Texto: Edison Ragassi
Fotos: ER/ Divulgação
Depois de obter sucesso com a New Frontier importada da Tailândia, a Nissan nacionalizou a picape que passa a ser produzida no Brasil, em São José dos Pinhais (PR). Agora chamada de Nova Frontier, ela foi apresentada para imprensa especializada dia 16 de setembro em Florianópolis (SC). Neste modelo, motor e transmissão continuam sendo importados da Tailândia, o que deixa a picape com índice de nacionalização em torno de 25%.
Com motor diesel, a picape média é oferecida em duas versões, a top de linha 4x4 com propulsor 2.5 de 172 cavalos, o qual entrega 41 kgfm de torque e câmbio automático de 5 velocidades. A outra tem tração 4x2, usa motor de 2.5L com 144 cv e 36,3 kgfm de torque, e câmbio mecânico de seis velocidades.Durante a apresentação não foi divulgado o preço exato, mas a direção da empresa comentou que deve variar em torno de R$ 85.000, no modelo de entrada, e R$ 125.000 a topo de linha.
Os executivos da montadora mostraram otimismo com o produto, e reforçaram que se trata de um projeto global, agora feito por brasileiros. O modelo importado teve uma média de 5 mil unidades comercializadas.“Agora nossos clientes terão mais opções de cores, e maiores facilidades na hora de realizar a manutenção”, comentou Tai Kawasaki, diretor de pós-vendas da Nissan, durante apresentação. Também falou que as peças de reposição comercializadas para o modelo importado recebem subsídios para deixar os preços competitivos, e por isso o cliente não sentirá diferença entre uma e outra.
Em processo de expansão e lançamento de produtos, a Nissan negocia com empresas nacionais para aumentar o parque de fornecedores, e também contrata profissionais para todas as áreas. O lançamento da Nova Frontier integra o Plano SHIFT_mercosul, e engloba um investimento de US$ 150 milhões, a maior soma destinada à operação local até hoje. Thomas Besson, presidente da Nissan Mercosul, afirma que, “outros importantes pontos previstos pelo plano estão relacionados à ampliação da rede de concessionários e ao incremento nas vendas. O objetivo é fazer nossa rede saltar dos 66 revendedores atuais para 120 até o final de 2009, mesmo ano em que prevemos atingir um volume de vendas de 40 mil veículos/ano”, diz Besson.
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