quinta-feira, 31 de maio de 2007

Bate-papo: Flex Expedition, inesquecível!

Eu participei da Flex Expedition!
Depois de 2 semanas voltei a atualizar o Blog. A demora aconteceu por um bom motivo. Participar da Flex Expedition, organizada pelo Fanfa, e patrocinada pela GM, Unimed e AC Delco. Passamos por Minas Gerais na famosa ‘Estrada Real’, utilizada como caminho para o porto, na época da extração de ouro e diamante.

E foi uma experiência muito gratificante. A grande oportunidade de conhecer um pouco da história deste nosso imenso Brasil. Principalmente para um paulista de carteirinha como eu, afinal nasci e fui criado nesta louca megalópole. Graças a profissão, e até por lazer, tive oportunidade de conhecer outros Estados, mas não desta maneira, ou seja, uma semana inteira, dirigindo, andando, comendo (até fiz um joguinho na Mega Sena em Diamantina, mas infelizmente não ganhei) e dormindo em outra região.
Foi interessante observar o comportamento das pessoas, bem diferente do nosso aqui em São Paulo, onde se faz tudo correndo, olhando no relógio, digitando, falando ao telefone, (como disse Arnaldo Antunes: ‘tudo ao mesmo tempo agora’).
Por lá não. Até parece que não existe o relógio, o que interessa é fazer, em quanto tempo? O quanto for necessário.

Também foi possível imaginar, ao caminhar pelas ruas estreitas de cidades como Diamantina, onde o piso é revestido em pedra, e carros convivem em perfeita harmonia com os pedestres, e pensar que antigamente, mulas carregadas, tocadas por escravos usavam aquele espaço. Os senhores de fraque e cartola ao lado de senhoras com vestidos rodados dirigiam-se à agência do Banco Brazil (assim mesmo escrito com ‘Z’) para realizar o deposito do ouro, ou diamante retirado da mina.
Como nosso principal assunto é carro, vale destacar o excelente desempenho dos modelos Chevrolet em todo o tipo de terreno. Participaram da expedição o Prisma, Astra, Vectra automático, Meriva, S10 Flex e o Classic, aliás, o valente Classic. Isso porque é equipado com propulsor 1.0L, mas andou igual aos irmãos mais fortes, tanto na terra como no asfalto. Posso afirmar que todos os veículos foram utilizados ao extremo, e saíram-se muito bem!
(Virginio Sanches, Victor Pinto, Mauricio Ferrer, Adalberto Vieira (Pardal), Washington José de Sousa Moura Filho, Fabiano Mazzeo, Nilson da Silva Feitosa, João Soh, Edison Ragassi, Irene Câmara, Luiz Cezar Fanfa, chefe da expedição (sentado), Anna Zarhi El Malek de Araújo Novais, Fábio Freitas, Antonio Carlos Silva, Eduardo da Fonseca Seger e Pedro Dhantas, que tirou a foto, mas não aparece)
Atravessamos aproximadamente 500 km em estrada de terra batida, e mais de 1.000 km no asfalto, com paradas em cidades, vilas e povoados, e a cada trecho a solidariedade entre os participantes da expedição aumentava, até que no último dia parecíamos da mesma família.
Realmente só quem já participou pode entender, o que é uma Flex Expedition.
Obrigado ao pessoal da GM, e ao Fanfa pela oportunidade, que com certeza ficou marcada na memória, e ainda vai render muita pauta e assunto.
E nesta semana o Auto Agora destaca:
No cinema, um Mach 5 igual ao do desenho. Vem aí Speed Racer!
Produção do Porsche 911 Turbo Cabriolet começa em 8 de setembro
GM mostra primeiro esboço do Vectra Hatch
TRW inicia no Brasil produção de volantes de direção
Na Honda, agora é a vez dos seminovos
Bantec Recaro lança novo revestimento para bancos de automóveis
Ford comemora crescimento de 26,4% no quadrimestre
E ainda, a opinião sobre o GP de Mônaco, e a avaliação do Honda Accord V6.
Boa leitura, e até a próxima semana!
Edison Ragassi

quarta-feira, 30 de maio de 2007

News

Speed Racer na telona
Atenção trintões e quarentões. O sonho de consumo da garotada do final dos anos 60 e 70 vai virar filme de cinema: o Mach Five (Meti 5, com direito a duplo sentido e tudo), pilotado pelo intrépido Speed Racer chega aos cinemas em 2008. O elenco é de respeito: Christina Ricci como Trixie, a namorada de Speed Racer, este por sinal será vivido por Emile Hirsch.

Os pais do jovem piloto serão interpretados por John Goodman (Fred Flintstone do primeiro longa) e Susan Sarandon (Telma & Luise). Para viver o misterioso Corredor X, Rex Racer, irmão que fugiu de casa para ser piloto, foi escolhido Matthew Fox, o Dr. Jack de Lost. Note bem a foto divulgada pela Warner, o carro é igual ao do desenho. Agora, fala aí: vai me dizer que quando criança, você não sonhou em ter um igual?
Data marcada
A produção do novo Porsche 911 Turbo Cabriolet começa dia 8 de setembro, segundo divulgado pela montadora alemã. Lançado pela primeira vez em 1987, o 911 Turbo Cabriolet ficou alguns anos fora de linha e ressurgiu em 2005. Ele usa motor boxer de 3,6 litros e seis cilindros
biturbo e turbina de geometria variável (VTG). A potência é de 480 cv e o torque é de 63,2 kgfm a 1.950 rpm. Com o novo pacote opcional "Sport Chrono Turbo Package", que inclui uma função de overboost (incremento da pressão do tubocompresor), o torque pode chegar a 69,3 kgfm. Com a transmissão manual, o carro precisa de 3,9 segundos para ir de 0 a 100 km/h. Esse tempo pode ser reduzido para 3,8 com a função Tiptronic S. Ambas as versões alcançam velocidade máxima de 310 km/h.
Vectra Hatch
A General Motors divulgou o primeiro esboço do Vectra Hatch. A previsão é de iniciar as vendas do modelo no segundo semestre (se a GM confir
mar a tendência, como foi feito com o Novo Vectra e Prisma, chega em outubro). Segundo os executivos da montadora, o carro disputará o segmento Premium e terá preço na faixa do Vectra Sedan.

TRW investe no Brasil
Com o mercado aquecido, as empresas fornecedoras das montadoras se animam e investem. A TRW inaugurou a primeira fábrica de volantes de direção da companhia no Brasil. Instalada na cidade mineira de Lavras, a unidade consumiu investimentos de R$ 9 milhões, ocupa 1.200 m² do Parque Industrial de Lavras e deve produzir 100 mil volantes por ano, destinados a três programas de montadoras instaladas no país. Com a iniciativa, a empresa passa a oferecer no mercado local peças que hoje são adquiridas em fábricas localizadas no continente europeu.
Honda implanta programa para seminovos
Certificação de procedência do veículo e garantia de um ano, são algumas vantagens oferecidas pelo programa. Para concretizar a montadora desenvolveu parcerias com The Warranty Group Brasil (AON), responsável pela garantia do motor e da transmissão; Brasil
Assistência, para prestação do atendimento 24 horas; e Chekauto, empresa que fará a verificação de documentos e histórico dos automóveis. Podem fazer parte do programa os automóveis Honda com até sete anos de uso, com limite de 100 mil quilômetros – desde que aprovados na inspeção realizada pelo departamento de Serviços Pós-Venda das concessionárias. Entre os conjuntos verificados estão: motor, transmissão e direção, sistema de freios, suspensão, pneus, sistema elétrico, área externa e interna do automóvel e itens de segurança.
Lançamento Recaro
Dual Color é o revestimento em couro para bancos automotivos lançado pela Bantec Recaro. O produto é perfurado na superfície e proporciona contraste de cores. Ele é oferecido em três versões: face preta com fundo
vermelho ou bege, e face cinza com fundo vermelho. Segundo a Bantec, empresa que distribui com exclusividade no Brasil os bancos alemães Recaro, o novo revestimento auxilia na melhor respiração da pele em contato com o assento. O custo médio para revestir uma picape com o Dual Color é de R$ 980,00. Nos sedãs intermediários, o valor estimado é de R$ 1.400,00, e para veículos maiores custa em torno de R$ 1.650,00. A distribuidora atua no mercado de reposição, e pretende ampliar o fornecimento para as séries especiais lançadas pelas montadoras. O Dual Color será comercializado a partir de junho no show room da Recaro e também nas concessionárias dos Grupos André Ribeiro e Frei Caneca.
Ford em alta
Festa em São Bernardo do Campo. A Ford fechou o primeiro quadrimestre do ano com o total de 80.180 veículos emplacados no mercado interno, volume que corresponde a um crescimento de 26,4% sobre o mesmo período do ano passado. Com esse desempenho a Ford superou o avanço total da indústria, que foi de
22,6%. O crescimento de vendas teve alguns destaques. O maior foi o Ka, que apresentou um aumento de 83,3%. O Focus Hatch evoluiu cerca de 56%. O Novo Fiesta Hatch foi outro veículo com crescimento acima da média do mercado. Suas vendas avançaram cerca de 34%. Também acima do mercado, a picape Ranger e o Focus Sedan cresceram em idêntica proporção: 30,5%. A picape F-250 também mostrou excelente evolução, com 29,4% mais que no ano passado. O sedã de luxo Fusion emplacou 4.041 veículos, mantendo a média de 1.000 unidades mensais.

Avaliação: Honda Accord V 6

Esbanjando potência
Visual marcante, design arrojado, interior aconchegante, e motor de 240 cv, são alguns dos atrativos deste sedã importado pela Honda
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Valéria Matias
Um importante modelo para a Honda é o Accord V 6. Isso porque no ano de 1992, foi o primeiro a desembarcar em terras tupiniquins, com a missão de mostrar ao consumidor nacional que a Honda também produzia carros, pois o brasileiro conhecia a marca como fabricante de motos.
Na época do lançamento o carro de origem japonesa foi comercializado na versão EX com transmissão automática e assim permaneceu até 1993.
No ano seguinte (1994), por questões estratégicas, o modelo passou a ser importado dos Estados Unidos e ocorreu ampliação da linha: Wagon nas versões, EX e LX, todas automáticas.
Já entre 1995 a 1997 foi a vez da Honda investir nos esportivos, e passou a comercializar o modelo Coupé manual e automático (versões EX, EXL, EXR-L).
A partir de 1998 até os dias de hoje as importações foram concentradas no sedã. Em 2000, beneficiada pelo acordo comercial, a empresa passou a trazer os veículos Accord fabricados no México, o último lote americano desembarcou em portos nacionais no segundo semestre daquele ano.
Em 2003 foi a vez da versão equipada com propulsor 2.4 i-VTEC, a qual a Honda parou de importar no lançamento da linha 2006, e a substituiu pela equipada com motor 2.0 VTEC.
Por tratar-se de um sedã grande, o comprador que mais mostra interesse é aquele que busca um carro familiar.
Com a recente reestilização promovida pela Honda em 2005, deixou de ser importado para o mercado nacional o modelo equipado com propulsor 2.4L.
No Auto Agora, avaliamos o modelo que usa motor 3.0 V 6 de 240 cv. O carro chama a atenção pelas linhas arrojadas e design robusto. Na dianteira, os vincos do capô compõem um conjunto agressivo com as três entradas de ar no pára-choque. Estes vincos combinam com o conjunto ótico. Os faróis são grandes, formato triangular, e saem pelas laterais, as luzes de neblina são de série na versão EX.

No modelo 2006, a traseira foi redesenhada, a tampa do porta-malas, é mais alta que a da versão anterior, avança sobre o pára-choque saliente e predomina o design de traços angulares.
Em lugar de duas lanternas traseiras compreendendo todos os grupos de sinalização, foram criados elementos destacados. O primeiro deles, um brake-light na tampa do porta-malas integrado de extremidades afiladas que emprega
LEDs em seu funcionamento, mesmo recurso utilizado nas lanternas, maiores que a do antecessor. As luzes-de-ré cresceram e estão localizadas no suporte da placa. E na parte inferior, as duas ponteiras de escapamento dão ar esportivo ao Accord V 6.
Já na lateral o destaque fica para a grande área envidraçada, o vinco de ponta-a-ponta, e na parte inferior das portas há frisos pintados na cor do carro. Completa o conjunto lateral, as rodas de liga leve (16´ x 6.5"JJ) calçadas com pneus 205/60 R16 91V.
No interior, os designers promoveram várias modificações. O painel de instrumentos foi reestilizado, ganhou novo desenho da manopla de câmbio, o piloto automático, com controle que fica do lado direito do volante. Ar-condicionado dual-zone (permite regulagens de temperatura distintas para passageiro e motorista), teto solar de acionamento elétrico, marcador de temperatura externa e CD charger para seis CDs. Acoplados ao volante, no lado esquerdo ficam os botões que controlam o volume e a troca de estações. Bancos revestidos em couro, com ajustes elétricos no banco do motorista e passageiro dianteiro. O console central tem apoio de braço deslizante, e volante que pode ser ajustado em altura e profundidade.
Com 1,82 m de largura total e 2,74 m de distância entre-eixos oferece
excelente espaço para acomodar motorista e passageiros, e ainda acomoda 446 litros de bagagem.
Mas o maior atrativo deste grande sedã está acomodado embaixo do capô, o propulsor 3.0L seis cilindros em ‘V’ (VTEC 24V de comando simples no cabeçote-SOHC). Construído em alumínio, o propulsor esbanja potência, desenvolve 240 cv a 6.250 rpm e 29,3 kgfm de torque a 5.000 rpm. Nesta versão, a relação de compressão dos pistões ficou em 10,0:1.
O sistema de transmissão automática de cinco velocidades é equipado com Intelligent Grade Logic Control, ele usa sensores os quais monitoram a posição do acelerador, e as variações de velocidade do veículo.
Com todos estes atrativos, dirigir o Accord V 6 é muito prazeroso. E isso fica evidente ao encostar o pé no acelerador. Ele tem arranque rápido, reações precisas, freios seguros e muito fôlego para ultrapassagens. Em uma cidade como São Paulo, cheia de radares, e com poucas vias rápidas (as mais conhecidas são as marginais do Tietê e Pinheiros) e velocidade média nas ruas em torno de 60 km/h, é preciso muita atenção.
A calibragem da suspensão agrada. Não há desconforto, tanto para motorista como passageiros, ao transpor obstáculos como valetas e lombadas, ainda proporciona segurança nas curvas.
Requer atenção para realizar manobras de estacionamento, principalmente em marcha à ré, já
que a traseira grande pode confundir o motorista.
Os comandos (vidros e travas) e controles (volume do sistema de som, piloto automático) estão bem a mão e não provocam distração ao utilizá-los.O sedã da Honda agrada consumidores como o empresário do Estado de Alagoas, Mário Leão
Colecionador de carros, ele estuda cada modelo antes de adquirir, e ao ser perguntado porque escolheu um Accord V 6, a resposta é curta e rápida: “pela performance”.
O empresário tem o carro equipado com motor V 6 ano 2002, ele comenta, “quando piso no acelerador, esqueço os problemas, pois o carro é muito rápido, com 240 cv é imbatível”.
Ele aprova os detalhes de acabamento usados em seu carro, “os bancos em couro são confortáveis, os mostradores do painel oferecem boa visualização, o sistema de som, também agrada, enfim é um carro bem acabado, só não gostei do sistema de ar-condicionado, muito simples para o porte do carro”.
Isso porque a linha 2002 usa sistema de refrigeração com controles mecânicos, já o atual é o dual-zone, ou seja, além de ser digital, o motorista escolhe a temperatura que mais agrada, assim como o passageiro.
Mário Leão diz que usa pouco o carro, “nos quatro anos que tenho o Accord andei com ele uma média de 15.000 km, fiz só uma revisão e não apresentou problemas, os itens trocados foram os indicados no manual”, afirma.
Atualmente o Honda Accord EX V 6 é comercializado na rede de concessionárias com preço sugerido para venda de: R$ 134.795 para todas as regiões do Brasil.
Ficha técnica
Motor:
Alumínio 6 cilindros em V
Cilindrada: 2.997 cm³

Potência: 240 cv a 6.250 rpm
Torque: 29,3 kgf.m a 5.000 rpm
Taxa de compressão: 10,0:1
Cabeçote 24 válvulas SOHC VTEC
Sistema de Controle Eletrônico do Acelerador (ETCS)
Transmissão:
Tração dianteira
Transmissão automática de 5 velocidades
Carroceria:
Monobloco
Suspensão:
Double wishbone independente nas quatro rodas
Direção: pinhão e cremalheira com assistência hidráulica
Freios:
Freios a disco nas quatro rodas (ventilados nas dianteiras) com ABS/EBD
Rodas:
Em liga leve 16” x 6.5” JJ
Pneus: 205/60 R16 91V
Dimensões:
Distância entre-eixos 2.738 mm
Comprimento 4.815 mm
Altura 1.466 mm
Largura 1.820 mm
Peso 1.532 kg
Capacidade do porta-malas 446 litros

segunda-feira, 28 de maio de 2007

F 1 GP de Mônaco

Até parece carro de rua
Tradicional prova do calendário da Fórmula 1, Mônaco é a corrida mais charmosa da temporada, e também a que causa maior polêmica entre os profissionais da imprensa especializada. Uns concordam e outros discordam, acham absurdo que carros com quase 900 cavalos de potência no motor, disputem espaço com os guardrails.

Você quer saber qual é a minha opinião?
Pois bem, eu aprovo!
E não é nenhuma incoerência, já que escrevi nesta coluna que a F 1 anda carente de ultrapassagens. Então por quê concordar com uma corrida, onde as chances de ultrapassar são mínimas?
É simples: em Mônaco dá pra analisar como anda a sensibilidade e reflexo de cada piloto. É também o circuito onde lembramos que os potentes bólidos são carros!
Com muita tecnologia embarcada, adesivos que substituem porcas e parafusos, engrenagens no lugar de correias, mas simples carros com motor, câmbio, volante e quatro rodas, os quais precisam ser controlados por seres humanos, e estes sim, sujeitos a erros.
Não é fantástico ver um Fórmula 1 passar por faixas de sinalização estampadas no asfalto? Fica até a sensação de que ele vai parar em semáforo para deixar o pedestre passar.

E esta história de que não há lugar para ultrapassar, eu não engulo, pois neste mesmo circuito vi botas como Piquet, Senna, Prost, Mansell fazerem memoráveis ultrapassagens, nas ruas do principado. Por isso, afirmo que falta um pouco de ousadia para os atuais pilotos. No mais a emoção foi observar, e até apostar em quem chegaria no final, sem parar no guardrail.

Agora falando sobre a corrida, e os resultados, eles foram bem previsíveis. A começar pela Renault, ela confirmou que a distancia entre-eixos escolhida para o carro foi equivocada e como conseqüência o conjunto não se adaptou aos pneus Bridgestone, e só em corridas de baixa pode sonhar com pontos. Já a Ferrari, está muito mais preparada para disputas em alta velocidade, e a McLaren deve continuar a liderar em situações de pista travada.
Mas antes de qualquer mudança ou acerto, vai ter que aplacar a ira da imprensa e torcida inglesa, pois a chiadeira é geral porque o time de Ron Dennis favorece o espanhol Fernando Alonso, apesar da revelação Lewis Hamilton estar na liderança da competição.

A Honda continua perdida, e o carro não corresponde, seja em alta ou baixa, mas o brasileiro Rubens Barrichello consolida-se no time como um ótimo acertador, e Button sabe andar rápido, mas se o carro não corresponde, fica perdido.
Boa a regularidade da BMW Sauber, pois colocou Robert Kubica e Nick Heidfeld na zona de pontos, ao terminarem em 5º e 6º lugares. O time já somou 30 pontos e está em terceiro no lugar no mundial de construtores, e deixaram pra trás Renault e Williams.

E Felipe Massa, não pode ser criticado por correr pensando no campeonato. Desde o inicio falou que não gostava da pista. Então, porque arriscar ?
Um campeão tem que saber quando é hora de ser agressivo, ou correr com a cabeça. Nestas 5 corridas, Massinha provou que é capaz de tomar tal decisão, e o melhor, está apenas há 5 pontos dos lideres, e há longos 10 do companheiro Raikkonen. A Ferrari deve levar isso em conta, e a partir do Canadá trabalhar com mais afinco para o brasileiro.
Desde a morte de Ayrton Senna em 1994, que um brasileiro não tinha tanta chance de ser campeão. Acelera Massa! A torcida agradece.
Rapidinhas
Farpas
Durante a coletiva de imprensa, Lewis Hamilton, contestou a ordem de ir para o boxe e fazer uma segunda parada. Mas disse que precisa ser assim, pois seu carro leva o numeral 2. Pronto! A Fia entendeu, o que tudo mundo já sabe, que Alonso foi favorecido, e vai investigar. O resultado pratico: vai terminar em pizza, ou melhor, mais inglês, no Pub. O certo é que Hamilton começa a trocar farpas com o companheiro. Bom para Massa.
Ele errou!
“Bati no muro várias vezes durante a corrida e ainda bem que tenho um carro bastante resistente”. Palavras do menino prodígio da McLaren, Lewis Hamilton, que nas últimas 4 provas pilotou como gente grande, mas em Mônaco... ele errou!
Desapontamento
“Estou desapontado com o 10º lugar, porque acho que tínhamos chance de chegar aos pontos hoje, mas a oportunidade não se materializou. Depois da minha primeira parada eu fiquei preso atrás do Wurz, e foi o que decidiu o resultado”, disse Rubens Barrichello, sobre o fato de largar em 9º e terminar uma posição atrás. O time japonês precisa rever seus conceitos, taca Ross Brown neles!
Ajuda externa
Apesar de vencer a primeira etapa do ano, Kimi Raikkonen decepciona a cada prova. Os resultados negativos levaram alguns a achar que Ice Man, está descongelando. Keke Rosberg, ex-campeão e também finlandês, conversou seriamente com o conterrâneo. Ele disse que Raikkonen precisa honrar a tradição do país na categoria. Só para lembrar, além de Rosberg, outro representante da fria Finlândia faturou dois títulos na F 1, ele é Mika Hakkinen.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

F 1: Curva da consolidação

A curva da consolidação
Acredito que no momento que você lê esta coluna, também já deve ter visto mais de uma centena de vezes a cena que decidiu o GP da Espanha no último domingo (13/05). Alonso força em cima de Massa, o brasileiro não afina. O espanhol vai comprar um terreno e Felipe fatura a corrida de maneira folgada, ou quase! Confesso que fiquei assustado quando na primeira parada, o combustível respingado, fez levantar uma pequena labareda, que chamuscou a vermelha cor da Ferrari.

O mundo inteiro elogiou a atitude ousada do piloto de Maranello, o qual não teve medo de bater rodas com um bi-campeão. E a primeira curva do GP Espanhol consolidou Massa como favorito ao titulo.
Ainda bem que deu certo, porque se fosse ao contrário e o brasileiro tivesse levado a pior, coitado!
Seria crucificado, como o que aconteceu no GP da Malásia.
Mas na Espanha, Felipe sabia que a 1ª curva era decisiva, e teve a mesma atitude que na corrida malaia foi pra cima, não tirou o pé e saiu-se muito bem.

O bom é a comprovação de que Massinha suporta bem a pressão de defender um time tão popular quanto a Ferrari. Tem a simpatia dos fanáticos tiffosi, e não tem medo de acelerar e bater rodas com um campeão.
Mas vamos ter um pouco de paciência, pois em outra curva, na mesma situação, ele pode errar, claro o erro é inerente do ser humano, e aí é necessário a compreensão não vamos pichar, pois a vida é repleta de erros e acertos, e quando o assunto é competição vive-se no limite e muito mais propenso ao erro.

Desde a primeira coluna do ano, digo que na minha opinião Massa é favorito ao titulo, aliás, não só eu, mas até Bernie Eclestone já falou isso. Com o passar do tempo, acredito ainda mais, e vejo Felipe se consolidando como primeiro no time, e Kimi Raikkonen vai se apagando, passando ao papel de coadjuvante. Mas cuidado! O finlandês é rápido, pode surpreender a qualquer momento. E Alonso, não está morto. Foi só uma corrida, tem muitas outras pela frente.

Agora, quem diria..., uma categoria que já teve pilotos disputando a vitória volta a volta, e a decisão só chegava nos últimos metros antes da quadriculada preta e branca, teve a disputa reduzida a primeira curva. Sinal dos tempos?
Rapidinhas
Tentou, mas não deu certo
Após a corrida caseira, Alonso chegou só em terceiro e viu o companheiro e estreante Lewis Hamilton chegar à liderança da competição. Na coletiva tentou dizer que a manobra de Massa foi suja. Nem a imprensa espanhola engoliu, o negócio foi ficar quieto.
Aposentadoria não
Rubens Barrichello, apesar de suar para levar o carro da Honda até o final da corrida, parece de bem com a vida, e já fala que no ano que vem vai ser muito melhor. Estaria Rubinho com o novo contrato assinado, e a certeza de que Ross Brown chegará para salvar os japoneses?
Estranha triangulação
Um milionário associado a McLaren comprou a STR. Quem irá gerenciar o time será Nicolas Todt, filho de Jean Todt e empresário de Felipe Massa. Assim estaria aberta a porta para Bruno Senna (sobrinho de Ayrton) estrear na Fórmula 1. Só resta saber, caso o garoto mostre talento, se a Ferrari finalmente realizará um sonho, ou reviveremos os velhos tempos, ou seja, Senna na Ferrari, ou a volta de Senna à McLaren.
Surpresa nipônica
A Super Aguri, considerada time B da Honda (dizem, mas não provam que usam o carro Honda do ano passado) conquistou o primeiro ponto com o piloto Takuma Sato chegando em oitavo. É a criatura suplantando o criador.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Bate-papo

Os hatchs ganham força
Entre o final de 2005, até o começo deste ano, o mercado de automóveis brasileiro passou por uma invasão de sedãs.
Tudo começou em outubro de 2005, com a chegada do Novo Vectra, depois foi a vez do Accord, Novo Mégane, Ford Fusion, New Civic, Toyota Camry, VW Jetta, apesar de menor, o Prisma, Civic Si, Nissan Sentra, sei lá se esqueci algum, mas enfim..., o segmento que estava quase esquecido e tinha o Civic e Corolla como opções, passou a ser um dos mais disputados do mercado.

Agora as notícias que chegam mostram que as fabricantes concentram seus esforços nas versões hatch. Isso porque, desde o ano passado, a Nissan já anunciou a chegada do Tiida. A VW colocou no mercado o Novo Golf. Na Fiat, o Palio foi revigorado, e ganhou novo visual. A Ford equipou o Focus com motor 1.6 Flex, certo que ele tem as duas opções em carroceria, mas a preferida dos consumidores é a hatch. Pelos lados da GM, ainda sem confirmação, uma das novidades do segundo semestre, já era especulada no lançamento do Prisma, em outubro do ano passado: o propulsor 1.4 Econo.Flex, equipará o Corsa Hatch, e ainda a chegada do Vectra Hatch.
A Peugeot, em uma atitude ousada, equipou o 206 com transmissão automática, e ainda falta saber qual será a carroceria do novo modelo de entrada da Ford, o qual deve chegar até o final deste ano, ou começo do próximo.

As fabricantes de veículos, não decidem que carro lançar do dia para a noite. Os investimentos são feitos após longos períodos de estudos, pesquisas e testes. E se elas promovem tantos lançamentos, pode ter certeza que o mercado tem condições de absorver.
A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos) prevê crescimento de 14,5% neste ano, o que serve só para confirmar o bom momento da indústria.

Isso é ótimo para todos os envolvidos, pois gera empregos, arrecadação de impostos, investimentos em pesquisas, qualificação de mão de obra, entre tantos outros benefícios.
E o maior beneficiado é o consumidor, pois tem variedade em opções de preço e qualidade. Ganha, quem atende melhor!
Esta semana, o Auto Agora está com informações bem variadas, e ainda dois lançamentos: Freelander 2 e Focus 1.6 Flex

Velas, filtros e alternadores dos carros da Stock Car, são fornecidos pela Bosch

Vem aí, a oitava edição do Colloquium Internacional SAE BRASIL de Freios & Mostra de Engenharia

Programa Carro Limpo Primo Rossi destina 2.712 mudas nativas da Mata Atlântica para plantio

Stetsom lança Amplificadores sem transformadores

Kangoo, agora é equipada com propulsor 1.6 16V Hi-Flex

206 1.6 Flex ganha câmbio automático

A Motor-Z, responsável pela primeira linha de scooters elétricas do mercado nacional, chega a marca de 19 revendedores no Brasil

Em Lançamentos, o Freelander 2, mostrado para a imprensa em Recife, e o Ford Focus 1.6 Flex.

Ainda, para acomodar tri gêmeos, só mesmo uma Zafira. Histórico da minivan, impressões ao dirigir e a opinião de quem usa o carro.

Edison Ragassi

ragassi@gmail.com

segunda-feira, 7 de maio de 2007

News

Bosch é fornecedora da Stock Car
Fornecedora oficial de velas, filtros e alternadores para os carros da Stock Car, a Bosch, intensifica a participação na categoria. Este ano, além de prover os carros com autopeças, a empresa promove uma série de ações em sete etapas do evento: São Paulo, realizada em 22 de abril, Curitiba (6/5), Campo Grande (3/6), Brasília (23/9), Tarumã (14/10), Rio de Janeiro (18/11) e São Paulo (9/12). Nestas etapas, a Bosch disponibiliza um carro-modelo que, em transmissões ao vivo pela TV, é usado para exibir motor e componentes a título de esclarecimentos para o telespectador. Durante todo o campeonato, com exceção das etapas de São Paulo, as credenciadas da Rede Bosch Car Service em todo o Brasil são pontos de venda autorizados dos ingressos.

Engenheiros em alta
A decisão de diversas montadoras de veículos e fabricantes de autopeças de instalar no Brasil suas bases mundiais de desenvolvimento fez aumentar consideravelmente a demanda por engenheiros especializados. Somente este ano, algumas dessas montadoras deverão contratar mais de 500 profissionais exclusivamente para atender novos projetos.
Estes e outros assuntos ligados a área de engenharia automotiva, serão debatidos na oitava edição do Colloquium Internacional SAE BRASIL de Freios & Mostra de Engenharia, que acontece na cidade de Gramado (RS), nos dias 10 e 11 de maio.
Preservação do meio ambiente
O programa Carro Limpo Primo Rossi, lançado em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, no dia 14 de dezembro do ano passado, já obteve 154 adesões, de um total de 750 carros zero-quilômetro vendidos no período de quatro meses. As 154 adesões permitiram destinar R$ 9.240 à SOS Mata Atlântica, valor equivalente ao plantio de 924 mudas de árvores nativas da região. Em relação às demais 596 unidades que não obtiveram adesões, a Primo Rossi manteve o investimento de R$ 30,00 por carro. Assim, mais um montante de R$ 17.188 foi destinado àquela Fundação, o equivalente a mais 1.788 mudas. No total foram 2.712 mudas nativas da Mata Atlântica, em fase de plantio na Bacia Hidrográfica do Tietê – nas regiões de Itu, Campinas e de Hortolândia, dentro do projeto Florestas do Futuro.

Amplificadores sem transformadores
Lançada este mês, a linha CL Hi End da Stetsom, traz uma tecnologia inédita: ela não utiliza transformadores de entrada. Por isso, os novos aparelhos não são considerados boosters (amplificadores mais simples). Dessa maneira, a qualidade sonora desses equipamentos os aproxima dos amplificadores sofisticados conhecidos como tipo classe A/B e Mosfet. O novo CL 500 HE possui 2 canais de 60 WRMS a 2 ohms ou 2 canais de 50 WRMS a 4 ohms e tem seu uso recomendado para projeto de som simples com kits originais, kits de 6” ou 6” x 9”. O novo CL 950 HE com 3 canais é MONO MIX aproveitando no canal mono do subwoofer o sinal completo do canal estéreo. Tem potência de 100 WRMS no canal do subwoofer, 60 WRMS em 2 ohms ou 50 WRMS em 4 ohms, por canal. Os equipamentos são recomendados para o usuário que pretende uma sonorização simples, pois reproduz todas as faixas de freqüência, e usa kits com aplicação de subwoofer.
Renault amplia linha Flex
Mais um modelo comercializado pela Renault do Brasil passa a contar com motorização bicombustível. A linha 2007 do Renault Kangoo, agora é equipada com propulsor 1.6 16V Hi-Flex.. Além disso, passa a incorporar novos equipamentos de conforto e comodidade, entre os quais: lente dos faróis e do pisca do tipo "Crystal" confeccionado em policarbonato, pára-brisa degradê, sistema CAR de travamento automático das portas a partir de 6 km/h, entre outros.
1.6 Flex, e automático!
As concessionárias Peugeot já comercializam o 206 1.6 Flex Automatic, o único veículo compacto com transmissão automática. O preço sugerido para venda é de R$ 48.800 na versão hatch, e R$ 53.900 na configuração SW (Station Wagon). O compacto passa a ser o modelo nacional com câmbio automático mais acessível do mercado nacional, segundo a montadora. A transmissão de quatro marchas traz um sistema eletrônico que se adapta permanentemente ao estilo de direção do motorista, e oferece três programas de condução. No modo "Drive" (D), a troca de marchas é feita da maneira mais suave possível. A "Esportiva" é acionada ao toque da tecla S, localizada ao lado da alavanca do câmbio, o sistema fica preparado para trabalhar em regimes altos de rotação, e privilegia a performance. Já o programa "Antipatinação" adapta o veículo a ultrapassar piso de pouca aderência.
Motor-Z amplia rede
A Motor-Z, marca do grupo Zeppini, que lançou em março a primeira linha de scooters elétricas do mercado nacional, chega a marca de 19 revendedores no Brasil, em apenas dois meses de operações. A empresa, sediada em São Bernardo do Campo (SP), espera chegar até o final do ano com 120 revendedores e pontos-de-venda exclusivos ou multimarcas.
Agora a rede Motor-Z conta com representantes na cidade de São Paulo, litoral Paulista, além das lojas em outros estados e regiões do país como Rio de Janeiro (duas lojas na capital), Minas Gerais (Belo Horizonte), Distrito Federal (Brasília), Pernambuco (Recife), Maranhão (São Luiz) Paraná (Maringá e Curitiba) e Mato Grosso (Cuiabá).

Lançamento: Freelander 2

Freelander2 chega ao mercado
Modelo de entrada da Land Rover ganhou nova plataforma, acabamento requintado, motor Volvo e características que privilegiam o uso urbano
Texto: Edison Ragassi

Na última sexta-feira (04/05), a Land Rover mostrou em Porto de Galinhas (PE), para a imprensa especializada do Brasil, o Freelander 2.
O carro é considerado modelo de entrada da montadora inglesa especializada em veículos 4X4. Apesar de manter o nome do antecessor (Freelander), para este SUV a montadora desenvolveu uma nova plataforma.

No design, foi mantido o capô em concha e o teto em dois níveis. O pára-brisas apresenta um ângulo agudo, as colunas A e D, tem pintura na mesma cor do veículo, e a coluna E, na cor preta, proporciona uma semelhança gráfica ao Range Rover.
Nas laterais, o desenho de linhas suaves e unidirecionais, juntamente com a grade dianteira, foram desenvolvidos para reforçar a identificação visual do veículo.
Em relação ao modelo anterior, a traseira apresenta um desenho mais limpo. O estepe agora é colocado sob o veículo, com acesso pelo porta-malas, e a tampa abre para cima, no lugar da abertura para fora. Na dianteira, os faróis ganharam novo desenho, assim como a grade frontal.
A nova plataforma deixou o SUV mais espaçoso, pois são 55 mm a mais na distância entre-eixos. Com isso, os ocupantes ganharam em conforto para a cabeça, ombros e pernas nos assentos dianteiros e traseiros.
A área envidraçada é grande e o volume do compartimento de carga, ficou 38% maior (755 litros de capacidade), isso com os bancos traseiros em posição normal.
O interior é bem definido: luxo com simplicidade. Os bancos são revestidos em couro (mais simples para limpar que os de tecido), controles elétricos, tanto no assento do motorista, como no do passageiro e memória para três configurações.
A ignição é feita por um botão, e no lugar da chave, o controle acomoda também os comandos do alarme.

O sistema de áudio Surround é distribuído através de 12 auto-falantes, incluindo um subwoofer. O painel conta com CD player (para seis discos), compatível com MP3, além de rádio digital. Também no painel central, foi incorporado um leitor de MP3, entrada para iPOD e outras fontes de áudio, equipamentos que servem também aos passageiros dos assentos traseiros.
Em todas as versões, estão disponíveis módulos para fones de ouvido, que permitem aos passageiros escolherem fontes alternativas de áudio e, assim, ouvirem músicas ou programas diferentes uns dos outros.
Os visores de velocidade, conta-giros e nível do tanque de combustível são do tipo analógico, em forma circular, e ficam posicionados bem à frente do motorista.
O console central inclui porta-copos, porta objetos, porta-luvas, e bolsões nas portas dianteiras e traseiras, além de suportes para garrafas de até um litro.

Corpo inglês, coração sueco!
O Freelander 2 deixou a configuração de motor V6 e agora é equipado com o novo propulsor transversal de 6 cilindros em linha, gasolina.
Desenvolvido pela Volvo Automóveis, outra integrante do Premier Automotive Group -grupo de marcas Premium pertencentes a Ford-, do qual também faz parte a Land Rover.
Segundo a montadora, o veículo acelera de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos, e atinge velocidade máxima, controlada eletronicamente, de 200 km/h.
A potência é de 233 cv a 6300 rpm e torque de 317 Nm a 3200 rpm. O consumo, conforme informado pela Land Rover é 10% inferior ao modelo anterior, ou seja, 8,9 km/ litros de combustível.
Ele é mais compacto, graças ao sistema READ (Rear End Ancillary Drive). Em motores tradicionais, são acionados alternadores, bombas d’água e compressores através de uma série de correntes e correias instaladas na frente do motor. No sistema READ, o acionamento é feito na traseira do propulsor, com projeções muito menores acopladas à caixa de câmbio. O resultado é um motor mais curto, com 600,5 mm de comprimento, o que proporciona aumento no espaço disponível, e permitiu instalar à sua volta, uma estrutura avançada de resistência a colisões.

O bloco, cabeçote e reforço inferior em alumínio, com 24 válvulas e duplo comando de acionamento, o que aumenta a capacidade de enchimento dos cilindros, e contribui para desenvolver torque e potência.
Toda essa tecnologia é complementada pelo sistema de Variação de Perfil da Cami (CPS), que conta com dois perfis de admissão diferentes, estruturados no mesmo comando de válvulas. O sistema de gestão do motor decide qual o perfil de comando de válvulas é o mais adequado na situação, dependendo das condições de funcionamento do motor e das solicitações do condutor. Um perfil é ideal para alta velocidade e carga reduzida; o outro, que proporciona maior elevação das válvulas, é mais apropriado para velocidade constante e cargas mais elevadas. Para essa definição, existe um conjunto de pinças hidráulicas, que altera o perfil do comando.O motor sueco dispõe ainda de um sistema de Variação Contínua da Temporização das Válvulas (VVT), que otimiza a potência, eficiência e nível de emissão, de acordo com a demanda imposta pelo motorista. Dessa forma, pelo menos 80% do torque máximo (256 Nm) está disponível entre 1400 a 6400 rpm.

Caixa de mudanças automática e seqüencial
A caixa de câmbio, automática Command Shift de seis velocidades é a mesma dos modelos Range Rover e Discovery 3. Nela foi incorporado u novo Módulo Eletrônico Integrado de Controle de Transmissão. No modo esportivo, a transmissão automática é programada para manter a mesma relação de marcha durante um período mais longo, além de selecionar a mudança com maior agilidade, contribui para uma aceleração rápida. O modo seqüencial Command Shift permite a seleção manual de marchas, com toques na alavanca de mudanças.
Suspensão inteligente
O Freelander 2 foi projetado para atender as necessidades de espaço e conforto de quem roda na cidade e ainda passa pela terra, no caminho de sítios, chácaras ou fazendas.
Assim foi a concebido um sistema de suspensão e tração 4x4 inteligente, chamado de Terrain Response.
Com suspensão independente nas quatro rodas, amortecedores e molas helicoidais em ambos os eixos e estrutura rígida, conta com barras estabilizadoras dianteiras e traseiras, para aumentar o controle da inclinação lateral da carroceria.
Sua altura mínima do solo, de 210 mm, e supera depressões de 500 mm de profundidade. Os ângulos de ataque são de 31º e saída de 34º.
A distribuição de torque entre os eixos dianteiro e traseiro varia constantemente em relação às condições aerodinâmicas da condução. Em condições normais, apenas uma pequena parte do torque é direcionado para o eixo traseiro, mas, caso seja exigido, o torque pode ser transmitido quase totalmente às rodas traseiras. Isso permite disponibilizar a capacidade máxima de tração em condições difíceis, minimizando o consumo de combustível sempre que o uso da tração traseira não seja necessário.

O sistema foi desenvolvido em parceria com a Haldex, conhecida pela tecnologia de acoplamento central, que varia continuamente a distribuição de torque entre os eixos, dianteiro e traseiro. A proposta da Land Rover, nesse caso, foi desenvolver um acoplamento central com controle eletrônico, pré-ativado com o veículo parado, o que reduz a perda de tração no arranque.
São quatro tipos de controle para piso que o condutor pode escolher ao girar de um botão seletor: asfalto, grama, lama e areia.
O Terrain Response controla também os seguintes sistemas de estabilidade e auxílio à tração:
• Controle de Estabilidade Dinâmica (DSC): seu principal objetivo é evitar que o torque seja direcionado a uma roda que já perdeu a tração. Em alguns casos específicos, o torque apropriado também é recalculado;
• Controle Eletrônico de Tração e freios ABS: ajustados e afinados pelo sistema Terrain Response para aumentar a capacidade de tração, potência de travamento das rodas e segurança no piso selecionado;
• Controle de Descida de Declives (HDC): sistema que reduz automaticamente a velocidade do veículo em declives acentuados, com tração reduzida. O sistema HDC é automaticamente ativado nos programas Terrain Response apropriados. A velocidade é estabelecida de acordo com o piso escolhido. O sistema também altera as configurações do acoplamento central, para melhorar o comportamento da tração integral em condições mais exigentes.

É equipado com freios a disco ventilados nas quatro rodas. Os discos dianteiros (316 mm), dispõem de ventilação invertida, ou seja, aspiram ar fresco para dentro do disco através da zona central, que é posteriormente direcionado para a zona exterior, e os freios traseiros têm 302 mm de diâmetro.
Usa RSC (Roll-Stability Control), sistema de estabilidade dinâmica RSC (Roll Stability Control) para prevenir capotamento. Os sensores permitem que esse sistema efetue a comparação entre a velocidade da variação do ângulo de inclinação da carroceria e a direção do veículo. Se necessário, é aplicada uma força de travamento às rodas e assim evitar o rolamento da carroceria.

Ainda entre as novidades, o Gradiente Release Control. Sua função é liberar, de maneira progressiva, os freios em declives extremamente inclinados, quando o pé é retirado do pedal, e permitir total controle do veículo nesta situação.
O Freelander 2 está equipado com rodas de aro 17’’ nas versões S e SE, e 18’’, na versão HSE, a qual tem pneus 235/55R18.
Impressões ao dirigir
O teste drive promovido pela Land Rover, para que os jornalistas sentissem as qualidades do modelo, foi feito em um trecho de 120 km pela bonita região de Porto de Galinhas em Pernambuco, e alternou, asfalto, terra e areia.
O Freelander 2 é muito confortável, boa posição de dirigir, assim como a ergonomia dos bancos que também agrada. Os instrumentos são de fácil visualização, e os comandos bem a mão.
O arranque é de fazer inveja a muito sedã, e os engenheiros capricharam, até demais, no isolamento acústico. Isso porque a cabine é bem silenciosa, assim não ouvir aquele ‘ronquinho do propulsor’, deixa a sensação de que falta algo!
Ao usar no asfalto o carro reage bem as necessidades de aceleração e frenagem. Na areia, o sistema especifico de tração saiu-se bem, passa segurança ao motorista, e a confiança de que não vai atolar.

A ressalva fica para quando é utilizado na terra. Não que o desempenho deixe a desejar, pelo contrário, a aceleração rápida, velocidade constante e as freadas precisas permanecem. Mas comparado com o Freelander 1, ele ficou barulhento. Ao ultrapassar as imperfeições do terreno, ouve-se a batida dos amortecedores traseiros.
Como sabemos que o veículo não é para ser usado em condições severas de off road, este detalhe não compromete o conjunto da obra.
O Freelander 2 é comercializado em 24 pontos de venda nas principais cidades do país. Tem garantia de 36 meses ou 100 mil quilômetros e o preço sugerido para venda é de: versão S, R$ 132.000, SE, R$ 145.000, e a HSE R$ 169.000.

Lançamento: Focus 1.6 Flex

Agora é a vez do Focus
Sem alterações estéticas, o Ford Focus recebe motor RoCam 1.6 bicombustível e esquenta a disputa no segmento de hatchs médios
Texto: Edison Ragassi

Dia 27de abril, a Ford mostrou para a imprensa especializada brasileira o Focus 1.6L equipado com motor bicombustível, ou seja, pode ser abastecido com álcool, gasolina, ou mistura dos dois em qualquer proporção.
O propulsor é o mesmo RoCam usado no Fiesta e EcoSport. Oferece 113 cv abastecido com álcool e 105 cv ao usar gasolina. A potência total está disponível a 5.500 rpm.
A principal diferença está no fornecedor do sistema, já que o Focus usa o fabricado pela Visteon, já o Fiesta é equipado com o da Magneti Marelli.

Em relação ao antigo motor movido a gasolina, as modificações ocorreram na taxa de compressão, que ficou mais alta. Recebeu válvula termostática eletrônica, uma solução encontrada pela engenharia da Ford para otimizar o uso do combustível, seja ele qual for. O sistema de escapamento ganhou novo silencioso, e o filtro saiu da lateral para a parte frontal do veículo, ainda foi incorporando um ressonador.
Para deixar o carro mais ágil, a relação de trocas foi reposicionada e teve a segunda marcha encurtada em 6%.
Com esta configuração, o Focus ficou ainda melhor para guiar. É o que deu para constatar no trajeto de 120 km feito entre Guarulhos e Taubaté, durante o teste- dirve promovido pela montadora.
A saída é forte e desenvolve velocidade rapidamente. O câmbio macio e de engates curtos, próprio para quem gosta de condução esportiva. A frenagem é precisa, mesmo com o terreno molhado. Estas são algumas das qualidades mostradas pelo carro, que é fabricado na Argentina, durante o percurso, nem parece um motor 1.6L.
Como o motorista brasileiro, em sua maioria, não tem o hábito de realizar manutenção preventiva, o RoCam oferece uma vantagem em relação aos concorrentes de mesmo porte: não é preciso trocar a correia dentada, pois ela foi substituída por uma corrente.
O visual continua o mesmo adotado em 2003 (veja Avaliação postada em 25/04), o que gera controvérsia, já que alguns ainda o consideram moderno, e outros envelhecido.
Neste caso deixo o consumidor escolher, já que ele é definitivamente o ‘senhor da razão’, e decide qual a melhor opção.

Os pacotes de equipamentos também não sofreram mudanças. A versão básica traz de série ar-condicionado e direção hidráulica e vidros com acionamento manual.
O Focus equipado com propulsor 1.6 Flex é comercializado só com câmbio manual nas versões GL e GLX.
O modelo Hatch GL tem preço sugerido de R$ 43.490. Já o sedã, só é vendido com acabamento GLX, ao preço sugerido de R$ 48.720.
Esta investida da Ford no Focus serviu para apimentar ainda mais o segmento C, pode esperar: vêm briga boa por aí, entre Astra, Stilo, Golf e Peugeot 307.
E no de sedãs também, pois só o Peugeot 307, e Renault Mégane ofereciam a opção 1.6 Flex. Agora o Focus Sedan está em condições de igualdade para brigar por esta fatia bolo.
Ficha Técnica
Motor

Dianteiro, transversal, ZETEC RoCam SOHC Flex
Número de Cilindros: 4 cilindros
Cilindrada: 1.598 cm³
Diâmetro e Curso: 82,0 x 75,5
Válvulas: 8 válvulas, SOHC
Injeção eletrônica: Multiponto sequencial
Taxa de compressão: 12,3 : 1
Potência máxima: 113 cv a 5.500 rpm a Álcool / 105 cv a 5.500 rpm a Gasolina
Torque máximo: 16,0 mkgf a 4.250 rpm a Álcool / 15,0 mkgf a 4.250 rpm a Gasolina
Transmissão: Manual de 5 velocidades, Ford IB5
Tração: Dianteira
Suspensão
Dianteira: Tipo McPherson, independente, com braços em A inferiores e buchas horizontais, montados em quadro auxiliar. Molas helicoidais com compensação de carga lateral e amortecedores pressurizados com "Stop" hidráulico. Barra estabilizadora de 18mm independente
Traseira: Tipo multi-link, com molas helicoidais, amortecedores telescópicos pressurizados
Direção
Hidráulica, pinhão e cremalheira
Freios
Hidráulico com freio a disco na dianteira e a tambor na traseira
Rodas: Liga leve, 6,0 J X 15"
Pneus: 195/60 R15
Dimensões/peso/capacidades
Distância entre-eixos: 2,65 metros
Comprimento total: 4,17 metros
Largura total: 1,99 metros
Altura: 1,43 metros
Peso em ordem de marcha: 1.190 kg
Capacidade do porta-malas: 350 litros
Capacidade do tanque de combustível: 55 litros
Desempenho*
Velocidade máxima: 184 km/h a Álcool / 180 km/h a Gasolina
Aceleração de 0 a 100 km/h: 12s2 a Álcool / 12s,8 a Gasolina
Consumo na cidade:7,8 a Álcool / 12,3 a Gasolina
Consumo na estrada:11,7 a Álcool / 18,3 a Gasolina
* Números fornecidos pela montadora

Avaliação Zafira Elite 2.0 Flex

Zafira 2.0 Flexpower, o carro da família
Minivan da marca Chevrolet é a única do mercado com espaço para sete pessoas, motor bicombustível 2.0 e transmissão automática
Texto: Edison Ragassi
Fotos: Valeria Matias
Uma das novidades mostrada pela General Motors no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo no ano 2000 foi a Zafira.
O modelo com conceito familiar era equipado com propulsor 2.0 de 8 ou 16 válvulas (116 cv/136 cv). Mas o consumidor só passou a encontrar a minivan nas concessionárias, a partir de abril do ano seguinte.
Na época do lançamento a concorrente fabricada no país era a Renault Scénic, que já rodava em terras brasileiras desde 1.999.
E a Zafira mostrou uma grande diferença: a terceira fileira de bancos. Assim o carro pode transportar 7 pessoas, o que não é possível na minivan da Renault e na Xsara Picasso da Citröen lançada no mesmo ano.

Derivado da plataforma Astra, o veículo produzido na unidade da GM em São José dos Campos, segue os padrões do modelo europeu, e passou por modificações para adaptar-se ao terreno brasileiro.
Entre elas, foi recalibrada a suspensão, por causa da distância entreeixos, semelhante a de um veículo de passageiros, e da cabine mais elevada.
A Zafira tem centro de gravidade mais alto, para não provocar a sensação de instabilidade nas curvas e minimizar esse efeito, já que a versão brasileira é mais alta em relação ao solo do que a européia. Segundo a montadora, os engenheiros brasileiros desenvolveram a suspensão com equilíbrio, sem enrijecer o conjunto.
Não havia pacotes de opcionais, e o comprador optava pela versão mais simples, motor 2.0 8v, que contava com direção hidráulica, vidros, espelhos e travas com acionamento elétrico, encostos de cabeça em todos os bancos e conta-giros, entre outros itens. Já a versão top, motor 2.0 16v vinha com direção eletrohidráulica, sistema de abertura das portas e acionamento do alarme por telecomando, ar-condicionado, trio elétrico, rodas de liga leve, faróis de neblina. O pacote de opcionais chamado CD foi incorporado no
final de 2001.
No visual a dianteira recebeu novo pára-choque, grade, que ressalta ao centro a logomarca Chevrolet conhecida como ‘gravata’ e faróis auxiliares de neblina. E os modelos passaram a ser denominados Comfort (versão de entrada), Elegance e Elite (topo de linha).
E no começo deste ano uma nova versão a Expression que conta com todos os equipamentos da versão Comfort e ainda oferece airbags frontais, barras longitudinais, painel de instrumentos com fundo branco e anéis cromados, controlador automático de velocidade e o sistema de transmissão automática.
Público alvo, a família
O casal formado pela coordenadora de extensão universitária, Andréia Fonseca Fazzolari e o engenheiro Douglas Fazzolari, recebeu a notícia que ela estava grávida.
Isso gerou uma enorme empolgação, natural na chegada do primeiro filho. Feitos os exames e acompanhamentos normais, no momento do exame de ultra-som, uma surpresa!
Não era apenas um, mas três bebês, isso mesmo trigêmeos.
Aí as necessidades passaram a ser de triplas: três vezes mais roupas, sapatos, fraldas, mamadeiras... e o carro também precisaria crescer.

A primeira opção do casal foi adquirir um veículo station wagon. Enquanto eram recém-nascidos, atendeu as necessidades, mas quando completaram seis meses de vida, a perua ficou pequena.

Então uma nova troca de carro, e o modelo escolhido foi a Zafira ano 2001. Isso porque uma das grandes virtudes da minivam fabricada pela GM é o sistema de assentos Flex7. Ele possui dois bancos adicionais dobráveis localizados no assoalho do porta-malas, ao serem utilizados, diminui a capacidade do porta-malas para 150 litros. Ainda conta com 28 possibilidades de arranjos internos diferentes, assim a capacidade de carga chega até 1.700 litros.
Andréa fala das vantagens, “como são três, os bebês nas cadeirinhas ocupam todo o espaço do assento traseiro, mas eu preciso transportar, além das crianças, alguém para ajudar, e os dois bancos extras ajudam neste aspecto”.

Ela também explica que a minivan oferece mais conforto, “em outros carros as cadeiras ficavam apertadas, na Zafira o encaixe é mais simples, e passa até uma sensação de mais segurança”.
Quando decidiram trocar a station pela minivan, Douglas pesquisou, procurou e fez test-drive, com outros modelos, mas a decisão recaiu sobre a Zafira, “os outros modelos além de não oferecerem espaço para sete pessoas, não tem uma revenda tão boa”, comenta ele. Mas a compra não foi fácil, “são muitas as opções no mercado, e com vários preços, por isso pesquisei bastante, até encontrar o modelo que agradou e com preço acessível”.
Confiança na marca
Um bom exemplo de confiança na marca Chevrolet é dado pelo empresário Luiz Ricardo Siwi, que adquiriu uma Zafira Elite automática em novembro de 2005. “Eu gosto dos carros da GM”, afirma ele, e completa, “o design da linha Chevrolet agrada, e a mecânica é muito boa, por isso
escolhi a Zafira”. O empresário pensou em fazer test-drive com outros modelos, mas baseado em informações passadas por amigos, foi logo para a concessionária Chevrolet e comprou a minivan da GM.
Ele e a esposa, Danielle Ortali, dividem o uso do monovolume, pois trabalham com eventos. “Gosto do carro, é grande tem boa visibilidade, sinto muita segurança ao guiar, e também oferece bastante espaço”, fala ela.

Luiz também elogia as condições de dirigibilidade da minivan, ele só não gosta do vidro colocado na porta como um falso quebra-vento, “ficou um pouco estranho, na minha opinião não combinou com o design”, declara.

A minivan do casal já rodou 40.000 km, “além das revisões normais, o único problema que mostrou foi com a bateria, precisei trocá-la porque um certo dia na parte da manhã demorou um pouco para dar a partida”, lembra ele.

Tanto Danielle como Luiz aprovam o desempenho e conforto, oferecidos pela minivan ao rodar na cidade e rodovia. A satisfação é tanta que já pensam em comprar outra Zafira, pois em breve a família vai aumentar. Danielle está grávida do primeiro filho do casal, “quando nascer sei que terei que transportar carrinho, roupas, e todos os apetrechos necessários para transportar um bebê, e a Zafira tem o espaço ideal”, completa ela.
Para esta avaliação, a GM emprestou a versão Elite automática, equipada com teto solar.
O uso total de 600 km alternou entre as ruas da cidade de São Paulo, e rodovias.
Apesar do peso e tamanho, tem um bom arranque, em situações de trânsito carregado, a transmissão automática é precisa, e muito confortável de usar. Comparada com a versão de câmbio manual, as reações são um pouco mais lentas.
Na rodovia também mostra excelente desempenho, a motorização, mesma do Astra, corresponde bem nas necessidades de ultrapassagens e retomadas.
Para os passageiros, o conforto é grande, oferece bom espaço na fileira do meio, e os assentos extras são os preferidos das crianças.
Quem está acostumado com um hatch, ou sedã, vai estranhar um pouco ao realizar manobras de estacionamento, sensação que é esquecida em pouco tempo de uso, pois a dirigibilidade é excelente.
Atende bem as necessidades de quem precisa de um veículo para uso misto, ou seja, trabalho e lazer.
O preço sugerido de venda para a Zafira na versão Comfort é de R$ 61.406, a Expression custa R$ 66.390, a Elegance saí por R$ 69.957, e a Elite, R$ 75.163.
Ficha técnica
Motor

X20XE Família II
Cilindros: 4 em linha, 1.998 cm³
Válvulas: SOHC, duas por cilindro
Injeção eletrônica de combustível: Bosch, S.F.I. (Sequential Multi Injection)
Taxa de compressão: 11,3:1
Potência máxima líquida: Gasolina: 121 cv a 5.200 rpm/ Álcool: 127,6 cv a 5.200 rpm
Torque máximo líquido: Gasolina: 18,3 mkgf a 2.600 rpm/ Álcool: 19,6 mkgf a 2.400 rpm
Transmissão
Modelo automático, AF-20, 4 velocidades à frente (3 programas: Econômico/Esportivo/Inverno).
Suspensão
Dianteira: Independente, McPherson, com braço de controle ligado ao sub-chassis, molas helicoidais com compensação de carga lateral, amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás e barra de torção ligada à haste tensora
Traseira: Semi-independente, viga de torção soldada com 2 braços fundidos de controle, molas tipo barril com diâmetro variável e progressiva, amortecedores telescópicos hidráulicos pressurizados a gás
Direção
Hidráulica, pinhão e cremalheira
Freios
Tipo: Discos ventilados dianteiros, discos traseiros (Na versão Elite: sistema de freios anti-blocante (ABS) de 5ª geração)
Rodas: 16 x 6 - liga leve (Elegance e Elite)
Pneus: 205/55R16 (Elegance e Elite)
Dimensões
Distância entre eixos: 2.703 mm
Comprimento total: 4.334 mm
Largura carroceria: 1.742 mm
Largura total: 1.999 mm
Altura: 1.687mm
Altura mínima do solo: 122 mm
Pesos
Peso em ordem de marcha: 1.380 kg
Capacidades
Porta-malas:150 à 1.700 litros
Carga útil: 600 kg
Tanque de combustível: 58 litros