quinta-feira, 26 de abril de 2007

Bate-papo

Até moto é Flex
Não há como negar, a principal atração da última Automec foi o sistema Flex desenvolvido pela Delphi, o qual permite que motos sejam abastecidas com álcool, gasolina, ou a mistura dos dois em qualquer proporção.
A previsão é de que a tecnologia, desenvolvida no Brasil, seja incorporada nas motos em 2009, quando entram em vigor as normas que regulamentam as emissões de poluentes para estes veículos.

Diferente do que aconteceu com a moto movida só a álcool, lançada em 1981 pela Honda, e que não pegou, pois o usuário chegou a conclusão que não havia diferença no custo de abastecimento entre uma e outra, desta vez tem tudo para dar certo.
Isso porque o comprador de uma moto flex desfrutará das mesmas vantagens que o consumidor do carro, ou seja, faz calculo e o combustível mais barato é o escolhido na hora do abastecimento.

Esta boa notícia chega num momento em que o Mundo olha para o Brasil, pois a capacidade de produzir combustíveis verdes é enorme e se bem trabalhada esta capacidade será uma ótima ferramenta de crescimento, geração de empregos, enfim prosperidade para o País. Só resta saber se o poder público está apto a trabalhar esta oportunidade, e que não cometa o mesmo erro passado, quando a maioria da frota era movida a álcool, e a falta de política regulatória fez o produto faltar e o brasileiro foi obrigado a encostar o carro, pois não tinha como abastecê-lo.
Hoje em dia não é necessário deixar de usar o veículo, mas o consumidor do Flex fica satisfeito ao usar o derivado da cana-de-açúcar por ser mais barato. Esperamos que esta diferença permaneça, para o bem de todos e felicidade geral da nação!

Nesta semana você lê no Auto Agora, sobre as novidades e lançamentos do mercado.
Próximo do lançamento da Nova Freelander, a Land Rover bate recorde em vendas no Brasil.

Jackson Schneider é o novo presidente da Anfavea

TV Cultura exibi um programa sobre as vantagens de se utilizar o licenciamento como ferramenta para alavancar vendas.

Ford lança só para São Paulo, o EcoSport Automático SP.

S800 é modelo mais potente da linha de scooters elétricas.

General Motors incentiva uso do Etanol.

Fiat Strada é a líder entre as picapes pequenas.

E já que na sexta-feira acontece o lançamento do Focus com motor 1.6 Flex, vamos relembrar do irmão mais forte. Em avaliação destacamos o 2.0 Duratec Automático.
Semana que vem falaremos do 1.6 Flex.
Um abraço e boa leitura!
Edison Ragassi
ragassi@gmail.com

News

Recorde em vendas para a Land Rover
Com 467 unidades comercializadas no primeiro trimestre do ano, a fabricante inglesa especializada em veículos 4X4 Land Rover comemora resultados positivos no Brasil. O número é 23,5% maior que o alcançado no mesmo período do ano passado. Este resultado representa o melhor primeiro trimestre da história da marca no Brasil. Em março foram comercializadas 188 unidades, um aumento de 38% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os destaques foram o Discovery 3 e o Range Rover Sport – líder em seu segmento com 28% do mercado – , com 151 e 33 veículos vendidos naquele mês, respectivamente. “Estamos muito satisfeitos com os resultados. Este sucesso demonstra a confiança que os clientes têm na marca Land Rover, a qual traduz muito bem seu estilo de vida único e autêntico”, diz Luiz Tambor, diretor da marca no Brasil. Dia primeiro de abril começou a operação de pré-venda do Freelander 2, com um lote de 80 unidades. Em maio a distribuição do produto entra em ritmo normal com preço a partir de R$ 132 mil na opção S, o que deve alavancar ainda mais as vendas da marca e ajudar a chegar a meta de 2,9 mil unidades.
Anfavea tem novo presidente
Jackson Schneider, 42 anos, assumiu a presidência da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). O executivo é vice-presidente de Recursos Humanos e Relações Institucionais da DaimlerChrysler, substitui a Rogelio Golfarb, diretor de Assuntos Corporativos e Comunicação da Ford. Entre os desafios a serem superados, a nova diretoria vai trabalhar para ampliar a competitividade da indústria nacional, não só no mercado interno, mas também no externo. “Vamos atacar todos os fatores que possam afetar a competitividade dos produtos brasileiros”, declarou o recém empossado presidente. Ao comemorar 50 anos de existência, as montadoras nacionais somaram 50 milhões de veículos produzidos. Schneider quer mais, “nosso objetivo é criar meios para que as empresas brasileiras cheguem a esta marca, em um menor espaço de tempo”. E para isso, “é preciso identificar e atacar os gargalos da indústria”. Ainda segundo o novo presidente, o interesse mundial pelo Etanol brasileiro é uma ótima oportunidade para crescimento da indústria automotiva, assim como as negociações com o Mercosul.
Licensing em destaque
Na Europa e Estados Unidos, o licenciamento de marcas movimenta valores consideráveis para a economia. As empresas do setor automotivo conseguem bons lucros com este tipo de negócio, o que no Brasil ainda é pouco explorado. Para explicar as vantagens do licenciamento de produtos, a TV Cultura exibi um programa sobre as vantagens de se utilizar o licenciamento como ferramenta para alavancar vendas. Entre os participantes, a empresa Butterfly. No programa um Fórum e Sessão de Negócios com a participação de Luiz Angelotti da Criative Licensing e Mauricio de Sousa. O programa, Negócios e Soluções, vai ao ar pela TV Cultura dia 12 de maio, sábado às 12h30 e tem reprise programada no dia 13, domingo às 7h30 e 14, segunda às 7h00.
Só para São Paulo
Ford coloca no mercado o EcoSport Automático SP. A versão foi desenvolvida especialmente para o mercado de São Paulo, e conta com airbags duplos, freios ABS, direção hidráulica, ar-condicionado, vidros e travas elétricas e espelhos elétricos, além de rodas de liga leve e pára-choques pintados na cor do veículo, pelo preço de R$55.990. A montadora acredita que, com a nova versão, a participação do EcoSport Automático deve crescer para 20% do total das vendas da linha em São Paulo.
Motor Z amplia linha da scooter elétrica
Lançadas em março, a linha de scooters elétricas da Motor-Z é composta pelos modelos: S500 e V500, e agora a S800, modelo mais potente da linha. Tem design mais robusto e carenagem que privilegia o conforto do motociclista. Equipada com motor de 800watts, a scooter alcança a velocidade máxima de 50Km/h. Seu desempenho é semelhante ao de uma moto de 50cc, porém com maior arrancada para o uso urbano. Sua aplicação é recomendada para pequenos e médios deslocamentos. Como o motor funciona aplicado na roda traseira, a S800 dispensa alavancas e pedais de câmbio: para pilotá-la basta ligar o contato e acelerar girando a manopla. Para abastecer, é só ligar em uma tomada 110 ou 220V.
Incentivo ao Etanol
A General Motors do Brasil participou dia 16/04, de dois eventos que colocaram a tecnologia Flex Fuel em evidência. O primeiro aconteceu em São Paulo, com a visita ao Brasil do Jeb Bush, Presidente da Comissão Interamericana do Etanol e ex-Governador da Flórida. Em Nova York, José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM do Brasil, fez uma apresentação no 2007 Brazilian Summit, sobre a experiência brasileira com o álcool e veículos Flex Fuel. Jeb Bush, Presidente da Comissão Interamericana do Etanol, ex-governador do estado da Flórida, discursou durante um encontro patrocinado pela GM do Brasil na Ancham (Câmara Americana de Comércio), e visitou as instalações da General Motors do Brasil em São Caetano do Sul (SP), onde conheceu mais sobre a tecnologia Flex Fuel e a gama de produtos Chevrolet, que conta com 100% de modelos nacionais equipados com o sistema Flexpower. Durante a visita, Ray G. Young, Presidente da GM do Brasil e Mercosul, apresentou a Jeb Bush os detalhes da tecnologia, mercado e fatos históricos que marcaram a utilização do álcool como combustível no Brasil.
Strada é líder
Nos primeiros 20 dias de vendas de abril, a picape Fiat Strada conquistou a maior participação em seu segmento: 57,7%. Essa marca supera o seu recorde de 57,6% do mês passado. Líder do mercado de picapes pequenas há seis anos consecutivos e também única a oferecer a cabine estendida, a Fiat comercializa a picape com uma ampla gama de versões. Grande parte deste sucesso também se deve a versão Adventure, que representa 30% do mix da picape, e as séries especiais, como a nova Original Adventure que oferece:
Viva-voz para telefone celular com Bluetooth®; CD player com MP3 e RDS; Brake-light; Retrovisores externos elétricos; Volante com regulagem de altura, entre outros, com preço sugerido de R$ 42.690.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Avaliação: Focus 2.0 Duratec

Rápido e potente
Motor forte, acabamento requintado e excelente dirigibilidade, são algumas das qualidades deste hatch da Ford que no Brasil substituiu o Escort
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Alexandre Andrade
Desenvolvido na Europa e lançado em 1.998, o Ford Focus foi apresentado ao público brasileiro no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo do ano 2000.
Aqui o modelo causou furor entre os jornalistas da imprensa especializada. Recebeu vários elogios por ostentar linhas arrojadas e frente New Edge. Na versão hatch, as lanternas traseiras acopladas na parte superior do veículo, e os detalhes de acabamento interno. Fabricado na Argentina, o carro chegou com a missão de substituir um dos produtos de maior sucesso em vendas da montadora norte-americana o Ford Escort.
O Focus ano 2000, modelo 2001 oferecia duas opções de motorização: 1.8 16v (115 cv) e 2.0 16v (130 cv).
Em outubro de 2003 foi mostrada a linha 2004, onde o carro recebeu mudanças no desenho dos faróis, grade do radiador, pára-choques, faróis de neblina, piscas laterais, rodas, calotas e um novo coração, o motor 1.6L 8v Zetec Rocan (mesmo do Fiesta) desenvolvido no Brasil e fabricado em Taubaté (SP).
Internamente, recebeu novo mostrador do painel de instrumentos, com fundo em tom grafite e o inserto central em três cores: preta nas versões 1.6 L e 1.8 L, prata no 2.0 L GLX e padrão madeira no 2.0 L Ghia.
Ainda a lista de equipamentos opcionais de segurança foi ampliada com os itens: airbag de duplo estágio, travamento automático das portas, alarme antifurto e vidros elétricos com temporizador.
Já em 2004, por questões estratégicas, saiu de cena o propulsor 1.8L 16v e em junho de 2005 chegou o 2.0L 16v Duratec, o mesmo usado no EcoSport.

Produzido com bloco, cabeçote e mancais de alumínio, o Duratec desenvolve 147 cv com câmbio manual e, um pouco menos equipado com transmissão automática, ou seja, 140 cv.
É um dos mais fortes da categoria, já que o Astra 2.0L Flexpower oferece 121 cv, o Golf 2.0L 116 cv, o Stilo 1.8L 16v 122 cv, e o Peugeot 307 com 143 cv. Perde para o Stilo Abarth com 162 cv, porém o modelo da Fiat usa propulsor 2.4L de cinco cilindros.
Para esta matéria testamos a versão Guia, carroceria hatch, topo de linha equipada com câmbio automático.
A fábrica localizada em São Bernardo do Campo, no bairro do Taboão, local da retirada do veículo, é próxima a Rodovia Anchieta.
E aí é difícil resistir a uma esticada, até o bairro do Riacho Grande. Na Anchieta a velocidade máxima é de 110 km/h, o que para o Focus é fácil de atingir. Também foi possível testar os comandos do controlador de velocidade, aconados no volante. Ele é preciso, e muito cômodo de aumentar ou diminuir a velocidade manualmente.
A reação no arranque não é tão rápida quanto a do modelo equipado com câmbio manual, mas mesmo assim, corresponde da maneira positiva em uma saída do acostamento, ou arranque após parar no semáforo.
Nesta avaliação, no total foram 730 km rodados, onde alternei o uso em rodovias e ruas da cidade de São Paulo.
Com o trânsito carregado, é possível desfrutar da boa ergonomia do assento, que acomoda o motorista de maneira confortável. O ar-condicionado digital oferece várias opções para regulagem de temperatura e ventilação.
Nos primeiros quilômetros, é um pouco estranho usar o comando de som, que está no lado esquerdo da coluna do volante, pois em modelos de outras marcas, geralmente o equipamento esta no lado direito.
As manobras de estacionamento acontecem de maneira fácil, e apesar da inclinação do vidro traseiro, a visão é boa.
Mas se fosse possível escolher, o Focus Duratec seria utilizado só em rodovias, pois o propulsor é forte com muito fôlego para ultrapassagens e retomadas.
Por ter uma configuração esportiva, a suspensão é um pouco mais dura, porém as rodas em liga leve, calçadas com pneus 195/60 R15, absorvem bem eventuais impactos causados por imperfeições no asfalto.
Chamada FN, a transmissão de três velocidades à frente mais overdrive, é produzida pela montadora nos Estados Unidos e usada nos produtos fabricados mundialmente.
Este equipamento foi decisivo para que a empresária Sueli Barciella adquiri-se o Focus 2.0 Duratec GLX. “Eu uso o carro constantemente e queria um veículo automático, porque dirigir no trânsito de São Paulo é muito cansativo”, comenta.
As condições oferecidas na negociação e o preço final, também foram mais vantajosos, do que os oferecidos por concessionárias de outras marcas, “antes de finalizar a compra, testei outros modelos, pesquisei, e a melhor condição foi da concessionária Ford”, lembra Sueli.
Depois de comprar ela avalia o carro de maneira positiva, “no uso diário é muito bom, tem excelente desempenho, tanto nas ruas da cidade, quanto na rodovia, o motor é forte e exige cuidado para não ultrapassar a velocidade permitida”, diz ela.
Até a compra do Focus, ela só teve carros com câmbio manual, “depois de usar o automático constatei que é mais cômodo, e menos cansativo dirigir no trânsito caótico como o nosso”, constata.
Os detalhes de acabamento também agradam, mas ela considera o Focus um carro com perfil masculino, “poderia ter mais porta-objetos, mulher adora espaço para guardar coisas”, sugere e elogia o sistema de som, “o design foi bem projetado, e não chama a atenção, até parece que o carro não tem sistema de som”.
Sueli também fala que o Focus apresentou alguns problemas, “quando comprei o carro saiu da concessionária sem funcionar o ar-condicionado, depois apareceram barulhos na tampa traseira e porta do passageiro, e recentemente fui convocada para um recall de uma peça do sistema de freio”, lembra.
Segundo a empresa em comunicado divulgado para a imprensa e no Site oficial: “Devido a uma não conformidade no processo de soldagem, no fornecedor, existe a possibilidade de ocorrência de trinca ou ruptura na válvula do tubo de vácuo do servo-freio. Embora não haja risco de perda total da capacidade de frenagem do veículo, nessa hipótese, será necessário um esforço adicional no acionamento do pedal do freio para garantir a eficiência normal do sistema”. Este recall é para os modelos do Focus, fabricados entre 04/08/2003 e 17/05/2005, abrangidos pelos chassis 2004 4J320123 a 4J373281 2005 5J371774 a 5J432059.
Mas a empresária enfrentou problemas na concessionária, para realizar o serviço, “marquei a entrada na oficina, mas na data estipulada a peça ainda não estava disponível, precisei esperar, e por tratar-se de um item do sistema de freio fiquei com receio”.
Quanto aos barulhos ela não teve solução, “os técnicos disseram que era só ajustar a tampa, mas depois, realizado o serviço, passa uma semana e o barulho volta”, reclama Sueli.
O 2.0L Duratec automático tem preço sugerido, com acabamento Ghia topo de linha, de R$ 67.910.
Motor testado e aprovado em competições
A Formula Ford na Inglaterra é conhecida dos brasileiros por ser uma categoria de entrada, e onde competiu Ayrton Senna quando começou sua trajetória de sucesso no automobilismo mundial.
Nesta temporada, a competição conta com um jovem piloto brasileiro, Adriano Buzaid, 18 anos. Ele já venceu uma etapa e até o fechamento desta edição sustentava a oitava posição no campeonato. O motor de seu monoposto é um Duratec 1.6L, especial para competição. Possui 152 cv de potência, antes a versão utilizada na categoria era o propulsor Zetec. Segundo o piloto que falou com exclusividade à Vendo Autos, “o motor Zetec de competição é 40 kg mais pesado e 1.8L.O Duratec 1.6L é mais rápido de 1,5s a 2,0s por volta, dependendo da pista”. Ele também fala das vantagens em competir com o Duratec, “é super desenvolvido e muito mais potente do que o antigo Zetec”.
E como Adriano conhece o propulsor Duratec usado no Focus vendido no Brasil, sugere que os engenheiros: “poderiam melhorar um pouco mais o torque”.
Ficha técnica Focus 2.0L Duratec automático
Motor: Duratec 2.0L 16V, dianteiro, transversal, 4 cilindros em linha, 16 válvulas, injeção eletrônica,
Cilindrada: 1.999 cm³
Taxa de Compressão: 10:1
Potência: 140cv/6.000 rpm
Torque: 19 kgfm/4.250 rpm
Alto torque em baixa rotação (80% torque max/ 1.500 rpm)
Direção: tipo pinhão e cremalheira, servo-assistida
Diâmetro máximo de esterçamento (m): 10,0
Suspensão:
Dianteira: tipo McPherson, independente, com braços em A inferiores e buchas horizontais, montados em quadro auxiliar. Molas helicoidais com compensação de carga lateral e amortecedores pressurizados com "stop" hidráulico. Barra estabilizadora de 18mm independente, com buchas antideslizantes. Isolação do amortecedor "dual path"
Traseira: tipo "multi-link", com molas helicoidais e amortecedores telescópios pressurizados.
Freios
Dianteiro: Hidráulico com freio a disco
Traseiro: Tambor auto-ajustável (disco opcional com ABS)
Atuação: Cilindro-mestre em circuito diagonal X, atuador (booster) com 9" de diâmetro
Rodas: 15" liga leve
Pneus: 195/60R15
Dimensões
Comprimento: 4.174 mm
Largura: 1.998 mm
Altura: 1.491mm
Capacidades
Nº passageiros: 5
Porta-malas: 350L/712L (rebatido)
Tanque de combustível: 55L

terça-feira, 17 de abril de 2007

News

Eu andei de moto!
Convidado pela Honda, na última sexta-feira (13/04) participei do Curso de Pilotagem com Segurança, exclusivo para jornalistas, ministrado no Centro Educacional de Trânsito Honda (CETH), em Indaiatuba (SP). Até então nunca tinha subido em uma moto, e saí de lá pilotando, como um iniciante. Isso só foi possível graças à dedicação dos instrutores que com muita paciência, deram todas as dicas de como pilotar com segurança. No meu caso, por exemplo, as instruções foram passadas pelo Fábio Bonatto, que não descansou até eu aprender arrancar, sem deixar a moto morrer. Parabéns e obrigado ao pessoal da Honda, do CETH e da Linkpress, agencia de comunicação da Honda, comandada por Ricardo e Rita Ghigonetto os quais são muito bem assessorados pela Eliane Fortunato, Samanta Greghi, enfim toda a equipe. Na foto os participantes do curso: Revista Duas Rodas: Aldemir Donini e Marcelo Assumpção. Agência Rac: Adriana Giachini. Auto +: Bene Gomes e Joca Finardi
Revista Caminhoneiro: Francisco Reis. MotoMax: Eduardo Tarran e Leonardo Bussadori. Moto.com.br: Leandro Santos Álvares. Diário do Grande ABC: Anelisa Lopes e Site da Penelópe: Suellen Braga
Investimento social
O Instituto Robert Bosch, braço social da Robert Bosch América Latina disponibiliza o site: www.institutorobertbosch.org.br onde o internauta encontra informações sobre os diversos projetos sociais do instituto e de entidades parceiras, além de parte do acervo digitalizado do Centro de Memória Bosch. Constituído em 1971, inicialmente denominado Associação Beneficente Robert Bosch, na cidade de Campinas-SP, o Instituto Robert Bosch é responsável pela criação, gestão e apoio a programas sociais e culturais, concentrados, principalmente, nos Estados de São Paulo, Bahia e Paraná, onde a Bosch está presente.
Ford na luta contra os acidentes de trânsito
Em parceria com a Prefeitura de Taubaté e a Organização Não-Governamental GRSP (Global Road Safety Partnership – em português, Parceria Global para a Segurança no Trânsito) A Ford firmou na última quarta-feira, 18 de abril, um acordo para a implantação de ações que visam reduzir o número de acidentes de trânsito em Taubaté. A parceria prevê modificações específicas nas áreas de engenharia, fiscalização e sinalização de trânsito, além de projetos para educação de condutores e pedestres. Parceira mundial da GRSP, a montadora indicou a cidade de Taubaté, local em que está localizada sua fábrica de motores e transmissões, para sediar o convênio. Isso porque, dentro de sua Política de Responsabilidade Social, a Ford prioriza as cidades onde possui instalações para desenvolver projetos de cidadania. "Acreditamos que os programas para educação no trânsito podem ajudar tanto os pedestres quanto os motoristas a desenvolverem um comportamento mais seguro, reduzindo os números de acidentes e garantindo um cenário sustentável, a longo prazo", afirma Adriane Rocha, gerente de Responsabilidade Social da Ford. De acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), a estimativa é de que ocorram, no Brasil, de 35 a 40 mil mortes por ano em acidentes nas rodovias e estradas. Segundo a última estatística feita pelo órgão, em 2005, 26.409 pessoas morreram e quase 515 mil ficaram feridas. Uma triste estatística que a Ford se preocupa em reverter.
Embreagem auto ajustável
XTend, é a embreagem da Sachs com compensação automática de desgaste. Segundo a fabricante, diferente das embreagens comuns possui um mecanismo que compensa, de forma contínua, qualquer desgaste do revestimento, prolongando o conforto para acionamento do pedal e a vida útil do conjunto. Produzida no Brasil, estará disponível, inicialmente, para os modelos S10 e Blazer, da General Motors, movidos a diesel e também para exportação.
Conforto e segurança
Responsável pelo sistema de partida a cartão que equipa o Novo Mégane, o grupo Valeo mostrou na Automec o Beep&Park (sensor de estacionamento), que será lançado no mercado de reposição no segundo semestre, e as palhetas de limpador de pára-brisa Valeo Cibié, com indicador que avisa o momento correto de troca. Também já esta em estudos a produção do Park 4U, que auxilia o motorista na identificação do espaço disponível e nas manobras de estacionamento; o Bending Light, faróis que iluminam as curvas para melhor visibilidade, e o Stars, que une motor de partida e alternador em uma só peça, interrompe o funcionamento do motor quando o carro pára e volta a fazê-lo funcionar no momento em que o motorista engata uma marcha ou tira o pé do freio. E ainda a embreagem 4 Peças, que integra volante, platô, disco e rolamento, e os faróis de xenon e “Leds”, que contribuem para melhor visibilidade.
Xerox autenticada ainda vale
O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) divulgou na última sexta-feira (13/04) que será permitido o uso de cópias autenticadas do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento Anual) até o vencimento do licenciamento do veículo relativo ao exercício de 2006.
O proprietário do veículo que estiver com cópia autenticada do CRLV, terá que regularizar seu documento até a data de licenciamento, e não mais na data estabelecida pelo Contran, que seria dia 15/04. Com isso, os Departamentos Estaduais de Trânsito dos Estados e do Distrito Federal deverão expedir vias originais do CRLV, desde que solicitadas pelo proprietário do veículo. A penalidade para quem estiver conduzindo veículo sem os documentos de porte obrigatório está definida no artigo 232 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que prevê multa de R$ 53,21, três pontos na CNH e a retenção do veículo até a apresentação do documento.
Aparelho avisa a hora de trocar os amortecedores
A Monroe, fabricante de amortecedores mostrou o Monroe Safe Check, que será lançado no início do segundo semestre deste ano. O produto monitora a vida útil dos quatro amortecedores do veículo. “O Monroe Safe Check serve como um parâmetro sobre a vida útil da peça, proporcionando sua manutenção preventiva”, explicou Guillermo Minuzzi, vice-presidente de Vendas e Engenharia da Tenneco para América do Sul.
Agrale na defesa
Ambulância equipada com baú UTI é uma das novidades da Agrale na LAAD (Latin America Aerospace & Defence), que acontece de 17 a 20 de abril, no Riocentro, Rio de Janeiro (RJ). O veículo integra a linha Marruá Cargo. A empresa também expõe o Marruá 1/2 ton e o Agrale Marruá 1/2 ton Longo, modelo com entre-eixos de 2.900 mm e capacidade para cinco ocupantes. O Agrale Marruá Cargo Ambulância foi desenvolvido para ser utilizado pelas Forças Armadas como um veículo de resgate e atendimento a feridos. O novo modelo é equipado com baú ambulância UTI e possui porta traseira em folha dupla, que facilita a entrada e saída de macas, e escada de acesso escamoteável (é recolhida quando a viatura está em movimento), o que possibilita a manutenção dos elevados ângulos de entrada e saída originais da viatura homologada pelo Exército Brasileiro.
Certificação para as oficinas independentes
Onde levar o carro quando ele apresenta defeito? Com tantas tecnologias novas, a escolha da oficina se tornou tarefa árdua para o consumidor. Por isso, o IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), organismo de certificação especializado no setor automotivo e acreditado pelo INMETRO, inicia um programa de certificação de centros de reparação referenciados pelas seguradoras de veículos. Hoje somente 157 centros de reparação no País (58 linha leve e 96 pesados) possuem certificação do IQA. O projeto, que já deu o pontapé inicial, convida as seguradoras a indicarem sua rede referenciada para auditoria e, assim, atender aos padrões da Qualidade exigidos pelo consumidor. O projeto começou com um grupo piloto da seguradora Sulamérica, formado por 20 centros de reparação (oficinas), da Grande São Paulo, na modalidade funilaria e pintura, de um total de mais de 700 empresas reparadoras da rede no País. Além da Sulamérica, outras nove grandes seguradoras estão na lista do IQA para propor a certificação da rede. Segundo o IQA, cerca de 80% da frota brasileira, formada hoje por 22 milhões de veículos, são reparados pela rede independente, ou seja, não estão ligadas a montadoras.
Vai começar!
No próximo domingo, dia 22 de abril, tem início a 29ª temporada da Stock Car 2007. Este ano é chamada de Copa Nextel e já tem confirmado 47 pilotos, o que promete uma disputa acirrada pelo título. Entre os destaques estão o atual campeão Cacá Bueno (RJ), Hoover Orsi (MS), Giuliano Losacco (SP), Thiago Camilo (SP), Felipe Maluhy(SP), Tarso Marques (PR), Luciano Burti (SP), Antônio Jorge Neto (SP), todos da nova geração. Mas não podemos esquecer os experientes Ingo Hoffmann (SP), com 12 títulos na categoria, e Chico Serra (SP), e os novatos Enrique Bernoldi e Ricardo Zonta, mais dois com passagem pela F-1. A expectativa também é positiva para as duas outras categorias em disputa: a Stock Car Light, que forma pilotos para a Copa Nextel, com 32 inscritos, e a Stock Jr., que já em sua segunda temporada reunirá 17 pilotos. A etapa de abertura será no Autódromo Municipal José Carlos Pace, em Interlagos, primeira das 12 provas previstas para 2007. A corrida terá transmissão ao vivo pela Rede Globo de Televisão, dentro do programa Esporte Espetacular, assim como outras sete disputas do calendário.
Ford caminhões na TV
A Ford Caminhões acertou parceria com o programa “Pé na Estrada”, dirigido ao setor do transporte rodoviário de cargas. Apresentado pelo jornalista e radialista Pedro Trucão, especialista em veículos comerciais, a montadora patrocinará o quadro “Pelos Quatro Cantos do País”. A atração mostra diferentes cidades do Brasil, e ressalta suas qualidades de vida, dados históricos, os pontos turísticos e curiosidades em geral. "É sempre importante estarmos próximo do usuário de caminhão e do cliente Ford. Esse nosso apoio cultural é mais uma excelente oportunidade para isto. Além do entretenimento levado ao público sobre as mais variadas cidades do País, traz também informações de serviço ao motorista de caminhão, uma vez que apresenta o distribuidor Ford da região e toda a gama de apoio que oferece aos usuários de caminhões Ford", ressalta Pedro Aquino, gerente de Marketing da Ford Caminhões. O programa vai ao ar todo domingo, às 9h30 pela RedeTV e as 19h00 pela TV Aparecida.

Avaliação Clio 1.6 Hi-Flex

Clio 1.6 Hi-Flex, o foguetinho da Renault
Segundo carro da Renault lançado no Brasil, o Clio já passou por duas reestilizações, e é o modelo com mais versões disponíveis no mercado
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Valeria Matias/ Paulo Gouvêa
Instalado pela Renault do Brasil em São José dos Pinhais (PR), o Complexo Industrial Ayrton Senna iniciou atividades em 1.999.
Os primeiros modelos fabricados pela empresa foram os sucessos mundiais em vendas, a minivan Scénic e o compacto Clio equipado com motor 1.0 e 1.6 movido a gasolina. Em setembro do ano seguinte, a família cresceu, pois entrou em linha de produção a versão sedã.
Durante estes oito anos de existência em terras brasileiras, o Clio ganhou o status de carro com o maior número de versões do mercado, 13 no total e passou por duas reestilizações, as quais aconteceram em 2003 e 2005.
Só com motorização 1.0, a Renault oferece 10 opções nos acabamentos Authentique, Expression e Privilége (duas ou quatro portas). Também é a única montadora que dispõe de propulsores com 8 e 16 válvulas. As demais só vendem modelos 1 litro sem comando duplo.
O departamento de marketing usou soluções criativas para divulgar, e alavancar vendas, ao associar o carro às marcas: O Boticário (voltado ao público feminino), Yahoo! e Jovem Pan (público jovem).
Outra importante modificação aconteceu em novembro de 2004, quando a empresa lançou o motor 1.6 16v bicombustível, chamado Hi-Flex. Diferente das concorrentes que compram o sistema de fornecedores como Delphi, Bosch e Magneti Marelli, a Renault optou por desenvolver tecnologia própria. O propulsor chega a 110 cv ao usar gasolina e 115 cv abastecido com álcool. Isso deixou o compacto ideal para quem gosta de um carro esportivo e rápido.
Este motor é o mesmo usado na Scénic, só que a minivan pesa 1.250 kg, e o Clio 1.005 kg.
Estes 245 kg a menos fazem com que o compacto empurrado pelo 1.6 Hi-Flex tenha performance invejável. Responde prontamente quando exigido para realizar uma ultrapassagem, mantém velocidade constante em uma rodovia, até quando encara uma subida.
A relação de trocas das marchas é curta, engates precisos. Ao trafegar por ruas e avenidas, a velocidade média de 60 km/h, é mantida em quarta marcha, com o motor a 2.500 rpm.
O sistema de suspensão, aliado aos pneus 185/60 R 14 e rodas de liga leve, oferece estabilidade nas curvas, e conforto ao passar por lombadas e imperfeições no asfalto.
As manobras de estacionamento, também são simples, graças ao bom ângulo de esterçamento proporcionado pelo conjunto de direção.
No primeiro contato, o motorista estranha ao orientar-se pelo retrovisor interno. Isso porque o vidro traseiro tem na parte superior uma curva, e dá a impressão de que o veículo que vem atrás achatou, mas isso não compromete a visibilidade.
Por tratar-se de um compacto, não espere muito do porta-malas, os bancos bipartidos permitem ao usuário mudar a configuração e carregar 255 litros quando todos os assentos estão armados, quantidade que pode ser ampliada até 596 litros ao serem rebatidos.
O acabamento interno é bem resolvido, a versão Privilège (topo de linha) do modelo 2006 tem novo desenho dos revestimentos internos das portas. Os comandos de acionamento dos vidros elétricos dianteiros foram instalados acima dos alto-falantes, próximo à alavanca de abertura interna da porta. Essa alteração foi feita por solicitação de clientes, já que instalado no console central dificultava o manuseio.
Os designers da marca desenharam três grafismos diferentes para os mostradores de conta-giros, velocidade, nível de combustível e temperatura da água. Mescla branco com tons de cinza e ponteiros na cor vermelha.
Outra novidade incorporada nesta última reestilização foi o volante de três raios, igual ao utilizado pela Renault no Clio comercializado na Europa, para as versões equipadas com air bag.
Usuário satisfeito
A configuração esportiva do Clio Hatch atrai compradores como o cirurgião dentista Danilo Voltan. Ele adquiriu o carro em março de 2005, mas antes procurou carros de outras marcas. “Eu tinha um Mégane, e queria um carro flex, após estudar e analisar as opções resolvi continuar com a Renault”, lembra ele.
“O Clio tem boa potência e excelente dirigibilidade”, elogia Voltan. Sua família mora no interior e ele em São Paulo. Isso faz com que use o carro nas congestionadas ruas e avenidas da cidade, e nos trajetos em rodovias.
No total, o hodômetro de seu Clio mostra 44.000 km rodados, “apesar do uso constante, não apareceram problemas, só fiz as manutenções recomendadas no manual”, afirma.
O interessado em adquirir o Clio 1.6 Hi-Flex encontra nas concessionárias da marca as versões quatro portas Expression (preço sugerido R$ 40.310) e Privilège (preço sugerido R$ 44.490), igual a avaliada no Auto Agora.
Já o equipado com motor 1.0, pode ser escolhido nas configurações de duas ou quatro portas (Authentique, Expression), a Privilège só com quatro portas. O preço inicial é de R$ 29.390.
Ficha Técnica
Motor: K4M Hi-Flex,
Cilindros: 4 em linha, 16 válvulas
Cilindrada: 1.598 cm³
Taxa de compressão: 10:1
Potência máxima: 110 cv (gasolina)/ 115 cv (álcool) ambos a 5.750 rpm
Torque máximo: 15,2 mkgf (gasolina)/16,0 mkgf (álcool) ambos a 3.750 rpm
Alimentação: Injeção Eletrônica Multiponto Seqüencial
Transmissão: Câmbio mecânico, 5 velocidade e marcha a ré
Suspensão
Dianteira: McPherson, com triângulo inferior, amortecedores hidráulicos telescópicos com molas helicoidais e barra estabilizadora
Traseira: Rodas semi-independentes, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos verticais com barra estabilizadora
Freios
Dianteiros: Duplo circuito em “X”, discos ventilados dianteiros, com 259 mm de diâmetro, Traseiros: Tambores, com 203 mm de diâmetro
Direção: Hidráulica, diâmetro giro 10,3 m
Rodas: Liga leve (Privilège)
Pneus: 185/60 R14 (Privilège)
Dimensões
Distância entre eixos: 2.472 mm
Comprimento: 3.818 mm
Largura total: 1.940 mm
Altura: 1.417 mm
Peso em ordem de marcha: 1.005 kg
Porta-malas: 255 min / 596 máx.
Tanque de combustível: 50 litros

domingo, 15 de abril de 2007

Competição- GP do Bahrein

“Você guiou como um campeão”
Quem acompanhou o GP do Bahrein ouviu Jean Todt atropelar o engenheiro que, após a bandeirada, falava com Felipe Massa, para expressar a frase do título desta coluna: “você guiou como campeão”.
Estas palavras, somadas a expressão de felicidade do baixinho francês, serviram para confirmar a preferência da Ferrari pelo brasileiro. Para isso ocorrer, só faltava a vitória, que finalmente aconteceu no último domingo (15/04).

Mas o fato de Massa fazer ‘barba, cabelo e bigode’ (isso na nossa gíria, porque na deles é outra), ou seja, fazer a pole, melhor volta e vencer de ponta a ponta, também confirmou que o brasileiro evolui a cada corrida. E esta evolução, é fruto da responsabilidade de ser o primeiro no time, coisa que no ano passado não era possível, já que a Ferrari tinha como objetivo dar mais um triunfo a Michael Schumacher.

Pressão, Felipe recebeu de todos os lados, e saiu-se muito bem. Nesta semana que antecedeu a prova do Bahrein ouvi de tudo um pouco, sobre a frustrada tentativa de ultrapassagem na Malásia: “ele devia esperar e pensar no campeonato”. Aí ele espera, passa na parada para troca de pneus e abastecimento, e o comentário seria: ‘faltou agressividade’. “Ele errou na largada”, “ele foi precipitado”.... e tantas outras frases.
Mas quando Massa tentou, por várias vezes, e não conseguiu ultrapassar Hamilton no GP anterior, errou o ponto da freada e ‘foi comprar um terreno’, lembrei de Ayrton Senna e a conquista do título em 1.991.

Senna precisava chegar à frente de Mansell, mas deixou Berger assumir a ponta. O inglês estava em segundo, e Ayrton na terceira posição. O brasileiro pressionava o inglês, porque sabia que o Leão não suportaria e erraria. Foi o que aconteceu, a Williams saiu da pista.
Título garantido, Senna foi buscar Berger, ultrapassou, andou tudo o que podia e não podia, e nos últimos metros tirou o pé para o austríaco vencer.

Massa tentou a mesma manobra, mas o inglês que ia à frente não era Mansell, e sim o fora de série Hamilton, por isso a tática não foi vitoriosa, mas se Massa tivesse ultrapassado seria considerado um gênio. Por isso é preciso tomar cuidado, e pensar bem antes de criticar. Felipe está aprendendo a ser primeiro piloto em uma equipe de ponta, onde o sangue quente italiano, a vibração e ousadia contam pontos, e neste quesito Massa dá de 10 a zero no Ice Man Kimi Raikkonen. É nítida a expressão de ‘o que estou fazendo aqui’ do finlandês, coisa que os fanáticos tiffosi, também não aprovam. Na pontuação Felipe Massa está 5 atrás do companheiro (Kimi 22, Massa 17) e da liderança, mas no coração, ele é o primeiro dos italianos da Ferrari.

Vitória à parte, para o restante do mundo, a corrida foi muito chata, pois não aconteceram brigas, disputas nas freadas, ou erros de estratégias. Aconteceu o previsível, quem saísse na frente, e não cometesse erros, ganharia. E Massa fez tudo certinho, assim como os outros. Hamilton, por limitação do carro, ou falta de experiência, manteve-se próximo do líder. Kimi Raikkonen está longe de ser o piloto ousado dos tempos de McLaren e conformou-se com a terceira posição. Nick Heidfeld, fez o que podia, pois a BMW, comparada com o carro do ano passado evoluiu, mas não a ponto de medir forças com os italianos e ingleses. E o atual campeão Fernando Alonso, comprovou o discurso de antes das corridas, o qual todos achavam que é para despistar: “ainda falta velocidade ao MP4-22”, e o quinto lugar foi importante para manter a primeira posição no campeonato.
Robert Kubica (BMW-Sauber), Jarno Trulli (Toyota) e Giancarlo Fisichella (Renault), completaram a zona de pontuação e confirmaram: a Toyota continua como coadjuvante, e a Renault terá um ano duro pela frente.

Não podemos esquecer de Rubens Barrichello. A situação está tão ruim com o carro da Honda que o brasileiro comemora o fato de terminar a corrida, independente da colocação. Parece incrível, mas Rubinho não desanima e mostra em suas declarações que luta para ajudar a equipe sair do buraco. Oficialmente, já comunicaram que um novo carro estreará no Canadá. Extra oficialmente Ross Brown, o homem forte da Ferrari até o ano passado, será contratado. Como o acordo com o time de Marenello é de passar uma temporada fora das pistas, sua ajuda será ‘por debaixo dos panos’.
Caso esta contratação seja confirmada, bons ventos para a Honda, só em 2008.
Vamos aguardar!
Rapidinhas
Quem diria, três na liderança!

Massa venceu, Hamilton em segundo, Raikkonen terceiro, Heidfeld quarto e Alonso em quinto. E no campeonato o espanhol, o finlandês e o estreante inglês somam 22 pontos. Fazia tempo que uma temporada de Fórmula 1 não começava tão apertada e pobre em ultrapassagens.
Chefe insatisfeito
Diretor-técnico da Ferrari, Mario Almondo, o homem que substituiu Ross Brown como estrategista da equipe criticou o desempenho do finlandês, “Kimi tem de encontrar uma maneira de melhorar suas relargadas”.
O primeiro
“Bom, eu terminei a corrida, mas este é um consolo bem pequeno. As condições da pista estavam bastante ruins e a dirigibilidade do carro estava terrível, de forma que foi uma prova bastante difícil, especialmente sabendo que não poderíamos ser competitivos. Hoje guiei o pior carro da minha vida”, disse Rubinho após a prova. Detalhe: entre os pilotos Honda (Takuma Sato, Anthony Davidson e Jenson Button), Rubinho foi o primeiro e único a terminar a prova.
Confirmação
“Fiz tudo o que pude. O carro não me deixou confortável em momento algum. Não pude fazer nada. Ficar em quinto é o máximo que deu para fazer”. Com esta declaração Alonso explicou o desempenho do carro número 1 no Bahrein. Vale lembrar que mesmo após vencer na Malásia, o atual campeão alertou que o monoposto ainda não é bom em velocidade final.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Bate-papo

Mercado aquecido
Vivemos um ótimo momento no setor de produção, compra, venda e troca de veículos. A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos), prevê crescimento de 14,5% no ano. A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) espera comercializar 2 milhões de carros e comerciais leves.

E isso é muito bom, ou melhor, é ótimo para quem vive e respira este fascinante segmento de mercado. As montadoras investem em novos produtos e serviços. As concessionárias em busca de novos clientes, oferecem vantagens, descontos e promoções, as financeiras procuram incrementar as opções de crédito, enfim a máquina gira com todas as engrenagens lubrificadas e funcionando em plena sincrônica.

Mas o grande beneficiado é mesmo o consumidor, o qual durante muito tempo foi mal tratado, agora tem status de rei.
Prova disso pode ser encontrada ao circular pelas principais ruas e avenidas da cidade, pois é muito fácil encontrar revendas autorizadas de veículos as quais fecharam as portas, ou mudaram de nome.

Aí você pode pensar: “mas o mercado esta aquecido, e fecharam as portas?”.
Pode ir lá perguntar que na certa este local não satisfez os clientes, e eles migraram para os concorrentes.
Apesar de todas as modernidades e técnicas de vendas existentes nos dias de hoje, o bom atendimento ainda é o melhor negócio. Quem associa modernidade e excelente atendimento, termina o mês como vencedor.

Esta semana começa no Anhembi, a Automec. A feira reúne os maiores fabricantes de autopeça do Brasil, que aproveitam o bom momento para mostrar suas recentes novidades. Estarei por lá e na próxima semana, comentarei neste espaço os pontos mais importantes.

E no Blog da semana, você lê sobre o GP da Malásia, e a Avaliação da Palio Adventure, o modelo aventureiro urbano da Fiat que agrada homens, e mulheres.

Um abraço, e até a próxima.

Competição

Vale a preferência dentro da equipe
Quando Felipe Massa foi pra cima de Lewis Hamilton na tentativa de ultrapassá-lo a qualquer custo, ele sabia que estava em jogo não só a possibilidade de vencer o GP da Malásia, mas também firmar-se como primeiro no time de Maranello.

Depois de fazer a pole de maneira brilhante, o brasileiro queria mesmo é vencer, e assim confirmar, o que até agora é mostrada de maneira velada, a preferência dentro do time.
Mas infelizmente a ansiedade fez Massa, como se diz na gíria, ‘ir comprar um terreno’, ou seja, escorregar e passar pela terra.

Uma situação constrangedora para o já experiente Felipe, contra o novato Lewis, que fez de tudo, fechou a porta, deu X, e induziu o brasileiro ao erro. Patriotismos à parte, como é bom este inglês. Ron Denis, moldou o piloto para ser campeão, e o menino estudou com afinco, fez a lição de casa. E aqui também um ponto para pensar: Vale a pena ser piloto de testes, antes de chegar as corridas?
Hamilton saiu da GP 2 direto para Formula 1, já David Coulthard, Ricardo Zonta, Antonio Pizzonia, Nico Rosberg, entre outros, passaram por este estágio e você viu o deu (cuidado Nelsinho Piquet).

Não sei você, mas quando observava os ataques de Felipe e as defesas de Hamilton, tive a sensação de que dois pilotos com 10 anos de experiência em bólidos de Formula 1 disputavam posição, e para a torcida brasileira, infelizmente Massa levou a pior.
No final, o grande beneficiado foi Alonso, pois só teve o trabalho de pular na frente durante a largada, e já é o líder do mundial. O espanhol não vai deixar o terceiro titulo escapar de maneira fácil, e com a desculpa de que Lewis está apenas começando, teremos a McLaren inteira trabalhando a favor das vitórias do espanhol.

Agora a situação dentro da Ferrari começa a ficar complicada para Felipe, pois o burocrata Kimi Raikkonen está apenas há 2 pontos da liderança (Alonso 18, Raikkonen 16) e nosso representante na equipe vermelha têm apenas 7 pontos.
Mas você pode pensar: ‘pô faltam 15 provas, é muito cedo pra mostrar uma preferência’. Na Ferrari não é assim. Escolada com outros resultados negativos, a equipe de Maranello não derrapa para tomar uma decisão, e Felipe Massa sabe disso, tanto que tentou a todo custo passar Hamilton no começo da prova. Infelizmente não conseguiu. Póde acreditar que a luz amarela está acesa na cabeça de Felipe, e ele vai se empenhar 200% para vencer no Bahrein.
Rapidinhas
Errei!
“Com certeza foi um erro, se não fosse eu teria conseguido a ultrapassagem. Na vida a gente tem que tentar, eu tentei, mas infelizmente não deu certo. Teria tudo para brigar pela vitória, mas fica para a próxima”, falou Felipe Massa, em entrevista após a corrida.
Triste fim
Por mais incrível que possa parecer, Rubens Barrichello fez sua melhor apresentação na equipe Honda. Largou em 22º e chegou em 11º. Já se fala nos bastidores que o carro é tão ruim, e o time estuda a possibilidade de construir outro começando zero. Como Barrichello está em seu último ano de contrato, dificilmente os japoneses pensarão em renová-lo para a próxima temporada. Aí fica a questão, outra equipe grande irá procurar o brasileiro? Provavelmente vem aí a aposentadoria.
Feliz da vida
“É um sonho para qualquer piloto ganhar um Grande Prêmio por duas equipes diferentes. Estou orgulhoso do trabalho da equipe. Desde dezembro, quando testei o carro pela primeira vez, até agora, temos trabalhado dia e noite”. Estas foram as palavras de Alonso, após vencer o GP da Malásia.
Superioridade
Vamos com calma nessa história de que a McLaren está no mesmo nível da Ferrari. Aguarde os resultados da fase européia do campeonato, aí sim saberemos quem realmente tem lenha pra queimar! (ou se preferir, gasolina pra gastar!).

Avaliação Palio Wekeend Adventure

Palio Weekend Adventure, a pioneira
Visual esportivo, apelo off road, bom espaço para transportar passageiros e bagagens, são algumas das qualidades desta station wagon sarada da Fiat
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Alexandre Andrade
Derivada do Palio, a perua Weekend chegou ao mercado nacional em 1997, como opção para o consumidor que tem a necessidade de usar um veículo espaçoso, porém ágil, tanto na cidade como nas rodovias.
Dois anos depois (1999), em uma atitude ousada para a época, a montadora de Betim (MG), reestilizou a linha Palio e transformou seu carro familiar em esportivo, com apelo fora-de-estrada, ao apresentar a Palio Weekend Adventure.
Na época do lançamento, era equipada com motor 1.6 16v e trazia de série itens como: vidros e travas elétricos, direção hidráulica, apoio para a cabeça nos bancos dianteiros e sistema de som com CD player. ar-condicionado, freios ABS e airbags figuravam na lista de opcionais.
Para completar o design aventureiro, quebra-mato preto e três pares de faróis. Nas laterais, estribos tubulares, molduras de plástico nos pára-lamas, tampa traseira com apóia-pé e as máscaras de proteção externa nas lanternas traseiras na cor do carro. Além disso, no teto, duas barras longitudinais pretas, mesma cor dos pára-choques integrados dianteiros e traseiros.
Como a perua vitaminada agradou o consumidor, a Fiat investiu no modelo, que passou por uma plástica em 2003.
Em relação a primeira geração, a Adventure ganhou faróis com lentes escurecidas, dois faróis auxiliares de cada lado (de neblina e profundidade). Proteção de borracha no pára-choque e grade dianteira, e maçanetas das portas, iguais às do Palio.
Na traseira, as lanternas ficaram maiores, invadem parte da tampa do porta-malas. Ainda permaneceram os estribos tubulares laterais, e as barras no teto, saiu o quebra-mato. Também ganhou propulsor 1.8 8v, que substituiu o 1.6 16v, e em 2005 mais uma mudança, pois chegou o 1.8 8v Flex, o qual é produzido pela GM Powertrain.
Apesar do visual externo robusto, o interior é bem requintado. O painel tem linhas retas, desenho do quadro com grafia limpa. As informações do computador de bordo aparecem ao centro do quadro, e são mostradas com um simples toque no botão localizado na alavanca que comanda os limpadores. Também é possível visualizar a estação de rádio, ou faixa do CD selecionada no sistema de som, que é embutido no painel, e lê gravações feitas em MP3.
O volante tem regulagem de altura, boa empunhadura, comandos de vidros e portas de fácil manuseio. E ainda comando elétrico para o banco do motorista, que ajusta altura.
A capacidade do porta-malas é de 460 litros, sem rebater o banco traseiro.
Mas a engenharia da Fiat, não colocou só acessórios que incrementaram o visual. Comparada com o modelo Weekend, o comprimento é de 4.257 mm, contra 4.215 mm, a distância entre-eixos 2.465 mm, a Weekend tem 2.437mm.
O sistema de suspensão também foi trabalhado, pois a Adventure tem 1.595 mm de altura, contra 1.523 mm da irmã mais comportada.
As rodas da Week são 5,5 x 14", aço estampado ou 5,5 x 15” em liga leve, já a Adventure usa liga-leve 5,5 14", mas os pneus são de uso misto (asfalto/terra), 175/80 R14 enquanto a Weekend usa compostos 175/70 R14.
Estas mudanças são facilmente sentidas ao dirigir a Adventure, principalmente na cidade de São Paulo, com piso tão irregular.
É confortável ao passar por ondulações do asfalto. Obstáculos como lombadas e valetas, são transpostos de maneira fácil, mas os pneus emitem um ‘zumbido’, típico de composto misto.
Motor forte (112 cv quando consome gasolina e 114 cv com álcool, ambos a 5.500 rpm), proporciona boas arrancadas, retomadas e aceleradas.
Nesta avaliação levei a Adventure para uma trilha não muito severa, localizada na Estrada Velha de Santos, e na terra, o carro não decepcionou.
Em velocidade média de 80 km/h parecia trafegar no asfalto. O sistema de frenagem se mostrou preciso (afinal além de andar rápido é necessário parar com segurança), assim como a caixa de mudanças que oferece trocas macias.
Não é um veículo para competir no Rallye dos Sertões. Mas quem gosta de um carro com visual robusto, e vai utilizá-lo no dia-a-dia de trabalho, aventuras aos finais de semana em sítios e chácaras, terá as necessidades plenamente satisfeitas.
Consumidor apaixonado
O publicitário Sergio Pavia, adquiriu uma Adventure, em março do ano passado. “Pensei que teria alguma dificuldade com o desempenho, pois meu carro anterior tinha motor 2.0 e a Palio Adventure 1.8 Flex”, comenta ele.
Essa desconfiança deixou de existir logo nas primeiras aceleradas, “o motor superou minha expectativas, pois não senti diferença em relação ao 2.0”, explica.
Ele escolheu a ‘perua sarada’ da Fiat porque o design chamou a atenção, “ela tem um visual agressivo, é alta, macia para guiar, sou um verdadeiro apaixonado pela Adventure”, afirma Pavia.
O publicitário utiliza o veículo em seu dia-a-dia de trabalho, aliás, ele conta que pelo espaço e conforto oferecidos é o carro oficial da galera para as viagens em feriados e finais de semana. Já passou pela primeira revisão (recomendada aos 15.000 km) e não apresentou problemas.
O estilo ‘aventureiro urbano’ lançado pela montadora italiana ganhou público cativo e agrada muito os compradores do sexo masculino e feminino. Geralmente o homem é de faixa etária entre 33 a 37 anos, com filhos e quer um carro com porta-malas grande e visual esportivo.
Entre o sexo feminino, a Adventure também tem fãs, e elas valorizam o visual, e a cor vermelha é a mais procurada.
Elas não se preocupam tanto com a motorização e como o homem, tem filhos, outro atributo que chama a atenção das mulheres é a altura, pois elas gostam de carros robustos.
Esta afirmativa é confirmada pela microempresária Luciana Diniz Pessoa Padilha. Ela já teve vários modelos da linha Fiat, entre eles uma Weekend 1999, o Doblò, e em fevereiro de 2006 a Palio Weekend Adventure.
Escolheu a perua sarada porque: “gosto dos carros da Fiat, são resistentes, e com baixa manutenção, e prefiro carros esportivos, com motor forte, os mais comportados não chamam a atenção, a Adventure é ótima, pois reúne espaço, conforto e visual bonito, é a minha cara”, afirma.
Luciana usa sua Adventure diariamente para trabalhar, mas aos finais de semana, “o carro do meu marido, um Palio, fica em casa, pois passeios e viagens são feitos com a Adventure, já que carrego tudo que é necessário”, comenta.
Entre os equipamentos, a microempresária valoriza o ar-condicionado, direção hidráulica, e contrariando a maioria das mulheres, propulsor potente, “um motor forte transmite segurança, já o visual transmite jovialidade”, por isso estou satisfeita com o meu carro”, completa Luciana.

O preço sugerido para venda da Palio Weekend Adventure em São Paulo é de R$ 50.220 (versão de entrada) e traz de série itens como: ar-condicionado, direção hidráulica, computador de bordo, rodas em liga-leve 5,5 x 14. Já o modelo topo de linha, igual ao avaliado por Auto Agora, com sensores de estacionamento e crepuscular, sistema de som que toca MP3, entre outros, chega a R$ 60.021.
Ficha técnica
Palio Weekend Adventure 1.8
Motor
Transversal, dianteiro
4 cilindros em linha
Cilindrada total:1.796 cm³
Taxa de compressão: 10,5:1
Potência máxima: 112 cv (gasolina.) 114 cv(álcool) ambos a 5.500 rpm
Torque máximo: 17,8 kgm (gasolina) 18,5 kgm(álcool) ambos a 2.800 rpm
Número de válvulas por cilindro: 2
Tração: Dianteira com juntas homocinéticas
Embreagem: Monodisco a seco com mola a disco e comando hidráulico
Sistema de freios
De serviço: Hidráulico com comando a pedal (ABS opcional)
Dianteiro: A disco ventilado com pinça flutuante
Traseiro: A tambor com sapata autocentrante e regulagem automática
Suspensão dianteira
Tipo: MacPherson com rodas independentes, braços oscilantes inferiores transversais (barra estabilizadora em veículos com direção hidráulica)
Amortecedores: Hidráulicos, telescópicos de duplo efeito, Elemento elástico, Molas helicoidais
Suspensão traseira: Com rodas independentes, braços oscilantes longitudinais e barra estabilizadora
Amortecedores: Hidráulicos, telescópicos de duplo efeito, tipo WET
Direção: Hidráulica, pinhão e cremalheira
Rodas: Aro 5,5 x 14"em liga leve
Pneus: 175/80 R14
Peso do veículo: Em ordem de marcha1.168 kg
Carga útil (com condutor): 500 kg
Dimensões externas
Comprimento do veículo: 4.257 mm
Largura do veículo: 1.664 mm
Altura do veículo (vazio):1.595 mm
Distância entre-eixos: 2.465 mm
Altura mínima do solo (vazio): 170 mm
Compartimento para bagagem: 460 litros
Tanque combustível: 51 litros