O sedã grande agora é fabricado em nova arquitetura, com novo design, mais equipamentos, motor EcoBoost e novo sistema de suspensão traseira
Texto: Edison Ragassi*
Fotos: Divulgação
Em Los Angeles, Califórnia, dia 15 de outubro, a Ford mostrou para a imprensa especializada brasileira o Fusion 2013, o carro é global, fabricado em cinco fábricas espalhadas pelo mundo, o lançamento ocorreu simultaneamente no Brasil e Estados Unidos.
O visual foi totalmente renovado, inspirado no conceito Evos, incluiu uma interpretação esportiva no sedã clássico. Também há uma evolução da linguagem de design Kinetic, caracterizada por formas que expressam movimento. O carro exibe uma linha de cintura que forma um ombro musculoso, a linha do teto avança até o final da traseira.
Os faróis integram a parte dianteira como uma só peça, no centro uma grande grade. As lanternas traseiras são em LED com um conjunto ótico que invade os para-lamas.
Entre os equipamentos, oferece sistema de estacionamento automático, auxiliar de manutenção na faixa e abertura das portas por código, além de Sync Media System com MyFord Touch.
Ele tem comprimento de 4.871mm, largura com espelhos de 2.121mm, sua distância entre-eixos é de 2.850 mm e a capacidade volumétrica do porta-malas é de 453 litros.
Este sedã não utiliza nenhuma peça do modelo anterior, o propulsor V6 foi substituído pelo moderno EcoBoost 2.0L de 240 cv e torque de 34,7 kgfm a 3.000 rpm.
Montado em bloco de alumínio, usa turbo de baixa inércia, o qual gira em rotações de até 195.000 rpm, segundo divulgado pela Ford é projetado para um ciclo de vida de mais de 240.000 km, ou 10 anos de uso. Ele trabalha com uma pressão de até 16 psi e usa um intercooler para reduzir a temperatura do ar de admissão do motor.
Fabricado com superliga de tungstênio e cobalto (usada no sistema de alimentação dos motores dos ônibus espaciais), é capaz de operar em temperaturas de até 1.050ºC. Chamado K03, esse novo turbocompressor da BorgWarner combina resfriamento a água e a óleo. Quando o motor está funcionando a refrigeração é feita a óleo e quando o motor é desligado o turbo continua a ser resfriado pelo sistema de água, usando o princípio de sifonamento térmico.
A injeção direta de combustível, fornecida pela Bosch, trabalha com alta pressão, de até 2.200 psi, e injetores com sete jatos individuais para espargir o combustível diretamente dentro da câmara de combustão. O comando de válvulas é duplo, independente variável (Ti-VCT), o qual permite aumentar em aproximadamente 10% a potência e em até 4% a economia de combustível. A transmissão é automática SelectShift de seis velocidades com opção de trocas manuais no volante, tração AWD e direção elétrica.
Para este carro a Ford utiliza na traseira a nova suspensão ControLink, com geometria otimizada para a absorção de impactos. Além de melhorar significativamente o aproveitamento do espaço e o conforto para os passageiros, ela tem rigidez lateral 15% maior em comparação com a versão anterior. A suspensão dianteira, com braços de alumínio de alta rigidez, reduz a massa dos componentes e praticamente elimina vibrações.
Os amortecedores premium, com válvulas de deslocamento total, proporcionam maior estabilidade, com movimentação suave. As buchas também foram otimizadas para isolar vibrações. Esse conjunto permite total isolação do chassis com a carroceria e desacopla a movimentação lateral e longitudinal, refinando a direção, a estabilidade e o conforto. Os pneus também foram desenvolvidos para equilibrar conforto, precisão, estabilidade, economia e frenagem, todo o conjunto, incluindo a geometria da suspensão, foi calibrado para uso nas condições brasileiras.
A versão Titanium 2.0L EcoBoost AWD é a primeira a chegar ao país com preço sugerido para venda de R$ 112.990. Em março do ano que vem a Ford inicia as vendas da versão Flex e em abril é a vez do modelo hibrido (versão Hybrid).
O jornalista Edison Ragassi viajou para os Estados Unidos a convite da Ford*
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