Vamos falar sobre os treinos. Estes testes quase não servem para que seja feito um prognostico do que será a temporada, pois não há regras e não se sabe quanto cada carro carrega de combustível, equipamento, se está com o lastro certo, enfim, é possível preparar o monooposto para ser muito rápido, e assim ‘aparecer bem na foto’, ou na mídia, e quem sabe, com isso conseguir novos patrocinadores.
Porém, os resultados também podem ser sinceros, e aquilo que mostra na pré-temporada, vai repetir durante o ano.
Nos testes de inverno do final de 2003, uma BAR (British American Racing) preta pilotada por Jenson Button deixou a concorrência comendo poeira. Depois o piloto britânico admitiu que o carro estava 500 quilos mais leve.
Mentira, ou não, o fato é que, em 2004, a equipe foi a grande surpresa da temporada. Terminou o ano como vice-campeã somando 119 pontos, ainda conquistou a primeira pole position no GP de San Marino, com Button, e 11 pódios (10 com Button, um com Takuma Sato). Então podemos acreditar que a história dos 500 kg era só conversa para despistar a concorrência, certo?
Errado, pois a McLaren no mesmo final de 2003 sofreu nestes mesmos testes. Os analistas davam como certo que a equipe estava escondendo o jogo. No último ano de David Coulthard no time, a escuderia somou 69 pontos, amargando apenas a quinta colocação no mundial de construtores, enquanto que a campeã Ferrari somou 262 pontos.
Mentira, ou não, o fato é que, em 2004, a equipe foi a grande surpresa da temporada. Terminou o ano como vice-campeã somando 119 pontos, ainda conquistou a primeira pole position no GP de San Marino, com Button, e 11 pódios (10 com Button, um com Takuma Sato). Então podemos acreditar que a história dos 500 kg era só conversa para despistar a concorrência, certo?
Errado, pois a McLaren no mesmo final de 2003 sofreu nestes mesmos testes. Os analistas davam como certo que a equipe estava escondendo o jogo. No último ano de David Coulthard no time, a escuderia somou 69 pontos, amargando apenas a quinta colocação no mundial de construtores, enquanto que a campeã Ferrari somou 262 pontos.
E se vasculharmos a história existem muitos outros exemplos para confirmar o ditado, o qual diz que: “treino é treino, corrida é corrida”.
Sendo assim, para aqueles que já consideram a Brown GP uma das favoritas, vamos com calma. A equipe capitaneada pelo engenheiro Ross Brown, até aqui, mostrou que é profissional. Enquanto Honda fez, no ano passado, um bom desenvolvimento de carro para esta temporada-- isso talvez justifique o porque da Honda ter desempenho tão ruim em 2008, eles estavam trabalhando para este ano--, e contratou dois pilotos experientes, Barrichello e Button, ideais para este momento da competição. Agora para ser alçada a ‘favorita’, existe um caminho muito grande, o qual começa a ser trilhado no próximo dia 29/03. Aí veremos se a McLaren, tida como decepção, perdeu a mão, se a Toyota evoluiu mesmo, a Williams continua na mesma, a Force Índia comandada pela McLaren pensará pelo menos em marcar pontos, as RBR e STR continuarão incomodando as demais e se a Ferrari tem mesmo o melhor equipamento.
Uma coisa é certa. Quem nasceu errado, dificilmente conseguira acerto, pois não há testes. Bem, e você que acompanha a coluna, sabe que na minha opinião, a desistência da Honda aconteceu em meados do ano passado. O bom resultado da Brown GP, só veio para confirmara minha tese. Cá pra nós: um carro milimetricamente projetado desde o ano passado, com motor de uma fabricante, passa a receber outro, no caso o Mercedes, e faz os melhores tempos em três dias de testes?
Se não for isso, a outra explicação é que: os milagres existem, até mesmo na Fórmula 1.
Sendo assim, para aqueles que já consideram a Brown GP uma das favoritas, vamos com calma. A equipe capitaneada pelo engenheiro Ross Brown, até aqui, mostrou que é profissional. Enquanto Honda fez, no ano passado, um bom desenvolvimento de carro para esta temporada-- isso talvez justifique o porque da Honda ter desempenho tão ruim em 2008, eles estavam trabalhando para este ano--, e contratou dois pilotos experientes, Barrichello e Button, ideais para este momento da competição. Agora para ser alçada a ‘favorita’, existe um caminho muito grande, o qual começa a ser trilhado no próximo dia 29/03. Aí veremos se a McLaren, tida como decepção, perdeu a mão, se a Toyota evoluiu mesmo, a Williams continua na mesma, a Force Índia comandada pela McLaren pensará pelo menos em marcar pontos, as RBR e STR continuarão incomodando as demais e se a Ferrari tem mesmo o melhor equipamento.
Uma coisa é certa. Quem nasceu errado, dificilmente conseguira acerto, pois não há testes. Bem, e você que acompanha a coluna, sabe que na minha opinião, a desistência da Honda aconteceu em meados do ano passado. O bom resultado da Brown GP, só veio para confirmara minha tese. Cá pra nós: um carro milimetricamente projetado desde o ano passado, com motor de uma fabricante, passa a receber outro, no caso o Mercedes, e faz os melhores tempos em três dias de testes?
Se não for isso, a outra explicação é que: os milagres existem, até mesmo na Fórmula 1.
Rapidinhas
O retorno do guerreiro
Rubens Barrichello não esconde sua satisfação por continuar vivo na F-1. Após o primeiro treino com o carro da Brown GP declarou: "Estou muito satisfeito com a milhagem que completamos em mais um treino de simulação de corrida. O nosso exercício de classificação também foi bem utilizado permitindo acharmos uma boa perspectiva para Melbourne. "Nosso carro provou ser rápido e confiável durante toda a semana, então, vamos para Jerez com um sentimento positivo e entusiasmados com os resultados do nosso primeiro teste”. E em Jerez, terminou os testes em segundo, dá pra reclamar?
Quase desistimos!
Em entrevista ao jornal japonês Daily Yomiuri, Tadashi Yamashina, chefe de equipe da Toyota, confirmou que a escuderia quase abandonou a Fórmula 1 por causa dos efeitos da crise financeira mundial. “Tivemos de cortar drasticamente nossos custos, e a continuidade da Panasonic como patrocinadora foi fundamental. Eles também tiveram problemas financeiros, mas compreenderam o nosso trabalho e nos mantiveram nas corridas”, falou Yamashina.
Na contramão
Enquanto a Toyota admitiu que quase desistiu, a BMW se metem firme e acredita na continuidade do projeto, mesmo com a crise. “Não tenho dúvida que a Fórmula 1 vai emergir mais forte da atual situação, assim que as medidas de cortes de custos tiverem seu efeito completo, espero que novas equipes independentes entrem na Fórmula 1 e possam competir nas mesmas condições". A declaração é de Mario Theissen, chefe da equipe alemã, divulgada pela acessória do time.
O retorno do guerreiro
Rubens Barrichello não esconde sua satisfação por continuar vivo na F-1. Após o primeiro treino com o carro da Brown GP declarou: "Estou muito satisfeito com a milhagem que completamos em mais um treino de simulação de corrida. O nosso exercício de classificação também foi bem utilizado permitindo acharmos uma boa perspectiva para Melbourne. "Nosso carro provou ser rápido e confiável durante toda a semana, então, vamos para Jerez com um sentimento positivo e entusiasmados com os resultados do nosso primeiro teste”. E em Jerez, terminou os testes em segundo, dá pra reclamar?
Quase desistimos!
Em entrevista ao jornal japonês Daily Yomiuri, Tadashi Yamashina, chefe de equipe da Toyota, confirmou que a escuderia quase abandonou a Fórmula 1 por causa dos efeitos da crise financeira mundial. “Tivemos de cortar drasticamente nossos custos, e a continuidade da Panasonic como patrocinadora foi fundamental. Eles também tiveram problemas financeiros, mas compreenderam o nosso trabalho e nos mantiveram nas corridas”, falou Yamashina.
Na contramão
Enquanto a Toyota admitiu que quase desistiu, a BMW se metem firme e acredita na continuidade do projeto, mesmo com a crise. “Não tenho dúvida que a Fórmula 1 vai emergir mais forte da atual situação, assim que as medidas de cortes de custos tiverem seu efeito completo, espero que novas equipes independentes entrem na Fórmula 1 e possam competir nas mesmas condições". A declaração é de Mario Theissen, chefe da equipe alemã, divulgada pela acessória do time.
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