Após assistir a primeira etapa do Mundial de Fórmula 1, que aconteceu no domingo (16/03) em Albert Park, na Austrália, fiquei como se diz no popular, ‘com a pulga atrás da orelha’. Isso porque ainda não consegui formar opinião sobre as mudanças que a FIA promoveu para esta temporada, no que diz respeito a tecnologia. Foram retirados o controle de tração e sistema de distribuição de frenagem. Na teoria deixaria os carros mais próximos, para que os pilotos disputassem curva a curva uma posição.
Pois bem, o que se viu foi um passeio de Lewis Hamilton da McLaren, que largou na pole e venceu a corrida sem resistência dos adversários.
Certo que os principais rivais de Hamilton, o atual campeão Kimi Raikkonen e Felipe Massa, ambos da Ferrari não conseguiram terminar a prova.
Raikkonen ficou na mão já durante os treinos classificatórios, por causa da bomba de combustível. Ele andou forte para recuperar o tempo perdido, mas rodou duas vezes, saiu da pista e a exemplo de Massa, também abandonou vítima de problemas mecânicos, só teve uma vantagem, já que marcou um ponto.
Massa escorregou na largada, saiu da pista ao tentar ultrapassar Heikki Kovalainen da McLaren, e aí até pode ser atribuído a falta do controle de tração.
Felipe precisa se acostumar a andar forte e de maneira agressiva sem a eletrônica, e pagou caro por isso, ou seja, ficou sem marcar pontos em uma prova que só nove carros completaram mais de 90% da distancia total da corrida.
Certo que os principais rivais de Hamilton, o atual campeão Kimi Raikkonen e Felipe Massa, ambos da Ferrari não conseguiram terminar a prova.
Raikkonen ficou na mão já durante os treinos classificatórios, por causa da bomba de combustível. Ele andou forte para recuperar o tempo perdido, mas rodou duas vezes, saiu da pista e a exemplo de Massa, também abandonou vítima de problemas mecânicos, só teve uma vantagem, já que marcou um ponto.
Massa escorregou na largada, saiu da pista ao tentar ultrapassar Heikki Kovalainen da McLaren, e aí até pode ser atribuído a falta do controle de tração.
Felipe precisa se acostumar a andar forte e de maneira agressiva sem a eletrônica, e pagou caro por isso, ou seja, ficou sem marcar pontos em uma prova que só nove carros completaram mais de 90% da distancia total da corrida.
Nelsinho Piquet, o brasileiro estreante da Renault não teve muitas chances. Nos treinos livres não conseguiu andar para se familiarizar com a pista, graças aos problemas mecânicos. Na classificação, saiu tarde, o que impediu que ele conseguisse pelo menos passar para a fase 2, e na corrida conseguiu fez boa largada, algumas ultrapassagens, mas o carro não suportou e quebrou. Paciência!
E Rubens Barrichello da Honda mostrou que a equipe evoluiu tecnicamente com a chegada de Ross Brown, mas falta organização. O experiente Rubinho fez o carro andar bem, mas o time japonês cometeu um erro que custou a pontuação do brasileiro. Eles chamaram Rubinho para o box quando o safty car acabara de entrar, segundo declarado mais tarde, precisava ser assim porque não tinha mais gasolina. O erro foi liberar o piloto antes de terminar o abastecimento, e o pior, com a saída fechada. Rubens perdeu os pontos, mas ficou contente pelo desempenho.
Ainda vale destacar a boa performance da BMW-Sauber, pois Nick Heidfeld conseguiu a segunda posição, e Robert Kubica, o segundo no grid de largada, só não terminou no pódio porque foi atingido na traseira por Kazuki Nakajima, da Williams. O japonês conseguiu voltar e marcou pontos, graças ao 6º lugar a uma volta do vencedor.
Assim, foram ao pódio: Hamilton, Heidfeld e Rosberg, e completaram a zona de pontuação, Alonso, Kovalainen, Nakajima, o estreante Bourdais, a 3 voltas e Raikkonen, a 5 voltas.
O próximo GP é o da Malásia, nada melhor que acompanhá-lo para saber qual será a reação dos jovens e dos experientes pilotos que competem na mais importante categoria do automobilismo mundial, agora que eles têm que, relembrando um velho jargão: ‘segurar a barata’.
Mas uma coisa eu tenho certeza, que foi divertido ver os carros de F 1 escorregando de traseira como uma kart, ah, como foi!
Aceleradas
Não é bem assim...
“Esse não é o verdadeiro ritmo deles, e nós não estamos iludidos”, declarou Ron Dennis o chefe da McLaren, após ver os dois carros da Ferrari abandonar a corrida.
Pane seca
“Eu não tinha mais gasolina, tinha que entrar, e entrei sabendo que ia ser punido, não dava para dar mais uma volta”, justificou Barrichello por ter entrado no box com ele fechado. Mas a saída foi erro da equipe, tanto que ele foi autorizado a partir antes de terminar o abastecimento. “Eu não vi a luz vermelha, não vou ver e ninguém vai ver. Com o novo sistema eletrônico nós temos de controlar três funções quando volta para a pista e você fica concentrado nisso. Quando se está na corrida, é difícil visualizar a luz”, completou.
Amanhã vai ser outro dia...
Depois de abandonar o GP da Austrália, Massa só pensa na próxima etapa.“Foi uma corrida 100% negativa, para os dois carros, um início de temporada que ninguém imaginava aqui na Ferrari. Tivemos três motores quebrados aqui. O que tem de ser feito agora é um trabalho para o carro não quebrar. Espero na Malásia começar um novo campeonato”, afirmou o brasileiro.
Para esquecer
“Uma prova que deve ser esquecida, assim como todos os que abandonaram”, falou Flavio Briatore, o chefão da Renault, sobre a primeira corrida de Nelsinho Piquet. “Nelsinho (largou em 20º) teve dificuldades na primeira volta, mas ao final dela já era 12.º. Foi muito bem, mas teve um problema com o carro, temos que analisar a telemetria”. E como não poderia faltar, encheu a bola de Fernando Alonso e alfinetou Ron Dennis. “Alonso nunca desistiu, o carro funcionou bem e depois vimos uma ótima última volta, com uma nova ultrapassagem sobre Kovalainen. Espero que Ron Dennis consiga digerir isso no avião. Acho que em 12 horas de vôo ele poderá aceitar”.
Ainda vale destacar a boa performance da BMW-Sauber, pois Nick Heidfeld conseguiu a segunda posição, e Robert Kubica, o segundo no grid de largada, só não terminou no pódio porque foi atingido na traseira por Kazuki Nakajima, da Williams. O japonês conseguiu voltar e marcou pontos, graças ao 6º lugar a uma volta do vencedor.
Assim, foram ao pódio: Hamilton, Heidfeld e Rosberg, e completaram a zona de pontuação, Alonso, Kovalainen, Nakajima, o estreante Bourdais, a 3 voltas e Raikkonen, a 5 voltas.
O próximo GP é o da Malásia, nada melhor que acompanhá-lo para saber qual será a reação dos jovens e dos experientes pilotos que competem na mais importante categoria do automobilismo mundial, agora que eles têm que, relembrando um velho jargão: ‘segurar a barata’.
Mas uma coisa eu tenho certeza, que foi divertido ver os carros de F 1 escorregando de traseira como uma kart, ah, como foi!
Aceleradas
Não é bem assim...
“Esse não é o verdadeiro ritmo deles, e nós não estamos iludidos”, declarou Ron Dennis o chefe da McLaren, após ver os dois carros da Ferrari abandonar a corrida.
Pane seca
“Eu não tinha mais gasolina, tinha que entrar, e entrei sabendo que ia ser punido, não dava para dar mais uma volta”, justificou Barrichello por ter entrado no box com ele fechado. Mas a saída foi erro da equipe, tanto que ele foi autorizado a partir antes de terminar o abastecimento. “Eu não vi a luz vermelha, não vou ver e ninguém vai ver. Com o novo sistema eletrônico nós temos de controlar três funções quando volta para a pista e você fica concentrado nisso. Quando se está na corrida, é difícil visualizar a luz”, completou.
Amanhã vai ser outro dia...
Depois de abandonar o GP da Austrália, Massa só pensa na próxima etapa.“Foi uma corrida 100% negativa, para os dois carros, um início de temporada que ninguém imaginava aqui na Ferrari. Tivemos três motores quebrados aqui. O que tem de ser feito agora é um trabalho para o carro não quebrar. Espero na Malásia começar um novo campeonato”, afirmou o brasileiro.
Para esquecer
“Uma prova que deve ser esquecida, assim como todos os que abandonaram”, falou Flavio Briatore, o chefão da Renault, sobre a primeira corrida de Nelsinho Piquet. “Nelsinho (largou em 20º) teve dificuldades na primeira volta, mas ao final dela já era 12.º. Foi muito bem, mas teve um problema com o carro, temos que analisar a telemetria”. E como não poderia faltar, encheu a bola de Fernando Alonso e alfinetou Ron Dennis. “Alonso nunca desistiu, o carro funcionou bem e depois vimos uma ótima última volta, com uma nova ultrapassagem sobre Kovalainen. Espero que Ron Dennis consiga digerir isso no avião. Acho que em 12 horas de vôo ele poderá aceitar”.
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