Em Sete lagoas (MG), a Iveco, empresa do Grupo Fiat, inaugurou seu novo Centro de Desenvolvimento de Produto. Este investimento aconteceu para que a montadora desenvolva e crie caminhões para atender as necessidades e os diferenciais do mercado latino-americano. “No Brasil não se pode viver importando, é preciso investir em produção”, afirmou o presidente mundial da empresa, Paolo Monferino.
Com escritórios e uma oficina de montagem de protótipos e testes, vai congregar o trabalho de cerca de 100 engenheiros e, em 2009, será completado com uma pista de provas especiais de 2.500 metros de extensão.
A fabricante de caminhões leves e pesados produz no mundo cerca 200.000 veículos por ano. Também está na China, onde atua em joint venture com outras empresas, onde são produzidos outros 100.000 veículos. “Nós acreditamos que na China teremos um ótimo parque de fornecedores, quando eles atingirem a qualidade necessária. Também podemos aproveitar produtos simples e robustos para serem comercializados na Europa”, previu Monferino.
A Iveco também montará no mesmo local, um condomínio de fornecedores, o qual abrigará aproximadamente 14 tecnologias. Eles obrigatoriamente terão que abastecer a linha produtiva da montadora, mas estarão liberados para comercializar seus produtos para outros clientes.
Incentivada pelo excelente momento que atravessa a indústria automotiva, durante o evento de inauguração, o qual contou com a presença da imprensa especializada do Brasil e Mercosul, Paolo Monferino anunciou que a Iveco reviu, para cima, os investimentos destinados à América Latina para o período 2008-2010. A empresa trabalhava com um plano trienal de R$ 375 milhões, mas devido ao rápido crescimento, aumentou o total para R$ 570 milhões, ou seja, 52% a mais que o anteriormente previsto.
Daily 70C16 primeiro veículo da engenharia de produtos
No mesmo dia em que inaugurou o Centro de Desenvolvimento de Produto, a Iveco lançou no mercado brasileiro o caminhão semi-leve Daily 70C16, o qual foi desenvolvido pela nova engenharia de produto da empresa. O veículo é uma versão de 7 toneladas de Peso Bruto Total (PBT) do Iveco Daily, o qual não é feito na Europa e que teve de ser especialmente desenvolvida para o Brasil e os demais mercados latino-americanos. Segundo divulgado pela empresa, a versão consumiu 25 mil horas/homem de trabalho de engenharia, num período de 12 meses de atividades. A principal modificação ocorreu no sistema de suspensão dianteira, totalmente reprojetada. Foram construídos 10 protótipos para os testes de performance e funcionalidade, analisando-se aspectos como conjunto motor-câmbio, suspensão, sistema de freios, sistemas de refrigeração, instalações elétricas, cabine (estrutura, ergonometria), entre outros itens. Os protótipos rodaram mais de 225 mil km em provas de durabilidade em percurso severo (rotas em condições precárias e veículos com sobrecarga), cumpriram 3,5 mil ciclos em pistas especiais de validação estrutural e outros 350 mil km de durabilidade em diversos tipos de rotas.
No mesmo dia em que inaugurou o Centro de Desenvolvimento de Produto, a Iveco lançou no mercado brasileiro o caminhão semi-leve Daily 70C16, o qual foi desenvolvido pela nova engenharia de produto da empresa. O veículo é uma versão de 7 toneladas de Peso Bruto Total (PBT) do Iveco Daily, o qual não é feito na Europa e que teve de ser especialmente desenvolvida para o Brasil e os demais mercados latino-americanos. Segundo divulgado pela empresa, a versão consumiu 25 mil horas/homem de trabalho de engenharia, num período de 12 meses de atividades. A principal modificação ocorreu no sistema de suspensão dianteira, totalmente reprojetada. Foram construídos 10 protótipos para os testes de performance e funcionalidade, analisando-se aspectos como conjunto motor-câmbio, suspensão, sistema de freios, sistemas de refrigeração, instalações elétricas, cabine (estrutura, ergonometria), entre outros itens. Os protótipos rodaram mais de 225 mil km em provas de durabilidade em percurso severo (rotas em condições precárias e veículos com sobrecarga), cumpriram 3,5 mil ciclos em pistas especiais de validação estrutural e outros 350 mil km de durabilidade em diversos tipos de rotas.
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