sábado, 29 de junho de 2013

ARGENTINOS AINDA INQUIETOS

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaSalão do Automóvel de Buenos Aires, que se encerra dia 30, é boa oportunidade de repassar o longo processo de integração das indústrias automobilísticas dos dois países. Na verdade o livre comércio vem sendo sucessivamente adiado. Último acordo previa 1º de julho deste ano para deixar as fronteiras completamente livres, mas se dá como certo novo adiamento pelo menos até o final de 2014.

Dependência da produção argentina do mercado brasileiro é enorme: 90% de suas exportações vêm para cá. Também se deve considerar que, hoje, 70% das exportações de veículos brasileiros destinam-se à Argentina. O balanço em valores está equilibrado, pois enquanto o País envia modelos compactos, traz veículos médios. Contra os argentinos pesam autopeças e componentes: não há escala de produção. No final, carros brasileiros representam pouco menos de 50% do mercado argentino, enquanto os automóveis vizinhos, apenas 10% do nosso.

Este ano as vendas na Argentina crescerão pelo menos 10% (Brasil, no máximo 4%) e arranharão as 900.000 unidades. Tal crescimento é pouco saudável, pois se baseia na defesa dos compradores contra a inflação anual real perto de 30%, ainda escamoteada pelo governo.

O VI Salão de Buenos Aires, realizado a cada dois anos, mostra oferta mais variada de veículos importados, basicamente pelas mesmas marcas aqui presentes. Chineses não têm muita vez por lá. Embora importadores sem produção local tenham que exportar produtos locais para compensar dólares gastos, Argentina tem custo logístico menor pela concentração da frota e impostos inferiores. Por isso, nos estandes se veem tantos carros que não chegarão ao Brasil, como Fiat Panda.

Estrearam modelos produzidos lá que, no máximo, em três meses estarão no Brasil: Ford Focus (hatch e sedã) e Citroën C4 Lounge, sucessor do sedã Pallas. Renault exibiu o novo Logan superequipado (típico de salão), que sairá de São José dos Pinhais (PR), no último trimestre deste ano. Chevrolet Tracker, SUV compacto produzido no México e pouco maior que o EcoSport, também será importado, dividindo cotas com Sonic e Captiva mexicanos.

Toyota mostrou Etios ao público argentino, mas até o início das vendas em outubro receberá alterações no painel e outras internas providenciadas pela filial brasileira apenas um ano depois do lançamento. Nova geração do SUV médio Kuga, que divide arquitetura com o Focus, deve ser produzida na Argentina e exportada para cá, desde que a fábrica consiga divisas para trazer peças da Espanha. Se confirmado, Toyota responderá com nacionalização do RAV4, já bem encaminhada.

Entre os importados que logo estarão aqui, destaques para os Nissans Sentra e Altima. Pequenos retoques no Renault Koleos, SUV médio sul-coreano, estrearam em Buenos Aires. Pode vir ao Brasil, se sobrar cotas do Captur (SUV compacto) e Mégane R.S.

Volkswagen apresentou aos argentinos o Golf VII, além do up! e o conceitual Tiguan. No início, até a produção no Paraná, virá para cá o Golf VII GTI importado da Alemanha. Subcompacto up! será diferente do alemão, pois aqui terá interior e porta-malas maiores, além de janelas traseiras que podem ser baixadas e não só basculadas.

RODA VIVA

SEGUNDA fábrica que a Honda construirá no interior de São Paulo já tem dois produtos definidos, baseados na nova arquitetura de compactos desenvolvidos para países emergentes, ou seja, menos sofisticada. Um deles é o SUV já exibido como carro-conceito no Salão de Detroit e o outro um hatch. Este nada terá a ver com o Brio fabricado na Tailândia e na Índia.

MITSUBISHI iniciou a venda do SUV médio ASX produzido em Catalão (GO). Igual ao importado do Japão, utiliza arquitetura do sedã médio-compacto Lancer, cuja versão nacional chega em um ano. Motor já é montado no Brasil e versão flex está nos planos. Câmbio CVT tem seis marchas virtuais. Suspensões bem acertadas, apesar do curso curto. Parte de R$ 83.490.

POUCO mais de dois anos de lançamento no Brasil e JAC reformulou os compactos J3 e J3 Turin, em nível superior ao de tradicional meia-geração. Parte frontal mudou bem e a traseira do sedã, idem. Boas mudanças internas, com novos materiais, painel e quadro de instrumentos, este de nítida inspiração alemã. Preços iguais: R$ 35.990 e R$ 37.990. Os de produção local, em 2015, serão completamente novos.

CHERY lançou o SUV Tiggo com reformulações internas e externas que podem ajudar na reação de vendas da marca chinesa. Revitalização externa inclui da grade à capa do estepe externo. Recebeu capricho no acabamento interno e equipamentos como bússola, altímetro e barômetro. Motor de 2 litros podia ter mais torque. Montado do Uruguai, por R$ 51.990.

DUNLOP, marca inglesa de pneus do grupo japonês Sumitomo, não se acanhou em entrar no mercado brasileiro na faixa de maior concorrência, de início importando. Produto a ser feito no Paraná, a partir de outubro, é da linha EC 201 para rodas de aro 13 e 14 pol., nas medidas mais procuradas.

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Ford inicia produção dos extrapesados Cargo 2042 e 2842 e anuncia volta da série F

Job_01A Ford mostrou dia 25/06 em São Bernardo do Campo, as duas primeiras unidades do tipo cavalo-mecânico, formadas pelos modelos Cargo 2042 e Cargo 2842. Trata-se do primeiro caminhão extrapesado da marca, produzido no Brasil.

Com capacidade de até 56 toneladas o Cargo 2042 com tração 4x2 e o Cargo 2842 com tração 6x2, são modelos totalmente novos de classe global que já circulam na Europa desde o primeiro trimestre deste ano. Ambos são equipados com motor de 420 cv e destinados principalmente ao setor de transporte de carga de longa distância. Eles foram desenvolvidos em conjunto pelos times de design e engenharia da Ford do Brasil e da Turquia.

Alem disso, no evento foi anunciado a volta da da Série F. O caminhão semileve F-350 e o leve F-4000 foram líderes de vendas nos respectivos segmentos em 2012. Para o relançamento dos modelos, a área de engenharia da Ford desenvolve a aplicação da nova motorização dentro das normas de emissões Euro 5.

Lançamentos: Chery Tiggo 2014

NOVO TIGGO (19)Utilitário esportivo da marca chinesa recebeu alterações no visual, ganhou equipamentos e o motor ficou mais potente

Texto: Edison Ragassi/ Fotos: Divulgação

Dia 20 de junho, a Chery mostrou em Itú (SP), para a imprensa especializada brasileira o utilitário esportivo compacto Tiggo. O Jipe foi o primeiro veículo comercializado no Brasil pela fabricante chinesa, as vendas começaram em 2009 e somaram cerca de 10 mil unidades.

Novo Tiggo (22)A nova geração teve o exterior renovado. Foram feitas alterações nos para-choques dianteiro e traseiro, grade frontal, faróis, frisos laterais, lanternas, capa do estepe e brake light.

Novo Tiggo (24)O interior recebeu um novo painel, console central, volante, manopla de câmbio, bancos e revestimento. Também ganhou novas luzes diurnas com LED, display com bússola, altitude e pressão atmosférica no espelho retrovisor, sensor de ré com display de distância e controle de áudio no volante.

SONY DSCTraz de série ar-condicionado, acionamento elétrico para vidros, travas e retrovisores, CD player com entrada USB, freios com ABS (antitravamento) e EBD (distribuição de frenagem), pneus 235/60R16 e direção hidráulica.

SONY DSCO Novo Tiggo tem 4.390 mm de comprimento, 2.510 mm de entre-eixos, largura de 1.765 mm e altura de 1.705 mm. O porta-malas tem capacidade para 435 litros, amplia para 494 litros, sem a cobertura de separação do compartimento e 818 litros ao rebater os bancos.

Comparado ao modelo anterior, o motor ACTECO 2.0L 16V a gasolina ganhou mais potência, pois tinha 135 cv e torque de 18,2 kgfm a 4.500 rpm, ele agora tem 138 cv, mas o torque continua o mesmo, porém, disponível a 4.300 rpm. O câmbio é manual de cinco velocidades e a marca prepara o lançamento da versão automática, talvez ainda este ano.

Novo Tiggo (26)A suspensão dianteira é do tipo McPherson, com molas helicoidais, amortecedores de dupla ação e barra estabilizadora. Na traseira é independente, do tipo Multilink, com molas helicoidais, amortecedores de dupla ação e barra estabilizadora.

Para avaliar o novo utilitário esportivo, como os carros não estavam emplacados, os organizadores realiaram o teste drive em um kartodromo.

Ao entrar no carro dá para perceber que o acabamento interno do jipe ganhou qualidade, os instrumentos de painel são fáceis de visualizar, ele recebeu na parte superior um display digital que mostra odometro total e parcial, entre outras informações, o qual chama a atenção do motorista.

Novo Tiggo (35)Carro fechado, ao girar a chave é possível perceber que ele tem um bom isolamento acústico, pois o som do propulsor é quase que imperceptível dentro do habitáculo.

Apesar do tipo de carroceria, o arranque é bom, a passagem de marcha, da primeira para a segunda acontece de maneira precisa, mas da terceira até a quinta marcha é necessário fazer um pequeno esforço ao engatar.

E nas curvas do circuito ele mostrou boa estabilidade, sem a tendência de jogar a traseira. Nesta situação o carro está bem ajustado, motor elástico, andando em terceira na velocidade de 60 km/h, mantém o motor a 2.500 rpm e não perde o fôlego, inclusive com o ar condicionado ligado.

NOVO TIGGO (3)Merece uma avaliação mais completa, em trechos de rodovia, e no anda e para da cidade, mas a primeira impressão é boa, os chineses da Chery estão evoluindo seus produtos.

O Novo Tiggo é fabricado no Uruguai, tem preço sugerido de R$51.990. O veículo da geração anterior ainda está nas revendas por R$47.990. Até o final do ano, a expectativa é de que a Chery comercialize 3.500 unidades do modelo.

sábado, 22 de junho de 2013

LEGISLAÇÕES ATRAPALHADAS

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaTudo indica que a obrigatoriedade de utilização de rastreadores em veículos novos (incluindo motocicletas) será adiada pela quarta vez. Deveriam ser instalados, no final deste semestre, na própria linha de montagem de todos os veículos produzidos no Brasil ou importados. Esse dispositivo foi imposição do ex-ministro das Cidades e presidente do Contran, Márcio Fortes, apesar de vários especialistas do próprio órgão e representantes do setor automobilístico terem ponderado sobre dificuldades técnicas, custo-benefício inadequado e aumento de preço ao consumidor mesmo nas regiões do país de baixo risco de roubos e furtos.

Depois de superar imbróglios jurídicos quanto ao cerceamento de privacidade e de desenvolvimento dos equipamentos, iniciou-se a fase de testes reais em campo conhecida como operação assistida. Ao final de cada uma de três dessas operações, com frotas espalhadas pelo Brasil, constatou-se o óbvio: a rede de telefonia celular, fundamental para funcionamento do sistema, apresenta grandes áreas de sombra (falta de cobertura) e ficaria ainda mais congestionada com tráfego de dados do que já está.

Solução racional, a que o puro voluntarismo oficial ainda resiste, seria iniciar o programa oferecendo o equipamento como opcional de fábrica. Deixaria de prejudicar quem dele não tem necessidade, possibilitaria testar eficiência na vida real e se, de fato, quadrilhas especializadas seriam incapazes de anular o sistema com facilidade. Além disso, o efeito sobre a inibição de roubos seria bastante lento porque apenas os carros novos estariam “contemplados”.

Em paralelo há outro programa – Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos (Siniav) – em implantação. Também atrasado, para variar, tem custo muito menor e poderia abranger toda a frota circulante em poucos anos. Bastaria colar um chip no para-brisa ou vidro traseiro, no processo de licenciamento anual, e desenvolver uma rede estratégica de antenas.

Trata-se da versão eletrônica das antigas plaquetas ou selos anuais. Evitaria a parada desnecessária em blitzes de fiscalização e teria efeito também no combate a furtos e roubos. Poderia, ainda, facilmente se integrar ao pedágio eletrônico e a grandes estacionamentos. Por sua racionalidade seria solução bem melhor, mas isso parece não passar pela cabeça dos burocratas.

Ainda quanto à legislação de trânsito, entra em vigor, agora em 1º de julho, a Resolução Contran 404/2012. O motorista fica, definitivamente, livre de ir ao cartório para identificar o condutor, no caso de multa em que ele não esteja ao volante. Volta, como era antes, a comunicação via Correio, ameaçada pela Resolução 363/2010 e cancelada às vésperas de vigir.

Essa mesma Resolução tenta regulamentar a advertência por escrito no lugar de multas leves e média, mas na prática em quase nada melhorou o implícito viés educativo. Basta ler o parágrafo 8, do Artigo 9º: “Caso a autoridade de trânsito não entenda como medida mais educativa a aplicação da Penalidade de Advertência por Escrito, aplicará a Penalidade de Multa.” Com tal redação infame e a avidez arrecadatória do poder público, a tendência é se transformar em letra morta, salvo raríssimas exceções.

RODA VIVA

NISSAN, apoiada pelo governo fluminense, estuda possível montagem do elétrico Leaf na nova fábrica de Resende, a ser inaugurada no início de 2014. Para isso Carlos Ghosn, presidente da aliança Renault-Nissan, veio especialmente ao País. Renault iniciará importações da França. Além do Mégane R.S., primeiro lote do SUV compacto Captur já embarcou rumo ao Brasil.

EMBORA a Mercedes-Benz esteja em tratativa final para usar instalações da Nissan mexicana e montar o sedã CLA para exportar às Américas, acordo não se replicará aqui. Conforme a coluna antecipou, a marca alemã concentra atenções finais entre Joinville, Juiz de Fora e, com menos chance, alguma cidade paulista para produção do SUV compacto GLA e os Classes A e C.

SAIU acordo entre GM e sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos para garantir novos investimentos. Depois de longas e desgastantes negociações, improvável que essa fábrica não seja escolhida para abrigar a produção do próximo subcompacto mundial da Chevrolet. Desembolso pesado, de R$ 2,5 bilhões, para desenvolver e produzir o carro no Brasil.

MITSUBISHI terá motor flex de 2,4 litros na picape média L 200 Triton, em dois ou três meses, para concorrer com versões semelhantes da S10 e da Ranger. Apelo é oferecer algo mais acessível frente aos produtos com motor diesel e ao atual V6 flex. Fábrica cogita, ainda, do câmbio automatizado, que representaria vantagem nada desprezível frente às concorrentes.

OUTRO exemplo de oferecer mais pelo mesmo preço (na realidade, redução indireta de preço) em cenário de crescente concorrência. Fiat acrescentou, como item de série, direção de assistência hidráulica no Uno, menos na versão de entrada, que tem apelo maior para frotistas e uso comercial.

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Programa Citroën de vendas para usados e seminovos

_PBX9735-2_BAIXAO Confiance é voltado a veículos usados e seminovos comercializados pelas revendas autorizadas Citroën. Ele entrega veículos de até 7 anos de uso com maior garantia de motor, câmbio, sistema de arrefecimento, injeção eletrônica e assistência 24 horas. Integram o programa modelos com até 7 anos de fabricação, que não tiveram uso profissional e um máximo de 120.000 km rodados, de praticamente todas as marcas da frota circulante no Brasil.

Para o cliente, graças a parceria firmada com a seguradora Mapfre, as 152 revendas participantes do programa Confiance oferecem: Test-drive do veículo pretendido, condições atraentes de financiamento, garantia de procedência e quilometragem do veículo adquirido, revisão de entrega com checagem e controle de 93 itens (motor, tubulações, transmissão, embreagem, escapamento), elétricos (bateria, iluminação) e de segurança (freios, amortecedores, direção, pneus), assistência 24 horas com socorro mecânico, reboque (até 300 km), táxi, chaveiro, envio de mensagens urgentes, envio de até 5 litros de gasolina e reparo/troca de pneu furado, carro reserva (categoria econômica com ar condicionado, até três dias de diária). E ainda garantia de 12 meses no conjunto motor-câmbio-transmissão, o qual inclui sistema de injeção eletrônica e arrefecimento do motor.

_PBX9770_BAIXAOs itens cobertos pela garantia podem ser reparados tanto nas concessionárias da marca quanto nas oficinas homologadas pela Mapfre, sem nenhum custo ao usuário. Se preferir, tem ainda a opção de fazer o reparo em uma oficina não credenciada, mas neste caso terá um custo de R$ 200,00 de franquia.

Com o programa Confiance, a expectativa da Citroën é de fazer com que seus produtos ganhem maior valor de revenda e ainda conquistar fidelização para a marca.

Recorde de inscrições para o Concurso Volkswagen na Comunidade

logo_nacomunidadeEm sua 6ª edição, o concurso "Volkswagen na Comunidade", promovido pela Fundação Volkswagen, registrou recorde de inscrições, com 550 projetos de organizações sociais indicados por colaboradores da Volkswagen do Brasil.

Do total, 114 projetos foram inscritos por funcionários da unidade da Volkswagen do Brasil em São Bernardo do Campo (SP); 72 da unidade de Taubaté (SP); 38 de São José dos Pinhais (PR) e 41 da unidade de São Carlos (SP). As inscrições incluem ainda projetos indicados por colaboradores do Centro de Peças e Acessórios de Vinhedo (SP), com 14 projetos, a unidade de Jabaquara (SP), com 37, e dos escritórios regionais de vendas (119 projetos) e serviços financeiros (115 projetos).

No segundo semestre deste ano, o concurso irá premiar dez projetos sociais, com um total de R$ 400 mil (sendo R$ 40 mil para cada, valor que deve ser investido em ações de transformação social). As instituições vencedoras e finalistas também ganharão um curso de Gestão de Projetos Sociais.

Em seu histórico, o "Volkswagen na Comunidade" já distribuiu R$ 1,4 milhão em prêmios para 38 ONGs vencedoras, beneficiando 6.765 pessoas diretamente. As cinco edições já realizadas somaram 1.725 projetos inscritos de 1.276 ONGs de todo o Brasil.

Ford desenvolve Brake Light eletrônico que alerta os motoristas à distância

ElectronicBrakeLight_01A Ford está desenvolvendo um "brake light" eletrônico de alta tecnologia capaz de alertar os motoristas que vêm atrás, mesmo que estejam com a visão obstruída por uma curva ou outros veículos. Em situações de emergência, o "Electronic Brake Light" envia um sinal que acende uma luz no painel dos carros de trás, permitindo aos motoristas frear mais cedo e evitar colisões.

Este é um dos 20 sistemas com potencial futuro de aplicação desenvolvidos dentro do projeto Safety Intelligent Mobility (sim), na Alemanha, que tiveram seu funcionamento demonstrado em um evento em Frankfurt. Os testes de campo do projeto contaram com a participação de 500 motoristas e 120 veículos, incluindo 20 modelos Ford S-MAX. No total, foram registradas mais de 41.000 horas de testes e rodados 1,6 milhão de quilômetros, em vias públicas e pistas fechadas.

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A Ford usou modelos S-MAX especialmente equipados para testar essa comunicação. Foram testados também o sistema de alerta de obstáculos, que indica a presença, posição e tipo de objetos potencialmente perigosos na pista, e o assistente de sinais de trânsito, que mantém contato com os centros de gerenciamento de tráfego para a atualização de informações. O desenvolvimento do "Electronic Brake Light" foi liderado por engenheiros do Centro Europeu de Pesquisas da Ford em Aachen, na Alemanha.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Avaliação: Novo Fusca

IMG_9901Um dos carros mais carismáticos na história da indústria nacional, o Fusca, esta de volta. Ele tem motor turbo, câmbio automático de dupla embreagem, entre outras tecnologias

Por: Edison Ragassi/ Fotos: Estúdio Prána

No final de 2013, a Volkswagen surpreendeu o mercado quando lançou o Novo Fusca. O carro é o substituto do Beetle, que por tratar-se de um modelo Cult, a fabricante optou por denomina-lo com os apelidos que o VW Sedan e o próprio Beetle receberam ao logo de suas trajetórias. Na França, adotaram “Coccinelle”, para a Itália, foi resgatado o nome Maggiolino e no Brasil não poderia ser outro, ele foi batizado de Fusca.

IMG_9927Fabricado no México, do Fusca antigo só restou o nome. Ele é montado na arquitetura do Novo Jetta, utiliza propulsor 2.0L Turbo (TSI) com injeção direta de combustível na câmara de combustão. Sua taxa de compressão é de 9,8:1, gera potência de 200 cv a 5.100 rpm e o torque é 28,5 kgfm a 1.700 rpm. Este motor exige alguns cuidados ao realizar a manutenção preventiva e trocas de peças. “Por causa do turbo, o acesso ao corpo de borboleta é um pouco mais complicado, porém, velas, bobinas, bateria, caixa de fusível e os filtros de ar e óleo são fáceis de acessar”, avalia Roberto Ghelardini Montibeller do Centro Automotivo High Tech.

IMG_0004Apesar da fácil visualização, as velas utilizam bobinas, não há necessidade de recorrer a ferramentas especiais para desconectar, mas é preciso atenção. “Quando for necessário retirar as bobinas deve-se ficar atento para não danificar os conectores, não é preciso força, é só observar a maneira correta de soltar, também é aconselhável usar um soprador térmico o que vai facilitar a retirada e também passar ar comprimido para evitar contaminar o local que acopla as velas”, fala Edson Roberto de Ávila do Departamento Técnico de Manutenção Preventiva e Corretiva de Autos Mingau.

IMG_9872O Fusca utiliza transmissão automática de seis marchas DSG (Direct Shift Gearbox) de dupla embreagem multi-discos imersos em óleo. A direção tem assistência elétrica, o que elimina o fluido e não há necessidade de utilizar processo diferenciado no alinhamento, porém, “para melhorar o acesso a caixa de direção é necessário baixar o sub-chassi”, comenta Alberto Martinucci, diretor da Motor Fast.

IMG_0052A suspensão dianteira é independente do tipo McPherson com molas helicoidais, a traseira também é independente com braços múltiplos e molas helicoidais. “São sistemas simples que não exigem ferramentas especiais para reparos e manutenções, o reparador deve ficar atento com a suspensão traseira que exige alinhamento e na parte da frente para tirar os amortecedores é preciso antes retirar a grade”, complementa Alberto.

IMG_0059Utiliza freios com sistema eletrônico de estabilização, assistência ASR/EDS/ MSR/ABS, os discos dianteiros são de 312 mm e os traseiros de 272 mm.

IMG_9867Tem dimensões de 4.278 mm de comprimento, para uma distância entre-eixos de 2.537 mm. Sua largura é de 2.021 mm e altura de 1.486 mm, o porta-malas recebe até 310 litros, com os encostos traseiros na posição normal e capacidade do tanque de combustível é de 55 litros.

IMG_9934O Fusca com câmbio manual de 6 velocidades tem preço sugerido de R$ 77.890. Ele traz de série: aerofólio traseiro, airbag para cabeça, lateral, motorista e passageiro, alarme antifurto, dispositivo de vigilância do interior do veículo, sistema sonoro por sirene e proteção contra reboque, ar-condicionado, assistente de partida na subida, bloqueio eletrônico do diferencial XDS, regulador de velocidade.

IMG_9881Pneus 215/55 R17, rodas liga-leve 17”, programa eletrônico de estabilidade (ESC), revestimentos dos bancos em couro sintético, instrumentos adicionais sobre o painel (temperatura do óleo, relógio com cronômetro e pressão do turbo), rádio RCD510 com tela Touchscreen e CD changer integrado e 8 alto-falantes, entre outros.

IMG_9857Já opção com transmissão automática, também de 6 marchas, custa R$ 82.290 e itens como: ar-condicionado digital Climatronic, sensor de chuva, teto solar panorâmico elétrico, sistema de som premium “Fender” com 10 canais, 400 w e cabo USB, rádio RNS315 com sistema de navegação integrado ao painel, rodas de liga-leve 18” modelo “Twister” – Pneus 235/45 R18, faróis bi-xenônio com luz diurna em LEDs, sistema de abertura, travamento e ignição sem chave (Kessy), são opcionais nos dois modelos.

Colaboraram: Volkswagen do Brasil e Concessionária Caraigá VW- Morumbi

Ficha técnica

Fusca 2.0L TSI Automático

Motor

Denominação: TSI

Posição: Dianteiro, transversal

Cilindrada: 1.984cm³

Número de cilindros: 4 em linha

Número de válvulas: 16

Sistema de injeção: eletrônica multiponto Bosch MED 17

Taxa de compressão: 9,8:1

Potência: 200 cv a 5.100 rpm

Torque: 28,5 kgfm a 1.700 rpm

Transmissão/ diferencial: Automática, seis marchas à frente dupla embreagem multi-discos imersos em óleo

Tração: Dianteira

Direção: Elétrica

Suspensões

Dianteira: Independente, McPherson, mola helicoidal

Traseira: Independente com braços múltiplos, mola helicoidal

Freios

Dianteiros: Disco ventilado, diâmetro de 312 mm

Traseiros: Disco, diâmetro de 272 mm

Dimensões

Comprimento: 4.278 mm

Distância entre-eixos: 2.537 mm

Largura: 2.021 mm

Altura: 1.486 mm

Capacidades

Tanque de combustível: 55 litros

Porta-malas: 310 litros

Custos de peças e serviços

Amortecedor dianteiro: R$ 993,54- cada

Serviço: R$ 263,99

Amortecedor traseiro: R$ 650,50- cada

Serviço: R$ 191,98

Disco de freio dianteiro: R$ 537,78 - cada

Serviço: R$ 107,99

Jogo de pastilhas dianteiras: R$ 572,74

Serviço: R$ 83,99

Disco de freio traseiro: R$ 537,70 - cada

Serviço: R$ 107,99

Jogo de pastilhas traseiras: R$ 410,14

Serviço: R$ 95,99

Óleo/ litro: R$ 38,10

Serviço: R$ 59,99

Filtro de óleo: R$ 40,82

Serviço: R$ 131,99

Filtro de ar: R$ 115,75

Serviço: R$ 12,00

Filtro de combustível: R$ 177,02

Serviço: R$ 36,00

Filtro anti-polén: R$114,90

Serviço: R$ 36,00

Vela: R$ 59,24

Serviço: Troca das 04 velas- R$ 83,99/ Troca de 01 vela-R$ 48,00

OBS: Esse valores de serviços são baseados pelo tempo ELSA (da VW) atribuído ao valor de mão de obra de garantia Caraiga que hoje é de R$ 119,99.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Coleção Blindados de Combate

Foto 1A editora Planeta DeAgostini coloca nas bancas uma nova coleção: BLINDADOS DE COMBATE. No total são 60 fascículos quinzenais com informações e ilustrações que contam a importância dos blindados na história, as características técnicas e o papel que desempenharam no campo de batalha. Cada edição vem acompanhada de uma miniatura em escala de colecionador 1:72, produzida em metal injetado e plástico.

Foto 2De acordo com João Fernandes, gerente da coleção, ela foi toda supervisionada por peritos militares e apresenta um grande realismo, inclusive nos pequenos detalhes. Para os colecionadores, todas as miniaturas vêm em bases expositoras de plástico personalizadas para rápida consulta.

A primeira edição tem preço promocional de R$ 9,99 com fascículo + miniatura do blindado Panzerhaubitze 2000 (Alemanha). A segunda edição sairá por R$ 24,99 com fascículo + minIatura B1 Centauro (Itália). A partir da terceira edição o fascículo + o blindado custará R$ 39,99.

CONFLITO DE INTERESSES

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Por: Fernando Calmon

FOTO_F~2 No próximo mês a indústria atingirá a produção de 20 milhões de veículos leves cujos motores podem ser abastecidos indiferentemente com etanol ou gasolina. Mais conhecidos como motores flex, em pouco mais de 10 anos (completados em março último) conseguiram crescente aceitação. Hoje, respondem por cerca de 90% das vendas de veículos leves com motores de ciclo Otto, inclusive de modelos de origem sul-coreana e chinesa que tiveram desenvolvimento no exterior.

É preciso lembrar que essa tecnologia chegou a ser ridicularizada no início, em 2003. No entanto, ela veio para ficar e, aos poucos, superou problemas. Esta semana, a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) relembrou a trajetória de sucesso dos motores flex. Um dos poucos exemplos em que o Brasil vem mostrando competência em termos de pesquisa e inovação. Na sétima edição do Prêmio AEA de Meio Ambiente, o trabalho acadêmico vencedor de Jorge Tenório (Universidade de São Paulo) e Joner Alves (Aperam, ramo siderúrgico) tratou da geração de energia a partir de resíduos da produção de etanol.

Combustível e veículo se complementam. Motores flex nasceram para que os proprietários de automóveis tivessem uma alternativa em função do preço de cada combustível nos postos de abastecimento. Entretanto, há de se administrar previsíveis conflitos de interesse entre a indústria petrolífera e a de biocombustíveis. Essa arbitragem deveria caber ao mercado, mas não dá para deixar de reconhecer ou abrir mão do papel dos governos. No caso do Brasil isso ocorre de forma errática: hora estimula, hora desestimula a produção de etanol.

Como bem lembrou o professor Francisco Nigro, em sua palestra durante a premiação referida, se há objetivo sincero de redução de emissões de gás carbônico (CO2), o biocombustível de cana-de-açúcar é imbatível. Para ele, faltam ações coordenadoras ao governo brasileiro, participante do programa mundial de limitação daquele gás de efeito estufa que provocaria mudanças climáticas. A descoberta de petróleo na difícil camada pré-sal, muito abaixo do leito do fundo do mar em águas profundas e longe da costa, levou a euforia e quase descarte dos combustíveis renováveis.

Nigro lembrou que a indústria precisa também avançar. Segundo suas pesquisas nos dados disponíveis do programa de etiquetagem veicular, motores flexíveis ao consumir etanol mostram, na média, deficiência de 2% em relação à gasolina, especialmente no ciclo rodoviário. Tal desvantagem não é desprezível, pois se trata de medição de eficiência energética, em quilojoules/km, que compensa a diferença de poder calorífico entre os dois combustíveis. Lembra que se trata de média e, assim, há motores melhores e piores.

Essa situação, por informações de várias fontes, deve e vai mudar graças às metas impostas no programa Inovar-Auto.

RODA VIVA

CONFORME apurações, essa coluna antecipa que o Nissan Note substituirá o Livina em janeiro de 2015, na nova fábrica da marca japonesa em Resende (RJ). Desta unidade sairão antes o March, em janeiro de 2014 e o Versa, em julho do mesmo ano, hoje importados do México. Os três modelos compartilham a mesma arquitetura de veículo mundial compacto.

QUEDA nas importações e reação das exportações levaram a indústria a bater recorde de produção mensal em maio: 348.000 unidades. No acumulado do ano, o crescimento – também recordista – chega a quase 19%. Vendas no mercado interno continuam em bom patamar. Estoques subiram para 36 dias, mas hoje nível entre 30 e 35 dias se considera normal.

AINDA no mês passado a indústria registrou 153.708 empregados, mais 542 vagas. Em 1980, estavam empregadas 153.900 pessoas, em época de baixíssima automatização e poucas operações terceirizadas. Depois de 33 anos, bastam apenas pouco menos de 200 novos empregos diretos agora em junho para que o total de funcionários ultrapasse a marca histórica.

VOLVO V40 deu um salto em estética e tecnologia. Compacto da marca sueca, importado da Bélgica, é o primeiro automóvel equipado opcionalmente com airbag de proteção a pedestre. Mostra estilo arrojado, interior bem cuidado e itens encontrados, em geral, em modelos de classe superior. Parte, completo, de R$ 115.900 e pode agregar três pacotes de livre combinação.

MOTOR de cinco cilindros em linha/dois litros/180 cv tem sonoridade próxima a de um venerável seis-cilindros em linha, mas poderia oferecer potência maior, pois utiliza turbocompressor. Suspensões independentes nas quatro rodas garantem comportamento seguro em curvas de qualquer raio. Mas, agravado pelo uso de pneus de perfil baixo, não é das mais silenciosas.

VEDAÇÃO da capota retrátil de lona do Fiat 500 é tão boa que torna o interior até mais silencioso do que a versão convencional. De fato, essa capota funciona mais como enorme teto solar elétrico, que se acomoda atrás do banco traseiro, depois de compactada. Porém, há movimentação estrutural além do aceitável, quando totalmente aberta.

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Treinamento gratuito para reparadores

A 1ª turma do “Programa Melhoria Contínua da Manutenção Automotiva (PTCMA)”, acontecerá no dia 30 de Junho de 2013, na sede do Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria da Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo), das 8H30 às 17H30.

Ministrado pelo especialista em reparação de veículos, Salvador Parisi, diretor da Carbusam Autotraining e vice-presidente da entidade, o treinamento abordará o tema “Diagnóstico e Manutenção Automotiva”. “O programa tem como objetivo o aperfeiçoamento profissional do reparador para garantir a qualidade da manutenção e a satisfação do cliente”, afirma Parisi.

O treinamento oferece aula teórica e prática com scanner e outros equipamentos necessários para testes e medições.“Trata-se de um roteiro completo que para encontrar falhas no sistema da eletrônica embarcada, sistema de ignição, sistema de arrefecimento, sistema de lubrificação, entre outros”, explica Parisi.

Os interessados em participar devem entrar em contato com Cida na Carbusam Autotraining por meio dos telefones: (11) 5562-7067 e (11) 5563-6418. As vagas são limitadas.

ECONÔMICO AO EXTREMO

XL1 estrada 1Por Fernando Calmon

Vencer desafios faz parte do trabalho diuturno da indústria. No exterior o jogo é pesado e demanda investimentos maciços. Em especial quando se coloca a meta pública e ambiciosa de produzir um automóvel capaz de superar 100 km com apenas 1 litro de combustível. No recente Salão de Genebra, a Volkswagen demonstrou que o seu XL1 foi além. Conseguiu, no ciclo europeu (NEDC) de consumo rodoviário, até 111 km com apenas um litro de diesel. Difícil de reproduzir em situação real de trânsito, porém, pelo menos, três vezes mais econômico que o melhor dos atuais modelos com motor a combustão.

Nascido como L1, em 2002, de uma ambição de Ferdinand Piech, então presidente e hoje chairman do grupo, o carro é para dois passageiros, tem só 1,15 m de altura e incrível coeficiente aerodinâmico de 0,19. Trata-se de um híbrido plugável em tomada, do tipo em paralelo, que associa motor turbodiesel de dois cilindros (0,8 l/48 cv/12 kgf∙m) a um elétrico (27 cv/10,2 kgf∙m). Combinados, há perdas: 69 cv/14,3 kgf∙m. Com uso extensivo de fibra de carbono, pesa apenas 795 kg, apesar da massa adicional da bateria de íons de lítio. Espelhos laterais foram substituídos por microcâmeras.

XL1 Interior

Curiosamente, há semelhanças com o protótipo do Fusca, projetado por Ferdinand Porsche (avô de Piech): tração traseira, rodas bem finas e ausência do óculo traseiro. Autonomia no modo elétrico chega, em condições favoráveis, a 50 km e, na hora de abastecer, o tanque só leva 10 litros. Consumo tão baixo significa emissão de apenas 21 g/km de CO2, menos de 10% frente a um carro médio-compacto, como Golf ou Focus.

Experiência de dirigi-lo, nos arredores de Genebra, foi surpreendente. Portas abrem para cima, em movimento de tesoura. Em razão da cabine estreita, o acompanhante se senta um pouco para trás – a exemplo do Smart. Posição de dirigir é boa e a direção dispensa assistência graças a pneus estreitos como de motocicletas (115/80R15, dianteiros; 145/55R16, traseiros) e baixo peso do carro. Por essa razão também não existe servofreio. Assim, exige rápida adaptação do motorista, a exemplo de olhar e não achar o retrovisor interno. Duas pequenas telas em cores, das câmeras externas, estão bem colocadas em nichos nas portas e pode-se regular seu brilho em uso noturno.

XL1 estrada 2 Um pouco mais de esforço ao esterçar e usar manivela para abrir as pequenas janelas somam-se ao desconforto do ruidoso motor diesel, incontornável por ter dois cilindros. Ao contrário, no modo elétrico selecionável no painel, há tanto silêncio que se ouvem pastilhas de freio em atrito com os discos. A saída é com motor elétrico (mais eficiente ao tirar o veículo da inércia), porém maior solicitação do acelerador aciona o propulsor a combustão, automaticamente. Sua agilidade é suficiente no dia a dia, um pouco menos na estrada, apesar da excelente aerodinâmica.

Apenas 50 unidades foram fabricadas, de uma série inicial de 250. A VW ainda não definiu preço (no mínimo, US$ 50 mil/R$ 100 mil com incentivos fiscais), nem nível de produção. Mas há rumores de que o carro será apenas alugado, solução igual à adotada no primeiro elétrico da GM, o EV1, de 1996 a 1999, bem como pelo atual Honda FCX Clarity, elétrico com pilha a hidrogênio.

Ford lança site para o Novo Focus 2014

SiteNovoFocusEstá no ar um site dedicado à nova geração do Ford Focus. A previsão é de que o modelo chega ao mercado brasileiro nos próximos meses.

A página www.ford.com.br/novofocus traz uma área de cadastro para quem quiser receber informações antecipadas do veículo, quando estiver mais próxima a data do lançamento.

O carro médio com carroceria hatch e sedã integra o plano da Ford de, até 2015, ter uma linha totalmente formada por produtos globais na América do Sul.

Carros antigos no Shopping Iguatemi

193671_323825_dsc_0140_nelsonpiquet_viviane_press_web_Terça-feira (18/6), no Estacionamento Boulevard do Shopping Iguatemi, em São Paulo, 50 carros antigos estarão reunidos entre 15h00 e 20h00, para a vistoria técnica obrigatória e distribuição do livro de bordo antes da largada do 3º Rallye Internacional 1000 Milhas Históricas Brasileiras, com a presença de Nelson Piquet e dezenas de colecionadores.

193671_323826_dsc_0086_vistoria_press_web_Entre os principais carros que estarão expostos, tidos como exclusivos e únicos no Brasil estão Abarth TC 850 (1970), Alfa-Romeo GTV 2000 (1973), Alpine A-110 (1977), Austin A 105 Six (1957), BMW 2002 (1968), Cadilac (1959), Corvette (1963), Escort MK1 1970, Ferrari 308 GTS (1978), Jaguar XK 120 (1950) e o C-Type (1951), Mercedes-Benz 280 SL (1970), MG TD (1952), Mini Morris 1275 (1969), Porsche 912 (1968), Rolls-Royce Corniche (1980), Saab 850 Sport, Subeam Tigger (1966), Triumph TR3 A (1959), Thunderbird (1957), Volvo Amazon (1967), e nacionais como Puma GTE (1973) e VW 1600S (1975), entre outros, com o mínimo de 90% de originalidade e com passaporte FIVA.

193671_323823_dsc_0087_vistoria_press_web_CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

19 de Junho (quarta-feira) - 220 km + 98 km de pista = 318 km

07h00 - Largada do 1º veículo - Shopping Iguatemi São Paulo

08h30 - Saída Posto BR - abastecimento antes do Velo Cittá Km 34 Rod. Bandeirantes

10h25 - Chegada na Pista Velo Cittá

12h00 - Almoço Hopitality Center Velo Cittá

14h25 - Saída da Pista

15h40 - Chegada no Hotel Villa di Mantova - Águas de Lindóia

20h30 - 21h30 - Publicação do Resultado Parcial

20 de Junho (quinta feira) - 432 km

07h00 - Largada do 1º veículo - Hotel Villa di Mantova - Águas de Lindóia

12h20 - Almoço na Bica do Curió após Taubaté Km 22 Rod. Oswaldo Cruz

15h40 - Abastecimento na Parada Marina Porto Imperial (Paraty) Rodovia Rio-Santos, Km 578

17h40 - Chegada Hotel Meliá Angra Reis Rod. Rio Santos (BR-101) km 488

20h30 - 21h30 - Publicação do Resultado Parcial

21 de junho (sexta-feira) - 285 Km

08h00 - Largada do 1º veículo - Hotel Meliá Angra dos Reis

12:40 hs - Almoço Hotel São Gotardo (Garganta do Registro) BR 354 Km 0 - Divisa Itamonte/Itatiaia

17:00 - Chegada no Hotel Glória - Caxambu

20h30 - 21h30 - Publicação do Resultado Parcial

22 de junho (sábado) - 254 Km

09h00 - Largada do 1º veículo - Hotel Gloria

12:00 hs - Almoço Mercato Italiano - Quiririm - Estrada de Campos do Jordão-Trevo Quiririm

14:30 hs - Chegada no Hotel Home Green Home - Campos do Jordão

18h00 - Largada do 1º veículo - Prova ‘Noite do Saci’ - 100 Km

20:40 - Chegada no Hotel Home Green Home - Campos do Jordão

23 de junho (domingo) - 213 Km

10h00 - Largada do 1º veículo - Hotel Home Green Home

13h00 - Chegada Shopping Iguatemi

Concertos Dana chega a sua 12ª edição

concertosdanaA Dana obteve a aprovação da Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul para a realização da edição 2013 dos Concertos Dana. Este é o 12º ano consecutivo que a fabricante de componentes e sistemas automotivos promove este projeto, que já se tornou tradicional no calendário cultural do Rio Grande do Sul. Serão quatro concertos neste segundo semestre, sempre no Salão de Atos da UFRGS, em Porto Alegre

Confira as datas das apresentações:

20 de julho: Orquestra de Câmara da ULBRA recebe Yamandu Costa

29 de setembro: Orquestra de Câmara da ULBRA interpreta os Clássicos do Rock Gaúcho

12 de outubro: Orquestra de Câmara da ULBRA recebe Zeca Baleiro

23 de novembro: Orquestra de Câmara da ULBRA recebe Premê

Para saber mais sobre os Concertos Dana, acesse: www.dana.com.br/concertos

domingo, 9 de junho de 2013

Aceleradas: GP Canadá – A corrida mais disputada da temporada, do segundo lugar para trás

224356Vettel fez o que era esperado, largou na frente e dominou a corrida até o final. Em compensação nas posições seguintes a disputa ocorreu até a bandeirada de chegada

Por: Edison Ragassi

Em Montreal no Canadá, ficou difícil fazer algum prognostico sobre a corrida, baseado nos treinos livres e classificatórios, pois a chuva apareceu.

Com o treino classificatório comprometido, Sebastain Vettel (RBR), se deu melhor e conquistou o direito de largar na pole. A àgua do sábado fez uma vitima para a torcida brasileira, Felipe Massa (Ferrari), bateu na classificação e só largou na 16ª posição. Também revelou um herói, o estreante do ano Valtteri Bottas (Williams), largou na terceira posição.

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Vettel sabia que precisava de muita concentração, pois ao seu lado estava Lewis Hamilton (Mercedes-GP), e o inglesinho costuma ser muito abusado logo que as luzes vermelhas apagam. Bem, quando elas apagaram, o alemão não perdeu tempo e disparou na liderança. Ele passou por um momento de tensão, na volta 52, perdeu a concentração, saiu da pista e não perdeu a corrida ali, pois usou a perecia para voltar pra pista.

224420Vista por este ponto, a corrida até parece que foi chata, mas não foi. Massa foi um dos protagonistas das emoções, saindo de trás, pilotou com a ‘faca entre os dentes’, e veio ganhando posições na pista. Fazia tempo que não via o brasileiro pilotar de maneira tão agressiva. Dá até para pensar que se estivesse no pelotão da frente, brigaria por um lugar no pódio, da até para imaginar que se tivesse condições iguais, lutaria com Alonso pelas melhores posições, mas nós sabemos que na Ferrari não é assim.

A agressividade do brasileiro rendeu-lhe a 8ª posição, sendo que ultrapassou Kimi Raikkonen (Lotus), nos instantes finais da prova.

224409Alonso também surpreendeu, já que o circuito não era o melhor para a Ferrari, mesmo assim ele não desistiu, pilotou no limite até ultrapassar Mark Webber (RBR) e finalmente Hamilton, para terminar na segunda colocação.

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A conclusão destas disputas: a Mercedes foi beneficiada por ter feito testes secretos de pneus para a Pirelli, já que os carros do time consumiam muito rápido os compostos. Na corrida passada (Mônaco), isso não ocorreu e no Canadá também não. O caso será julgado pela FIA e pode trazer consequências e punições. Mas já se fala em liberar alguns testes no ano que vem.

Marcaram pontos no GP do Canadá

1- Sebastian Vettel

2- Fernando Alonso

3- Lewis Hamilton

4- Mark Webber

5- Nico Rosberg

6- Jean-Eric Vergne

7- Paul di Resta

8- Felipe Massa

9- Kimi Räikkönen

10- Adrian Sutil

224362E o campeonato tem Vettel na liderança com 132 pontos, seu principal rival na briga pelo titulo agora é Alonso que soma 96 pontos, Räikkonen aparece em terceiro com 88 pontos. Hamilton faz um bom trabalho na Mercedes com seus 77 pontos e o quarto lugar no mundial. Ainda temos Webber (69), Rosberg (57), Massa (49), P.di Resta (34), Grosjean (26) e Button (25) entre os 10 primeiros, mas com remotas chances de virar o jogo e ganhar o campeonato.

A próxima etapa será dia 30 de junho, na Inglaterra, no templo da velocidade o Circuito de Silverstone. Com três semanas de espaço, as equipes irão trabalhar, mas não muito, isso porque os projetos são para os novos bólidos de 2014, e desenvolver os carros atuais não é prioridade.

Como a RBR não é aquele bicho papão dos últimos anos, podemos esperar uma boa briga entre Alonso e Vettel. Façam suas apostas!

Rapidinhas

E Massa fica

Nesta temporada, apesar de não vencer ou marcar pole, Felipe Massa tem mostrado qualidades. Elas parecem ser suficientes para que o brasileiro continue na Ferrari. “Todos sabem que Fernando Alonso tem contrato de longo prazo e Felipe, apesar de tudo que disseram, continua conosco. Se Felipe continuar correndo como tem feito não vejo nenhum problema para o futuro. Estou absolutamente tranquilo quanto a nossos pilotos para 2014”, afirmou à reportagem do jornal o Estado de São Paulo, o Chefe da Ferrari, Stefano Domenicali.

Sabor de vitória

Se dependesse dos treinos, Fernando Alonso chegaria no máximo em sexto lugar. Mas na corrida o espanhol andou muito e terminou na segunda colocação. "Foi uma prova muito difícil e esta segunda posição tem sabor de vitória. Somamos uma boa quantidade de pontos em um fim de semana muito difícil", afirmou o espanhol depois da corrida.

A ira dos telespectadores

A Rede Globo cortou a transmissão do GP do Canadá na volta 38 para mostrar o amistoso entre a Seleção do Brasil e da França. Não é a primeira vez que eles fazem isso, porém, em outras ocasiões as pessoas tinham poucas alternativas para reclamar. Hoje em dia existe as redes sociais e sites especializados. Precisa falar que eles foram bombardeados por criticas? Bem fez a Rádio Jovem Pan, transmitiu a corrida no FM e o futebol no AM. No final, o narrador/repórter Felipe Mota, afirmou: “A Rádio que respeita você ouvinte, fã da Fórmula 1”. Parabéns para a JP. É assim que se trata seu maior patrimônio o ouvinte!

BASTA DE IMPROVISAÇÃO

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaNo mundo, hoje, circulam mais de um bilhão de veículos leves e pesados, sem incluir motocicletas. Antes do final da década a frota atingirá 1,4 bilhão e quase todo esse crescimento virá de países emergentes. É uma tendência que não reverterá tão cedo. Afinal, a densidade de motorização – medida em número de habitantes por veículo – nesses países ainda está muito distante dos chamados desenvolvidos.

Essa conta, claro, deve ser feita a partir de números da frota real. Como já comentado nessa coluna, as estatísticas do Denatran consideram que os veículos só recebem certidões de nascimento, no caso Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores). Não há certidões de óbito e então existiria uma frota fantasma 35% maior que a efetiva.

No ano passado, a densidade de motorização no Brasil atingiu algo como 5,5 habitantes por veículo (h/v), ao se considerar a frota real. Esse índice é de 4 hab./veic. na Argentina e 3,5, no México. Ainda estamos muito longe dos EUA (1,2 h/v) e de países da Europa ocidental (média de 1,5 h/v).

Essas distorções estatísticas levam a equívocos, quando se fala de trânsito. Em São Paulo, por exemplo, é muito comum afirmações de que a cidade está sufocada por mais de sete milhões de automóveis, quando na realidade esse número teórico (registros Renavam) incluem motocicletas, utilitários, caminhões e ônibus.

Por outro lado, a empresa que faz as inspeções ambientais na capital paulista registrou 3,5 milhões de veículos. Mesmo com evasão exagerada de 25%, a frota real seria de 4,5 milhões de veículos. Se incluídas 300.000 motos, ainda se estaria distante dos sete milhões.

São Paulo mostra densidade em torno de 2,5 h/v, o dobro do País. Mal servida por transportes públicos e a menor rede de metrô do mundo, em proporção à população, o trânsito, de fato, é dos piores. Resultou na adoção de rodízio de veículos por final de placa no centro expandido (minianel de uns 100 quilômetros de extensão periférica).

Tal rodízio, divididos em dois períodos de três horas, é uma solução torta, inclusive por seu traçado. Mais eficiente seria o pedágio urbano, aplicado em quatro cidades do mundo. A improvisação em matéria de engenharia de trânsito leva, de tempos em tempos, a se cogitar de incluir outros trechos, o que traria mais confusões do que benefícios ao atrair mais carros para esses corredores.

A cidade também diminuiu a velocidade máxima em várias avenidas, o que limitou sua capacidade de escoamento, algo sem sentido. Agora, ameaça utilizar radares para multar motoristas pela média de velocidade (ilegal pelo Código de Trânsito Brasileiro). Ou seja, os carros rodariam ainda mais devagar pelo temor da multa, em prejuízo do fluxo.

Entretanto, um arroubo de bom senso pode ocorrer em São Paulo. Prefeitura anunciou há pouco um projeto baseado em tecnologias já aplicadas em cidades com problemas semelhantes no exterior. Plano é formar uma rede de fibra ótica de 1.000 quilômetros que interligaria 1.000 câmeras de monitoramento, 3.000 cruzamentos com semáforos inteligentes, 150 painéis de mensagens eletrônicas e 5 centros de controle de tráfego de área. Essas informações em tempo real estariam disponíveis também em sites, aplicativos de internet, programas de navegação em celulares inteligentes e centrais multimídias dos veículos.

Orçado em R$ 300 milhões, uma ninharia frente aos benefícios, e se todo implantado, seria um programa muito mais eficiente do que qualquer rodízio e outras improvisações.

RODA VIVA

MODELO que a Ford lançará no início de 2014 para substituir o atual Ka, será pequeno mas não um subcompacto como o futuro Ka europeu. Carro a ser produzido em Camaçari (BA) terá pouco a ver com o homônimo europeu, além do motor de 3 cilindros. Aqui haverá versões hatch e sedã, como compactos-padrão, porém menores que o Fiesta.

TOYOTA prepara sedã intermediário entre Etios e Corolla para dar combate direto ao Honda City. Lá fora há o Vios, mas este divide arquitetura com o Yaris, caro para ser produzido aqui. Tudo indica que será mais um compacto anabolizado, a partir do Etios sedã esticado e nova carroceria que lembra o Vios. Mesma fórmula do próprio City, Grand Siena, Cobalt e Linea.

AUDI R8 V10 Plus (preço estimado, R$ 800 mil) traz a tradicional fórmula de mais potência (25 cv) e menos peso (alívio de 50 kg). Melhor desempenho deve-se em parte à nova caixa de câmbio automatizada de duas embreagens e sete marchas. Curiosamente, não possui trava para estacionar (posição P). Mas o controle de arrancada é para valer: qualquer um faz 0 a 100 km/h em 3,5 s.

REJUVENESCIMENTO de linhas, em conformidade com o estilo de Gol e Voyage, traz novo fôlego à picape Saveiro. Unificação da arquitetura eletrônica e equipamento moderno de áudio trazem sensações agradáveis no dia a dia. Versão Cross tem apêndices na dose certa. Suspensões quase ignoram buracos e lombadas, um ponto alto do modelo.

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terça-feira, 4 de junho de 2013

Grupo GR lança o rastreador de bolso

RastreadorO Grupo GR, empresa especializada em segurança e vigilância patrimonial e a G-Eletro, empresa do grupo, acaba de lançar um pequeno rastreador. O equipamento pode ser utilizado de várias maneiras:

- Em caso de sequestro/sequestro relâmpago: com medo de serem rastreados, bandidos costumam se livrar do celular, nesse caso, quem possui o equipamento acionará um botão e automaticamente a central vai monitorar a localização e avisará a polícia;

- Para colocar na mochila dos filhos e acompanhar em tempo real o trajeto deles;

- Pode ser usado por idosos;

- Em animais de estimação;

- Em veículos da frota de empresas;

- Uso de profissionais externos (equipes de TV a cabo, vendas, mensageiros, entre outros).

Rastreador de bolsoO aparelho é menor que um celular e possibilita o rastreamento e localização de quem o utilizar. “A pessoa que se interessar pelo rastreador, além da central de monitoramento, também, vai ter acesso, via internet, em tempo real do mapa de localização. A adesão é de R$ 250,00 e o valor mensal de R$ 110,00”, explica Fernando Moreira, diretor da empresa.