domingo, 30 de outubro de 2011

GP Índia: E Vettel passeia....

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Novo circuito, duas retas para utilização da asa móvel, vários pontos de ultrapassagem. Mesmo assim, o campeão Sebastian Vettel correu sozinho
Por: Edison Ragassi
Nenhuma novidade. Vettel (RBR), largou na pole, liderou de ponta a ponta. Até ai já havia enfiado a faca até o cabo nos adversários, a torcida na lamina, para humilhar a concorrência, aconteceu na última passagem, quando o alemão marcou a melhor volta da prova. Enfim, ele merece, seu desempenho em 2011 é exemplar, aliado ao fato de ter o melhor carro, o que deixou o piloto imbatível.

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Mas, apesar desta superioridade, o estreante GP da Índia, teve momentos de disputa. Logo na largada, Jenson Button (McLaren), usou toda a sua experiência e ultrapassou Mark Webber (RBR) e Fernando Alonso (Ferrari), alcançando a segunda colocação. Felipe Massa (Ferrari) ultrapassou o inglês Lewis Hamilton (McLaren) e permaneceu colado em Alonso.
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Bruno Senna (Renault-Lotus), na partida, entrou na zona de pontuação, ao alcançar a 10ª colocação. Rubens Barrichello (Williams) teve menos sorte e não conseguiu escapar de um acidente. Foi obrigado a entrar nos boxes, trocar o bico do carro e caiu para a última posição.
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Na frente, Vettel pilotava ‘de cara pro vento’, sem obstáculos, enquanto que a briga pela segunda, terceira, quarta e quinta colocações acirrava-se.
Depois da primeira parada para troca de pneus, Massa continuou andando forte, mas cometeu um pequeno deslize. Pronto! Suficiente para Hamilton se aproximar de maneira perigosa e começar a incomodar o brasileiro. Ele defendeu-se bem, mas na volta 24, Hamilton tentou ultrapassar por dentro da curva. Felipe fechou a porta e os dois se tocaram.
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O carro do inglês foi o maior prejudicado e a direção da prova puniu o brasileiro. Sem patriotismo, na minha modesta opinião, nenhum dos dois merecia punição. Foi lance de corrida. A FIA esta se metendo onde não é chamada, e deixando coisas mais importantes de lado. A inspeção do autódromo, por exemplo.

No sábado, Massa ficou fora da briga por melhores posições porque a suspensão de seu carro quebrou ao passar em uma zebra com defeito. Eles não arrumaram, e a quebra aconteceu de novo, durante a corrida, na mesma zebra. Massa deixou de marcar pontos preciosos em uma corrida que vinha bem.

Ruim para uns, bom para outros. Alonso, técnico e agressivo quando precisa, usou a segunda parada e ultrapassou Webber conquistando terceira posição.

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E Jenson Button tentou tudo o que podia, mas a superioridade do carro da Red Bull é tenta, que o inglês nem se aproximou do primeiro colocado.
Bruno Senna foi vitima da estratégia traçada por seu time. Andou o tempo todo na nona posição e foi trocar pneus na última volta. E o resultado foi decepcionante, caiu para 12º, atrás do companheiro russo Vitaly Petrov (Renault-Lotus).

Já Rubens Barrichello, que luta desesperadamente por uma vaga para a próxima temporada, terminou na 15ª posição, foi o que o carro permitiu, depois do acidente na largada.
Marcaram pontos no GP da Índia:
1º - Sebastian Vettel
2º - Jenson Button
3º - Fernando Alonso
4º - Mark Webber
5º - Michael Schumacher
6º - Nico Rosberg
7º - Lewis Hamilton
8º - Jaime Alguersuari
9º - Adrian Sutil
10º - Sergio Perez

No campeonato, Vettel soma 374 pontos, Button tem 240 pontos e Alonso 227. Webber conquistou 221.  A 18ª e penúltima etapa será disputada dia 13 novembro, em Abu Dabi, no circuito de Yas Marina.

Rapidinhas
Frustração
Para Jenson Button da McLaren, só restou brigar pelo vice-campeonato. E, uma vitória ajudaria muito, mas Vettel esta impossível.  "Assim que Sebastian entrou no ritmo, eu tive que esquecer. Ele não cometeu nenhum erro e eu não pude fazer nada a respeito. Foi uma boa corrida, mas estou frustrado por não ter alcançado Sebastian", declarou o inglês depois da prova.

Sem preguiça
Vettel dominou a corrida de ponta a ponta, mas mesmo assim, alguns acharam que ele estava preguiçoso, pois já tem em mãos o segundo titulo. "Não há nenhum sinal de preguiça ou desatenção aos detalhes, e acho ótimo ver isso na equipe. Tivemos uma corrida suave, o carro estava muito bem equilibrado. Estou orgulhoso de ter me tornado o primeiro vencedor na Índia".

Troca de farpas
Felipe Massa continua se estranhando com Lewis Hamilton. Na Índia, o brasileiro foi punido. "Não entendi por que houve a punição. Freei depois dele, estava na frente, na parte da pista com maior aderência e não o vi no lado esquerdo. Ele estava atrás e tocou na minha roda traseira. Eu deveria recuar e deixá-lo passar por mim?".  E Hamilton, em sua versão ‘paz e amor’, tentou reconciliação antes da corrida começar. "Ele não tem falado comigo por um longo tempo, mas eu tomei a iniciativa. Quando ficamos próximos, no minuto de silêncio, coloquei a mão sobre seu ombro e desejei uma boa corrida". Sobre o acidente, ele deu sua versão. "Fui fazer a ultrapassagem, mas tentei desviar ao ver que ele não me deu qualquer espaço. Acabamos colidindo. Foi um dia decepcionante".

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

VENÇAM OS MELHORES

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaMercado brasileiro de veículos – automóveis e comerciais leves e pesados – continuará crescendo em 2012, mas a um ritmo menor que em 2011. Essa é a essência das previsões de duas dezenas de altos executivos da indústria e de importadores, durante o recente Congresso Autodata Perspectivas 2012, em São Paulo.

A mudança relevante nos números estonteantes dos últimos oito anos, que elevaram o País à posição de quarto mercado mundial (sexto em produção), está na cadência. Será mais difícil, de agora em diante, superar a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), como ocorria até este ano. Em 2011, as vendas atingirão 3,7 milhões de unidades, 5% acima de 2010, enquanto PIB deverá subir em torno de 3,5%.

Para 2012, a maioria prevê o mercado acelerando 3% (pessimistas, 2%; otimistas, 4%), alinhado ao PIB. O bom ânimo dos palestrantes se deve ao desejo permanente da classe média emergida em adquirir um carro novo. Pesquisa da GfK indica que 16% dos brasileiros, em geral, demonstraram essa intenção para os próximos seis meses. Afinal, estamos longe da saturação dos mercados maduros. Este ano, vamos adquirir 19 veículos para cada grupo de 1.000 habitantes. Nos EUA, nos anos bons, são 60 para cada 1.000.

Na realidade, está nas mãos do governo a calibragem fina da demanda. Embora todos concordassem que a taxa de juros continuará a cair, o nível do crédito está sob controle para evitar desequilíbrios. Prazos de financiamento menores aumentaram as prestações na média em 20%. Por essa razão, quem ganha RS 2.000,00 deixa de atingir a renda mínima e acaba, quando muito, apenas trocando seu atual carrinho por outro menos usado, adiando o salto para o novo.

A consultora Letícia Costa sinalizou um ponto muito positivo: “Pela primeira vez vejo a economia brasileira, mesmo crescendo menos, mais previsível do que a global”. Porém, colocou suas preocupações sobre a inflação.

Quem acha que o IPI majorado para modelos importados de países sem parceria com o Brasil diminuirá a concorrência interna, engana-se. Estoques estão altos e as margens serão apertadas em 2012 e nos próximos anos. As quatro principais marcas continuarão encolhendo participação, embora ampliando investimentos porque a procura crescente compensa parte do que foi perdido. A PSA Peugeot Citroën, por exemplo, anuncia essa semana que dobrará sua capacidade produtiva em Porto Real (RJ).

Entre outras perspectivas positivas apontadas no congresso, destacam-se pelo menos duas. Em 2020, o Brasil poderá ser a quinta economia mundial, ultrapassando a Alemanha, mas batido pela Índia. Em curto prazo, a chinesa Chery pretende antecipar em seis meses, para o primeiro semestre de 2013, o início da produção em Jacareí (SP).

Ótimo que isso aconteça. Diferentes empresas, de várias origens, produzindo sob as mesmas condições econômicas, enfrentando as agruras do Custo Brasil, além da severa e complicada carga tributária. Também sem o conforto artificial da taxa de câmbio que faz dos brasileiros os reis, comprando no exterior, e plebeus em seu mercado interno.

É assim que deve ser e que vençam os melhores. Hora de parar de chorar, arregaçar as mangas e trabalhar.

RODA VIVA
MÉXICO reserva surpresas. Chevrolet produz lá o Aveo de geração anterior e importa o Sonic (novo Aveo) da Coreia do Sul. Decidiu fabricar, no próximo ano, versão simplificada do Sonic, já feito nos EUA, com motor menos potente e materiais mais baratos. Preço bom internamente e Brasil e Argentina poderão importá-lo sem imposto.

CORRENDO para aproveitar o apetitoso mercado brasileiro, Rolls-Royce abriu escritório no Brasil e nomeou como concessionário a Via Itália (também Ferrari, Lamborghini e Maserati). Loja, em São Paulo, estará aberta em seis meses para vender de 10 a 15 unidades/ano, do Ghost (R$ 2 milhões) ao Phantom (R$ 3 milhões). Significa 0,5% das vendas mundiais da marca.

ALÉM de completo e requintes como direção de assistência elétrica, subcompacto Kia Picanto (volta, por ora, aos R$ 35.000) tem estilo bem agradável. Atrás, largura limitada: conforto só para dois ocupantes. Ponto alto é o motor 3-cilindros, 1 litro/80 cv (etanol). Nível de vibração incomoda um pouco, em relação a um 4-cilindros, porém o timbre do escapamento, perfeito.

PODE parecer milagre, mas não é. Na VIII Maratona Universitária da Eficiência Energética, no kartódromo de Interlagos, o vencedor dessa vez usou um motor a etanol. Equipe Etanóis, do Oeste do Paraná, marcou 736,395 km/l, novo recorde. Derrotou em economia de combustível a Equipe Ecoville, de Joinville. Com gasolina alcançou apenas 594,394 km/l.

DIA da Engenharia Alemã, na sede da Câmara Brasil Alemanha, em São Paulo, destacou uma observação do brasileiro Henning Dornbusch, presidente da BMW do Brasil. “Nos próximos 15 anos veremos mais desenvolvimento no setor automobilístico, considerando os desafios energéticos e ambientais, do que nos últimos 50 anos”. A coluna acrescenta: haja dinheiro...
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Novas rodas Volcano Wheels

Volcano - Vesuvius prata e grafiteCom sede na cidade de Santa Bárbara d’Oeste (SP), a empresa Volcano Wheels, lançou as rodas de liga leve modelo Vesuvius 18”.

Elas podem ser instaladas em veículos que possuem rodas compatíveis com 4 furos. A novidade chega nas cores prata e grafite fosco, com tala 7” para facilitar a montagem nos carros mais antigos.

Fiat traz Andrea Bocelli para comemorar 35 anos de Brasil

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Dia 6 de novembro, o tenor italiano Andrea Bocelli segue seu projeto de popularizar e levar sua arte a um maior número de pessoas. Ele fará uma apresentação ao ar livre na Praça da Estação, em Belo Horizonte.

O megaevento conta com a participação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Coral Lírico de Minas Gerais e Coral de Crianças do Programa Árvore da Vida – Jardim Teresópolis, em Betim.
Bocelli apresentou-se com a The New York Philharmonic dia 15 último no Central Park, em Nova York.

Esta apresentação promovida pela fabricante de veículos é uma das ações para comemorar seus 35 anos de atividades no Brasil. O artista tem 24 álbuns gravados e 70 milhões de cópias vendidas, agora seu objetivo é atingir um público além das fronteiras da música clássica.

VW recebe prêmio Topvale 2011

Volks_02_28-10-11No último dia 27 de outubro, em cerimônia realizada na cidade de São José dos Campos, a Volkswagen do Brasil recebeu o prêmio Topvale 2011 como a empresa destaque de Taubaté nas categorias "Indústria do Vale", pela 4ª vez (em 2007, 2008, 2010 e 2011), e "Responsabilidade Social", pela 2ª vez (em 2010 e 2011).

A homenagem foi concedida pela revista Valeparaibano, o prêmio é resultado de uma pesquisa feita com 1.400 moradores das cidades de Taubaté, São José dos Campos e Jacareí, que identifica as marcas mais lembradas pelos consumidores da região.

O prêmio Topvale deste ano reconhece a fabricante de veículos por sua importância econômica e também por desenvolver trabalhos sociais junto à comunidade.
Entre as ações realizadas, desde 2008, o programa "Volkswagen na Comunidade", da Fundação Volkswagen, beneficiou 4 entidades de Taubaté e região com a doação de R$ 150 mil para projetos sociais.

A fábrica incentiva a cidadania entre seus funcionários por meio do "Programa de Voluntariado" e incentiva, desde 1994, o Comitê de Cidadania, que distribui cestas básicas para famílias carentes do Vale do Paraíba.

A unidade também apoia a participação dos colaboradores no programa "Uma Hora para o Futuro".  Desde 2004, os funcionários de Taubaté recolhem o equivalente a uma hora de trabalho por ano em benefício de 800 crianças assistidas pelo Projeto Esperança, no município. Em sete anos, foram arrecadados quase R$ 600 mil em favor do programa.

Carros de boi invadem São Paulo

CARROPara o crescimento e evolução dos povos, a mobilidade tem importância fundamental. E quem acompanha o setor automotivo e fica deslumbrado com os potentes e avançados carros, motos, caminhões e ônibus que circulam pelas cidades, estradas e rodovias,  as vezes nem imagina que o transporte já foi feito por veículos puxados por animais.  

Se você quer conhecer detalhes desta história, tem oportunidade entre os dias 31/10 a 15/11 de ver a exposição: “Carro de Boi – Falas Ao Vento”, do artista plástico Nato L. A mostra retrata a escravidão do período colonial, nos tempos dos Barões da cana-de-açúcar.

As peças estarão expostas em 12 pontos da cidade, incluindo o Terminal Metropolitano Jabaquara, com o apoio da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP e da Concessionária Metra. As pinturas, réplicas de carros de boi e painéis a óleo, também estarão expostos em lugares estratégicos como o Aeroporto de Congonhas, Parque da Água Branca, Mercado Municipal Paulistano, entre outros.  A curadoria é de Karin Aquino.

Serviço:
Evento: Exposição“Carro de Boi – Falas ao Vento”de Nato L.
Data: de 31/10 a 15/11
Local: Terminal Metropolitano do Jabaquara
Endereço: Av. Eng.º Armando de Arruda Pereira,n.º 2654- Jabaquara – São Paulo - SP
*Gratuito

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Lançamentos: Peugeot RCZ

RCZ - Externas (30)Peugeot traz para o Brasil seu carro esportivo que nasceu como conceito. Ele usa um motor turbo de 165 CV e transmissão automática de seis velocidades
Por: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação
Em Campinas, a Peugeot, reuniu dia 18 de outubro, a imprensa especializada e mostrou o cupê RCZ. O carro é um esportivo, o primeiro modelo de passeio da Marca denominado por letras. Ele é um exemplo de como em tempos de globalização, os ensaios de engenharia, tornam-se realidade rapidamente. Este Cupê esportivo (2+2 lugares) entrou em produção na fábrica da Magna Steyr, Áustria, apenas dois anos depois de sua apresentação como protótipo.

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O visual frontal segue as linhas de identidade visual adotada pela marca. Faróis embutidos nos para-lamas que assemelham-se ao olhar felino. A grande grade inferior, igual a um sorriso, reforça o visual esportivo. Na parte inferior, ao lado, faróis de neblina.
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No teto uma longa curvatura lateral e dupla ondulação, a qual segue até o vidro traseiro. As lanternas traseiras também estão encaixadas nos para-lamas, na parte de trás, também chama a atenção onde terminam os arcos do teto em alumínio.

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O aerofólio é móvel, a peça se movimenta em duas posições de acordo com a velocidade do veículo. A primeira posição (19º) é aberta quando o RCZ ultrapassa os 85 km/h (e retorna para a posição inicial quando a velocidade fica inferior a 55 km/h). A segunda posição (34º) é acionada a partir de uma velocidade superior a 155 km/h (voltando à posição com velocidade abaixo de 142 km/h). Também é possível ativar a posição “2” por meio de um botão localizado no console central.
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Apesar de esportivo, o interior é requintado. O painel usa grandes mostradores, com diplay do computador de bordo ao centro. Entre as saídas de ar, aparece um relógio analógico, o sistema de som é parte integrante da peça.

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A força motriz do cupê é obtida através do propulsor 1.6L Turbo High Pressure (THP) de injeção direta de gasolina. Ele entrega 165 CV de potência e 24,5 kgfm de torque. Usa uma caixa de câmbio automática sequencial de seis velocidades.
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A suspensão dianteira é do tipo pseudo McPherson e o eixo traseiro usa barra de torção. As rodas são de 18 polegadas e os pneus 235/45 R18.
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De série ele traz, direção com assistência eletro-hidráulica variável, controle de tração inteligente (ASR) integrada ao ESP, freios ABS de última geração, quatro airbags, Hill Assist (ajuda para partida em aclives), faróis de duplo xenon direcionais, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, ar-condicionado digital Bi-Zone, para-brisas acústico, sistema de som de alta fidelidade Hi-Fi JBL, e como acessório, a Peugeot oferece rodas de 19 polegadas..
O preço sugerido para venda do Peugeot RCZ é de R$139.900, em principio, a marca prevê comercializar entre 25 a 30 unidades do modelo por mês.

domingo, 23 de outubro de 2011

AUSTERIDADE É A ORDEM

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaEstá cada vez mais claro que os maiores fabricantes mundiais se engajaram numa grande corrida tecnológica. Ela já começou, mas não se sabe ainda quando vai terminar e se apontará vencedores e vencidos. Isso ficou evidente nas mensagens passadas durante um encontro com a imprensa mundial, em Detroit, em que a Chevrolet – principal marca do grupo General Motors – marcou seus 100 anos de existência.

Interessante constatar que nenhuma festa pirotécnica foi organizada para esse centenário, embora só outras 13 marcas (entre mais de 1.000, em 125 anos) alcançaram esse feito simbólico e sobreviveram: Alfa Romeo, Audi, Buick, Cadillac, Fiat, Ford, Lancia, Mercedes-Benz, Opel, Peugeot, Renault, Rolls-Royce e Skoda. Os tempos são outros. A GM tem, agora, administração bastante austera e deixou de perseguir a liderança mundial de vendas por si só. Este ano, por exemplo, ressalta que os japoneses foram muito prejudicados com os desastres naturais de março passado e isso beneficiou suas vendas, em especial nos EUA.

Entre as várias apresentações, vale destacar a prudência de Jim Federico, diretor mundial para automóveis pequenos e veículos elétricos, em relação aos futuros meios de propulsão. Relembrou que 96% dos veículos no mundo dependem do petróleo e mostrou resultados de pesquisas com os consumidores de vários países:
•    Não querem substituir prazer ao dirigir ao economizar combustível.
•    Não existe tecnologia única que atenda aos desafios de clientes e sociedades ao redor do mundo.
•    Veículos elétricos (VEs) podem ser solução aplicável em megacidades ou centros urbanos com problemas de congestionamento.
•    Essa tecnologia é ideal para carros pequenos que rodam em baixas velocidades e distâncias curtas.
•    VEs podem ser viáveis em mercados onde exista infraestrutura madura para eles.

A Chevrolet decidiu, então, anunciar para alguns mercados, a partir de 2013, uma versão elétrica a bateria do subcompacto Spark. Era uma das poucas marcas que não tinham optado por esse tipo de solução de emissão zero (só no escapamento). Em razão do Volt, seu híbrido em série recarregável em tomadas, já havia se comprometido em padronizar os plugues em acordo com Audi, BMW, Mercedes-Benz, Porsche, VW e, por último, a Ford.

Outro viés destacado por Federico: nova família global de motores de três e quatro cilindros, de 1 litro a 1,5 litro de cilindrada, injeção direta, turbocompressor, peças intercambiáveis e prontos para combustíveis alternativos. Significa que, com certeza, serão fabricados no Brasil, na unidade em construção em Joinville (SC). Essa família substituirá, paulatinamente, três séries de motores hoje existentes com grandes ganhos em escala de produção.

Apesar de já se saber que a nova picape S10, agora no começo de 2012, teria também a versão utilitária esporte Blazer, a GM negava. Em Detroit, no entanto, confirmou o lançamento desse SUV também nos EUA, a ser revelado mundialmente no Salão de Dubai, em 10 de novembro próximo. Ambos os modelos foram inteiramente projetados no centro tecnológico de São Caetano do Sul (SP).

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HONDA
está construindo nova fábrica no México para um carro compacto mais acessível. A base é o Brio já feito e vendido na Índia. Objetivo: dar combate a modelos correspondentes da Hyundai e Toyota. Fontes mexicanas dizem que o carro será exportado para as três Américas. A Honda, no entanto, pretende fabricar o mesmo modelo em Sumaré (SP).

PRIMEIRA resposta à altura do Audi TT, o Peugeot RCZ conta com o mesmo motor turbo, 1,6 litro, de origem BMW que equipa o 3008 e os Minis. Lote inicial de 200 unidades tem preço de R$ 139.900, potência de 165 cv e câmbio automático de seis marchas. A marca francesa desistiu de trazer o motor mais potente (200 cv) porque só é disponível com caixa manual.

MINI Cooper Coupé completa a oferta da marca inglesa no Brasil. Foi-se o tempo em que duas ou três versões do mesmo carro atendiam todo o espectro do mercado. Modelo mais em conta – R$ 139.450 – dispõe de motor de 1,6 l/122 cv. Realmente endiabrado, Cooper S Coupé tem o mesmo propulsor, porém turbo, de 184 cv e preço salgado de R$ 149.950,00.

RECICLAGEM das baterias de íon de lítio, dos carros elétricos, esbarra no preço muito alto. “Ainda há tempo para que esses custos sejam rebaixados para um terço do valor atual”, adiantou a essa coluna Thierry Koskas. Ele é diretor do programa de veículos elétricos da Renault, a empresa que faz as apostas mais pesadas nessa alternativa juntamente com a Nissan.

ESTUDO da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo estima a frota total da capital paulista – automóveis, caminhões, ônibus e motocicletas – em torno de 4,5 milhões de unidades e não de 7 milhões, conforme informado pelo Detran. Como não há controle da frota real é preciso fazer cálculos de sucateamento para o Brasil todo. Sem isso de nada adianta planejar.
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Salão Bike Show divulga expositores

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De 26 a 29 de janeiro, acontece o Salão Bike Show 2012, no Riocentro. E muitas empresas de acessórios, equipamentos, peças e vestuário para motociclistas já confirmaram suas presenças no evento, entre elas: Dragon`s Motos (acessórios), JF Sum (especializada em óculos de sol), Curtlo (fabricante de acessórios, mochilas cargueiras e vestuário), Infotrilhas (loja virtual para motociclistas), Warrior (Loja itinerante de equipamentos de segurança e acessórios), Nacar (acessórios e vestuário), Baby Motos (especializada em peças e acessório), Diafrag (fornecedora de motopeças), Vitoria Raldi (loja virtual de acessórios), Revolt (vestuário), Jeskap (escapamentos esportivos), Kallegari (vestuário) e Polivisor (fabricante de viseiras para capacetes).
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No 1º Salão Bike Show, segundo os organizadores, foram registrados mais de 28.000 visitantes, onde 70 expositores e 200 marcas estiveram presentes.
Para a próxima edição é esperada a participação de um numero maior de montadoras, empresas de acessórios e equipamentos e também de serviços.
O 2º Salão Bike Show é uma realização da Indigo Brasil e tem como principais parceiros a montadora Octaplan, com o apoio da FMCRJ - Federação de Moto clubes do Rio de Janeiro e da AMO-RJ - Associação dos Motociclistas do Estado do Rio de Janeiro.

Volkswagen inaugura novo centro de design

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No inicio do mês, o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall, apresentou o novo Volkswagen Design Center, na unidade Anchieta, em São Bernardo do Campo.

O Design Center da fabricante de origem alemã teve sua área ampliada para abrigar todo o processo de criação de novos projetos e reunir as áreas de Package & Strak, Design Shape e Serviços, em um total de 2.360 m². "A Volkswagen do Brasil está integrada e conectada com a tecnologia mundial do Grupo. Graças à globalização tecnológica será possível desenvolvermos produtos ainda mais avançados e competitivos e atendermos cada vez melhor às necessidades dos consumidores", declarou o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall.
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No mesmo dia, os universitários finalistas do Talento Volkswagen Design 2011, estiveram nas instalações da fábrica. Em sua 13ª edição, o processo seletivo revelará, em 25 de novembro, os quatro estudantes que farão estágio de um ano na área de Design da Volkswagen do Brasil e uma visita inédita ao Salão do Automóvel de Paris, em setembro de 2012.

Neste ano, os estudantes desenvolvem projetos inspirados no tema "Como será o carro mais amado do Brasil em 2021?".  Serão 20 os finalistas, dos quais dez são para a categoria Shape Design (design externo e interno de veículos) e dez para Color & Trim (design de acabamentos).

Lançamentos: Audi A6

A6110191_smallEquipado com a mais moderna tecnologia para segurança ativa e passiva, o sedã tem a carroceria feita com uma mistura de diversos elementos em alumínio e aço
Por: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação   
Em Campinas (SP), a Audi Brasil, mostrou para a imprensa especializada brasileira o novo A6.

A6110079_smallSua carroceria é construída com uma mistura de diversos elementos em alumínio e aço de alta resistência, o que, segundo a fabricante, reduziu o peso em aproximadamente 30 kg, na comparação com o modelo anterior.  

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Por dentro, o carro usa acabamento com detalhes em alumínio e bancos em couro, os dianteiros têm regulagem elétrica com memória e o mesmo painel do A8.
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Seu peso é de 1.740 kg, em dimensões tem o comprimento de 4.915 mm, sua largura é de 1.874 mm e altura de 1.455 mm. A distância entre os eixos aumentou em 7 centímetros, total de 2.912 mm, a capacidade do porta-malas é de 530 litros e do tanque de combustível 75 litros.
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Para empurrar o A6, um propulsor V6 3.0 litros, TFSI a gasolina, com injeção direta na câmara de combustão. Ele entrega 300 cavalos de potência máxima e 44,85 kgfm de torque máximo, entre 2.900 e 4.500 rpm.

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A transmissão é do tipo S tronic de dupla embreagem, 7 marchas e tração quattro. A Audi divulga que o sedã acelera de 0 a 100 km/h em 5,5 segundos e tem velocidade máxima limitada eletronicamente em 250 km/h.

Entre os equipamentos, o caro traz: Head-up display, night vision, adaptative cruise control, pre sense plus, side assist, faróis full LEDs e multi midia interface “touch” com sistema de navegação GPS de última geração.
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São vários os equipamentos para conforto e segurança do motorista, entre eles, o sistema Audi drive select com cinco modos de dirigir: dinâmico, auto, conforto, individual e o novo módulo “eficiência”, para diminuir o consumo de combustível.
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Apesar das novas regras de tributação do IPI para veículos importados, a Audi cobra 10% a mais no preço sugerido para venda deste carro, em relação a versão anterior.
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O novo A6 tem preço sugerido para venda de R$313.390 e é focado para o público executivo. Mas os valores dos produtos de sua linha devem ser alterados em dezembro deste ano, por conta das novas regras tributárias.
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No total a Audi importou 50 unidades do A6, durante o lançamento que ocorreu dia 12 de outubro, Paulo Sergio Kakinoff, presidente da empresa no Brasil, confirmou que 22 unidades já estavam vendidas.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Aceleradas- GP Coréia do Sul: Esquenta a briga pelo vice-campeonato

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Não deu outra, o já campeão Vettel venceu mais uma, Hamilton reagiu, o mesmo aconteceu com Webber e a briga pelo segundo lugar ficou muito interessante
Por: Edison Ragassi
Na Coréia do Sul, o fim de semana de Grande Prêmio começou com uma novidade: Lewis Hamilton (McLaren) marcou a pole-position, e deixou o atual bicampeão Sebastian Vettel (Red Bull) na segunda posição do grid de largada.

Depois do treino classificatório, Vettel parou e ficou observando o carro inglês, talvez já projetando dificuldades para a próxima temporada. Isso porque as regras técnicas não mudarão e os carros da McLaren estão mostrando evolução.

Bem, na largada, a supremacia da RBR voltou, Vettel passou Hamilton e seguiu sem problemas até a bandeirada final, onde conquistou sua 10ª vitória na temporada. Assim, as emoções ficaram por conta dos pilotos que vinham da segunda colocação para trás.
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Logo na primeira volta, Felipe Massa (Ferrari) ultrapassou MarkWebber (RBR) e  Jenson Button (McLaren), passando para a terceira posição. Mas cometeu um erro e o australiano voltou à posição. E Button  não fez uma boa largada, caiu para o sexto lugar.

Massa andou na frente de Fernando Alonso (Ferrari), durante boa parte da corrida, apesar de Ferrari errar na primeira parada do brasileiro para a troca de pneus. Mas na segunda troca, essa diferença apareceu e o espanhol ganhou a posição do brasileiro. Pior do que isso, não só passou como abriu bastante. Até aproximou-se dos lideres, quase chega a brigar pelo pódio, mostrando que suas qualidades técnicas são infinitamente melhores.

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MarkWebber deu muito trabalho para Lewis Hamilton e quase tirou dele a segunda colocação.
Decepção mesmo foi para os brasileiros. Massa terminou na sexta posição, Rubens Barrichello (Williams) foi o 12º e Bruno Senna (Lotus Renault) foi o 13º.

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Rubinho precisa conquistar pontos para manter a esperança de disputar no ano que vem sua 20ª temporada na maior categoria do automobilismo mundial. E Bruno Senna precisa marcar pontos, fazer um bom papel, para ter oportunidade pelo menos em equipes médias.
Marcaram pontos na Coréia do Sul
1º- Sebastian Vettel
2º- Lewis Hamilton
3º- Mark Webber
4º- Jenson Button
5º-Fernando Alonso
6º- Felipe Massa
7º- Jaime Alguersuari
8º- Nico Rosberg
9º- Sebastien Buemi
10º- Paul di Resta

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A Red Bull garantiu o titulo de construtores e agora Vettel soma 349 pontos, Button em segundo tem 222 pontos, Alonso 212, Webber 209 e Hamilton 196 pontos. A próxima etapa será dia 30 de outubro, o GP da Índia.

Rapidinhas
Faltou sorte
Desanimado, o brasileiro Rubens Barrichello tenta tirar leite de pedra ao conduzir seu Williams. Nesta corrida, ele culpou a sorte. "Nosso ritmo foi bom hoje e eu pude batalhar contra carros mais rápidos. Outra vez, o safety car não veio na hora certa para mim e isto me custou algumas posições", declarou depois da prova. O carro de segurança foi acionado por causa de um acidente entre Schumacher e Petrov.
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Culpado
Vitaly Petrov (Lotus-Renault), literalmente atropelou Michael Schumacher (Mercedes-GP) durante a corrida. Os comissários analisaram e puniram o piloto russo. Ele perdeu cinco posições no grid de largada da próxima etapa, o GP da Índia.

Mais um brasileiro na F-1
Lucas di Grassi, comentou a corrida com Galvão Bueno. O narrador fez questão de divulgar que o piloto brasileiro tem proposta para correr o GP do Brasil e permanecer no time para a próxima temporada. Mas para que isso ocorra, ele precisa arrumar patrocínio. Galvão deu uma força!

sábado, 15 de outubro de 2011

DUSTER LEVANTA POEIRA

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Por: Fernando Calmon

Foto F. Calmon 19 - médiaFinalmente, teremos uma luta boa entre utilitários esporte (SUV, em inglês) de preço menor. Este subsegmento foi desbravado pela Ford com o EcoSport, em 2003, até hoje encastelado na liderança.

No ano 2000, venderam-se apenas 13.600 unidades de apelo aventureiro – verdadeiro ou apenas sugestivo; em 2010, nada menos que 217.000 veículos, crescimento de 1.500% para o segmento inteiro, com preços entre R$ 50.000 e R$ 500.000.

A dificuldade de outros fabricantes era antecipar certas modificações no projeto básico de um veículo compacto, tração dianteira, de tal forma a permitir uma carroceria típica de utilitário com ares urbanos. A Renault, agora, vem com o Duster e será seguida por Chevrolet e Hyundai.

O jipinho romeno Dacia, marca do grupo francês, lançado em março de 2010 na Europa, chega aqui apenas 19 meses depois. Fabricado em São José dos Pinhais (PR) tem índice de nacionalização inicial de 67%, mas chegará a 75%.

Uma equipe de mais 600 engenheiros no Brasil, além de um centro de desenho, implantou 774 alterações no projeto original. Em parte para amenizar o estilo meio rústico do modelo original e fazer melhorias internas, a exemplo do painel frontal e console de teto. O Duster utiliza a mesma arquitetura do Logan/Sandero, com distância entre-eixos generosa de 2,67 m e bastante espaço no banco traseiro. Os três modelos subverteram conceitos: custo de produção de compacto e tamanho de médio-compacto.

Aliás, preço é uma vantagem evidente. Partindo de R$ 50.900 (tração 4x2, motor 1,6 flex/115 cv), chega a R$ 64.600, curiosamente, igual para a versão 4x4, motor flex 2 litros/142 cv, câmbio manual de 6 marchas e para o 4x2, mesmo motor, câmbio automático de quatro marchas.

O Duster não possui estepe externo – elogiável, como no Honda CR-V –, o que ajudou nos custos, peso, consumo de combustível e aerodinâmica. Há diminuição no volume do porta-malas, 4x2 (475 litros)  e 4x4 (400 litros), pois nessa o estepe fica na parte interna do assoalho.

Dinamicamente o motor mais fraco sofre um pouco para lidar com os mais de 1.200 kg. Mas apresenta bom comportamento em estradas asfaltadas, apesar de 21 cm de vão livre e altura total de 1,69 m. O câmbio, bem curto, aumenta o nível de ruído do motor.

Interessante a Renault ter optado por características marcantes para uso leve ou fora de estrada. Na versão 4x4 por demanda há bloqueio manual de 50% de tração em cada eixo. O carro vai bem em terra e atoleiros, ajudado pelo motor de 2 litros (agora com taxa de compressão alta de 11,2:1, ideal para etanol) e um câmbio manual de primeira curtíssima. Na versão 4x2, automática, o motor mais forte quase sussurra a 100 km/h constantes.

Os planos são de vender 2.500 unidades/mês, o que faria a Renault se aproximar de 6% de participação anual de mercado, já em 2012. Para tal, anunciou investimento de R$ 500 milhões a fim de aumentar a produção em 100.000 veículos/ano, na prática uma fábrica nova nas instalações atuais.

Carlos Ghosn, presidente da aliança Renault-Nissan, espera que em cinco anos a marca francesa tenha 8% do mercado e a japonesa – do alto de R$ 2,6 bilhões para unidade fabril nova em Resende (RJ) – alcance 5%.

RODA VIVA
Ford completou a linha que batizou de New Fiesta com a versão hatch. Importado do México, tem preço inicial de R$ 48.950 e chega a R$ 54.900 com sete airbags. Mais caro que outros compactos premium à venda, aposta no seu estilo – mais atraente do que o sedã –, no nível de acabamento e principalmente na qualidade dos materiais, como plástico macio no painel.

Conjunto motor-câmbio é o ponto alto dessa nova geração do Fiesta: direção elétrica bem calibrada, motor flex 1,6/115 cv e suspensões de acerto fino. Ford acredita que o poder aquisitivo em alta vai valorizar modelos mais elaborados, nos próximos anos. O hatch será produzido em Camaçari (BA), no final de 2012, mas o sedã poderá continuar vindo apenas do México.

Mercado em setembro caiu em relação a agosto por ter menos dois dias úteis. Porém, a média diária de vendas – 14.840 veículos de todos os tipos – não foi ruim: 4,2% a mais do que o mês anterior. No acumulado do ano, 2011 ainda supera 2010 em 7,2%. Sinalizações desconfortáveis (para 2012) são inadimplência em leve alta e índice de confiança em discreta baixa.

Cenário econômico mais difícil significa que a competição acirrada está segurando preços, independentemente do aumento de imposto para modelos de fora do Mercosul e México. Chinesas JAC e Chery confirmaram suas fábricas no Brasil, apesar de se queixarem do “protecionismo descabido”. Segundo Carlos Ghosn, nacionalização obrigatória na China é de 90% e no Brasil, 65%.

Jornal alemão de negócios Handelsblatt confirmou o que a coluna antecipou há dois meses: BMW terá fábrica no Brasil. Segundo a publicação, a ser instalada na Grande São Paulo e a anunciar em dezembro. Novo regime automobilístico exigirá investimentos de peso para maior conteúdo local.
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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

Chevrolet leva 100 famílias para Orlando

logo_gm_100_anosDia 3 de novembro, a marca Chevrolet completa 100 anos de existência. Para comemorar, todos os consumidores que comprarem um Chevrolet zero-quilômetro, independentemente do modelo - no período que vai de quarta-feira (12/10/2011) até o dia 20 de novembro de 2011 -, ganham um cupom de sorteio, que deve ser preenchido na concessionária, com a ajuda do vendedor.

No total, serão 400 pessoas, ou seja, 100 famílias com quatro integrantes, irão viajar para Orlando com as despesas pagas. O regulamento da promoção pode ser conferido nas concessionárias da Rede Chevrolet e/ou no site www.promocao100anoschevrolet.com.br.

O prêmio e as regras
Deslocamento porta a porta (terrestre ou aéreo) casa do ganhador – SP;
Passagens aéreas Brasil (SP) – USA (Orlando);
Traslado aeroporto/hotel/aeroporto;
5 (cinco) dias e 4 (quatro) noites de hospedagem;
Hotel dentro do complexo da Disney;
Acesso aos parques da Disney por 4 dias;
Seguro-Viagem;
Visa Travel de US$ 45 por pessoa/dia para alimentação;
0800 e e-mail para atendimento especial aos ganhadores;

Land Rover Experience Centre

untitledNo último dia 10, a Land Rover Brasil inaugurou o primeiro centro de experiências da marca na América Latina. O espaço está instalado em Monte Mor (na região de Campinas, o Land Rover Experience Centre oferece aulas práticas e teóricas para quem quer aprender a conduzir um veículo no fora de estrada.

O participante ainda tem oportunidade de conhecer toda a linha de veículos da fabricante britânica. Instalado dentro do Haras Larissa, um complexo imobiliário de alto padrão, o local oferece trilhas off road com vários níveis de dificuldade e é aberto ao público, para participar  não precisa ser cliente da marca.

Lançamentos: New Fiesta Hatch 2012

 

FORD BRASIL
NEW FIESTA HATCH 2012
ALDEIA DA SERRA - S√O PAULO - SPO carro é fabricado no México com motor e câmbio feitos em Taubaté. As suspensões passaram por adequação as necessidades locais e tem um bom pacote de equipamentos 
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Divulgação
No Uruguai em Punta del Este, dia 06 de outubro, a Ford mostrou para a imprensa especializada brasileira o New Fiesta Hatch 2012.
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O carro chega com um bom pacote de itens de série: alarme perimétrico, aviso sonoro de faróis acesos, sistema Ford antifurto EPATS, ganchos para ancoragem de cadeira infantil (LATCH) e travas de segurança nas portas traseiras. Ainda conta com, ar-condicionado, aquecedor, direção elétrica, vidros elétricos dianteiros e traseiros com acionamento a um toque para o motorista, trava elétrica das portas com controle remoto.

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Também tem travamento automático das portas a 7 km/h, computador de bordo, tela multifuncional de LCD no painel, CD-player/MP3 com entrada auxiliar, seis alto-falantes (dois frontais, dois traseiros e dois tweeters frontais), conta-giros, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, banco do motorista com ajuste de altura, banco traseiro bipartido, jogo de tapetes dianteiros, entre outros. Os bancos e revestimento parcial das portas são em tecido. 
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Entre os opcionais está o sistema de partida em rampa, air bags frontais (motorista e passageiro), sistema de classificação do ocupante, freios ABS com controle eletrônico e sistema de som interativo que pode ser acionado por comando de voz.

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O comprimento do veículo é de 4.064 mm, sua largura 1.972 mm, para uma distância entre-eixos de 2.489 mm. Assim, a capacidade do porta-malas com os bancos na posição normal é de 290 litros.
Fabricado no México, o New Fiesta Hatch tem o coração brasileiro. Isso porque usa o propulsor Sigma 1.6 16V Flex e transmissão IB5, ambos fabricados em Taubaté.

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O bloco, cabeçote, cárter e mancais são de alumínio. Este 16 válvulas entrega potência de 115 cv ao usar etanol, disponível a 5.500 rpm, e 110 cv com gasolina, a 6.250 rpm. Seu torque é de 16,2 kgfm (E)/ 15,8 kgfm (G) a 4.250 rpm. O câmbio de cinco marchas também tem caixa de alumínio e embreagem com acionamento hidráulico.

NEW FIESTA HATCH025A suspensão dianteira é do tipo McPherson e a traseira usa eixo de torção, com roda semi-independente. Os amortecedores traseiros têm carga diferente do modelo sedã, e os sistemas foram trabalhados para as condições brasileiras. Os freios dianteiros são a discos ventilados e os traseiros a tambor.
Seu preço sugerido para venda é de R$48.950 na opção de entrada, R$51.950 a intermediária e R$54.950 a topo de linha.

* O jornalista Edison Ragassi viajou a Punta Del Este a convite da Ford Motor Company