Ford promove modificações em seu principal produto, o EcoSport, e quer continuar líder no segmento de utilitários esportivos compactos
Por: Edison Ragassi, de Recife
Fotos: Ragassi/ Divulgação
Cabo de Santo Agostinho, em Recife, foi o cenário escolhido pela Ford para apresentar à imprensa especializada de todo o Brasil, o EcoSport 2008.
Para manter o sucesso em vendas, e não desagradar os atuais proprietários do veículo, a montadora promoveu, desde seu lançamento, a primeira reestilização no SUV, que também roda na Argentina, Venezuela e México.As principais alterações foram feitas no visual externo e interno, acabamento e isolamento acústico. A dianteira recebeu novo desenho para o capô, conjunto ótico mais longo e lâmpadas repetidoras acopladas, grade em forma de H, os pára-choques foram redesenhados e ficaram mais robustos. Já a lateral permanece no mesmo formato, foram feitas novas calotas (versão XL) e grafismo diferenciado para as rodas de aço e liga-leve. Na traseira, o pneu extra continua preso na parte externa da porta, e as lanternas passam a ter desenho na forma de canhão
As alterações seguiram as sugestões dos consumidores, e por isso foi feita nova calibração no servo-freio, o que, segundo os engenheiros da marca, no modelo 2008, o usuário precisa de 35% menos esforço para acionar o pedal. Estas modificações também chegaram ao freio de estacionamento que ficou 25% mais macio.
Para melhorar as retomadas nas baixas rotações, a transmissão do 1.6 L foi reescalonada. A primeira e a segunda foram encurtadas, enquanto a 4ª e a 5ª ficaram mais longas, para melhorar o desempenho na cidade.
No interior o painel ressalta os difusores de ar, em forma de anéis giratórios, semelhante aos usados no Fiesta. O painel de instrumentos tem mostradores e grafismo maiores, e o tão criticado (não por este jornalista), marcador de combustível digital, foi trocado por um análogo. Ainda integra o pacote de novidades, a nova alavanca de mudanças das marchas, porta-objetos na parte superior do painel central, texturas para o acabamento, assento mais alto, e na versão XLT (4WD e automático), computador de bordo e comando do sistema de som na coluna do volante.
Não foram feitas alterações na plataforma, o que significa dizer que as peças para manutenção e reposição permanecem as mesmas da geração anterior, ou seja, para trocar amortecedores, discos, pastilhas de freio, o proprietário do EcoSport 2008 gastará o mesmo valor que um usuário de um modelo 2006.
Para manter o sucesso em vendas, e não desagradar os atuais proprietários do veículo, a montadora promoveu, desde seu lançamento, a primeira reestilização no SUV, que também roda na Argentina, Venezuela e México.As principais alterações foram feitas no visual externo e interno, acabamento e isolamento acústico. A dianteira recebeu novo desenho para o capô, conjunto ótico mais longo e lâmpadas repetidoras acopladas, grade em forma de H, os pára-choques foram redesenhados e ficaram mais robustos. Já a lateral permanece no mesmo formato, foram feitas novas calotas (versão XL) e grafismo diferenciado para as rodas de aço e liga-leve. Na traseira, o pneu extra continua preso na parte externa da porta, e as lanternas passam a ter desenho na forma de canhão
As alterações seguiram as sugestões dos consumidores, e por isso foi feita nova calibração no servo-freio, o que, segundo os engenheiros da marca, no modelo 2008, o usuário precisa de 35% menos esforço para acionar o pedal. Estas modificações também chegaram ao freio de estacionamento que ficou 25% mais macio.
Para melhorar as retomadas nas baixas rotações, a transmissão do 1.6 L foi reescalonada. A primeira e a segunda foram encurtadas, enquanto a 4ª e a 5ª ficaram mais longas, para melhorar o desempenho na cidade.
No interior o painel ressalta os difusores de ar, em forma de anéis giratórios, semelhante aos usados no Fiesta. O painel de instrumentos tem mostradores e grafismo maiores, e o tão criticado (não por este jornalista), marcador de combustível digital, foi trocado por um análogo. Ainda integra o pacote de novidades, a nova alavanca de mudanças das marchas, porta-objetos na parte superior do painel central, texturas para o acabamento, assento mais alto, e na versão XLT (4WD e automático), computador de bordo e comando do sistema de som na coluna do volante.
Não foram feitas alterações na plataforma, o que significa dizer que as peças para manutenção e reposição permanecem as mesmas da geração anterior, ou seja, para trocar amortecedores, discos, pastilhas de freio, o proprietário do EcoSport 2008 gastará o mesmo valor que um usuário de um modelo 2006.
EcoSport marca época no mercado brasileiro
O carro foi lançado em 2003, é produzido no complexo industrial de Camaçari (BA) e chegou ao mercado nacional com a proposta de ser um veículo utilitário esportivo (SUV). Aquele que durante a semana é usado nos afazeres de trabalho, leva as crianças para escola, vai ao supermercado, atravessa trânsito congestionado, e aos finais de semana, aventura-se por trilhas e estradas em direção a sítios e chácaras. O consumidor aprovou a proposta, tanto que a Ford comercializa em média 45 mil unidades do modelo por ano. Quando chegou ao mercado, o SUV da Ford era oferecido com motorização 1.0L Supercharger, 1.6L gasolina e 2.0L Duratec. No ano seguinte a montadora incorporou versão mais potente a tração nas quatro rodas 4WD, a qual é acionada com um toque no botão alojado no painel.
Em março de 2005, saiu o propulsor 1.6L gasolina e entrou o RoCam 1.6L Flex, igual ao usado nos irmãos de plataforma, Fiesta Hatch e Sedan e que é abastecido com álcool, gasolina e a mistura dos dois em qualquer proporção.
Esta modificação deu fôlego novo ao jipe, pois o antigo motor oferecia 98 cv e o atual chega a 111 cv, ao usar álcool, e 105 cv, rodando com 100% gasolina.
Ainda foi lançada a série especial Freestyle, no final de 2005, a qual posteriormente foi incluída ao catálogo. E, em novembro do ano passado, o modelo 2.0L recebeu câmbio automático.
Impressões ao dirigir
No teste drive organizado pela Ford foram percorridos 125 km (trecho entre Cabo de Santo Agostinho a Olinda), alternado situações de rodovia e trechos urbanos. A reportagem do Auto Agora utilizou o modelo 1.6L Flex.
Na prática, o EcoSport 1.6L é bom de aceleração. O RoCam ganhou arranque, graças a nova relação de trocas de marcha. Ele responde bem nas ultrapassagens, embala rápido, mas ainda sofre em uma subida.
A área envidraçada proporciona boa visibilidade, e os retrovisores grandes são bons aliados nas manobras de estacionamento.
A altura elevada, sistema de suspensão e pneus 205/65 calçados em rodas R15 são ótimos para ultrapassar obstáculos como lombadas e valetas. E ao contrário do que possa aparentar, não é um veículo duro.
Mercado
O bom momento que atravessa a industria automotiva brasileira não causa espanto aos principais executivos da montadora. Segundo divulgado durante o evento, a fábrica de Camaçari trabalha em três turnos para atender a demanda. Marcos de Oliveira, presidente da Ford na América do Sul está otimista com o novo produto, “nos três primeiros meses, após o lançamento, a demanda pelo modelo deve crescer, e depois se estabilizará”. Esta projeção leva a crer que não haverá filas de espera.
Nesta apresentação não foi possível mostrar, mas a montadora acertou uma parceria com a Vivo, que vai oferecer aos clientes do EcoSport um celular com “co-piloto”, produto exclusivo que adiciona função GPS ao celular.
A campanha de TV foi mostrada na última terça-feira (23/10), antes de uma sessão de cinema. A exemplo do que havia acontecido no lançamento, o apelo é a liberdade, tanto que, em uma das imagens, o carro cria asas.
Apesar das modificações, o preço do EcoSport permanece o mesmo da geração anterior, na versão 1.6 L Flex XL, a partir de R$ 49.680, na versão 1.6 L Flex XLS, a partir de R$ 53.470, e FreeStyle, por R$55.920.
O EcoSport 2.0 L XLT tem preço a partir de R$63.000. Já o 2.0 L Automático parte de R$61.320 na versão XLS e de R$65.500, na versão XLT. O modelo 2.0 L 4WD custa a partir de R$66.550.
A linha é produzida nas cores sólidas: branco Ártico, vermelho Arpoador e preto Ebony, nas metálicas, prata Enseada e prata Riviera, e nas perolizadas vermelho Milão, cinza Camburi e azul Ilhéus.
O carro foi lançado em 2003, é produzido no complexo industrial de Camaçari (BA) e chegou ao mercado nacional com a proposta de ser um veículo utilitário esportivo (SUV). Aquele que durante a semana é usado nos afazeres de trabalho, leva as crianças para escola, vai ao supermercado, atravessa trânsito congestionado, e aos finais de semana, aventura-se por trilhas e estradas em direção a sítios e chácaras. O consumidor aprovou a proposta, tanto que a Ford comercializa em média 45 mil unidades do modelo por ano. Quando chegou ao mercado, o SUV da Ford era oferecido com motorização 1.0L Supercharger, 1.6L gasolina e 2.0L Duratec. No ano seguinte a montadora incorporou versão mais potente a tração nas quatro rodas 4WD, a qual é acionada com um toque no botão alojado no painel.
Em março de 2005, saiu o propulsor 1.6L gasolina e entrou o RoCam 1.6L Flex, igual ao usado nos irmãos de plataforma, Fiesta Hatch e Sedan e que é abastecido com álcool, gasolina e a mistura dos dois em qualquer proporção.
Esta modificação deu fôlego novo ao jipe, pois o antigo motor oferecia 98 cv e o atual chega a 111 cv, ao usar álcool, e 105 cv, rodando com 100% gasolina.
Ainda foi lançada a série especial Freestyle, no final de 2005, a qual posteriormente foi incluída ao catálogo. E, em novembro do ano passado, o modelo 2.0L recebeu câmbio automático.
Impressões ao dirigir
No teste drive organizado pela Ford foram percorridos 125 km (trecho entre Cabo de Santo Agostinho a Olinda), alternado situações de rodovia e trechos urbanos. A reportagem do Auto Agora utilizou o modelo 1.6L Flex.
Na prática, o EcoSport 1.6L é bom de aceleração. O RoCam ganhou arranque, graças a nova relação de trocas de marcha. Ele responde bem nas ultrapassagens, embala rápido, mas ainda sofre em uma subida.
A área envidraçada proporciona boa visibilidade, e os retrovisores grandes são bons aliados nas manobras de estacionamento.
A altura elevada, sistema de suspensão e pneus 205/65 calçados em rodas R15 são ótimos para ultrapassar obstáculos como lombadas e valetas. E ao contrário do que possa aparentar, não é um veículo duro.
Mercado
O bom momento que atravessa a industria automotiva brasileira não causa espanto aos principais executivos da montadora. Segundo divulgado durante o evento, a fábrica de Camaçari trabalha em três turnos para atender a demanda. Marcos de Oliveira, presidente da Ford na América do Sul está otimista com o novo produto, “nos três primeiros meses, após o lançamento, a demanda pelo modelo deve crescer, e depois se estabilizará”. Esta projeção leva a crer que não haverá filas de espera.
Nesta apresentação não foi possível mostrar, mas a montadora acertou uma parceria com a Vivo, que vai oferecer aos clientes do EcoSport um celular com “co-piloto”, produto exclusivo que adiciona função GPS ao celular.
A campanha de TV foi mostrada na última terça-feira (23/10), antes de uma sessão de cinema. A exemplo do que havia acontecido no lançamento, o apelo é a liberdade, tanto que, em uma das imagens, o carro cria asas.
Apesar das modificações, o preço do EcoSport permanece o mesmo da geração anterior, na versão 1.6 L Flex XL, a partir de R$ 49.680, na versão 1.6 L Flex XLS, a partir de R$ 53.470, e FreeStyle, por R$55.920.
O EcoSport 2.0 L XLT tem preço a partir de R$63.000. Já o 2.0 L Automático parte de R$61.320 na versão XLS e de R$65.500, na versão XLT. O modelo 2.0 L 4WD custa a partir de R$66.550.
A linha é produzida nas cores sólidas: branco Ártico, vermelho Arpoador e preto Ebony, nas metálicas, prata Enseada e prata Riviera, e nas perolizadas vermelho Milão, cinza Camburi e azul Ilhéus.
Ficha técnica
Motor: dianteiro,1.6L SOHC FLEX, Zetec RoCam
Cilindrada: 1598 cm³
Nº de cilindros: 4
Potência máxima: 105 CV a 5500rpm (gasolina), 111 CV a 5500rpm (álcool) Torque máximo: 14,83 mkgf a 4250rpm (gasolina), 15,82mkgf a 4250rpm (álcool)
Transmissão: câmbio manual de cinco velocidades
Tração: dianteira
Direção: hidráulica tipo pinhão e cremalheira
Rodas: 15 x 6
Pneus: 205/65 R15
Freios: Disco ventilado na dianteira e tambor na traseira
Suspensão
Dianteira: Independente, do tipo McPherson, molas helicoidais, braços inferiores, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora;
Traseira: semi-independente com eixo auto-estabilizante e amortecedores hidráulicos
Dimensões/ Pesos/ Capacidades
Comprimento: 4,23m
Largura: 1,73m
Altura: 1,57m
Peso em ordem de marcha: 1.210 kg
Porta-malas: 296/ 712 (rebatido)
Tanque de combustível: 54 litros
Motor: dianteiro,1.6L SOHC FLEX, Zetec RoCam
Cilindrada: 1598 cm³
Nº de cilindros: 4
Potência máxima: 105 CV a 5500rpm (gasolina), 111 CV a 5500rpm (álcool) Torque máximo: 14,83 mkgf a 4250rpm (gasolina), 15,82mkgf a 4250rpm (álcool)
Transmissão: câmbio manual de cinco velocidades
Tração: dianteira
Direção: hidráulica tipo pinhão e cremalheira
Rodas: 15 x 6
Pneus: 205/65 R15
Freios: Disco ventilado na dianteira e tambor na traseira
Suspensão
Dianteira: Independente, do tipo McPherson, molas helicoidais, braços inferiores, amortecedores hidráulicos e barra estabilizadora;
Traseira: semi-independente com eixo auto-estabilizante e amortecedores hidráulicos
Dimensões/ Pesos/ Capacidades
Comprimento: 4,23m
Largura: 1,73m
Altura: 1,57m
Peso em ordem de marcha: 1.210 kg
Porta-malas: 296/ 712 (rebatido)
Tanque de combustível: 54 litros
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