmail.com

News

Acessórios para o Civic Si
Protetor de cárter, soleiras e tapetes personalizados com a marca “Si” são os acessórios lançados pela Honda para o seu mais novo modelo esportivo: o Civic Si. O protetor de cárter, disponível também em todas as versões do New Civic, teve a geometria redimensionada para proteger de forma mais eficiente o motor 2.0 16V de 192 cv do esportivo. Já a soleira, localizada na lateral da carroceria, abaixo da parte inferior das portas, é uma peça de resina capaz de proteger a pintura e dar um toque de personalização no modelo com o logotipo “Si”, presente, ainda, nos tapetes com bordas vermelhas e presilhas plásticas para melhor fixação.
Feirão de usados e seminovos
Nesta quarta-feira (21/03) a BV financeira começa a segunda edição da ação "Semana Carro na Mão". Segundo divulgado pela empresa, são mais de 11 mil lojas espalhadas pelo Brasil com um estoque superior a 2 milhões de veículos. As ofertas podem ser consultadas no site: www.semanacarronamao.com.br
Eles prometem entrada de R$ 1,00 e prazo até 72 meses. Além disso, visando incrementar ainda mais às vendas, serão sorteados 30 automóveis Celta 0 km e 70 motos entre as pessoas que comprarem um veículo nas lojas credenciadas durante a promoção. As lojas participantes estarão identificadas com faixas e banners da campanha.
Feirão, mas de motos
A rede de concessionárias autorizadas Suzuki realiza durante os dias 22, 23, 24 e 25 de março, o 2º Feirão Nacional de Fábrica Suzuki Motos. Todas as concessionárias estarão abertas em horário integral das 8h00 às 18h00, inclusive no sábado e domingo. Para a divulgação da ação foi convidada a apresentadora Sabrina Sato que participa dos comerciais de TV.
Dirigir e economizar
A Chevy Auto Center promove curso gratuito todos os sábado, de uma hora, com as explicações básicas e identificação das principais peças automotivas para a manutenção do sistema de alimentação de combustível. O cursinho acontecem com mínimo de cinco pessoas, das 9h às 10h, para os inscritos pelo telefone: 3875-7099. CHEVY AUTO CENTER - ESPECIALIZADO EM GM RUA GUAICURUS, 921
Recall para a Scénic

A Renault do Brasil convoca, em caráter preventivo, os proprietários do modelo Scénic, fabricados entre 1999 e 2005, para a substituição dos fechos dos cintos de segurança dos bancos dianteiros. A convocação aplica-se a 77.224 unidades do modelo.
Esta campanha de recall tem como objetivo, a substituição dos fechos dos cintos de segurança dos bancos dianteiros, para eliminar a possibilidade de quebra da haste de conexão do fecho dos cintos com a sua base de fixação, que em caso de acidentes pode tornar os cintos inoperantes. A empresa também coloca o telefone do Serviço de Atendimento ao Cliente 0800-0555615 e site: www.renault.com.br para esclarecer dúvidas.
Vai faltar pipoca?
O Brasil deve dobrar este ano suas exportações de milho. Serão 8 milhões de toneladas, contra 4 milhões em 2006. A informação é do coordenador-geral de Cereais e Culturas Anuais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sílvio Farnese. Ele atribuiu o crescimento das vendas externas em boa parte ao aumento da produção de etanol nos Estados Unidos."Há um aumento de preço no mercado internacional resultante da maior demanda de milho para produção de etanol nos EUA", o que permitirá ao Brasil maior participação nesse mercado". Esta nota lembra os anos 1.990, quando os usineiros passara a exportar açúcar e deixaram de lado a produção de álcool combustível. Lembra do resultado?
Brasileiro reforça equipe libanesa
A nona etapa da A1 GP, que será realizada neste fim de semana no Autódromo Hermanos Rodriguez, no México, terá a presença de três brasileiros entre os mais de 40 pilotos que participam da Copa do Mundo do Automobilismo. Além do mineiro Bruno Junqueira e do baiano Luiz Razia, que representam a equipe verde-amarela, o paulista Allam Khodair voltará a competir na categoria pelo time do Líbano.



F 1: 1 X 0 para Raikkonen

Definitivamente a temporada 2007 da Fórmula 1 é uma disputa entre os companheiros de equipe. E nesta briga, infelizmente para a torcida brasileira, após vencer com muita folga o GP da Austrália, o finlandês Kimi Raikkonen saiu na frente do brasileiro Felipe Massa.
Mas se no placar existisse a possibilidade de vencer por meio a zero, esta seria a melhor pontuação para definir os acontecimentos de Melbourne.
Isso porque Massa foi traído pelo mesmo equipamento que o fez voar nos testes de inverno, e o colocar como um dos favoritos ao título, quando teve a caixa de câmbio quebrada e foi impossibilitado de brigar pelas primeiras posições do grid, e teve que largar em último!

Mesmo assim, durante todo o final de semana, manteve-se sóbrio, parecia um campeão do mundo, postura que o ajudou a terminar não só na zona de pontuação, mas em sexto lugar e marcar preciosos pontos. Se Kimi largou em primeiro e não teve resistência para vencer, Massa enfrentou todos os outros competidores, na dura posição de no final do pelotão. Certo que o ‘se’ não ganha corrida, mas se Felipe largasse ao lado do finlandês, o brasileiro daria trabalho. Kimi até poderia ganhar, mas não de maneira tão fácil.
O problema é que Massa não pode deixar o rival se distanciar, tem que ganhar na Malásia, e deixar uma pequena diferença entre os dois, porque se não a Ferrari vai optar pelo 'Ice Man' para ser campeão e Felipe voltará a condição de segundo piloto.

Um a zero também para o estreante Lewis Hamilton da McLaren. Mas aí você pode pensar, por quê?
Bem, o inglês - que segundo Galvão Bueno da Rede Globo é chamado pelos brasileiros de Robinho -, fez a sua primeira corrida na Fórmula 1, liderou a prova e só não chegou em segundo porque foi atrapalhado em sua segunda parada. E seu companheiro é nada mais nada menos que o atual campeão Fernando Alonso. Hamilton mostrou maturidade exemplar para quem estréia, e se continuar assim logo, logo, estará brigando por vitórias.

Só um a zero para Fisichella, que apesar de defender a Renault, equipe campeã das duas últimas temporadas, foi apático, e o máximo que fez foi arriscar uma desnecessária batida de rodas na saída do box, com o outro italiano Jarno Trulli da Toyota. Com toda a sua experiência, esperava-se mais do piloto. E o estreante Heikki Kovalainen deixou a desejar no festival de erros e rodadas. A Renault terá uma temporada dura pela frente!

Um a zero para Nick Heidfeld da BMW, mas só porque o carro de Robert Kubica quebrou, aqui ficou evidente que a equipe alemã evolui muito do ano passado para este e confirmou o que o chefão do time Mario Theissen, dizia quando só fornecia motores para Williams. Ele afirmava que o motor BMW é muito bom, mas o carro não ajudava. Eles até se propuseram a ajudar no desenvolvimento do monoposto, o que foi negado. Agora Frank Williams amarga ver seu time em posições intermediarias, enquanto a Sauber BMW caminha para chegar entre as grandes.

Um a zero para Rubens Barrichello. Deixou de reclamar e fez o que pode com o carro da Honda, o qual mostrou-se ruim, em todos os sentidos, até a Super Aguri que seria o time B da montadora japonesa, andou na frente durante a classificação dos carros ecologicamente corretos (pelo menos na pintura). Já Jenson Button só atrapalhou, não deixou o brasileiro passar por 10 voltas e impediu Barrichello de se aproximar da zona de pontuação.
Esta primeira prova do ano mostrou que a Ferrari está bem a frente da concorrência, e times como Red Bull, Toro Rosso, Williams e Spyker continuam na mesma, ou seja, coadjuvantes. Já Renault e McLaren terão que gastar muita borracha para chegar a ponto de disputar o titulo.
Rapidinhas
“Foi um lixo”
Flavio Briatore, diretor da Renault foi critico com o estreante Heikki Kovalainen, “Todo o mundo o viu pela televisão. Não preciso defender ninguém. Foi um lixo”.
Torcida brasileira
Jean Todt diretor técnico da Ferrari foi discreto no podium ao lado de Raikkonen, lembrava os tempos de Schumacher, quando o alemão não ganhava e o outro do time subia no degrau mais alto. A explicação veio na declaração sobre Massa, “Ele melhorou muito do ano passado para cá e a equipe torce muito por ele. Todos na Ferrari o adoram. Estou muito feliz por ele”. Precisa falar ao lado de quem Todt queria estar?
Dias melhores
Após o fim de semana acidentado da equipe Honda na Austrália, Rubens Barrichello permaneceu otimista, “eu acho que tiramos o máximo do carro, fica claro que existe muito trabalho a fazer para melhorar. Pelo menos sabemos onde estão nossos problemas e já temos algumas idéias de como resolvê-los. Estou certo de que poderemos fazer algum progresso antes da Malásia”.
Êxtase e moderação
Dois lados distintos, o inglês Lewis Hamilton até chorou no podium, “estou em êxtase, o resultado é mais do que podia ter sonhado para minha estréia em um Grande Prêmio”. Já o espanhol e bicampeão Fernando Alonso foi moderado, “acho que foi um bom fim de semana e um bom inicio de temporada, temos de ficar satisfeitos”.






segunda-feira, 19 de março de 2007

Avaliação Novo Mégane 2.0 16V


Estilo e potência
Novo Mégane é o carro da Renault que compete com Novo Vectra, Bora, Jetta, Corolla, Focus, New Civic e 307, no aquecido segmento de sedãs médios
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Valéria Matias
Fabricado no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR), o Novo Mégane chegou ao mercado em março de 2005 nas versões Expression e Dynamique.
Para empurrar o sedã, a montadora escolheu as opções de propulsores 1.6 16V Hi-Flex (o mesmo usado no Clio e Scénic) e 2.0 16Vgasolina (importado da França), este lançado em maio.
Na época da apresentação tinha preço sugerido para venda de R$ 53.990 (1.6 versão de entrada) a R$ 69.990 (2.0 topo de linha).
Nos dias de hoje a diferença não é grande, pois é comercializado por valores que giram em torno de R$ 54.990, e o 2.0 teve preço realinhado para baixo, ou seja, R$ R$ 66.840.
Desde a versão básica (Expression 1.6 Hi-Flex) é equipado com: ar-condicionado, direção com assistência elétrica, computador de bordo, air bag duplo adaptativo (motorista e passageiro) e freios ABS com compensador eletrônico de frenagem para as rodas traseiras (EBV). Os vidros elétricos traseiro, faróis de neblina, rádio CD player com display no painel, comando satélite na coluna de direção e retrovisores externos com regulagem elétrica, são opcionais no modelo de entrada e vendidos num pacote que tem custo de R$ 2.000,00.
E o topo de linha só oferece como opcionais, pintura metálica e CD Changer para seis discos incorporado ao painel de instrumentos.
A montadora planejou oferecer um veículo atraente para o consumidor brasileiro, e usou como base modelo vendido na Europa. O anuncio da produção nacional foi feito em 2004, mas a comercialização começou dois anos depois, quando o carro europeu já havia sofrido modificações.
Independente da defasagem, os designers empenharam-se para construir um sedã bonito e eficiente, o qual nem lembra o antecessor que foi lançado no final de 1.997. Era importado da Argentina, com opção de motrização 1.6 16V (hatch) e 2.0 16V (sedã).
Este Novo Mégane trouxe também uma nova identidade visual para os veículos da montadora francesa. A começar pela frente, onde no lugar de faróis grandes como os usados no Clio e Scénic, aparece um conjunto ótico retangular. Eles invadem as laterais e se tornam pontiagudos. Visto de frente, lembram traços usados para desenhar os olhos de personagens de histórias em quadrinhos. Ao centro o losango, logomarca da montadora, divide a pequena grade do radiador. O capô ostenta vincos acentuados nas pontas e no centro, os quais ligam o pára-brisa com a grade. Os pára-choques pintados na cor do carro têm as faixas de proteção preta na versão Expression, já a Dynamique, topo de linha usa cor cinza, e as luzes de neblina acopladas na parte inferior.
A lateral usa vinco na linha das maçanetas, e ampla área envidraçada, a qual oferece uma excelente visibilidade para o motorista. As faixas nas laterais das portas são cinza ou preta, de acordo com a versão. As rodas de liga leve, 16 polegadas são de série na versão Dynamique.
Um detalhe interessante, o qual vale destacar, é o bocal de abastecimento. Após abrir a pequena porta protetora, nota-se que ele não tem tampa, o que aparece é uma chapa redonda de metal. Ela é aberta quando o frentista insere o bocal da bomba abastecedora. E a traseira também tem estilo diferenciado. Segundo os engenheiros da marca, o porta-malas nasceu do teto, e não foi adaptado. A tampa segue linhas arredondadas na parte superior e tem um degrau, o logo fica acima da marca Mégane, e o vinco ao centro forma um bico, que contrasta com o design das lanternas. Elas misturam, linhas redondas e quadradas, como os faróis, as peças saem pelas laterais.
No interior foram usados poucos itens de outros modelos da montadora. Os mais evidentes são: os comandos de vidros e espelhos, controle de piloto automático e comando satélite do sistema de som. O painel de instrumentos, ao ser comparado com Clio e Scénic, ganhou nova grafia. Os contornos são em aço escovado e, ao centro aparecem as informações do computador de bordo, como: consumo médio e instantâneo, autonomia, quilometragem rodada, velocidade média e aviso de manutenção.
O tecido dos bancos segue a padronização de cores adotada em outros modelos da Renault e não é ofertada a opção couro. O departamento de compras da Renault seleciona fornecedores para suprir esta necessidade. Mas a grande novidade do Mégane está na tecnologia.
A montadora incorporou o sistema de partida por cartão,e o carro não usa chaves, a ignição é feita no botão(on/off). Também equipou a versão top 2.0 com a caixa de seis marchas (fabricada em Portugal). Na versão automática, câmbio Proactive de quatro velocidades com opção de troca seqüencial.
Design influencia comprador
Advogado que presta serviços para a Anistia Internacional, Mauricio Canto, escolheu o sedã da Renault pelas linhas modernas e arrojadas que compõe o desenho do carro. “Quando conheci o carro na concessionária foi amor a primeira vista”, comenta de maneira empolgada.
Mauricio é o tipo de cliente que pode ser chamado ‘o número 1’ de uma empresa, pois em sua garagem, além do Novo Mégane, ainda guarda uma Scénic, e um Clio Hatch, ambos 1.6 Hi-Flex. Também possui o Clio Sedan, o qual fica em outro local por não ter espaço.
Esta preferência pelos modelos da marca francesa começou na Argentina. “Por questões profissionais, sempre viajo por países da América do Sul, e certa vez aluguei um Clio na Argentina, o qual achei muito confortável, e ágil. Quando voltei ao Brasil, procurei uma concessionária da marca e comprei um Mégane (modelo antigo), o qual agradou em todos os sentidos”, lembra o advogado.
Entre as várias viagens feitas pela América do Sul, Mauricio conta que certa vez passava pelo Deserto do Atacama (região norte do Chile) e enfrentou uma tempestade de areia quando dirigia um Clio, “ventava muito, precisei parar o carro, pois não havia condições de enxergar, passada a tempestade, constatei que não entrou areia no carro, e não teve avarias mecânicas, foi só dar a partida e ir embora”.
Mauricio comprou o Novo Mégane para a esposa Mônica, também advogada, eles optaram pela versão automática top de linha, “este é o primeiro carro automático que uso e gostei, é bem mais confortável de guiar”, declara ela.
Entre os pontos positivos do Novo Mégane, Mônica destaca o tamanho do porta-malas e design, “o carro é muito bonito, chama a atenção por onde passa, tem ótima dirigibilidade, é macio e com boa visão para as manobras”.
Já Mauricio concorda com a esposa e destaca os valores cobrados pelas seguradoras, “fazer seguro para os carros da Renault é barato”.
Outro item elogiado é o sistema de partida com cartão, “muito prático, moderno eficiente, é bárbaro”.
Como pontos negativos o advogado fala sobre o cinto de segurança, “é difícil de encaixar, e incomoda na região do peito e por ser um sedã poderia ter um pouco mais de espaço para os passageiros do banco traseiro”.
O casal também elogia o atendimento oferecido pela concessionária, “o Amauri (consultor de vendas da AR Veículos), é muito gentil e atencioso esclareceu as dúvidas imediatamente, e o serviço de pós-venda da Renault é exemplar, eles ligam fazem pesquisas e enquanto todas as perguntas não são respondidas eles não descansam”, comenta Mauricio.
E para confirmar que é um entusiasta dos veículos fabricados pelos franceses, ele completa: “eu quero que a Renault tenha muito sucesso no Brasil, por isso faço propaganda e indico para os amigos os carros da marca”. Impressões ao dirigir
Auto Agora testou o Novo Mégane equipado com motor 2.0 16V e transmissão manual de seis marchas. O propulsor entrega 138 cavalos de potência máxima a 5.750 rpm e oferece torque de 19,2 mkgf a 3.750 rpm. Segundo a montadora, uma das principais evoluções desse propulsor é o comando de abertura e fechamento das válvulas variável. Eles divulgam que a aceleração de 0 a 100 km/h acontece em 9,8 segundos e a velocidade final é de 200 km/h.
Na prática este motorzão faz com que o sedã tenha arranque forte, desenvolve velocidade rapidamente e as frenagens acontecem de maneira precisa.
O câmbio de seis marchas foi incorporado para melhor aproveitar os regimes de baixa, média e alta rotação. Isso faz com que o motorista em um trecho urbano mantenha engatada a quarta marcha para velocidade média de 60 km/h, e o conta-giros permanece em 2.500 rpm. Já a sexta marcha é bem eficiente na rodovia. Ao atingir 100 km/ h, na quinta marcha, o conta-giros marca 3.500 rotações por minuto, aí é só pisar na embreagem e usar a sexta, que ele volta a condição de 2.500 rpm. Como ela está próxima a quarta, o motorista precisa ter atenção para não engatar marcha errada.
A suspensão é macia e estável, até em curvas mais severas. A altura em relação ao solo exige cuidado ao ultrapassar uma valeta ou lombada, pois ele raspa o assoalho no solo, se o motorista não for cuidadoso ao transpor estes obstáculos.
O volante agrega os comandos do controlador de velocidade, o qual é de fácil manuseio. Oferece boa visão nas manobras, apesar da traseira avantajada.
E a partida com cartão, equipamento fabricado pela Valeo, é muito fácil de usar. Ainda, segundo a assistência técnica da empresa não há como acionar o veículo por meio de ligação direta.
O Novo Mégane tem 2,69 m de entre-eixos, 4,50m de comprimento, 2,04m de largura e 1,46 m de altura. Desde a chegada ao mercado nacional comercializou, até fevereiro deste ano, 7.746 unidades, segundo dados da Fenabrave.
A Renault acredita no sucesso deste carro em terras nacionais, tanto que em novembro de 2005 ampliou a família ao lançar a Station Wagon Mégane Grand Tour derivada do modelo, para competir com o Corolla Filder e ajudar na consolidação da família.

Ficha técnica
Mégane Sedan 2.0 16V
Motor: Dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro Cilindrada:1.998 cm³
Potência: 138 cv a 5.500 rpm
Torque: 19,2 mkgfm a 3.750 rpm
Taxa de compressão: 9,8:1
Câmbio: manual, de seis marchas
Comprimento: 4,49m
Largura: 1,77m
Altura: 1,46m
Entre-eixo: 2,68m
Porta-malas: 520 litros
Peso: 1.275 kg
Suspensão: McPherson com triângulo inferior e efeito antimergulho, amortecedores hidráulicos telescópicos com molas helicoidais e barra estabilizadora. Na traseira rodas independentes com braços arrastados, 4 barras de torção transversais e amortecedores hidráulicos telescópicos inclinados.
Freios: A disco nas quatro rodas, com sistema ABS
Rodas e Pneus
Tipo da roda: Expression 15", Dynamique 16"
Tipo do pneu: Expression 195/65 R15, Dynamique 205/55 R16
Preço sugerido: Versão Dynamique 2.0 16V R$ 61.990.