A próxima temporada da Fórmula Indy terá várias novidades, entre elas, a volta do motor com turbocompressor. Os propulsores serão de 4 e 6 cilindros de até 2,4 litros, abastecidos com Etanol, todos superalimentados e a fornecedora do equipamento é a BorgWarner EFR (Engineered For Racing).
A Honda, que desde 2006 era a única fornecedora da categoria (V8 de 3,5 litros e 650 cv), já anunciou seu motor para a próxima temporada: um V6 biturbo de 2,4 litros, e segundo a fabricante, ele é 40% mais barato do que os utilizados em 2011.
Os motores turbo competiram na F-Indy até 2002. Na temporada de 2012 serão três os fornecedores, Honda, Chevrolet e Lotus.
Na Fórmula 1, os motores turbos foram usados até 1.988 e ficaram na história dos brasileiros. Nelson Piquet pilotando uma Brahma BMW foi o primeiro piloto campeão com um propulsor deste tipo em 1983 e Ayrton Senna foi o último.
Quando conquistou seu primeiro titulo, o McLaren de Senna era equipado com motor Honda Turbo, considerado na época o melhor da competição.
E podemos considerar isso uma tendência. O conselho mundial da FIA aprovou e, apesar da resistência de Mercedes e Ferrari, determinou para 2013 que os propulsores serão de 4 cilindros 1.6 litros turbo, limitados a 12.000 rpm, equipados com unidades de recuperação de energia (KERS), no lugar dos atuais V8 de 2.4 litros, limitados a 18.000 rpm.
Além de auxiliar na geração de potência, os turbocompressores são importantes para reduzir as emissões de poluentes.
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